Fw: [obm-l] Eureka ??

2004-01-28 Por tôpico Gustavo



ainda tenho dúvida?? eu pergunto  : Pelo 
site ok! Porém já foi distribuida pelo correio ? como todas as outras 
?? 
- Original Message - 
From: Eduardo 
Casagrande Stabel 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Wednesday, January 28, 2004 11:15 PM
Subject: Re: [obm-l] Eureka ??

A última é a 18, que está no site da 
obm
http://www.obm.org.br.
 
Eduardo Casagrande Stabel.

  - Original Message - 
  From: 
  Gustavo 
  To: Olímpiada 
  Sent: Wednesday, January 28, 2004 6:45 
  PM
  Subject: [obm-l] Eureka ??
  
  A ultima q recebi foi a de número 17( out' 
  2003).Alguem  confirma se esta realmente foi a ultima ou ja foi 
  destribuida a de numero 18 ? quando saira ? e renovação ja foi 
  enviada?
    Antecipadamente 
agradeço


Re: [obm-l] Eureka ??

2004-01-28 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel



A última é a 18, que está no site da 
obm
http://www.obm.org.br.
 
Eduardo Casagrande Stabel.

  - Original Message - 
  From: 
  Gustavo 
  To: Olímpiada 
  Sent: Wednesday, January 28, 2004 6:45 
  PM
  Subject: [obm-l] Eureka ??
  
  A ultima q recebi foi a de número 17( out' 
  2003).Alguem  confirma se esta realmente foi a ultima ou ja foi 
  destribuida a de numero 18 ? quando saira ? e renovação ja foi 
  enviada?
    Antecipadamente 
agradeço


Re: [obm-l] RE: [obm-l] Iezzi dúvida

2004-01-28 Por tôpico Fabio Henrique
Achei mais fácil decompor o 5 em 10/2. 


Em 28 Jan 2004, [EMAIL PROTECTED] escreveu: 

>O leonardo está correto, apenas temos que decompor 100 em 2^2 . 5^2 , ai 
fica fácil vc decompoe tb a parte do 2 e do 5 , depois disso somente é um 
jogo algebrico 
> 
> até chegar em (2^2.5^2)^(x^2 - y) = (2^2.5^2) 
> 
> Pérsio 
> 
> Carlos Alberto wrote: 
> 
> Como chegou nesse resultado?? 
> 
> leonardo mattos wrote: 
> Ola, 
> 
>Antes de substituir desenvolva a equacao (I) e vc vera que (x^2-y)=1 
> 
>Um abraço, 
>Leonardo 
> 
>>From: Tâni Aparecida 
>>Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 
>>To: [EMAIL PROTECTED] 
>>Subject: [obm-l] Iezzi dúvida 
>>Date: Wed, 28 Jan 2004 12:31:03 -0300 (ART) 
>> 
>>Resolva o seguinte sistema: 
>> 
>>2^(2.(x^2-y)) = 100 . 5^(2.(y-x^2)) ( I ) 
>>x + y = 5 ( II ) 
>> 
>> 
>>---
>> 
>> 
>>Comecei a resolver dessa maneira em ( II ) tenho que 
>>y = 5-x substituo em ( I ) que fica 
>> 
>>2^(2.(x^2+x-5)) = 100 . 5^(2.(-x^2 -x + 5)) 
>> 
>>e agora como faço para resolver isso? 
>> 
>> 
>> 
>>- 
>>Yahoo! Mail - 6! 
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>MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil. http://www.hotmail.com 
> 
>= 
>Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
>http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html 
>= 
> 
>-- 

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[obm-l] Eureka ??

2004-01-28 Por tôpico Gustavo



A ultima q recebi foi a de número 17( out' 
2003).Alguem  confirma se esta realmente foi a ultima ou ja foi destribuida 
a de numero 18 ? quando saira ? e renovação ja foi enviada?
  Antecipadamente 
agradeço


[obm-l] Re: [obm-l] Equação de recorrência

2004-01-28 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Jan 28, 2004 at 06:14:36PM -0200, Ogama wrote:
> 
> 
> A equação de recorrência definida por x_{n+ 1}= a*(x_{n})^2 + b*(x_{n}) + c,
> onde x_{0}, a e b são dados, possui alguma fórmula fechada? Agradeço
> antecipadamente qualguer ajuda que possam oferecer.

Você quer dizer algo geral, para quaisquer a, b, c, x0?
Não há a menor chance. Você conhece o conjunto de Mandelbrot?
Se existisse uma fórmula para o seu problema, existiria uma
para o conjunto de Mandelbrot e, bem, ...

Se você não sabe do que eu estou falando dê uma olhada por exemplo em
http://www.ddewey.net/mandelbrot

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Qual O período de uma função?

2004-01-28 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Jan 28, 2004 at 04:18:39PM -0200, Luiz Ponce wrote:
> Caros amigos,
> Tenho acompanhado as belas explicações do Nicolau  sobre funções 
> períodicas ( como sempre fantásticas).
> Entretanto, acredito ter encontrado uma pequena falha  de digitação, nos 
> exemplos:
> 
> - Ao invés de f(x) = tan((4*x)/(a*pi)) tem periodo 4a , acho que deveria ser
> f(x) = tan((pi*x)/(4*a)).

Sim, você tem razão.

> - (c) Para todo inteiro positivo ímpar k, existem funções nesta classe 
> com período 4a/k.
> 
> Ao invés, De fato, basta tomar, (ao invés de  f(x) = tan((4*s*x)/(k*a*pi)))
> onde s = (-1)^((k-1)/2). (acho que deveria ser ; f(x) = tan((k*pi*s*x)/(4*a))

De novo sim, você tem razão. Eu tento ter cuidado mas faço muitos erros
deste tipo.

Obrigado, []s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] problemas

2004-01-28 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Jan 28, 2004 at 12:12:14PM -0500, Qwert Smith wrote:
> >Não vejo o que os problemas tem a ver, mas tudo bem.
> 
> Eu pensei no problema original assim P = numero de arranjos onde 2 pessoas
> anivesariam no 359o / numero total de arranjos de 720 pessoas em 365 dias
> 
> numero de arranjos onde joazinho recebe 2 e somente 2 balas / numero de 
> solucoes possiveis da divisao de 720 balas por 365 criancas.

Eu não tenho certeza se a palavra arranjo é apropriada aqui.
Nos livros de ensino médio brasileiros, um arranjo é, se eu bem
me lembro, uma m-upla ordenada de elementos distintos de um conjunto
dado com n elementos. Neste caso o número de arranjos é n(n-1)...(n-m+1).

Pq exatamente este problema é considerado digno de ser decorado pelos
jovens do Brasil é algo que eu não entendo. Mas acho que você não está
interessado em discutir ensino de matemática no ensino médio no Brasil...
 
> O senhor pode me indicar links sobre o uso de binomiais nesses casos? Qual 
> 'parte' da matematica e essa?

