Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias

2013-05-17 Thread Nelson A. de Oliveira
2013/5/17 Fernando Trebien :
> Em meio urbano, é mais fácil assumir que as vias citadas como
> "arteriais" em fontes oficiais (como a prefeitura da cidade) são todas
> "primárias". Baseado nisso, em Porto Alegre, eu apliquei um
> "algoritmo" iterativo para classificar as ruas que faltavam:
> - todas as que não eram arteriais começavam como "residenciais"
> - dessas, as preferenciais eram promovidas para "terciárias", não
> importando se eram asfaltadas ou não ou que não correspondessem
> exatamente à definição no wiki - invariavelmente eram caminhos mais
> rápidos dentro dos bairros
> - quando várias terciárias cruzavam uma via longa com mais preferência
> sobre todas elas, a via cruzada se tornava "secundária"

Com esse modo de classificação eu concordo mais (ao meu ver é mais
intuitivo e racional).

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Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias

2013-05-17 Thread Gerald Weber
Oi Fernando

2013/5/17 Fernando Trebien 

> é a classificação oficial (se é rodovia nacional, estadual ou
> intermunicipal). Na falta de classificação oficial, a melhor forma de
>

acaba que isto não é uma classificação de hierarquia, é uma classificação
administrativa. Exemplo, pegue a MG-050 que é cortada por inúmeras BR's, a
MG-050 é extremamente importante, muitas das BR's que a cruzam, não são.
Por isto a minha opinião que a classficação por administração deveria ser
abandonada já que não reflete hierarquia real da rodovia.

abraço

Gerald
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Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias

2013-05-17 Thread Vítor Rodrigo Dias
Gerald,

Mas o que pode nos subsidiar em relação à importância de cada rodovia?
Talvez relatórios sobre movimento anual?

Abraços!


Vítor Rodrigo Dias
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Telefone: (31) 9895-3975 - TIM


Em 17 de maio de 2013 08:31, Gerald Weber  escreveu:

> Oi Fernando
>
> 2013/5/17 Fernando Trebien 
>
>> é a classificação oficial (se é rodovia nacional, estadual ou
>> intermunicipal). Na falta de classificação oficial, a melhor forma de
>>
>
> acaba que isto não é uma classificação de hierarquia, é uma classificação
> administrativa. Exemplo, pegue a MG-050 que é cortada por inúmeras BR's, a
> MG-050 é extremamente importante, muitas das BR's que a cruzam, não são.
> Por isto a minha opinião que a classficação por administração deveria ser
> abandonada já que não reflete hierarquia real da rodovia.
>
> abraço
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> Gerald
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Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias

2013-05-17 Thread Gerald Weber
Olá Pedro

seus comentários, e de outros, deixam claro que há dois pontos de vista em
discussão aqui:

   1. classificar as vias pela sua prioritariamente pela sua importância,
   mesmo que seu formato não seja condizente com sua importância
   2. classficar as vias prioritariamente pelo seu formato, mesmo que sua
   importância não seja condizente com seu formato

A nossa discussão não levará a nada se não optarmos por uma destas.

Eu penso que um mapa deva ser totalmente objetivo. O problema que vejo com
o tipo de classificação  1 é que acaba sendo muito subjetivo. O que é uma
via importante? Importante para quê e para quem? Eu posso achar uma via de
extrema importância, baseada na minha experiência e você pode achar que
não. E aí como fica?

A vantagem da classificação tipo 2 é que não existe esta ambiguidade. Por
exemplo, se a rodovia não é duplicada então não é trunk e ponto final.

