RE: [obm-l] Descubra as idades

2004-01-31 Por tôpico David
 
>> Eu tenho o dobro da idade que você tinha quando eu tinha a sua idade.
>> Quando eu tiver 50 anos você vai ter a minha idade. Quantos eu e você
temos? 

Eba! Yupee! Primeira questão dessa lista que eu entendi o enunciado. ;)

40 e 30  ?? tah certo??

x --> idade de "eu" hoje
y --> idade de "você hoje"

I) x = 2(y-(x-y))
   x = 2(2y-x)
   x = 4y-2x
   3x = 4y [x2]
   6x = 8y

II) 50-x = x-y
50+y = 2x [x3]
150+3y = 6x

Fazendo (I) em (II):
x = 40 e y = 30


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[obm-l] Descubra as idades

2004-01-31 Por tôpico persio ca
Pessoal achei divertido, resolvi só que não tenho, as respostas não sei se está certo.
 
Eu tenho o dobro da idade que você tinha quando eu tinha a sua idade. Quando eu tiver 50 anos você vai ter a minha idade. Quantos eu e você temos? PérsioYahoo! GeoCities: 15MB de espaço grátis para criar seu web site!

[obm-l] Re : Probabilidade

2004-01-31 Por tôpico juninhotudo
A fórmula (2n-1)/(2n**2) só funciona para n=1,2 e 3, com n=4 a 
fórmula não funciona. 
Encontrei uma outra solução que eu acho que seja correta, porém acho 
que existe uma forma de simplifica-la, mas não sei como... É a seguinte : 

Sendo n o número de segundos... 

[(n+1_1)^2 + (n+1_2)^2 + ... + (n+1_n+1)^2]/n^2n 

Onde (n+1_x) é o x-ésimo termo da (n+1)-ésima linha do triangulo de pascal. 

Adenilson Junior 
Fortaleza-CE 

_
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação do terceiro grau

2004-01-31 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

[Saturday 31 January 2004 15:48: <[EMAIL PROTECTED]>]
> Caro Fábio,
>
> Agora, sim, ao meu ver, a solução está perfeita!
>
> O caso que você aborda em (III), inclusive, satisfaz à equação citada
> anteriormente por mim (t = 1),  sendo (x ; a ; b) = (-t ; 2t ; t) = (-1 ; 2
> ; 1).
>
> Gostaria de perguntar a você, em tempo, o porquê de a condição imposta pelo
> UTF (algum dentre x, x+a, x+b ser zero) aplicar-se ao problema. Perdoe-me,
> não conheço profundamente esse teorema.
> [...]

O UTF, na realidade, diz que se n>2, então a^n + b^n = c^n não tem solução com 
a, b, c inteiros positivos.

Não é muito difícil ver que se n é par, a, b, c podem ser inteiros não-nulos 
quaisquer sem que haja soluções. Se n for ímpar, passe os termos da equação 
de um lado para o outro, trocando os sinais de a, b, c até que os três sejam 
positivos. Então há duas possibilidades de equação:

I) a^n + b^n + c^n = 0
II) a^n + b^n = c^n

As duas equações não possuem soluções não-nulas (a equação I é obvia; a II, 
pelo UTF). Bastou, portanto, reescrever o polinômio dado na forma a^3 + b^3 = 
c^3 para resolver o problema. No caso particular n=3, não é necessário apelar 
para o paper do Wiles; existem várias demonstrações elementares deste caso.

[]s,

- -- 
Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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iD8DBQFAG/tpalOQFrvzGQoRAqPQAJ43vAWusP8OkK8haSO3uUZrQP7KAQCgnPEF
hDxxGuSWCVP9q5ROiJ1BxcA=
=yvIZ
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação do terceiro grau

2004-01-31 Por tôpico Rafael
Caro Fábio,

Agora, sim, ao meu ver, a solução está perfeita!

O caso que você aborda em (III), inclusive, satisfaz à equação citada
anteriormente por mim (t = 1),  sendo (x ; a ; b) = (-t ; 2t ; t) = (-1 ; 2
; 1).

Gostaria de perguntar a você, em tempo, o porquê de a condição imposta pelo
UTF (algum dentre x, x+a, x+b ser zero) aplicar-se ao problema. Perdoe-me,
não conheço profundamente esse teorema.

[]s,

Rafael



- Original Message -
From: "Fábio Dias Moreira" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Saturday, January 31, 2004 1:34 PM
Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação do terceiro grau


> Tá bom, vou tentar de novo:
>
> A equação dada é x^3 + (x+a)^3 = (x+b)^3. Pelo UTF, algum dentre x, x+a ou
x+b
> tem que ser 0.
>
> I) x = 0
>
> Impossível, pois x pertence a Z*.
>
> II) x+a = 0 <=> x = -a
>
> Então -a^3 = (b-a)^3 <=> -a = b-a <=> b = 0. Há infinitas soluções da
forma
> (x, a, b) = (-t, t, 0), t em Z*.
>
> III) x+b = 0 <=> x = -b
>
> Então -b^3 + (a-b)^3 = 0 <=> a-b = b <=> a = 2b. Logo há infinitas
soluções da
> forma (x, a, b) = (-t, 2t, t), t em Z*.
>
> Acho que *agora* eu enumerei todas as soluções inteiras com x não-nulo.
>
> []s,
>
> - --
> Fábio Dias Moreira

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Re: [obm-l] Tex

2004-01-31 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Sat, Jan 31, 2004 at 12:11:26AM -0200, [EMAIL PROTECTED] wrote:
> Caro Nicolau e Lista: 
> 
> Existe alguma extensão de e-mail que permite escrever 
> fórmulas usando a notação Tex de modo que elas apareçam 
> bonitas e formatadas no e-mail de quem as recebe?  Exemplo 
>Eu escrevo um e-mail para a lista com uma expressão 
> do tipo: $y_{i}=\Phi(x_{[i-m,i+m]})$ e a coisa aparece bonita 
> e formatada para quem estiver recebendo? 