A parte da matemática se chama combinatória. Eu não sei bem o que recomendar
pq não sei em que nível de estudo você está. O livro Enumerative Combinatorics
do Stanley é bom mas talvez seja avançado demais.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Re: [obm-l] ITA

2004-01-28 Por tôpico Jefferson Franca
[EMAIL PROTECTED] wrote:
Olá pessoal To precisando da ajuda de vcs. Vou prestar vestibular para o ITA e estou precisando de materiais legais mesmo para estudar. Se vcs conhecem algum site bom mesmo com esses materiais respondam-me por favor. Não precisa ser apenas de Matématica pode ser Física, Química, Português, Inglês. Qualquer ajuda será válida. Valeu Galera. _Voce quer um iGMail protegido contra vírus e spams?Clique aqui: http://www.igmailseguro.ig.com.brOfertas imperdíveis! Link: http://www.americanas.com.br/ig/=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=
e ele pode ajudar vc o email dele é [EMAIL PROTECTED]. O cidadão tem várias provas de todas as matérias do ita, 
um abraçoYahoo! GeoCities: a maneira mais fácil de criar seu web site grátis!

[obm-l] Re: [obm-l] dúvida - poblema das casas

2004-01-28 Por tôpico Artur Costa Steiner
Para um dado n, o problema requer que encontermos, se possivel, um inteiro
0 sqrt(n*n/2) = n/sqrt(2).
Uma questao interessante, que nao resolvi aqui: Existem infinitos valores de
n para os quais n(n+1)/2 eh um quadrado perfeito?
Artur  


- Mensagem Original 
De: [EMAIL PROTECTED]
Para: "[EMAIL PROTECTED]" <[EMAIL PROTECTED]>
Assunto: [obm-l] dúvida - poblema das casas
Data: 28/01/04 16:09


Tava fazendo esse problema das casas a um tempo atras:

http://acm.uva.es/p/v1/138.html

Ele se resume a encontrar inteiros 0 < k < n.
E a soma dos números antes de k tem que ser igual a soma dos números de k+1
até n. Por exemplo 1 e 1 ou 6 e 8, ou 71631910824649559 e
101302819786919521.




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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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[obm-l] Equação de recorrência

2004-01-28 Por tôpico Ogama



 
 
    A equação de recorrência 
definida por x_{n+ 1}= a*(x_{n})^2 + b*(x_{n}) + 
c, onde x_{0}, a e b são dados, possui alguma fórmula fechada? Agradeço 
antecipadamente qualguer ajuda que possam oferecer.
 
    
Wellington


[obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Iezzi dúvida

2004-01-28 Por tôpico Vitor Paizam
Pode ser assim tmb

2^(2.(x^2-y)) = 100 . 5^(2.(y-x^2))fazendo   2.(x^2-y) = ze   
2.(y-x^2) = -z

2^(z) = 100.5^(-z)   ->2^(z) = 2^2.5^2.5^(-z)

2^(z)/5^2 = 2^2.5^(-z)   ->  2^(z)/5^2 = 2^2/5^z ->  2^(z).5^(z) = 2^2.5^2

10^(z) = 10^2  z=2 e -z =-2



2.(x^2-y) = z 2.(x^2-y) = 2x^2-y = 1  ( I )

fazendo as contas com x + y = 5  S = (2,3) ou S = (-3,8)

2.(y-x^2) = -z  2.(y-x^2) = -2 y-x^2 = -1 ( II)

fazendo as contas com x + y = 5  S = (2,3) ou S = (-3,8)






From: "Paulo Santa Rita" <[EMAIL PROTECTED]>
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Iezzi dúvida
Date: Wed, 28 Jan 2004 18:22:38 +
Ola,

Talvez assim :

2^(2.(x^2-y)) = 100 . 5^(2.(y-x^2))  =>2^(2.(x^2-y)) = 100 . 
5^(-2.(x^2-y))  =>
[2^(2.(x^2-y))]*[5^(2.(y-x^2))]= 100  =>   [(2^2)*(5^2)]^(x^2-y) = 100   =>
100^(x^2-y) = 100  => x^2-y = 1

x^2 - y =1  e  x+y=5  => x^2 + x - 6 = 0  =>  x=2 ou x=-3

Testando (x=2 => y=3) :
2^(2*1)=100*(5^(2*(-1))) => 4 = 4 (verdade)
Testando (x=-3 => y=8):
2^(2*1)=100*(5^(2*(-1))) => 4=4 (verdade)
E se fosse :

a,b reais positivos : a^(x^2-y)=b^(x-y^2)  e  x^2 - y^2 < 1. Que relacao 
"a" e "b" devem satisfazer
para que o sistema tenha solucao real ?

Um Abraco
Paulo Santa Rita
4,1622,280194
From: Tâni Aparecida
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Iezzi dúvida
Date: Wed, 28 Jan 2004 12:31:03 -0300 (ART)
Resolva o seguinte sistema:

2^(2.(x^2-y)) = 100 . 5^(2.(y-x^2)) ( I )
x + y = 5 ( II )
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MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil.  http://www.hotmail.com
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Iezzi dúvida

2004-01-28 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola,

Talvez assim :

2^(2.(x^2-y)) = 100 . 5^(2.(y-x^2))  =>2^(2.(x^2-y)) = 100 . 
5^(-2.(x^2-y))  =>
[2^(2.(x^2-y))]*[5^(2.(y-x^2))]= 100  =>   [(2^2)*(5^2)]^(x^2-y) = 100   =>
100^(x^2-y) = 100  => x^2-y = 1

x^2 - y =1  e  x+y=5  => x^2 + x - 6 = 0  =>  x=2 ou x=-3

Testando (x=2 => y=3) :
2^(2*1)=100*(5^(2*(-1))) => 4 = 4 (verdade)
Testando (x=-3 => y=8):
2^(2*1)=100*(5^(2*(-1))) => 4=4 (verdade)
E se fosse :

a,b reais positivos : a^(x^2-y)=b^(x-y^2)  e  x^2 - y^2 < 1. Que relacao "a" 
e "b" devem satisfazer
para que o sistema tenha solucao real ?

Um Abraco
Paulo Santa Rita
4,1622,280194
From: Tâni Aparecida
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Iezzi dúvida
Date: Wed, 28 Jan 2004 12:31:03 -0300 (ART)
Resolva o seguinte sistema:

2^(2.(x^2-y)) = 100 . 5^(2.(y-x^2)) ( I )
x + y = 5 ( II )
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MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil.  http://www.hotmail.com
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[obm-l] Metrica

2004-01-28 Por tôpico Tertuliano Carneiro
Olá a todos! Alguém tem idéia?
 
 
Dê um exemplo ou mostre q eh impossivel: uma metrica em q dados dois pontos x e y, tenhamos: B(x,2) contida em B(y,1).
 
Grato!
 
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Qual O período de uma função?