Como usuário eu prefiro as classificações objetivas. Exemplo recente:
estive voltando de férias, descendo da Bahia para o Espírito Santo em
direção a Vila Velha. No nosso mapa a BR-101 neste trecho está marcada como
trunk. Eu poderia ter pego algumas vias alternativas pela praia (primary e
secondary), mas não peguei, por que iria? não é melhor trafegar
confortavelmente por um trunk? Moral da história: a BR-101 no Espírito
Santo na sua maior extensão é de pista simples, não dispõe de terceira
faixa, inclusive em muitos trechos não tem sequer acostamento!! A julgar
pela quantidade de caminhões é importante sim, não resta dúvidas, aliás tão
importante que merecia ser evitada. Se eu soubesse que era de pista simples
em todo trecho (não havia como saber pois estava marcada como trunk) eu
poderia ter pego algumas alternativas e ter feito uma viagem melhor e menos
periogosa.

A gente tem que lembrar que os nossos mapas não são meras peças
decorativas, as pessoas usam, baseiam suas decisões nelas. Decisões
baseadas em classificações equivocadas podem custar dinheiro, gerar
transtorno e outros problemas mais. Ou seja temos uma responsabilidade aqui.

Usar uma classificação mista como está proposto em sua mensagem
infelizmente não resolve. Sou da opinião que devemos optar por uma ou por
outra, e aí terminar de rever a classificação. Embora prefira claramente a
classificação exclusivamente por formato, eu apoio o que for decidido para
fecharmos a discussão.

um grande abraço

Gerald


2013/5/16 Pedro Geaquinto 

> Eu continuo não concordando com essa definição de trunk.
>
> É muito simples tomar apenas como medida as faixas (2x2). Na minha
> concepção, a diferenciação na tag "highway=*" é de hierarquia, independente
> de sua disposição física. A wiki em inglês, fala que mesmo highway=motorway
> pode ser em via simples (mesmo não sendo comum), desde que seja em pequenos
> trechos, larga (2x2+), com acessos e saídas, e sem interrupções, sem perder
> o número de faixas. [1]
>
> Tudo bem que o formato físico é um ótimo parâmetro para tratar como
> padrão. Tomando como analogia: imagine se todos os trechos duplicados em
> trechos urbanos fossem "trunk"? Seria completamente incorreto.
> Da mesma forma, existem vias em certos estados que são obviamente mais
> importantes que outras vias mesmo ambas sendo simples (1x1)! E por essa
> convenção que estamos estipulando o contraste seria... primary vs primary.
> Tem que haver algum contraste, vocês não acham que a tag "trunk" não está
> sendo subutilizada nesse caso? Em vários países da América do Sul, como
> Argentina e Uruguai, já vi essa tag sendo utilizada para pista 1x1.
>
> O que eu acho é que deveriamos fazer uma lista de vias que não são trunk
> só tomando em consideração as faixas (2x2) e também são mais importantes
> que uma simples primary, ou seja, tem importância interestadual.
>
> E para mim, não vale o argumento de que uma pessoa vai olhar para o mapa e
> achar que a via tem 2x2. Existe a tag "lanes=*" justamente para isso.
>
> Portanto, minha lista para o meio rural, ficaria (mudanças em vermelho):
>
>
>- *motorway:* rodovia duplicada, com canteiro central, sem
>cruzamentos, com acessos e saídas especiais e restrições para tráfego
>exterior.* Exceções em pista simples podem acontecer, desde que sejam
>em pequenos trechos da extensão da rodovia e que não perca o número de
>faixas.
>*
>- *trunk:* rodovias pavimentadas de grande importâcia interestadual
>(ou nacional) *listadas* independente da sua disposição física. Em
>casos gerais, uma rodovia com mais de 4 faixas (2 por sentido), *que
>pode ser atravessada* em um ou mais pontos. Uma rodovia duplicada com
>faixas de pedestres, sinais de trânsito e lombadas seria trunk.
>- *primary: *rodovias de pista simples e *pavimentada*, de grande
>importância intermunicipal (ou estadual).
>- *secondary: **mesmo formato físico de primary*, porém como via
>alternativa a uma primary ou rodovias de acesso à cidades menores. Outro
>caso para utilização é um corredor importante para o

Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias

2013-05-17 Thread Fernando Trebien
Em concordo com você em quase tudo, Gerard. Primeiramente, acho que
quem faz o mapa tem que pensar no que as outras pessoas vão entender
ao usá-lo, não mudá-lo à sua preferência pessoal. Eu acho que há uma
correlação entre o formato e a importância da via (não segundo o meu
ponto de vista particular e sim segundo o que eu acho que é o ponto de
vista dos outros - pelo menos, da maioria). Especialmente para as vias
maiores, como as rodovias, as exceções dessa correlação tendem a ser
raras. Ou seja, ambos os critérios deveriam, idealmente, dar
resultados iguais ou no mínimo muito parecidos (com diferença de no
máximo 1 nível na ordem de prioridade das vias) na grande maioria dos
casos. Penso que a maioria das exceções seriam provavelmente devido à
falta de planejamento do governo, por exemplo ao não investir na
duplicação de uma BR movimentada como no caso que você citou.

Explorando o wiki e o mapa, eu partiria do pressuposto que essa
discussão sobre como classificar não foi feita antes no Brasil.
Lugares diferentes (no Brasil e no mundo) estão classificados de
jeitos diferentes, refletindo as idéias da comunidade do local (às
vezes 1 pessoa só) ou também refletindo as dos cartógrafos que fizeram
a classificação na fonte original dos dados importada no OSM. Nesse
segundo caso, isso mostraria que não há colaboradores melhorando o
mapa em certos locais ainda.

Então, nesse caso, acho que atribuir a classificação administrativa é
um bom ponto de partida porque é fácil, sem ambiguidade, e corresponde
relativamente bem à hierarquia das vias. Assim, se alguém for da
capital (onde de fato há mais colaboradores hoje em todos os estados)
e estiver preocupado com a classificação das vias no interior (que
estejam visivelmente classificadas sem um critério claro, como no caso
do estado onde eu moro, RS), poderia até mesmo classificá-las sem ser
necessário passar por lá ou viver lá. Isso tem uma vantagem: enquanto
a comunidade cresce no Brasil, as pessoas poderiam melhorar o mapa sem
ter o "bloqueio da incerteza" de como fazer. Isso tornaria o mapa mais
útil mais rapidamente e atrairia mais colaboradores.

Essa classificação seria sem dúvida imperfeita e você citou boas
razões para o caso em que descreveu. Daí eu defenderia que essas
exceções realmente divergissem da classificação administrativa e que
se usasse a tag "note=" para justificar a divergência. E, para evitar
disputas intermináveis, eu sugeriria seguir o espírito democrático do
OSM e fazer enquetes (polls) para ver quantos apóiam ou se opõem à
classificação sugerida. Se ninguém se manifestar, a mudança pode ser
feita explicando-se isso (que foi votado e ninguém se manifestou) na
tag "note=" para que no futuro, com mais colaboradores, alguém possa
se dispor a reabrir o debate. Um bom lugar para fazer isso seria no
fórum do OSM (http://forum.openstreetmap.org/). Outro, talvez mais
acessível (desde que bem organizado), seria o próprio wiki (como fazem
os membros da comunidade ao votar sobre tags novas). Outro ainda seria
essa lista de e-mail (mas temo que poderia ficar meio poluída) ou
outra lista específica para isso. Lugares que já tivessem passado por
esse processo poderiam estar marcados no QualityStreetMap
(http://www.qualitystreetmap.org/) para orientar esse trabalho.

Enquanto isso não acontece, já que é importante para você, pode-se
comparar as vias por número de pistas (e talvez descobrir que falta
especificar isso na sua região) usando essa camada do ITO Map, que
representa graficamente a tag "lanes=" :
http://www.itoworld.com/map/56

Talvez o que falte é votarmos as características que correspondem ao
perfil de cada tipo de via (sem tem 2 pistas, se é asfaltada, etc.) e
quão importantes elas são para eliminar as ambiguidades (ex.: que o
critério de número de pistas é mais importante para separar as trunk
das primárias, ou que o critério da velocidade máxima é mais
importante para separar as motorway das trunk, etc.). Se o resultado
ficar muito complicado para escrever, podemos fazer um
diagrama/fluxograma para facilitar o trabalho.