A resposta curta é não.

Uma resposta um pouco mais longa é que isto depende do cliente de e-mail
que a pessoa usa. Cliente é o programa que você usa para ler o e-mail:
algumas opções são outlook ou eudora para quem usa windows, mutt ou elm
para quem usa linux/unix em modo texto e muita gente lê e recebe o seu
e-mail a partir do browser. Esta lista deve funcionar para todos e é
por isso (entre outros motivos) que as mensagens devem ser em texto comum.
Algumas pessoas mandam mensagens em html mas isto é desencorajado e
attachments são proibidos (exceto por figuras em formatos compactados
quando for realmente necessário). Assim, o que você sugere, apesar de
ser teoricamente possível, apesar de que talvez existam clientes de e-mail
que façam o que você quer (eu não conheço) está fora das regras.
Não queremos obrigar as pessoas a usar este ou aquele programa 
nem começar a discutir que plataforma as pessoas deveriam usar.

O que algumas pessoas fazem é escrever a fórmula como você escreveu mesmo.
O problema é que quem usa TeX entende mas quem não usa não entende nada.
Também não queremos exigir que as pessoas aprendam TeX.

A solução não totalmente satisfatória é se virar com texto mesmo,
tentando tornar o que escreve claro para qualquer um, mesmo que não
fique tão bonito. Nesta lista eu escreveria a fórmula que você usou
como exemplo assim: y_i= Phi(x_{[i-m,i+m]}). Acho que dá para entender.

[]s, N.
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação do terceiro grau

2004-01-31 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

[Saturday 31 January 2004 02:42: <[EMAIL PROTECTED]>]
> Caro Fábio,
>
> Receio que as equações sugeridas por você não decorram da original.
>
> Conforme a abordagem anterior, por exemplo, para a = 2 e b = 1, teremos
> x^3+3x^2+9x+7=0. E, facilmente, obtém-se x = -1  como solução, que é um
> número inteiro. Logo, isso já invalida a sua conclusão, apoiada
> erroneamente no UTF.
> [...]

Tá bom, vou tentar de novo:

A equação dada é x^3 + (x+a)^3 = (x+b)^3. Pelo UTF, algum dentre x, x+a ou x+b 
tem que ser 0.

I) x = 0

Impossível, pois x pertence a Z*.

II) x+a = 0 <=> x = -a

Então -a^3 = (b-a)^3 <=> -a = b-a <=> b = 0. Há infinitas soluções da forma 
(x, a, b) = (-t, t, 0), t em Z*.

III) x+b = 0 <=> x = -b

Então -b^3 + (a-b)^3 = 0 <=> a-b = b <=> a = 2b. Logo há infinitas soluções da 
forma (x, a, b) = (-t, 2t, t), t em Z*.

Acho que *agora* eu enumerei todas as soluções inteiras com x não-nulo.

[]s,

- -- 
Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNATURE-
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iD8DBQFAG8scalOQFrvzGQoRArv/AKC7eK3WPVtXd86VwkjzymO+VzMOqgCgglV5
7QIk7P7RlCzMDDFCrbfG2a4=
=KaXs
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] periodo fundamental de uma funcao

2004-01-31 Por tôpico Artur Costa Steiner


>-Original Message-
>From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] On
>Behalf Of Artur Steiner
>Sent: Friday, January 30, 2004 5:12 PM
>To: [EMAIL PROTECTED]
>Subject: [obm-l] Re: Qual__O_perm_odo_de_uma_fungco?
>
>
>> > >O período fundamental pode não existir se o
>> conjunto dos períodos
>> > >não tiver mínimo; para funções contínuas isto só
>> ocorre se f for
>> constante
>> > >mas a função característica de Q, f(x) = 1 se x é
>> racional e f(x) = 0
>> > >se x é irracional, tem qualquer número racional
>> como período.
>> > >É bem óbvio que a função constante igual a 0 está
>> na nossa classe.
>> >
>> > Não conheço esse teorema, qual seja: Uma função
>> contínua não tem período
>> > mínimo somente se for cnostante. Onde posso
>> encontrar alguma explanação
>> > dele?
>
Na mensagem que eu enviei ontem, a abordagem do caso em que w = inf P = 0, P
o conjunto dos periodos de f, ficou um tanto confusa, foi feita correndo. De
forma mais clara, eh o seguinte.
Como w =0, para todo eps>0 arbitrariamente escolhido podemos encontrar um p
em P tal que 00, para todo h satisfazendo a 00. (na outra mensagem eu acabei colocando o(h), mas nao eh este o
caso). Em virtude de (1), temos entao que |f(x) - f(0)| < eps para todo
eps>0, ou seja, f(x) = f(0). Se x<0, o raciocinio eh inteiramente analogo.
Concluimos assim que f(x) = f(0) para todo x em R, isto eh, f eh constante.
Por contraposicao, concluimos tambem que, se f nao for constante, entao w>0
eh o periodo fundamental existe.
Artur 
<>