[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] [obm-l] OBM, fase 2, nível 3, última questão

2007-09-21 Por tôpico rgc
Ola
O gabarito no site diz:
Mostrou, por meio de um exemplo, que para n = 190 não é possível e concluiu que 
n deve ser pelo menos 191: [2 pontos]

Acho que quem corrigir vai dar os 2 pontos.

  - Original Message - 
  From: Otávio Menezes 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Friday, September 21, 2007 3:36 PM
  Subject: Re: [obm-l] RE: [obm-l] [obm-l] OBM, fase 2, nível 3, última questão


  Minha solução não tem quase nenhum rigor matemático, é muito intuitiva, mas 
dá o resultado correto.

  O enunciado diz independentemente de como as estradas forem construídas. Na 
pior das hipóteses, teríamos 20 cidades 3 a 3 não colineares. Construindo todas 
as estradas possíveis entre essas 20 cidades, faríamos 190 estradas. A 21ª 
cidade estaria isolada. A próxima estrada invarialvelmente conectará essa 
cidade à rede, cumprindo as condições do enunciado. Logo, o menor valor de n é 
191. 

  Acham que consigo faturar alguns pontinhos com essa solução?

   

[obm-l] Limites com 2 variáveis

2007-09-02 Por tôpico rgc
Olá
Estou começando a estudar cálculo com várias variaveis e estava com uma dúvida 
em alguns limites.
Meu professor disse que em alguns casos uma estratégia boa pra cálcular o 
limite quando trabalhamos com 2 variaveis é substituir por coordenadas polares 
fazendo x=r*cos t e y=r*sen t. Então segundo ele, é suficiente mostrar que o 
valor do limite existe e independe de t, ou que o limite não existe.
Mas outro professor que dá aula pra um amigo meu falou que essa estratégia só 
serve pra provar que o limite não existe, porque pra provar que um limite 
existe é necessário mostrar que o valor é o mesmo para qualquer caminho que 
usamos para se aproximar de um certo ponto e, usando as coordenadas polares 
consideramos apenas as retas e ignoramos todos os outros caminhos.
Só pra citar um exemplo, caso não tenha ficado muito claro:
lim(x,y)-(0,0)[(x³+y³)/(x²+y²)]. Fazendo essa substituição: lim r-0+ 
[(r³(sen³t+cos³t))/(r²(sen²t+cos²t))] = lim r-0+ [r(sen³t+cos³t)]. Como r-0+, 
r(sen³t+cos³t)-0 e o limite independe de t. A dúvida é: isso é suficiente pra 
provar que o limite é 0?

Obrigado

Rafael.

Re: [obm-l] ATLETAS

2007-08-27 Por tôpico rgc

Oi
Vou tentar fazer essa. Se eu fizer alguma besteira alguem me corrige por 
favor.
O numero de pares que da pra formar com os 19 atletas é 19*18/2=171 
distintos.
Cada time de 4 atletas tem 4*3/2=6 pares distintos. No total os 57 times tem 
que ter 6*57=342 pares mas não são todos distintos.
Mas como o problema fala que todos participam de um mesmo número de times e 
cada par de atletas fica junto no mesmo time um mesmo número x de vezes 
podemos pensar que dentro dos 342 pares, o número de vezes que cada um deles 
se repete é o mesmo para todos os pares. Logo, x=342/171=2.


abraços.

- Original Message - 
From: [EMAIL PROTECTED]

To: obm-l obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Monday, August 27, 2007 11:08 AM
Subject: [obm-l] ATLETAS



Alguém pode resolver, por favor, esta

A partir de um conjunto de 19 atletas, formam 57 times de 4 atletas cada. 
Todos os atletas participam de um mesmo número de times e cada par de 
atletas fica junto no mesmo time um mesmo número x de vezes. O valor de x 
é:


a) 1.b) 2. c) 3. d) 4. e) 6.

DESDE JÁ MUITO OBRIGADO



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
= 


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] EPCAR

2007-08-10 Por tôpico rgc
Oi
Bom, como é uma prova teste, pra não perder tempo é só fazer n=2. Aí pode fazer 
3 solutos: 1 com cada comprimido e 1 com os dois. Sobra só a alternativa D.
Acho que uma resolução simples é pensar que cada comprimido pode estar ou não 
dissolvido nesse copo. Então há 2 opções pra cada comprimido. O número total de 
formas de dissolver esses comprimidos é 2*2*2*2.n vezes, ou seja, 2^n. Mas 
o problema fala um ou mais comprimidos. Então não pode ter apenas água. Tirando 
esse caso fica 2^n - 1.

abraços
  - Original Message - 
  From: arkon 
  To: obm-l 
  Sent: Friday, August 10, 2007 3:28 PM
  Subject: [obm-l] EPCAR


  Alguém pode resolver essa, por favor;

   

  (EPCAR-2000) Têm-se n comprimidos de substâncias distintas solúveis em água e 
incapazes de reagir. Quantos solutos distintos podem ser obtidos, dissolvendo 
num copo d'água um ou mais desses comprimidos?

   

  a) 2n.  b) n!.  c) n.d) 2n - 1.

  DESDE JÁ OBRIGADO


Re: [obm-l] Saida Lateral

2007-07-11 Por tôpico rgc

É...esqueci desse pequeno detalhe...
Agora eu já posso fazer companhia pro Lucas no grupo de pessoas que não 
param pra ler direito.


abraços

- Original Message - 
From: Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Wednesday, July 11, 2007 2:55 AM
Subject: Re: [obm-l] Saida Lateral



Olá Rafael,

vc esqueceu que o segundo termo é:
An+1 = ( (4*An) - 1 ) / 3 se An==1(MOD 3)
An+1 = ( (2*An) - 1 ) / 3 se An==2(MOD 3)

e nao:
An+1 = ( (4*An) - 1 )  se An==1(MOD 3)
An+1 = ( (2*An) - 1 )  se An==2(MOD 3)

[note que o correto eh dividir por 3]

abracos,
Salhab


On 7/11/07, rgc [EMAIL PROTECTED] wrote:

Oi
Essa sequencia não só termina para todo M. Ela sempre tem 2 termos.
Suponha que M==1 mod 3. Então podemos escrever M=3k+1. Logo A2=
4*(3k+1)-1=(12k+3)==0 mod 3.
Suponha que M==2 mod 3. Então podemos escrever M=3k+2. Logo A2=
2*(3k+2)-1=(6k+3)==0 mod 3.
Assim, sempre termina no segundo termo.

- Original Message -
From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Tuesday, July 10, 2007 5:03 PM
Subject: [obm-l] Saida Lateral


 Ola Pessoal !