Tem mais dois detalhes que acho que deveríamos considerar ao definir
"regras" mais claras para classificar: quão bem a classificação em
meio rural se encaixa com a de meio urbano ("secundária" em meio rural
tem características parecidas com a de meio urbano? uma "secundária"
em meio rural tende a permancer "secundária" quando a cidade se
desenvolve?) e quão bem as "regras" se encaixam no contexto mundial do
OSM (as nossas "trunk" são parecidas com as "trunk" da Argentina, do
Uruguai, da Alemanha, etc.?).

Eu particularmente penso que a classificação deve se basear fortemente
nas consequências para os 2 principais produtos de um mapa digital: o
mapa renderizado, e o planejamento de rotas. Você deve ser capaz de
calcular uma boa rota visualmente só olhando o mapa, e um computador
deve ser capaz de achar boas rotas considerando a classificação atual
dos caminhos. No seu exemplo, eu decidiria se a via de uma pista só é
trunk ou

[Talk-br] Limites e divisões municipais

2013-05-17 Thread Claiton Neisse
Olá pessoal.

O municipio de Santa Maria - RS é divido em Dez distritos.

O primeiro distrito, chamado de Sede, é dividido em 41 bairros. Esses
bairros são agrupados de forma a se formar 8 regiões administrativas.

Os demais distritos possuem somente um bairro, que é do tamanho do distrito.


A prefeitura da cidade, disponibiliza arquivos em pdf com essas
delimitações, e uma autarquia chamada Escritorio da Cidade disponibiliza
arquivos kmz compactados no formato rar (a administracao da cidade não se
preocupa em utilizar formatos abertos para disponibilizar informações).

O que eu gostaria de saber é a forma correta (ou a maneira que a comunidade
brasileira está fazendo) de inserir essas informações na base de dados do
OSM.

O que eu pensei é:

Criar uma relação com os limites municipais (já existe.
http://www.openstreetmap.org/?relation=242595)
admin_level=8
boundary=administrative
name=Santa Maria
type=boundary
source=IBGE
IBGE:GEOCODIGO=4316907

Criar uma relação para cada limite de distrito com as tag:
admin_level=??? (7?)
boundary=administrative
name=nome do distrito
type=boundary
source=Escritorio da Cidade de Santa Maria
IBGE:GEOCODIGO=4316907+numero do distrito
wikipedia=pt:titulo da pagina na wikipedia

Criar uma relação para cada limite de bairro com as tag:
admin_level=??? (5?)
boundary=administrative
name=nome do bairro
type=boundary
source=Escritorio da Cidade de Santa Maria
wikipedia=pt:titulo da pagina na wikipedia

Criar uma relação para cada limite de região administrativa com as tag:
admin_level=??? (6?)
boundary=administrative
name=nome da região administraiva
type=boundary
source=Escritorio da Cidade de Santa Maria
wikipedia=pt:titulo da pagina na wikipedia

Criar uma relação com as relações do limites distritais
Criar uma relação com as relações dos limites dos bairros
Criar uma relação com as relações dos limites das regiões administrativas



Minhas dúvidas são:

Como criar as relações de relações (super-relações)?
A hieranquia de admin_level está correta?
Qual a melhor maneira de limitar os bairros, distritos e regiões? Utilizar
os segmentos de ruas, estradas, rios e etc, ou criar um (somente um)
segmento percorrendo o limite do bairro e, se for o caso, sobrepondo (ou
coincidindo) ruas, rios e etc?