2004-01-28 Por tôpico Luiz Ponce




Caros amigos,
Tenho acompanhado as belas explicações do Nicolau  sobre funções períodicas
( como sempre fantásticas).
Entretanto, acredito ter encontrado uma pequena falha  de digitação, nos
exemplos:
- Ao invés de f(x) = tan((4*x)/(a*pi)) tem periodo 4a , acho que deveria ser
f(x) = tan((pi*x)/(4*a)).


- (c) Para todo inteiro positivo ímpar k, existem funções nesta classe  
 com período 4a/k.
Ao invés, De fato, basta tomar, (ao invés de  f(x) = tan((4*s*x)/(k*a*pi))) onde s = (-1)^((k-1)/2). (acho que deveria ser ; f(x) = tan((k*pi*s*x)/(4*a))
Verifiquem por favor e desculpem-me por qualquer falha.
PONCE

Verifiquem por favor.


Nicolau C. Saldanha escreveu:

  On Mon, Jan 26, 2004 at 11:30:14PM -0200, Marcelo Rufino de Oliveira wrote:
  
  



  On Mon, Jan 26, 2004 at 09:24:51PM +, Márcio Pinheiro wrote:
  
  
Uma de minhas várias dúvidas refere-se à seguinte pegunta: qual o

  

período de


  
determinada função, não necessariamente dada por uma lei de formação
explícita, que possui determinada propriedade?
Um exemplo clássico é em relação a uma função real f para a qual vale a
propriedade:
f(x+a)=[1+f(x)]/[1-f(x)], para os valores de x em que f(x) difere de 1,
sendo a um real não nulo.

  
  Acho que a única coisa que falta é exibir uma f satisfazendo esta
condição e para a qual 4a seja período fundamental.
O que não é muito difícil: tome b um número real e defina

f(x) = b para todo x no intervalo [0,a),
 = (1+b)/(1-b) para x no intervalo [a,2a),

e assim por diante. Para quase todo b o período fundamental
será 4a. Ou, se você estiver interessado em uma função mais bonitinha,
tome f(x) = tan((4*x)/(a*pi)). A fórmula para f segue da fórmula
para tan(u+v).
  


Não entendi, esta justificativa. Posso estar errado, mas o simples fato de
exibir uma função cujo período fundamental seja 4a realmente garante que
toda função que satisfaz  f(x+a)=[1+f(x)]/[1-f(x)] possui período
fundamental 4a???

  
  
Claro que não, isto é falso. O que eu estou afirmando é que:

(a) Toda função satisfazendo a identidade f(x+a)=(1+f(x))/(1-f(x))
para todo x tem período 4a, i.e., f(x+4a) = f(x) para todo x.

(b) Existe uma função nesta classe para a qual o período 4a é
o período fundamental.

Para complementar, dada a sua pergunta, eu diria ainda:

(c) Para todo inteiro positivo ímpar k, existem funções nesta classe
com período 4a/k.

De fato, basta tomar f(x) = tan((4*s*x)/(k*a*pi)) onde s = (-1)^((k-1)/2).

(d) Nenhuma função nesta classe tem período fundamental 4a/k, k par.

De fato, f(x+2a) = -1/f(x) nunca é igual a f(x).

(e) Nenhuma função nesta classe é constante.

Veja a demonstração de (d).
 
  
  
Na verdade a minha dúvida (e provavelmente a do Márcio) é se é possível
garantir que 4a é o período mínimo de todas as funções que satisfazem a
equação funcional anterior ou se no máximo podemos afirmar que 4a é um
período (comum a todas)? Além do mais, podemos afirmar que todas as funções
que satisfazem f(x+a)=[1+f(x)]/[1-f(x)] possuem o mesmo período
fundamental??? Lembremos que a manipulação algébrica somente garante que 4a
é UM período...

  
  
Acho que eu respondi a sua dúvida para esta classe de funções?
Acho que você pode resolver o mesmo problema para o outro exemplo
que você deu, ou seja:

  Conside a classe de funções f que satisfazem f(x) = f(x+1) + f(x-1)
  para todo x. Prove que toda função nesta classe é periódica e determine
  todos os valores possíveis para o período fundamental.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Re: [obm-l] RE: [obm-l] Iezzi dúvida

2004-01-28 Por tôpico persio ca
O leonardo está correto, apenas temos que decompor  100 em  2^2 . 5^2 , ai fica fácil vc decompoe tb a parte do 2 e do 5 , depois disso somente é um jogo algebrico
 
até chegar em  (2^2.5^2)^(x^2 - y) = (2^2.5^2)
 
PérsioCarlos Alberto <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

Como chegou nesse resultado??leonardo mattos <[EMAIL PROTECTED]> wrote: 
Ola,Antes de substituir desenvolva a equacao (I) e vc vera que (x^2-y)=1Um abraço,Leonardo>From: Tâni Aparecida <[EMAIL PROTECTED]>>Reply-To: [EMAIL PROTECTED]>To: [EMAIL PROTECTED]>Subject: [obm-l] Iezzi dúvida>Date: Wed, 28 Jan 2004 12:31:03 -0300 (ART)>>Resolva o seguinte sistema:>>2^(2.(x^2-y)) = 100 . 5^(2.(y-x^2)) ( I )>x + y = 5 ( II )>>>--->>Comeceii a resolver dessa maneira em ( II ) tenho que>y = 5-x substituo em ( I ) que fica>>2^(2.(x^2+x-5)) = 100 . 5^(2.(-x^2 -x + 5))>>e agora como faço para resolver isso?->Yahoo! Mail - 6! MB,
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Re: [obm-l] RE: [obm-l] Iezzi dúvida

2004-01-28 Por tôpico Carlos Alberto
Outra dúvida que surgiu...
 
Não estou conseguindo transformar isso em potência de mesma base.
 
2^(2.(x^2-y)) = 100 . 5^(2.(y-x^2)) 
 
Alguem poderia me ajudar?
 
desde já agradeçoleonardo mattos <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Ola,Antes de substituir desenvolva a equacao (I) e vc vera que (x^2-y)=1Um abraço,Leonardo>From: Tâni Aparecida <[EMAIL PROTECTED]>>Reply-To: [EMAIL PROTECTED]>To: [EMAIL PROTECTED]>Subject: [obm-l] Iezzi dúvida>Date: Wed, 28 Jan 2004 12:31:03 -0300 (ART)>>Resolva o seguinte sistema:>>2^(2.(x^2-y)) = 100 . 5^(2.(y-x^2)) ( I )>x + y = 5 ( II )>>>--->>Comeceii a resolver dessa maneira em ( II ) tenho que>y = 5-x substituo em ( I ) que fica>>2^(2.(x^2+x-5)) = 100 . 5^(2.(-x^2 -x + 5))>>e agora como faço para resolver isso?->Yahoo! Mail - 6MB,
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Re: [obm-l] EsSA_2003

2004-01-28 Por tôpico Artur Costa Steiner
Seja L a distancia entre A e B. Os tempos requeridos para percorrer o
trajeto em cada um dos meios de transporte foram de, respectivamente, 
L/60, L/30 e de L/40. Logo, o tempo total foi de L * (1/60 + 1/30 + 1/40) =
45. Entao, L*(2 + 4 + 3) = 120 * 45 => L= 120*45/9 = 600 km.
Os tempos requeridos em cada um dos meios de transporte forma entao de 10,
20 e 15 horas
Artur  