 Considerem a seguinte questao :

 A questao seguinte e interessante :seja M um natural impar maior que 1
 e NAO DIVISIVEL por 3. A partir deste M vamos construir a seguinte
 sequencia :

 A1 = M

 An+1 = ( (4*An) - 1 ) / 3 se An==1(MOD 3)
 An+1 = ( (2*An) - 1 ) / 3 se An==2(MOD 3)

 Se para algum n surgir An==0(MOD 3) a sequencia termina.

 Eu afirmo que qualquer que seja o M de partida a sequencia sempre
 termina. Esta minha afirmacao e verdadeira ou falsa ?

 OBS : usei == para significar E CONGRUO A

 Um Abracao a Todos
 Paulo Santa Rita
 3,1604,101007
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=



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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
= 


=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Saida Lateral

2007-07-10 Por tôpico rgc

Oi
Essa sequencia não só termina para todo M. Ela sempre tem 2 termos.
Suponha que M==1 mod 3. Então podemos escrever M=3k+1. Logo A2= 
4*(3k+1)-1=(12k+3)==0 mod 3.
Suponha que M==2 mod 3. Então podemos escrever M=3k+2. Logo A2= 
2*(3k+2)-1=(6k+3)==0 mod 3.

Assim, sempre termina no segundo termo.

- Original Message - 
From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Tuesday, July 10, 2007 5:03 PM
Subject: [obm-l] Saida Lateral



Ola Pessoal !

Considerem a seguinte questao :

A questao seguinte e interessante :seja M um natural impar maior que 1
e NAO DIVISIVEL por 3. A partir deste M vamos construir a seguinte
sequencia :

A1 = M

An+1 = ( (4*An) - 1 ) / 3 se An==1(MOD 3)
An+1 = ( (2*An) - 1 ) / 3 se An==2(MOD 3)

Se para algum n surgir An==0(MOD 3) a sequencia termina.

Eu afirmo que qualquer que seja o M de partida a sequencia sempre
termina. Esta minha afirmacao e verdadeira ou falsa ?

OBS : usei == para significar E CONGRUO A

Um Abracao a Todos
Paulo Santa Rita
3,1604,101007
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Questão Da OBM Nível 3

2007-07-09 Por tôpico rgc

Bom...Não sei como fazer uma explicação melhor que a do Lucas.
Acho que agora ficou bem claro.

- Original Message - 
From: Lucas Prado Melo [EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Saturday, July 07, 2007 3:35 AM
Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Questão Da OBM Nível 3



Explicando os valores:
Se temos um número de 4 dígitos, então o primeiro algarismo não pode
ser 0, restando 9 possibilidades para o primeiro algarismo (1, 2, 3,
4, 5, 6, 7, 8 e 9). O segundo, o terceiro e quarto algarismo podem ser
qualquer número de 0 a 9, ou seja 10 possibilidades
assim
9x10x10x10 = a quantidade de números de quatro dígitos

Vamos então calcular a quantidade de números não-peroba
Primeiro caso:
O número não-peroba é escrito no formato IPIP (ímpar, par, ímpar,
par; como 3214);
  O primeiro algarismo pode ser qualquer ímpar (1, 3, 5, 7, 9): 5
possibilidades
  O segundo algarismo pode ser qualquer par (0,2,4,6,8): 5 possibilidades
  O terceiro algarismo pode ser qualquer ímpar (1, 3, 5, 7, 9): 5
possibilidades
  O quarto algarismo pode ser qualquer par (0,2,4,6,8): 5 possibilidades
São 5x5x5x5 números não-peroba do primeiro caso.
Segundo caso:
  O número não peroba é escrito no formato PIPI (par, ímpar, par,
ímpar, como 2341)
O primeiro algarismo pode ser qualquer par exceto o zero
(2,4,6,8): 4 possibilidades
O segundo algarismo pode ser qualquer ímpar (1, 3, 5, 7, 9): 5
possibilidades
O terceiro algarismo pode ser qualquer par (0,2,4,6,8): 5 
possibilidades

O quarto algarismo pode ser qualquer ímpar (1, 3, 5, 7, 9): 5
possibilidades
 São 4x5x5x5 números não-peroba do segundo caso.

[]'s

Em 06/07/07, Rodolfo Braz[EMAIL PROTECTED] escreveu:
Oi Rafael primeiramente muito obrigado por está me ajudando! Cara me 
explica
mais detalhadamente de onde veio os 9000 e os outros dois valores? 
Abraço!


rgc [EMAIL PROTECTED] escreveu:

Oi
Eu pensei assim, veja se da pra entender:
Só existem dois tipos de números de 4 digitos nesse problema: os perobas 
e
os não perobas. O jeito mais simples é contar quantos números de 4 
digitos

existem, depois tirar os não perobas. Há 9*10*10*10=9000 números de 4
algarismos. Para que um número não seja peroba deve ter todos os digitos
vizinhos com paridade diferente. Representando par=P e ímpar=I, se o
primeiro digito é P o segundo é I, o 3° é P e o 4° é I. Lembrando que o
primeiro não pode ser zero há 4*5*5*5=500. Se o 1° digito é I, o segundo 
é
P, o 3° é I e o quarto é P. Logo há 5*5*5*5=625. Somando achamos que os 
não

perobas são 1125. Então os perobas são 9000-1125=7875.

- Original Message -
From: Rodolfo Braz
To: Lista De Discussão OBM
Sent: Friday, July 06, 2007 11:53 AM
Subject: [obm-l] Questão Da OBM Nível 3

Pessoal gostaria se possível que alguém solucionasse essa questão
detalhadamente para mim por favor pois não consigo entender a solução
proposta pelo pessoal da OBM. Desde já fico muito grato!

Um número de quatro dígitos é dito peroba se possui pelo menos dois 
dígitos

vizinhos com a mesma paridade. Quantos números perobas existem?
A) 8999 B) 8874 C) 7875 D) 8000 E) 7750



 
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=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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=


[obm-l] Re: [obm-l] Questão Da OBM Nível 3

2007-07-06 Por tôpico rgc
Oi
Eu pensei assim, veja se da pra entender:
Só existem dois tipos de números de 4 digitos nesse problema: os perobas e os 
não perobas. O jeito mais simples é contar quantos números de 4 digitos 
existem, depois tirar os não perobas. Há 9*10*10*10=9000 números de 4 
algarismos. Para que um número não seja peroba deve ter todos os digitos 
vizinhos com paridade diferente. Representando par=P e ímpar=I, se o primeiro 
digito é P o segundo é I, o 3° é P e o 4° é I. Lembrando que o primeiro não 
pode ser zero há 4*5*5*5=500. Se o 1° digito é I, o segundo é P, o 3° é I e o 
quarto é P. Logo há 5*5*5*5=625. Somando achamos que os não perobas são 1125. 
Então os perobas são 9000-1125=7875.
  - Original Message - 
  From: Rodolfo Braz 
  To: Lista De Discussão OBM 
  Sent: Friday, July 06, 2007 11:53 AM
  Subject: [obm-l] Questão Da OBM Nível 3


  Pessoal gostaria se possível que alguém solucionasse essa questão 
detalhadamente para mim por favor pois não consigo entender a solução proposta 
pelo pessoal da OBM. Desde já fico muito grato!

  Um número de quatro dígitos é dito peroba se possui pelo menos dois dígitos 
vizinhos com a mesma paridade. Quantos números perobas existem?
  A) 8999 B) 8874 C) 7875 D) 8000 E) 7750





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Re: [obm-l] Ajuda

2007-07-02 Por tôpico rgc
Veja se o enunciado está certo porque eu cheguei num absurdo:
seja x = -2 -- 2p(-2) - 2p(4) = 16
seja x = 4 -- 2p(4) - 2p(-2) = 34
Somando: 0=50 --absurdo!!!

- Original Message - 
  From: Marcelo Costa 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Tuesday, July 03, 2007 12:24 AM
  Subject: [obm-l] Ajuda


  Alguém poderia me auxiliar nesta???
  Dado o polinômio p(x) tal que 2p(x) - 2p(2 - x) = 3x^2 - 3x - 2 para todo x 
real, o valor de p( - 2) + p(4) é:
  a) 4
  b) 16
  c) 34
  d) 50
  e) 66

  Valeu, obrigado


Re: [obm-l] Como se resolve?

2007-07-01 Por tôpico rgc

Oi
Pra resolver eu considerei que se V(k) é divisivel por 4 então as raças 
receberam a mesma quantidade. Mas pelo que eu entendi do problema não tem 
nada que garante que isso é verdade.No primeiro dia, por exemplo, o volume 
foi 16 mas as raças podem ter recebido 5,3,2,6...
Pra achar quantos dias V(k) é divisivel por quatro, ou seja,  k^3/4 + 
k^2/2 -k/4 + 7/2 é um numero inteiro: primeiro, seja k um multiplo de 
quatro. Então k^3/4+k^2/2-k/4 é um numero inteiro, mas 7/2 não é. Portanto, 
em nenhum multiplo de 4 a quantidade foi igual. Seja k um multiplo de 2 (mas 
não de 4). Então k^3/4 + k^2/2 é um numero inteiro e k/4 deixa resto 1. Mas 
7/2 também deixa resto 1. Logo, em todo multiplo apenas de 2 a quantidade 
foi igual e entre 1 e 58 há 15 deles. Seja k um número impar. Fazendo k=2n+1 
fica: (8n³ + 12n² + 6n + 1)/4 + (4n² + 4n + 1)/2 + 7/2 - (2n + 1)/4 = (8n³ + 
12n² + 4n)/4 + (4n²+4n+8)/2 que é inteiro. Então em todo dia impar as raças 
receberam a mesma quantidade de ração e há 29 dias impares. Assim: 29+15=44 
dias.


- Original Message - 
From: [EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Sunday, July 01, 2007 3:06 PM
Subject: [obm-l] Como se resolve?


Numa fazenda, o rebanho bovino é formado por quatro tipós de raças. O 
veterinário

dessa fazenda observa que num período de 58 dias o volume de ração V(k),
em metros cúbicos, dado o rebanho no k-ésimo dia desse período é dado por
V(k)= k^3+2k^2-k+14, k=1,2,3,...,58. Sabendo que os volumes (em metros 
cúbicos)

de ração dada a cada um das quatro raças do rebanho são números inteiros,
pode-se concluir que a quantidade de dias   nos quais todas as raças 
receberam

o mesmo volume de ração foi:



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
= 


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Conjunto

2007-06-29 Por tôpico rgc
Oi.
Seja x o número de alunos que visitaram o museu de ciência e y o número de 
alunos que visitaram o museu de história. Então o número de alunos que 
visitaram os dois museus é x*0,2=y*0,25. Mas 48 alunos foram em pelo menos um 
dos museus. Então o número de alunos que foram ao de ciência somado com os que 
foram ao de história, menos o número de alunos que foram aos dois deve dar 48. 
Assim: x + y - x/5 = 48. Substituindo a primeira na segunda: x + 4x/5 - x/5 = 
48. 
Portanto x=30 alunos e y=24 alunos.
  - Original Message - 
  From: Rodolfo Braz 
  To: Lista De Discussão OBM 
  Sent: Friday, June 29, 2007 12:12 PM
  Subject: [obm-l] Conjunto


  Pessoal peço encarecidamente que me ajudem com essa questão pois estou 
conseguindo solucioná-la de jeito nenhum. Desde já agradeço! Abraço a todos!

  Um grupo de alunos de uma escola deveria visitar o Museu de Ciência e o Museu 
de História da cidade. Quarenta e oito alunos foram visitar pelo menos um 
desses museus. 20% dos que foram ao de Ciência visitaram o de História e 25% 
dos que foram ao de História visitaram também o de Ciência. Calcule o número de 
alunos que visitaram os dois museus.





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Re: [obm-l] Urgente... como resolvo essa integral!

2007-06-21 Por tôpico rgc

Oi.
Acho que integrando por partes da certo.
Seja u=ln x, dv=x^2 dx. Então du=dx/x e v=(x^3)/3.
Assim fica: ((x^3)*ln x)/3 - integral (x^3)dx/3x
Mas integral (x^3)dx/3x = integral (x^2)dx/3 = (x^3)/9
Logo: integral (x^2)* ln x dx = ((x^3)*ln x)/3 - (x^3)/9
Espero não ter errado as contas.

- Original Message - 
From: Camilo Damiao [EMAIL PROTECTED]

To: Lista da obm obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Friday, June 22, 2007 12:09 AM
Subject: [obm-l] Urgente... como resolvo essa integral!



Por favor... gostaria q alguem conseguisse me ajudar o mais rapido
possivel na resoluçaum dessa integral... eh ateh um tanto simples...
mas estou tendo problemas com ela...
integral (x^2)* ln x dx ...
Grato pela atenção!

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
= 


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Racionalizar

2007-06-14 Por tôpico rgc
Oi.
Vamos ver um caso um pouco mais geral (pra provar é só desenvolver):
(a + b) = (³√a + ³√b)*(³√a²   -  ³√ab  +  ³√b²)
Então: (³√a + ³√b) = (a+b)/(³√a²   -  ³√ab  +  ³√b²)
Aplicando na expressão, fazemos 2 = ³√8:
2/(³√8 + ³√2) = 2/( (8+2)/(³√64   -  ³√16  +  ³√4) ) = 2*(4 - ³√16  +  ³√4)/10 
= (4 - ³√16  +  ³√4)/5.
Na verdade podemos provar que (a + b) = (n√a + n√b)*( Sum(i=0 - n-1)( n√(ai * 
bn-i-1)*( (-1)^i) ) )
Esse monte de parenteses ficou confuso mas espero que de pra entender.
  - Original Message - 
  From: Taciano Scheidt Zimmermann 
  To: OBM 
  Sent: Thursday, June 14, 2007 3:31 PM
  Subject: [obm-l] Racionalizar


  Como se racionaliza essa expressão?