José se deslocou entre as cidades A e B três vezes
pelo mesmo caminho, utilizando, em cada uma das vezes,
um meio de transporte diferente. Na primeira vez foi
de carro, com uma velocidade média de 60 km/h. na
segunda vez dói de bicicleta, com velocidade de
30km/h, e na terceira vez foi de moto, com velocidade
média de 40 km/h, sabendo que a soma dos tempos gastos
nos três deslocamentos foi igual a 45 h, o tempo gasto
em cada um dos deslocamentos foi, respectivamente:

a) 11h; 22h e 12h
b) 12,5h; 25h e 7,5h
c) 10h; 20h e 15h
d) 12h; 24h e 9h
e) 10,5h; 21h e 13,5 h


__

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[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Iezzi dúvida

2004-01-28 Por tôpico Alexandre Augusto da Rocha



Da pra simplificar a equacao ate algo 
como
 
2^(w) = 5^(-w) oque so pode ser verdade se w = 
0

  - Original Message - 
  From: 
  Carlos 
  Alberto 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Wednesday, January 28, 2004 12:18 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] RE: [obm-l] Iezzi 
  dúvida
  
  Como chegou nesse resultado??leonardo mattos <[EMAIL PROTECTED]> 
  wrote: 
  Ola,Antes 
de substituir desenvolva a equacao (I) e vc vera que (x^2-y)=1Um 
abraço,Leonardo>From: Tâni Aparecida 
<[EMAIL PROTECTED]>>Reply-To: [EMAIL PROTECTED]>To: [EMAIL PROTECTED]>Subject: 
[obm-l] Iezzi dúvida>Date: Wed, 28 Jan 2004 12:31:03 -0300 
(ART)>>Resolva o seguinte 
sistema:>>2^(2.(x^2-y)) = 100 . 5^(2.(y-x^2)) ( I )>x + 
y = 5 ( II 
)>>>--->>Comecei 
a resolver dessa maneira em ( II ) tenho que>y = 5-x substituo em ( I 
) que fica>>2^(2.(x^2+x-5)) = 100 . 5^(2.(-x^2 -x + 
5))>>e agora como faço para resolver 
isso?->Yahoo! 
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Re: [obm-l] RE: [obm-l] Iezzi dúvida

2004-01-28 Por tôpico Carlos Alberto
Como chegou nesse resultado??leonardo mattos <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Ola,Antes de substituir desenvolva a equacao (I) e vc vera que (x^2-y)=1Um abraço,Leonardo>From: Tâni Aparecida <[EMAIL PROTECTED]>>Reply-To: [EMAIL PROTECTED]>To: [EMAIL PROTECTED]>Subject: [obm-l] Iezzi dúvida>Date: Wed, 28 Jan 2004 12:31:03 -0300 (ART)>>Resolva o seguinte sistema:>>2^(2.(x^2-y)) = 100 . 5^(2.(y-x^2)) ( I )>x + y = 5 ( II )>>>--->>Comeceii a resolver dessa maneira em ( II ) tenho que>y = 5-x substituo em ( I ) que fica>>2^(2.(x^2+x-5)) = 100 . 5^(2.(-x^2 -x + 5))>>e agora como faço para resolver isso?->Yahoo! Mail - 6MB,
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Re: [obm-l] problemas

2004-01-28 Por tôpico Qwert Smith
From: "Nicolau C. Saldanha" <[EMAIL PROTECTED]>

[snip]

> > > 4)Qual a probabilidade de entre 720 pessoas, exatamente
> > > duas pessoas facam anos no dia de natal?
[snip]

A probabilidade de k pessoas fazerem anos no dia de natal seria
f(k) = binomial(720,k) * p^k * (1-p)^(720-k):
Há binomial(720,k) conjuntos possíveis de k pessoas.
Para cada conjunto destes a probabilidade de que, de fato,
todas as k pessoas do conjunto façam anos no dia de natal é p^k.
A probabilidade de que as demais façam anos em outro dia é (1-p)^(720-k).
[snip]

>  Vou aproveitar e por um problema que 'parece' relacionado:
> De quantas maneiras posso dividir n balas por m criancas? ( nao vale 
partir
> as balas em pedacos, mas vale deixar crianca(s) sem balas na partilha.

Não vejo o que os problemas tem a ver, mas tudo bem.
Eu pensei no problema original assim P = numero de arranjos onde 2 pessoas
anivesariam no 359o / numero total de arranjos de 720 pessoas em 365 dias
numero de arranjos onde joazinho recebe 2 e somente 2 balas / numero de 
solucoes possiveis da divisao de 720 balas por 365 criancas.

O senhor pode me indicar links sobre o uso de binomiais nesses casos? Qual 
'parte' da matematica e essa?
Se as balas forem diferentes umas das outras basta olhar para cada bala
e escolher a criança que vai ganhar aquela bala: m^n.
Se as balas forem todas iguais (só interessa quantas balas cada criança
ganha) então estamos querendo contar as soluções inteiras não negativas de
x1 + x2 + ... + xm = n
onde xi é o número de balas que a criança i ganha.
[]s, N.
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Re: [obm-l] Duvida

2004-01-28 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Jan 28, 2004 at 02:36:08PM -0200, Nicolau C. Saldanha wrote:
...
> da = ( tan(b)/r - c sec(b) ) dr. O homem deve escolher b de tal forma que
> tan(b)/r - c sec(b) seja máximo. Com um pouco de cálculo podemos determinar
> que este valor mínimo é -sqrt(c^2r^2 - 1)/r. Assim a diminuição no valor
 ^^

Mínimo não, de módulo mínimo. Estamos maximizando um número negativo.
Desculpem o texto confuso.

[]s, N.
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Re: [obm-l] Duvida

2004-01-28 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Tue, Jan 27, 2004 at 05:24:55PM -0300, João Silva wrote:
> Alguem sabe como se resolve:
> 
> Um homem acha-se no centro de um circulo. A periferia desse circulo é
> delimitada por uma cerca, que separa um homem de um cachorro.  Admitindo que
> o cachorro só pode correr ao longo da cerca:
> 
> - Prove que o homem pode escapar pulando a cerca sem ser mordido pelo cao se
> as velocidades maximas possiveis de serem desenvolvidas pelo cachorro e pelo
> homem entiverem entre si na razao 4 : 1.
> 
> - Determine as relacoes entre as velocidades maximas do cachorro e do homem
> para os quais o homem pode escapar.

Muito bem, acho que encontrei a estratégia correta para o homem.
Como na mensagem anterior o raio é 1, a velocidade do homem é 1
e a velocidade do cachorro é c > 1.