   2 
  2 + ³√2

  - - -
  Taciano Scheidt Zimmermann
  [EMAIL PROTECTED]

[obm-l] Re: determinantes

2007-06-14 Por tôpico rgc
Oi
Eu tentei provar isso mas não consegui. Resolvi colocar uns numeros pra testar.
Seja a=30°, b=45° e c=60°. Então supomos que:
| cos^2(30°)   2sen^3(30°)   1 |
| cos^2(45°)   2sen^3(45°)   1 |  = 0
| cos^2(60°)   2sen^3(60°)   1 |
Então:
| 3/4   1/4   1|
| 1/2   raiz(2)/21|  = 0
| 1/4   3raiz(3)/4  1|
Assim o determinante vai ser:
3raiz(2)/8 + 1/16 + 3raiz(3)/8 - raiz(2)/8 -1/8 - 9raiz(3)/16 =
= raiz(2)/4 - 1/16 -3raiz(3)/16 = -0,0337...
Se eu não errei nenhuma conta essa hipótese é falsa.
Veja se não copiou alguma coisa errada ou faltou alguma restrição.




On 6/12/07, Julio Sousa [EMAIL PROTECTED] wrote:
Provar que:

| cos^2(a)   2sen^3(a)   1 |
| cos^2(b)   2sen^3(b)   1 |  = 0
| cos^2(c)   2sen^3(c)   1 |





--
Atenciosamente
Júlio Sousa


[obm-l] Re: [obm-l] Fatorial -Difícil

2007-05-26 Por tôpico rgc
Oi
Veja se da pra entender desse jeito que eu pensei.
1)Se a maior potencia de 5 que divide n! é 5^84 então n! deve ter o fator 5 
multiplicado 84 vezes.
Veja que 5! tem apenas 1 vez o fator 5 porque nenhum numero menor que 5 é 
divisivel por 5.
10! tem 2 vezes o fator 5, 15! tem 3 vezes. Vamos tentar então um numero que 
temos certeza que possui pelo menos 84 vezes o fator 5.
Fazendo 84*5 = 420. Assim 420! tem pelo menos 84 vezeso fator 5. Mas algumas 
vezes esse fator aparece mais de uma vez no mesmo numero, por exemplo, 25= 5*5. 
Então em 420! há alguns cincos a mais do que queremos. Veja que 5^3 = 125 e 5^4 
= 625. Então a maior potencia de 5 que é menor que 420 é 5^3. Assim devemos ter 
no máximo o fator 5 repetido 3 vezes num numero. Vamos tentar estimar qual 
seria o numero n desejado: n/5 + n/25 + n/125 = 84 (porque n/5 encontra quantos 
multiplos de 5 há entre 1 e n, n/25 encontra quantos multiplos de 5*5 há entre 
1 e n e n/125 encontra quantos multiplos de 5*5*5 há entre 1 e n). Resolvendo 
temos n = 10500/31 = 338,70. Aproximando para o inteiro multiplo de 5 mais 
próximo temos n=340. Vamos ver quantos cincos há em 340!: Multiplos de 5: 
340/5=68. Multiplos de 25: 65/5 = 13. Multiplos de 25: 10/5 = 2. Então há 
68+13+2 = 83 vezes que o fator 5 é repetido. Logo falta apenas uma vez. 
Encontrando o próximo n que é multiplo de 5 temos n=345. Assim os outros 
numeros que tem essa propriedade são: 345, 346, 347, 348 ,349.

2)Seguindo o mesmo raciocionio:
3! tem uma vez o fator 3.
6! tem 2 vezes.
9! tem 4 vezes
12! tem 5 vezes
15! tem 6 vezes
18! tem 8 vezes.
Portanto não existe n inteiro tal que 3^7 seja a maior potencia de 3 que divide 
n!.

  - Original Message - 
  From: Rhilbert Rivera 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Saturday, May 26, 2007 7:09 AM
  Subject: [obm-l] Fatorial -Difícil




Colegas, estou enrolado com  vários problemas envolvendo fatorial. Estou 
pedindo auxílio em dois pra começar.
Obrigado por qualquer ajuda.
 
1) Ache o menor valor de n, de modo que a maior potência de 5 que divide n! 
seja 5^84. Quais são os outros números que gozam dessa propriedade?
 
2) Mostre que não há nenhum número natural n tal que 3^7 seja a maior 
potência de 3 que divide n!
 
 



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[obm-l] Re: [obm-l] questão fácil - segunda fase fuvest

2007-05-24 Por tôpico rgc

Oi
Vou usar != significando diferente.
mx/4 -(x-2)/m = 1 = xm^2 - 4x + 8 = 4m = x(m^2 - 4) = 4(m-2) =
x = 4(m-2)/(m^2 - 4) = x = 4(m-2)/((m+2)*(m-2)).
Veja que se m != 2 e m != -2, x tem solução única (item a).
Vamos ver o que acontece com m = -2 e m = 2.
Para m = 2: 2x/4 -(x-2)/2 = 1 = x/2 - x/2 + 1 = 1 = 1=1.
Logo com m=2 a expressão independe de x portanto há infinitas soluções.(item 
c).

Para m = -2: -2x/4 -(x-2)/-2 = 1 = -x/2 + x/2 -1 = 1 = -1=1 Absurdo.
Logo: para m = -2 não há solução.(item b).

- Original Message - 
From: Emanuel Valente [EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Thursday, May 24, 2007 11:11 AM
Subject: [obm-l] questão fácil - segunda fase fuvest



Cabeças, dêem uma maozinha pra mim:
Defina os valores de m para os quais a equação:
mx/4 -(x-2)/m = 1

a) Determine uma única solução
b)Não admita solução.
c)Admite infinitas soluções.

valeu!

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Re: [obm-l] Derivar e Provar

2007-05-19 Por tôpico rgc
Oi
É só fazer por indução.
Faz n=1 e prova que isso vale pra primeira derivada.
Depois faz n=k e supõe que isso seja verdadeiro.
Depois faz n=k+1 e mostra que se a fórmula vale pra n=k então vale pra n=k+1 
também.
Nessa ultima parte é só derivar a expressão que você achar pra n=k.
  - Original Message - 
  From: GERALDO FRANCISCO DE SOUZA REBOUÇAS 
  To: Lista _OBM 
  Sent: Saturday, May 19, 2007 3:07 PM
  Subject: [obm-l] Derivar e Provar


  Olá,
  Vi essa qstão e ñ consegui fazê-la, ñ me veio nenhuma ideia...