O homem começa andando até o círculo de raio 1/c em posição diametralmente
oposta ao cachorro. A partir daí ele tem que cobrir cada raio r, 1/c < r < 1,
e ele quer manter o ângulo entre ele e o cachorro tão grande quanto possível
(inicialmente é pi). Ele ganha se conseguir chegar a r = 1 com um ângulo
ainda positivo.

Suponha que ele está a uma distância r do centro e o cachorro está
afastado de um ângulo a. Ele pode correr fazendo um ângulo b com
o raio (para ao mesmo tempo aumentar r e conter a inevitável diminuição de a).
Ele demora um tempo dt = sec(b) dr para aumentar r de um pequeno acréscimo dr.
Durante este tempo o cachorro percorreu um ângulo c dt = c sec(b) dr
mas ele compensou a diminuição do ângulo em tan(b)/r dr. Ou seja,
da = ( tan(b)/r - c sec(b) ) dr. O homem deve escolher b de tal forma que
tan(b)/r - c sec(b) seja máximo. Com um pouco de cálculo podemos determinar
que este valor mínimo é -sqrt(c^2r^2 - 1)/r. Assim a diminuição no valor
de a é

f(c) = int_{1/c}^1 sqrt(c^2r^2 - 1)/r dr
 = sqrt(c^2 - 1) - arctan(sqrt(c^2 - 1)) 

e esta função crescente vale pi para aproximadamente

c ~= 4.603338849

[]s, N.
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[obm-l] Re: [obm-l] dúvida - poblema das casas

2004-01-28 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Jan 28, 2004 at 01:32:13PM -0200, Eduardo Azevedo wrote:
> Tava fazendo esse problema das casas a um tempo atras:
> 
> http://acm.uva.es/p/v1/138.html
> 
> Ele se resume a encontrar inteiros 0 < k < n.  E a soma dos números antes de
> k tem que ser igual a soma dos números de k+1 até n. Por exemplo 1 e 1 ou 6 e
> 8, ou 71631910824649559 e 101302819786919521.

Reescreva isso como

n(n+1)/2 = 2*(k(k-1)/2) + k

ou, depois de um pouco de álgebra,

(2n + 1)^2 - 2 (2k)^2 = 1

Esta é uma modificação mínima da equação de Pell.
A equação de Pell usual é:

x^2 - a y^2 = 1

onde a é um inteiro, no nosso caso 2.
As soluções da equação de Pell estão em bijeção natural
com os elementos de norma 1 de
Z[sqrt(2)] = {x + y sqrt(2); x, y em Z}.
A norma de x + y sqrt(2) é x^2 - 2 y^2. Os elementos de norma 1
são exatamente +- as potências inteiras de 3 + 2 sqrt(2).
A partir daí não é muito difícil tirar a forma geral das soluções
do seu problema e demonstrar as suas observações experimentais.

Você pode ler sobre a equação de Pell em qq livro de teoria dos
números. Acho que já saiu um artigo na Eureka também.

[]s, N.
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[obm-l] RE: [obm-l] Iezzi dúvida

2004-01-28 Por tôpico leonardo mattos
Ola,

Antes de substituir desenvolva a equacao (I) e vc vera que (x^2-y)=1

Um abraço,
Leonardo
From: Tâni Aparecida <[EMAIL PROTECTED]>
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Iezzi dúvida
Date: Wed, 28 Jan 2004 12:31:03 -0300 (ART)
Resolva o seguinte sistema:

2^(2.(x^2-y)) = 100 . 5^(2.(y-x^2))  ( I )
x + y = 5   ( II )
---

Comecei a resolver dessa maneira  em ( II ) tenho que
y = 5-x substituo em ( I ) que fica
2^(2.(x^2+x-5)) = 100 . 5^(2.(-x^2 -x + 5))

e agora como faço para resolver isso?



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[obm-l] Re: [obm-l] dúvida - poblema das casas

2004-01-28 Por tôpico Eduardo Azevedo



Ah, e várias soluções parecem ser ~6 vezes maiores 
do que a anterior...

  - Original Message - 
  From: 
  Eduardo Azevedo 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Wednesday, January 28, 2004 1:32 
  PM
  Subject: [obm-l] dúvida - poblema das 
  casas
  
  Tava fazendo esse problema das casas a um 
  tempo atras:
   
  http://acm.uva.es/p/v1/138.html
   
  Ele se resume a encontrar inteiros 0 < k < 
  n.
  E a soma dos números antes de k tem que 
  ser igual a soma dos números de k+1 até n. Por exemplo 1 e 1 ou 6 e 
  8, ou 71631910824649559 e 101302819786919521.
   
  Pelas soluçôes que eu calculei, parece ter 
  infinitas respostas. E parece que elas se alternam: uma com n par, depois uma 
  com n ímpar, ... (!???).
   
  Só não achei nenhuma explicação para isso. Alguem 
  tem alguma idéia? Aí vão algumas soluções:
   
   
  1a sol(n par)(1 
  digitos)    
  6    
  82a sol(n imp)(2 
  digitos)   
  35   
  493a sol(n par)(3 
  digitos)  
  204  
  2884a sol(n imp)(4 
  digitos) 
  1189 
  16815a sol(n par)(4 
  digitos) 
  6930 
  98006a sol(n imp)(5 
  digitos)    
  40391    
  571217a sol(n par)(6 
  digitos)   
  235416   
  3329288a sol(n imp)(7 
  digitos)  
  1372105  
  19404499a sol(n par)(8 
  digitos)  
  7997214 
  1130976810a sol(n imp)(8 
  digitos) 
  46611179 
  6591816111a sol(n par)(9 
  digitos)    
  271669860    
  38419920012a sol(n imp)(10 
  digitos)   
  1583407981   
  223927704113a sol(n par)(11 
  digitos)   
  9228778026  
  1305146304814a sol(n imp)(11 
  digitos)  
  53789260175  
  7606950124915a sol(n par)(12 
  digitos) 
  313506783024 
  4433655816a sol(n imp)(13 
  digitos)    
  1827251437969    
  258412376544117a sol(n par)(14 
  digitos)   
  10650001844790   
  1506137704820018a sol(n imp)(14 
  digitos)   
  62072759630771   
  8778413852376119a sol(n par)(15 
  digitos)  
  361786555939836  
  51164345409436820a sol(n imp)(16 
  digitos) 
  2108646576008245 
  298207658604244921a sol(n par)(17 
  digitos)    
  12290092900109634    
  1738081606216032822a sol(n imp)(18 
  digitos)    
  71631910824649559   
  101302819786919521
  Por sinal parece ter umas C*log(n) soluções 
  até n. C por volta de 1,2.
   
  Abraços,
      
-Eduardo


[obm-l] Iezzi dúvida

2004-01-28 Por tôpico Tâni Aparecida
Resolva o seguinte sistema:
 
2^(2.(x^2-y)) = 100 . 5^(2.(y-x^2))  ( I )
x + y = 5   ( II )
 
 
---
 
Comecei a resolver dessa maneira  em ( II ) tenho que
y = 5-x substituo em ( I ) que fica
 
2^(2.(x^2+x-5)) = 100 . 5^(2.(-x^2 -x + 5))
 
e agora como faço para resolver isso?Yahoo! Mail - 6MB, anti-spam e antivírus gratuito. Crie sua conta agora!