  Dado f(x) = 1/x prove que a n-ésima derivada f^(n)(x) de f eh:
  f^(n)(x) = [n!*(-1)^n]/x^(n+1)

  Obrigado desde já!

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Re: [obm-l] Derivar e Provar

2007-05-19 Por tôpico rgc

Sim. Nesse caso prova só pra n=1, 2, 3.
Mas n tem que ser inteiro.
O x pode ser qualquer real.

- Original Message - 
From: Rafael [EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Saturday, May 19, 2007 4:38 PM
Subject: Re: [obm-l] Derivar e Provar



Mas a inducao nao prova so para os inteiros?
Como que se extende ela para os reais?

On 5/19/07, rgc [EMAIL PROTECTED] wrote:

Oi
É só fazer por indução.
Faz n=1 e prova que isso vale pra primeira derivada.
Depois faz n=k e supõe que isso seja verdadeiro.
Depois faz n=k+1 e mostra que se a fórmula vale pra n=k então vale pra 
n=k+1

também.
Nessa ultima parte é só derivar a expressão que você achar pra n=k.
  - Original Message -
  From: GERALDO FRANCISCO DE SOUZA REBOUÇAS
  To: Lista _OBM
  Sent: Saturday, May 19, 2007 3:07 PM
  Subject: [obm-l] Derivar e Provar


  Olá,
  Vi essa qstão e ñ consegui fazê-la, ñ me veio nenhuma ideia...

  Dado f(x) = 1/x prove que a n-ésima derivada f^(n)(x) de f eh:
  f^(n)(x) = [n!*(-1)^n]/x^(n+1)

  Obrigado desde já!

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 RAFAEL

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[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida ( área mínima )

2007-05-16 Por tôpico rgc
Oi
Se o triangulo é retangulo entao a area S = AB*AC/2. Seja D o ponto que a reta 
t corta a reta r e E o ponto que t corta s. Faça tambem F o ponto que AC 
intercepta r. Vou chamar teta de x pra facilitar. Se x é o angulo que AC forma 
com a reta s, (AFD) = x (porque r e s são paralelas). Veja que (ADF)=(BAF)=90°.
Entao (ABD) + x + 90° = (ABD) + 90° + (BAD). Então (BAD) = x. Portanto podemos 
escrever: AE/AC = sen x = AC = AE/sen x e AD/AB = cos x = AB = AD/cos x. 
Assim S = AD * AE/2*sen x * cos x. Mas 2*sen x * cos x = sen 2x e se A é ponto 
fixo, AD e AE são constantes e independem de x. Assim, para minimizar a area 
devemos maximizar sen 2x. Como o maior seno possivel é 1 fazemos: sen 2x = 1 
= 2x = 90° = x=45° ou pi/4.
  - Original Message - 
  From: cleber vieira 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Wednesday, May 16, 2007 12:12 AM
  Subject: [obm-l] Dúvida ( área mínima )


  Amigos gostaria da ajuda de vocês neste seguinte problema.

  Duas retas r e s são parelelas, os pontos B de r e C de s são móveis e o 
ponto A, entre as retas é fixo; dentre todos os triângulos ABC, retângulos em 
A, teremos o de área mínima quando?
  a) teta = pi/3
  b) teta = pi/4  obs: teta é o angulo que AC forma com a reta s.
  c) teta = pi/5
  d) teta = pi/6
  e) n.d.a   

  Obrigado
  Vieira

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Re: [obm-l] Multiplos de 5 , 8 e 11

2007-05-16 Por tôpico rgc
Oi
Não ficou muito formal mas acho que consegui achar o numero. Deem uma confirida 
pra ver se está tudo certo.
Seja n o numero: n deve ser divisivel por 5, 8 e 11. Pra ser por 5 deve acabar 
em 5 ou 0. Mas pra ser por 8 deve ser par. Logo acaba em 0.
Como os algarismos devem ser distintos vamos tentar colocar os menores 
algarismos perto do 0 pra n ser o maior possivel.
Fazendo n terminar em 210 não é divisivel por 8. Invertendo a ordem temos: n 
termina em 120. Isso faz n ser divisivel por 8.
Vamos tentar colocar os outros algarismos: tentando o maior possivel temos n = 
9.876.543.120. Mas pra ser divisivel por 11 a soma dos
algarismos de ordem impar subtraida da soma dos algarismos de ordem par deve 
ser divisivel por 11. Nesse caso: 26-19=7 e n não é o procurado.
Vamos tentar fazer essa subtração ser divisivel por 11. Veja que o modo mais 
facil é igualar ao proprio 11. Pra isso precisamos trocar alguns algarismos
para mudar suas ordens. Pra achar o maior numero começamos a fazer isso pela 
direita: invertendo o 4 com o 3. Assim aumentamos pra 9 a diferença.
Trocamos mais uma vez, agora 6 com 5. Devemos ter o numero desejado: n = 
9.875.634.120
  - Original Message - 
  From: Artur Costa Steiner 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Wednesday, May 16, 2007 2:39 PM
  Subject: RES: [obm-l] Multiplos de 5 , 8 e 11


  Também naop consegui achar o máximo de A
-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Bruno França dos 
Reis
Enviada em: quarta-feira, 16 de maio de 2007 13:39
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] Multiplos de 5 , 8 e 11


0 pertence a A, logo A é não vazio
9876543210 é cota superior de A.
A é fechado (pois é formado apenas por pontos isolados).
Assim temos que A admite máximo.

Agora, como achar esse máximo, sem usar força bruta, não estou conseguindo!

Podemos determinar o maior múltiplo comum de 5, 8 e 11 menor do que 
9876543210 facilmente, chamêmo-lo k. Se k pertence a A, acabou. Senão, queremos 
então achar n tal que:
(5*8*11) * n = 440n = k
e
440n possua apenas algarismos distintos

Dá pra fazer certas observações (imediatas) que reduzem em muito o número 
de testes que 
teríamos que fazer, mas deve ter alguma solução não braçal que nao consigo 
encontrar!

Abraço
Bruno
 
2007/5/16, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]: 
  Gostaria de uma sugestão neste problema de teoria dos numeros

  Seja A o conjunto dos multiplos comuns de 5, 8, 11 compostos por 
algarismos distintos (base 10, conforme usual). A tem um elemento máximo? Se 
tiver, qual? 

  Artur

  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =




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Bruno França dos Reis
email: bfreis - gmail.com
gpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key
icq: 12626000

e^(pi*i)+1=0 

[obm-l] Re: [obm-l] combinatória

2007-05-16 Por tôpico rgc
Oi
Eu li sua resolução mas não entendi muito bem seu raciocinio. De qualquer forma 
tem um jeito muito simples de resolver esse tipo de problema.
Imagine quais são todas as ordens que E I e O podem aparecer(não 
necessariamente juntas). Podemos ter: EIO, EOI, OEI, OIE, IEO, IOE.
Veja que apenas a primeira delas nos interessa mas o número de vezes que cada 
uma delas aparece é igual: EIO deve aparecer em 1/6 de todos os anagramas.
Como o total de anagramas é 6! , devemos ter EIO nessa ordem em 6! /6 anagramas 
= 5! = 120.
  - Original Message - 
  From: Pedro Costa 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Thursday, May 03, 2007 5:13 PM
  Subject: [obm-l] combinatória


  Amigos da lista, esta solução está correta?

  (AMAM -2004/2005) Quantos anagramas da palavra ÉTNICOS apresentam as vogais 
em ordem alfabética?
   a) 360   b) 30   c) 60d) 240 
  e) 120

  Solução 

  EIOTNC   4!=24 
  fixando E  e   variando  IO   3.3!=18
  fixando EI e variando O  3.3!= 18
  fixando E e alternado I e O   3.3!=18
  fixando uma consoante  e alternar EI  3.3!=18
  TENIOC  3!=6
  TNECIO 3!=6
  TENICO 3!=6
  TNECIO 3!=6

  Total =120 anagramas ou  6!/3!=120 este 6! representa todas as permutações da 
palavra ÈTNICO e  como são 3 consoante e 3 vogais 



--


  Internal Virus Database is out-of-date.
  Checked by AVG Anti-Virus.
  Version: 7.0.289 / Virus Database: 0.0.0 - Release Date: unknown


Re: [obm-l] Multiplos de 5 , 8 e 11

2007-05-16 Por tôpico rgc
É verdade. Eu considerei que os tres ultimos ja estavam prontos e não me 
preocupei com eles.
Obrigado pela correção.
Abraços
  - Original Message - 
  From: Carlos Eddy Esaguy Nehab 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Wednesday, May 16, 2007 7:46 PM
  Subject: Re: [obm-l] Multiplos de 5 , 8 e 11


  Oi, Rafael,

  Você não deveria ter aberto mão de ir da esquerda para a direita para tentar 
preservar ao máximo os algarismos em ordem decrescente.   Note que é possível 
você ter 98765abcd0  e ajeitar  o 4, 3, 2 e 1 para obter o múltiplo de 8 e 11.  
Assim, se eu também não me distrai, 9.876.513.240 deve ser o maior.

  Abraços,
  Nehab

  PS: Este problema é mais simples que outro que já caiu Olimpíada de Maio de 
2003 (e não me engano) e cuja solução também usa uma certa força bruta:  qual 
o menor múltiplo (naturalmente positivo) de 56 cuja soma dos algarismos é 56 e 
que termina em 56... 

  At 18:44 16/5/2007, you wrote:

Oi
Não ficou muito formal mas acho que consegui achar o numero. Deem uma 
confirida pra ver se está tudo certo.
Seja n o numero: n deve ser divisivel por 5, 8 e 11. Pra ser por 5 deve 
acabar em 5 ou 0. Mas pra ser por 8 deve ser par. Logo acaba em 0.
Como os algarismos devem ser distintos vamos tentar colocar os menores 
algarismos perto do 0 pra n ser o maior possivel.
Fazendo n terminar em 210 não é divisivel por 8. Invertendo a ordem temos: 
n termina em 120. Isso faz n ser divisivel por 8.
Vamos tentar colocar os outros algarismos: tentando o maior possivel temos 
n = 9.876.543.120. Mas pra ser divisivel por 11 a soma dos
algarismos de ordem impar subtraida da soma dos algarismos de ordem par 
deve ser divisivel por 11. Nesse caso: 26-19=7 e n não é o procurado.
Vamos tentar fazer essa subtração ser divisivel por 11. Veja que o modo 
mais facil é igualar ao proprio 11. Pra isso precisamos trocar alguns algarismos
para mudar suas ordens. Pra achar o maior numero começamos a fazer isso 
pela direita: invertendo o 4 com o 3. Assim aumentamos pra 9 a diferença.
Trocamos mais uma vez, agora 6 com 5. Devemos ter o numero desejado: n = 
9.875.634.120

  - Original Message - 

  From: Artur Costa Steiner 

  To: obm-l@mat.puc-rio.br 

  Sent: Wednesday, May 16, 2007 2:39 PM

  Subject: RES: [obm-l] Multiplos de 5 , 8 e 11


  Também naop consegui achar o máximo de A

-Mensagem original-

De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Bruno França 
dos Reis

Enviada em: quarta-feira, 16 de maio de 2007 13:39

Para: obm-l@mat.puc-rio.br

Assunto: Re: [obm-l] Multiplos de 5 , 8 e 11


0 pertence a A, logo A é não vazio

9876543210 é cota superior de A.

A é fechado (pois é formado apenas por pontos isolados).

Assim temos que A admite máximo.



Agora, como achar esse máximo, sem usar força bruta, não estou 
conseguindo!



Podemos determinar o maior múltiplo comum de 5, 8 e 11 menor do que 
9876543210 facilmente, chamêmo-lo k. Se k pertence a A, acabou. Senão, queremos 
então achar n tal que:

(5*8*11) * n = 440n = k

e

440n possua apenas algarismos distintos



Dá pra fazer certas observações (imediatas) que reduzem em muito o 
número de testes que 

teríamos que fazer, mas deve ter alguma solução não braçal que nao 
consigo encontrar!



Abraço

Bruno



2007/5/16, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] : 

  Gostaria de uma sugestão neste problema de teoria dos numeros


  Seja A o conjunto dos multiplos comuns de 5, 8, 11 compostos por 
algarismos distintos (base 10, conforme usual). A tem um elemento máximo? Se 
tiver, qual? 


  Artur


  
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e^(pi*i)+1=0 


Re: [obm-l] taxas

2007-05-10 Por tôpico rgc
Oi
O problema pede a taxa de variação da posição da ponta da sombra pelo tempo. 
Então, chamando p a distancia da ponta da sombra para o poste, x a distancia do 
rapaz para o poste e t o tempo temos que achar dp/dt. Veja que há 2 triangulos: 
um que tem como catetos o poste e o chão e outro que tem como catetos o rapaz e 
chão. Desenhando voce vai ver que eles são semelhantes. Então: (p-x)/p = 5/16 
= p = 16x/11. Fazendo p e x como funções do tempo e derivando dos dois lados 
temos: dp/dt = 16/11 * dx/dt. Mas dx/dt é a taxa de variação da posição do 
rapaz em relação ao poste pelo tempo, e isso foi dado: 4 pes/s. Logo dp/dt = 
16/11 * 4 = 64/11 pes/s.
Acho que é isso.
  - Original Message - 
  From: Klaus Ferraz 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Thursday, May 10, 2007 10:29 PM
  Subject: [obm-l] taxas


  Uma lampada está no topo de um poste de 16 pes de altura. Um rapaz de 5 pés 
de altura afasta-se do poste à razao de 4pes/s. A que taxa se move a ponta da 
sua sombra quando ele está a 18 pes do poste?
  64/11 pes/s.