[obm-l] dúvida - poblema das casas

2004-01-28 Por tôpico Eduardo Azevedo



Tava fazendo esse problema das casas a um 
tempo atras:
 
http://acm.uva.es/p/v1/138.html
 
Ele se resume a encontrar inteiros 0 < k < 
n.
E a soma dos números antes de k tem que 
ser igual a soma dos números de k+1 até n. Por exemplo 1 e 1 ou 6 e 8, 
ou 71631910824649559 e 101302819786919521.
 
Pelas soluçôes que eu calculei, parece ter 
infinitas respostas. E parece que elas se alternam: uma com n par, depois uma 
com n ímpar, ... (!???).
 
Só não achei nenhuma explicação para isso. Alguem 
tem alguma idéia? Aí vão algumas soluções:
 
 
1a sol(n par)(1 
digitos)    
6    
82a sol(n imp)(2 
digitos)   
35   
493a sol(n par)(3 
digitos)  
204  
2884a sol(n imp)(4 
digitos) 
1189 
16815a sol(n par)(4 
digitos) 
6930 
98006a sol(n imp)(5 
digitos)    
40391    
571217a sol(n par)(6 
digitos)   
235416   
3329288a sol(n imp)(7 
digitos)  
1372105  
19404499a sol(n par)(8 
digitos)  
7997214 
1130976810a sol(n imp)(8 
digitos) 
46611179 
6591816111a sol(n par)(9 
digitos)    
271669860    
38419920012a sol(n imp)(10 
digitos)   
1583407981   
223927704113a sol(n par)(11 
digitos)   
9228778026  
1305146304814a sol(n imp)(11 
digitos)  
53789260175  
7606950124915a sol(n par)(12 
digitos) 
313506783024 
4433655816a sol(n imp)(13 
digitos)    
1827251437969    
258412376544117a sol(n par)(14 
digitos)   
10650001844790   
1506137704820018a sol(n imp)(14 
digitos)   
62072759630771   
8778413852376119a sol(n par)(15 
digitos)  
361786555939836  
51164345409436820a sol(n imp)(16 
digitos) 
2108646576008245 
298207658604244921a sol(n par)(17 
digitos)    
12290092900109634    
1738081606216032822a sol(n imp)(18 
digitos)    
71631910824649559   
101302819786919521
Por sinal parece ter umas C*log(n) soluções 
até n. C por volta de 1,2.
 
Abraços,
    
-Eduardo


Re: [obm-l] Duvida

2004-01-28 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Tue, Jan 27, 2004 at 05:24:55PM -0300, João Silva wrote:
> Alguem sabe como se resolve:
> 
> Um homem acha-se no centro de um circulo. A periferia desse circulo é
> delimitada por uma cerca, que separa um homem de um cachorro.  Admitindo que
> o cachorro só pode correr ao longo da cerca:
> 
> - Prove que o homem pode escapar pulando a cerca sem ser mordido pelo cao se
> as velocidades maximas possiveis de serem desenvolvidas pelo cachorro e pelo
> homem entiverem entre si na razao 4 : 1.

Se o círculo tem raio 1, o homem velocidade máxima 1 e o cachorro tem
velocidade máxima c, uma estratégia que o homem pode seguir é a seguinte.

Ele anda até uma distância (1/c) - e do centro, onde e é um número real
positivo bem pequeno. Ele pode correr ao longo do círculo de raio (1/c) - e
com velocidade angular maior do que c, maior portanto que a do cachorro.
Ele corre ao longo deste círculo até estar em posição diametralmente
oposta ao cachorro. Neste instante ele começa a correr em linha reta
em direção ao ponto do círculo mais próximo de onde ele está.

Mesmo sabendo da estratégia do homem, o melhor que o cachorro tem a fazer
é contornar o círculo, gastando tempo pi/c. O homem por outro lado demora
1 - (1/c) + e para chagar até a cerca. Assim, se 1 - (1/c) < pi/c o homem
escapa. Isto ocorre para c < pi + 1, em particular para c = 4.

Não estou afirmando que esta seja a melhor estratégia para o homem e que
a resposta para o segundo item seja pi + 1. Na verdade estou convencido
de que a resposta para o segundo item é ainda maior. Vou pensar um pouco
mais e depois mando o outro item.

[]s, N.
=
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=


[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Qual O perí odo de uma função?

2004-01-28 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Jan 28, 2004 at 08:56:59AM -0200, Artur Costa Steiner wrote:
> Eh, de fato eu so resolvi a primeira parte do problema. A outra parece ser
> bem mais dificil.
> Eu nao conhecia este termo periodo fundamental. Eh o mesmo que periodo
> minimo?

O período fundamental de uma função f é o menor inteiro positivo p
tal que para todo x temos f(x+p) = f(x).
=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


RE: [obm-l] Teorema das raizes racionais.

2004-01-28 Por tôpico Artur Steiner

--- Victor Machado <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> muito esclarecedor Artur.
> obrigado.
> Victor.
Estamos aí! Um detalhe que me passou: No caso do
polinomio P(x) = x^579 - 785*x^273 + 4297*x^198 +
1, a aplicacao do teorema tambem elege -1 como uma
possivel raiz racional de P. O teorema nao exige que p
e q sejam positivos. Mas, no caso, -1 tambem nao eh
raiz de P e continua assim sendo verdade que P nao tem
raizes racionais.
Um abraco.
Artur

__
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=


RE: [obm-l] EsSA_2003

2004-01-28 Por tôpico Vitor Paizam
pelo teorema da bissetriz interna, a bissetriz do ângulo interno de um 
triângulo determina sobre o lado oposto dois segmentos proporcionais aos 
outros dois lados. Então os outros dois lados serão divididos 
proporcionalmente aos dois segmentos. Portanto AB = 20/56*84 =30 e
AC = 36/56*84=54


From: elton francisco ferreira <[EMAIL PROTECTED]>
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] EsSA_2003
Date: Wed, 28 Jan 2004 09:07:27 -0300 (ART)
A soma dos lados de um triângulo ABC é 140 cm. A
bissetriz interna do ângulo  divide o seguimento
opoto BC em dois outros segmentos: 20 cm e 36 cm. As
medidas dos lados AB e AC são, respectivamente:
a)  42 e 42
b)  60 e 24
c)  34 e 50
d)  32 e 52
e)  30 e 54
Olá, pessoal de Lista!