  Vlw.

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[obm-l] Re: [obm-l] É único?

2007-05-09 Por tôpico rgc
Oi
Eu estava com uma duvida nesse problema: no enunciado fala 3 inteiros.
Então eu posso usar numeros negativos. Nesse caso está certo falar que o 
conjunto
{-2, 3, 7} também satisfaz as condições do problema??
-2*3 = -6 = -1*7 + 1 = deixa resto 1
-2*7 = -14 = -5*3 + 1 = deixa resto 1
3*7 = 21 = -10*(-2) + 1 = deixa resto 1
Se isso estiver certo então não existe só um conjunto. 

  - Original Message - 
  From: Carlos Gomes 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Monday, May 07, 2007 12:09 AM
  Subject: [obm-l] É único?


  Alguem pode me ajudar com essa?

  O conjunto {2,3,5} é o único conjunto com 3 inteiros tais que o produto de 
quaisquer dois de seus membros deixa resto 1 quando dividido pelo 3°, ou existe 
um outro conjunto de inteiros que satisfaz isto?

  Valew, Cgomes

Re: [obm-l] Duvida em Derivada(HELP)

2007-05-06 Por tôpico rgc
Oi
Pra esse problema vc só precisa aplicar as regras pra derivada.
Por exemplo: pra achar a segunda derivada é só fazer:
f '' (x) = (1/2)* d/dx ((sqrt(x+1))^(-1)). Ai chama f(u) = u^(-1) e g(t) = 
sqrt(t+1).
Então vc fica com f '' (x) = (1/2)*d/dx f(g(t)). Faz t=x, aplica a regra da 
cadeia
e termina de resolver. Agora...se vc ainda não viu regras de diferenciação e 
quer fazer
isso pela definição de derivada por limite isso vai da um trabalho medonho...

- Original Message - 
  From: Leandro Morelato 
  To: OBM-I 
  Sent: Sunday, May 06, 2007 8:24 PM
  Subject: [obm-l] Duvida em Derivada(HELP)


  Derivar sucessivamente até a ordem 4 a seguinte função:

  f(x) = sqrt(x+1);

  f ' (x) = 1 / 2 . sqrt(x+1) ... (cheguei até aqui apenas!)

  f '' (x) = ?

  f ''' (x) = ?

  f  (x) = ?

  O resultado eu já tenho, queria que me ajudassem na resolução,

  Obrigado,

  Leandro

[obm-l] Re: [obm-l] Interseção entre curvas

2007-05-05 Por tôpico rgc
Oi
O item a) eu pensei em fazer assim:
existe um valor de a que faz a reta y=x não apenas intersectar mas tangenciar a 
curva y=a^x.
Para calcular esse valor de a: a derivada nesse ponto deve ter a mesma 
inclinação da reta. 
Seja x=b no ponto em que isso ocorre. Então: a^b*ln a = 1. Também podemos 
escrever:
(a^b - 0)/(b - 0) = a^b/b = 1(porque a reta deve passar por esse ponto e pela 
origem).
a^b/b = a^b*ln a == ln a = 1/b == a = e^(1/b). Mas a^b/b = 1 == 
(e^(1/b))^b/b = 1==
e/b = 1 == b = e. Logo a = e^(1/e). Mas se para esse valor de a a reta é 
tangente à curva,
com valores maiores a curva y=a^x vai crescer muito rapido e não vai 
intersectar a reta.
Então devemos ter a= e^(1/e).
  - Original Message - 
  From: Ricardo J.Fernandes 
  To: obm-l 
  Sent: Saturday, May 05, 2007 7:46 AM
  Subject: [obm-l] Interseção entre curvas


  Alguém pode me ajudar com essa questão

  Desde já obrigado

   

  a)Para quais números positivos a a curva y=a^x intersecta a reta y=x?

   

  b)Para quais valores de c existe uma reta que intercepta a curva 
y=x^4+cx^3+12x^2-5x+2

  em quatro pontos distintos?

   

  Abraços,Ricardo J.F.


[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida Cálculo - Reta Tangente

2007-05-04 Por tôpico rgc
Oi
Derivando a equação voce tem y' = e^x. Se a reta passa pela origem o ponto 
(0,0) está na reta.
Então precisamos de um ponto P pertencente à curva e que a reta que passa por P 
e por (0,0) tangencie e^x em P.
Como P está na curva fazemos P = (a, e^a). Assim a inclinação da reta será (e^a 
- 0)/(a - 0) = e^a/a. 
Mas esse deve ser o valor da derivada em a logo: e^a = e^a/a == a=1. 
Então P = (1, e), y' em P será e^1 = e, e a reta será y - 0 = e(x - 0) == y = 
e*x.

- Original Message - 
  From: Diego Alex Silva 
  To: obm-l 
  Sent: Friday, May 04, 2007 2:56 PM
  Subject: [obm-l] Dúvida Cálculo - Reta Tangente



  Será que alguém poderia me ajudar com a seguinte questão:

  Encontre uma equação para uma reta tangente ao gráfico de y=e^x e que passa 
pela origem.


  Grato,
Diego





Re: [obm-l] geometria de novo

2007-05-04 Por tôpico rgc
oi
O perímetro P de ADE é P = AD + DE + AE. Mas se a reta paralela a BC passa por 
I, DE = DI + IE.
Se I é incentro, BI e CI são bissetrizes dos ângulos nos vértices B e C e os 
ângulos (DBI) = (IBC) e
(ICB) = (ICE). Mas a reta que passa por DE é paralela a BC. 
Logo: (DIB) = (IBC) = (DBI) e (EIC) = (ICB) = (ICE). Então os triangulos DIB e 
EIC são isósceles.
Assim: DB = DI e EI = EC. Como P = AD + DI + IE + AE temos: AD + DI = AD + DB = 
AB = 6 e
AE + IE = AE + EC = AC = 8. Então P = 6 + 8 == P = 14. 
  - Original Message - 
  From: Anna Luisa 
  To: OBM 
  Sent: Friday, May 04, 2007 3:00 PM
  Subject: [obm-l] geometria de novo


  Por favor alguém pode me ajudar de novo.

  Seja ABC qualquer e I seu incentro. Considere uma reta paralela a BC que 
passa por I, cortando AB e AC em D e E, respectivamente. Sabendo que AB = 6 e 
AC = 8, determine o perímetro do triângulo ADE.

  De qq forma agradeço desde já.
  Anna.