Teoricamente já resolvi esta questão,  fiz alguns
cálculos e cheguei a esta conclusão:
x+y+z = 140, se z = 56 então ficará: x+y+56= 140 daí
fica fácil; x + y = 84. aí é que está o meu problema,
não sei como faço para achar os valores pedidos  x e
y. Vcs podem me dizer com clareza como faço?!
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[obm-l] EsSA_2003

2004-01-28 Por tôpico elton francisco ferreira
José se deslocou entre as cidades A e B três vezes
pelo mesmo caminho, utilizando, em cada uma das vezes,
um meio de transporte diferente. Na primeira vez foi
de carro, com uma velocidade média de 60 km/h. na
segunda vez dói de bicicleta, com velocidade de
30km/h, e na terceira vez foi de moto, com velocidade
média de 40 km/h, sabendo que a soma dos tempos gastos
nos três deslocamentos foi igual a 45 h, o tempo gasto
em cada um dos deslocamentos foi, respectivamente:

a) 11h; 22h e 12h
b) 12,5h; 25h e 7,5h
c) 10h; 20h e 15h
d) 12h; 24h e 9h
e) 10,5h; 21h e 13,5 h


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[obm-l] EsSA_2003

2004-01-28 Por tôpico elton francisco ferreira
A soma dos lados de um triângulo ABC é 140 cm. A
bissetriz interna do ângulo  divide o seguimento
opoto BC em dois outros segmentos: 20 cm e 36 cm. As
medidas dos lados AB e AC são, respectivamente:

a)  42 e 42
b)  60 e 24
c)  34 e 50
d)  32 e 52
e)  30 e 54

Olá, pessoal de Lista!

Teoricamente já resolvi esta questão,  fiz alguns
cálculos e cheguei a esta conclusão:

x+y+z = 140, se z = 56 então ficará: x+y+56= 140 daí
fica fácil; x + y = 84. aí é que está o meu problema,
não sei como faço para achar os valores pedidos  x e
y. Vcs podem me dizer com clareza como faço?!


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RE: [obm-l] Teorema das raizes racionais.

2004-01-28 Por tôpico Victor Machado
muito esclarecedor Artur.
obrigado.
Victor.


--- "Artur Costa Steiner" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Naum sei se este eh o teorema ao qual vc se refere, mas o que eu conheco por
este nome diz o seguinte: Seja P um polinomio de coeficientes inteiros dado
por P(x) = a_0 + a_1x.+a_n x^n (a_n<>0). Se a fracao irredutivel p/q, p
e q inteiros, q<>0, for raiz de P, entao p divide a_0 e q divide a_n. Uma
forma de vermos isto comeca observando o fato de que, se r eh raiz de P,
entao, para todo real x, P(x) = (x-r)* Q(x), onde Q eh um polinomio de grau
n-1. Para facilitar, consideremos inicialmente o caso particular em que q=1
e p, consequentemente, eh raiz de P. Como os coeficientes de P sao inteiros
e os do binomio x-p sao 1 e -1, o algoritmo da divisao de polinomios
acarreta que os coeficientes de Q sejam inteiros. Temos entao que P(x) =
(x-p)* Q(x) e, portanto, P(0) = a_0 = -p * Q(0). Como Q(0), o termo
independente de Q, eh inteiro, segue-se que p divide a_0. E como q=1 eh
divisor de a_n, concluimos que o teorema vale neste caso particular.

No caso geral, observamos que, se p/q eh raiz de P, entao a_0 + a_1
*(p/q)...+ a_n*(p/q)^n = 0. Logo, a_0*q^n + a_1*p*q^(n-1)  + a_n*p^n =0.
Temos portanto que p eh raiz do polinomio P1 de coeficientes (do termo
independente para o do termo de grau n) a_0*q^n, a_1*q^(n-1),...a_n e q eh
raiz do polinomio P2 de coeficientes (mesma convencao) a_n*p^n,
a_(n-1)*p^(n-1),...a_0. Eh imediato que os coeficientes de P1 e de P2 sao
inteiros. Aplicando-se o caso particular do teorema, jah demonstrado, a P1,
concluimos que p divide a_0*q^n. Mas como p/q eh uma fracao irredutivel,
segue-se necessariamente que p divide a_0. De modo similar,  aplicando-se o
caso particular do teorema a P2 concluimos que q divide a_n*p^n e que,
portanto, q divide a_n. Isto completa a demonstracao do teorema.  

Exemplo simples: os racionais 3/2 e 1/2 sao raizes  do polinomio do 2o grau,
de coeficientes inteiros, P(x) = 4x^2 - 8x + 3. Verificamos facilmente que
as condicoes especificadas no teorema sao validas. Outra aplicacao: podemos
afirmar que P(x) = x^579 - 785*x^273 + 4297*x^198 + 1 nao admite raizes
racionais. Segundo o teorema, se a fracao irredutivel p/q for raiz de P,
entao p divide 1 e q divide 1. Para que isto seja possivel, temos que p=q =1
e p/q =1, o que faz de 1 o unico racional candidato a raiz de P. Mas 1,
decididamente, naum eh raiz de P.

Finalmente, eh interessante observar que a reciproca do teorema nao eh
verdadeira.  
Abracos
Artur   


>Olà pessoal.
>Gostaria de saber como à o Teorema das RaÃzes Racionais, como provÃ-la e um
>exemplo de aplicaÃÃo.
>Muita coisa ? :)
>Obrigado.
>VÃctor.
>
>_
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>Made possible by Fade to Black Comedy Magazine
>
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>Instru es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
>=


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[obm-l] Periodo de uma funcao

2004-01-28 Por tôpico Claudio Buffara
on 27.01.04 21:17, Nicolau C. Saldanha at [EMAIL PROTECTED] wrote:

> On Tue, Jan 27, 2004 at 04:07:45PM -0200, Artur Costa Steiner wrote:
>> Conside a classe de funções f que satisfazem f(x) = f(x+1) + f(x-1)
>> para todo x. Prove que toda função nesta classe é periódica e determine
>> todos os valores possíveis para o período fundamental.
>> 
>> []s, N.
>> 
>> Temos que f(x+1) = f(x+2) + f(x) = f(x+2) + f(x+1) + f(x-1). Logo, f(x+2) =
>> -f(x-1) para todo real x. Decorre portanto que f(x+3) = -f(x)  e que f(x+6)
>> = -f(x+3) = f(x). Logo, f eh periodica e 6 e um periodo da mesma.
> 
> Tudo o que você disse é verdade mas você não resolveu o problema
> de forma completa. O fato de 6 ser um período só garante que o período
> fundamental, se existir, é da forma 6/n para algum inteiro positivo n.
> Você não esclareceu se existem funções nesta classe com períodos fundamentais
> 3, 2, 3/2, 6/5, 1, 6/7, ...
> 
> O período fundamental pode não existir se o conjunto dos períodos
> não tiver mínimo; para funções contínuas isto só ocorre se f for constante
> mas a função característica de Q, f(x) = 1 se x é racional e f(x) = 0
> se x é irracional, tem qualquer número racional como período.
> É bem óbvio que a função constante igual a 0 está na nossa classe.
> 
> []s, N.

Oi, Nicolau e Artur:

A meu ver, o Artur tambem mostrou que se o conjunto dos periodos tiver um
minimo (positivo), entao 3 nao eh periodo, pois f(x+3) = -f(x) para todo x.