[obm-l] Re: [obm-l] ENC: [obm-l] ajuda G. Analítica

2007-05-04 Por tôpico rgc
oi
O jeito que eu pensei pra resolver vai dar um monte de conta então vou falar 
como eu faria.
No item a): Se voce quer um triangulo equilatero a altura do triangulo é 
perpendicular a AB e passa pelo
ponto médio de AB. Então voce calcula o coeficiente angular dessa altura e faz 
uma equacão pra essa reta.
Depois: a medida dessa altura deve ser L*raiz(3)/2 sendo L a medida de AB. A 
partir da equação da reta que
é altura desse triangulo e da medida que deve ter a altura voce descobre os 
pontos.

No item c): A mediana que parte de A encontra BC em (9/2 , 3/2) como vc 
calculou. Então já tem 2 pontos e pode
calcular a equação dessa mediana. Depois escolhe qualquer ponto de AB (menos o 
ponto que AB e a mediana
se encontram) e acha o simétrico dele em relação à mediana como voce fez no 
(b). A reta simétrica que vc quer
passa por esse ponto e pelo ponto que AB e a mediana se cruzam.
Veja se com isso já da pra resolver.
  - Original Message - 
  From: Mário Pereira 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Friday, May 04, 2007 2:53 PM
  Subject: [obm-l] ENC: [obm-l] ajuda G. Analítica


   

   

  Olá! Já consegui resolver a letra b, somente preciso de uma ajuda para os 
demais problemas:

   

  Dado o triângulo de vértices A (0,1) B (3,5) e C (6,-2), 

   

  a) calcular as coordenadas dos pontos J e K que formam com os vértices A e B 
um triângulo eqüilátero. 

   

   

  b) calcular as coordenadas do ponto simétrico de L (3, 2), em relação à reta 
que passa pelos vértices B e C.  OK.  

   

   

  c) calcular a equação da reta r simétrica a reta que passa pelos pontos A e 
B, em relação à mediana que parte do vértice A. 

   

  Neste caso (c) , a mediana que parte do vértice A encontra as coordenadas 
(9/2 e 3/2)

   

  A reta que passa pelos pontos A e B é:

   

  m = 4/3

  reta AB : y = 4/3x + 1

   

  e fiquei por aí . . . . .

   

   

   

  Obrigado pela atenção. 

   

  Mário. 

   

   

   


Re: [obm-l] Ajuda

2007-05-02 Por tôpico rgc
oi
AB/AC = 2BC/AB
Mas se B é um ponto do segmento então AB + BC = AC. Substituindo:
AB/(AB+BC) = 2BC/AB == AB² = 2BC(AB+BC) == AB² = 2BC*AB + 2BC²
== AB² - 2BC*AB - 2BC² = 0. Agora considera essa igualdade como sendo uma 
equação
de segundo grau e resolve para AB: delta = 4BC² + 8BC² = 12BC² ==
AB = (2BC + 2*raiz(3)BC)/2 (descarta a raiz negativa porque é medida de 
segmento) ==
AB = BC + raiz(3)BC == AB = BC*(1+raiz(3))
Então BC/AB = BC/BC*(1+raiz(3)) == BC/AB = 1/(1+raiz(3))
  - Original Message - 
  From: Anna Luisa 
  To: OBM 
  Sent: Wednesday, May 02, 2007 6:36 PM
  Subject: [obm-l] Ajuda


  Olá.
  Será que alguém pode me dar uma ajuda por favor.

  No segmento AC, toma-se um ponto B de forma que AB/AC é igual a 2 x BC/AB. 
Então o valor de BC/AB é?
  De qq forma agradeço desde já.
  Anna.

[obm-l] Re: [obm-l] Teoria dos números

2007-05-02 Por tôpico rgc
oi
Ficou bem longo e o ralonso provou de um jeito bem mais curto mas fica como uma 
outra solução.
Veja que quando o binomio (raiz(2)-1)^n for desenvolvido, para qualquer n, 
depois de somar os termos
teremos um numero inteiro multiplicando raiz(2) e outro somado a isso. Digamos 
que para n=k
(raiz(2)-1)^k = a*raiz(2) + b com a e b inteiros. Se fizermos m = b^2 ou m = 
b^2 + 1 sempre teremos
raiz(m) ou raiz(m-1) um inteiro igual a b e m será inteiro. Logo devemos provar 
que escolhendo um desses valores para
m sempre teremos a outra raiz (raiz(m) ou raiz(m-1), ou seja, a que não for 
igual a b) igual a a*raiz(2) e, 
nesse caso provamos que para todo n, m pode assumir valor inteiro. Vou tentar 
provar isso por indução:

Seja n=1. Para esse n temos b = -1 então m deve ser igual a (-1)^2 + 1 = 2 ou 
(-1)^2 = 1. 
Resovendo achamos m = 2 então provamos para n=1. 

Seja n=k. Então (raiz(2)-1)^k = a*raiz(2) + b. 
Vamos assumir por hipótese que seja verdade que fazendo m = b^2 ou m = b^2 + 1
temos a outra raiz igual a a*raiz(2). Nesse caso, se m=b^2, raiz(m) = raiz(b^2) 
= b e raiz(m-1) = raiz(b^2 - 1) que supomos ser igual a
a*raiz(2). Da mesma forma se m=b^2 + 1, raiz(m-1) = raiz(b^2+1-1) = b e raiz(m) 
= raiz (b^2 + 1)  que supomos ser igual a a*raiz(2).
Logo: (b^2 + 1) = a*raiz(2) ou (b^2 - 1) = a*raiz(2).

Seja n=k+1. Chamando os coeficientes de c e d temos: (raiz(2)-1)^(k+1) = 
(raiz(2)-1)*(a*raiz(2) + b) = raiz(2)*(b-a) + 2a - b
Fazemos c = b -a e d = 2a - b. Devemos provar que se m = d^2 ou m = d^2 + 1 a 
outra raiz (que não for igual a d)
deve ser c*raiz(2). Vamos testar primeiro com m = d^2. Temos que mostrar que 
raiz(m-1) = raiz(d^2 -1) = c*raiz(2) ==
(raiz(d^2-1))^2 = 2c^2 == (2a -b)^2 - 1 = 2(b-a)^2 == 4a^2 - 4ab + b^2 - 1 = 
2b^2 - 4ab + 2a^2 == 2a^2 = b^2 + 1
Mas tomamos por hipótese que  raiz (b^2 + 1) = a*raiz(2) == b^2 + 1 = 2a^2. 
Portanto provamos para m=d^2.
Agora é só repetir para n = d^2 + 1 pra completar a demonstração.
  - Original Message - 
  From: Artur Costa Steiner 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Wednesday, May 02, 2007 1:27 PM
  Subject: [obm-l] Teoria dos números


  Este problema parece interessante. Talvez tenha alguma solucao facil, mas nao 
vi.


  Mostre que, para todo inteiro positivo n, (raiz(2) - 1)^n = raiz(m) - raiz(m 
-1), sendo m=1 um inteiro.

  Artur