Alem disso, 2 nao eh periodo, pois se fosse teriamos f(x+1) = 2f(x) ==>
f(x) = f(x+2) = 2f(x+1) = 4f(x) ==> f(x) = 0 para todo x ==> contradicao,
pois estamos supondo que o conjunto dos periodos tem um minimo.

1 tambem nao eh periodo, pois se fosse, 2 = 2*1 tambem seria.

O argumento acima elimina periodos da forma 6/(2^r*3^s) com r + s >= 1, mas
continua permitindo que exista alguma f com periodo 6/5, por exemplo.

Com periodo 6, eu consegui pensar em f(x) = sen(pi*x/3) e g(x) = cos(pi*x/3)
==> ambas satisfazem a f(x+1) = f(x+2) + f(x).
Interessante eh que f(x) = sen(5*pi*x/3) e g(x) = cos(5*pi*x/3), ambas com
periodo 6/5 tambem satisfazem a equacao funcional.
O mesmo ocorre para f(x) = sen(7*pi*x/3) e g(x) = cos(7*pi*x/3) ==> periodo
6/7.

Assim, eu conjecturaria que se o conjunto dos periodos de uma dada funcao
nesta classe tiver um minimo, ele serah da forma 6/n, onde mdc(n,6) = 1.

Um abraco,
Claudio.


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RE: [obm-l] Teorema das raizes racionais.

2004-01-28 Por tôpico Artur Costa Steiner
Naum sei se este eh o teorema ao qual vc se refere, mas o que eu conheco por
este nome diz o seguinte: Seja P um polinomio de coeficientes inteiros dado
por P(x) = a_0 + a_1x.+a_n x^n (a_n<>0). Se a fracao irredutivel p/q, p
e q inteiros, q<>0, for raiz de P, entao p divide a_0 e q divide a_n. Uma
forma de vermos isto comeca observando o fato de que, se r eh raiz de P,
entao, para todo real x, P(x) = (x-r)* Q(x), onde Q eh um polinomio de grau
n-1. Para facilitar, consideremos inicialmente o caso particular em que q=1
e p, consequentemente, eh raiz de P. Como os coeficientes de P sao inteiros
e os do binomio x-p sao 1 e -1, o algoritmo da divisao de polinomios
acarreta que os coeficientes de Q sejam inteiros. Temos entao que P(x) =
(x-p)* Q(x) e, portanto, P(0) = a_0 = -p * Q(0). Como Q(0), o termo
independente de Q, eh inteiro, segue-se que p divide a_0. E como q=1 eh
divisor de a_n, concluimos que o teorema vale neste caso particular.

No caso geral, observamos que, se p/q eh raiz de P, entao a_0 + a_1
*(p/q)...+ a_n*(p/q)^n = 0. Logo, a_0*q^n + a_1*p*q^(n-1)  + a_n*p^n =0.
Temos portanto que p eh raiz do polinomio P1 de coeficientes (do termo
independente para o do termo de grau n) a_0*q^n, a_1*q^(n-1),...a_n e q eh
raiz do polinomio P2 de coeficientes (mesma convencao) a_n*p^n,
a_(n-1)*p^(n-1),...a_0. Eh imediato que os coeficientes de P1 e de P2 sao
inteiros. Aplicando-se o caso particular do teorema, jah demonstrado, a P1,
concluimos que p divide a_0*q^n. Mas como p/q eh uma fracao irredutivel,
segue-se necessariamente que p divide a_0. De modo similar,  aplicando-se o
caso particular do teorema a P2 concluimos que q divide a_n*p^n e que,
portanto, q divide a_n. Isto completa a demonstracao do teorema.  

Exemplo simples: os racionais 3/2 e 1/2 sao raizes  do polinomio do 2o grau,
de coeficientes inteiros, P(x) = 4x^2 - 8x + 3. Verificamos facilmente que
as condicoes especificadas no teorema sao validas. Outra aplicacao: podemos
afirmar que P(x) = x^579 - 785*x^273 + 4297*x^198 + 1 nao admite raizes
racionais. Segundo o teorema, se a fracao irredutivel p/q for raiz de P,
entao p divide 1 e q divide 1. Para que isto seja possivel, temos que p=q =1
e p/q =1, o que faz de 1 o unico racional candidato a raiz de P. Mas 1,
decididamente, naum eh raiz de P.

Finalmente, eh interessante observar que a reciproca do teorema nao eh
verdadeira.  
Abracos
Artur   


>Olá pessoal.
>Gostaria de saber como é o Teorema das Raízes Racionais, como prová-la e um
>exemplo de aplicação.
>Muita coisa ? :)
>Obrigado.
>Víctor.
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[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Qual O perí odo de uma função?

2004-01-28 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eh, de fato eu so resolvi a primeira parte do problema. A outra parece ser
bem mais dificil.
Eu nao conhecia este termo periodo fundamental. Eh o mesmo que periodo
minimo?
Artur

>> []s, N.
>>
>> Temos que f(x+1) = f(x+2) + f(x) = f(x+2) + f(x+1) + f(x-1). Logo, f(x+2)
>=
>> -f(x-1) para todo real x. Decorre portanto que f(x+3) = -f(x)  e que
>f(x+6)
>> = -f(x+3) = f(x). Logo, f eh periodica e 6 e um periodo da mesma.
>
>Tudo o que você disse é verdade mas você não resolveu o problema
>de forma completa. O fato de 6 ser um período só garante que o período
>fundamental, se existir, é da forma 6/n para algum inteiro positivo n.
>Você não esclareceu se existem funções nesta classe com períodos
>fundamentais
>3, 2, 3/2, 6/5, 1, 6/7, ...
>
>O período fundamental pode não existir se o conjunto dos períodos
>não tiver mínimo; para funções contínuas isto só ocorre se f for constante
>mas a função característica de Q, f(x) = 1 se x é racional e f(x) = 0
>se x é irracional, tem qualquer número racional como período.
>É bem óbvio que a função constante igual a 0 está na nossa classe.


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Re: [obm-l] Principio da Indução Finita(PIF)...

2004-01-28 Por tôpico Carlos Alberto
A proposição nada tem haver com números primos...
 
E P.I.F. se utiliza para números naturais!!!
 
Não entendi a sua dúvida...
 
[Tuesday 28 January 2003 18:24: "OBM" <[EMAIL PROTECTED]>]> Pessoal, estava estudando por Iezzi e para a explicação sobre o princípio> de indução finita(pif) ele usou o exemplo da "soma dos n primeiros números> ímpares positivos":> 1+3+5+...+(2n-1)=n^2 (n E N*).> Acontece que, 2n-1 nem sempre representa um numero primo, de fato para n=8> ou para n=33 teremos 15 e 65 ambos divisiveis por 5. O que não entendi foi> que pela demonstração do PIF (que por sinal eh bastante coerente), essa> propiedade eh valida!, alguem saberia dizer qual o erro?> [...]Yahoo! Mail - 6MB, anti-spam e antivírus gratuito. Crie sua
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