Atenciosamente,

Claiton Neisse
___
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Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias

2013-05-17 Thread Fernando Trebien
Tem mais uma coisa a ser considerada: duas vias longas, duplicadas,
com boa sinalização, com bom asfalto, mas uma sendo rodovia nacional e
outra sendo rodovia estadual, devem ser classificadas da mesma forma?
Penso no que seria mais útil para alguém que estiver vendo o mapa com
a ampliação mais afastada. Já vi alguns mapas brasileiros fazendo uma
distinção visual entre os dois tipos. No OpenStreetMap, acho que a
intenção original era que as nacionais fossem "motorway" porque em
países desenvolvidos as rodovias nacionais geralmente são de alta
velocidade (100km/h ou mais) e que "primary" fosse usada para as
demais em meio rural (geralmente de administração local) ou para
arteriais em meio urbano. Primary seria igual para esses dois casos
porque uma primária rural tende a virar uma arterial urbana quando a
cidade cresce.

As "trunk" parecem ter sido introduzidas para vias "regionais" para
diferenciar das nacionais e também das arteriais urbanas ou primárias
rurais (geralmente pequenas e de administração local). Nesses países,
as "trunk" seriam normalmente de velocidade menor que as "motorway".
Mas a velocidade menor deles é praticamente a nossa velocidade padrão,
então por comparação, a maioria das nossas rodovias nacionais seriam
"trunk", exceto as que são verdadeiramente autoestradas (100km/h ou
mais). As estaduais também, e daí acho subjetivo optar por uma
diferenciação (usando primary) ou deixar a mesma classificação (porque
as vias têm as mesmas características exceto pelo responsável pela
administração).

No wiki, há um artigo listando a velocidade máxima esperada para cada
tipo de via, fazendo distinção entre a aplicação em meio urbano e
rural: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/OSM_tags_for_routing/Maxspeed

Essa distinção é feita assumindo que os bairros da cidade são
(multi-)polígonos com a tag place= e que o que é meio rural é que não
está dentro dos bairros.

Se é assim, então não teria problema em classificar as estaduais como
primárias, e as intermunicipais (de administração municipal) como
secundárias. O dispositivo de GPS (ou o pré-processamento dos mapas
para um dispositivo desses) deveria atribuir a velocidade média
seguindo o critério descrito nessa página, que é a adotada pela
comunidade. Agora se não houver essa premissa, daí eu concordaria que
estaduas e nacionais deveriam ser trunk sempre devido à alta
velocidade e à estrutura (formato e controle de acesso) que suporta
essa alta velocidade em todo o percurso da via.

2013/5/17 Fernando Trebien :
> Em concordo com você em quase tudo, Gerard. Primeiramente, acho que
> quem faz o mapa tem que pensar no que as outras pessoas vão entender
> ao usá-lo, não mudá-lo à sua preferência pessoal. Eu acho que há uma
> correlação entre o formato e a importância da via (não segundo o meu
> ponto de vista particular e sim segundo o que eu acho que é o ponto de
> vista dos outros - pelo menos, da maioria). Especialmente para as vias
> maiores, como as rodovias, as exceções dessa correlação tendem a ser
> raras. Ou seja, ambos os critérios deveriam, idealmente, dar
> resultados iguais ou no mínimo muito parecidos (com diferença de no
> máximo 1 nível na ordem de prioridade das vias) na grande maioria dos
> casos. Penso que a maioria das exceções seriam provavelmente devido à
> falta de planejamento do governo, por exemplo ao não investir na
> duplicação de uma BR movimentada como no caso que você citou.
>
> Explorando o wiki e o mapa, eu partiria do pressuposto que essa
> discussão sobre como classificar não foi feita antes no Brasil.
> Lugares diferentes (no Brasil e no mundo) estão classificados de
> jeitos diferentes, refletindo as idéias da comunidade do local (às
> vezes 1 pessoa só) ou também refletindo as dos cartógrafos que fizeram
> a classificação na fonte original dos dados importada no OSM. Nesse
> segundo caso, isso mostraria que não há colaboradores melhorando o
> mapa em certos locais ainda.
>
> Então, nesse caso, acho que atribuir a classificação administrativa é
> um bom ponto de partida porque é fácil, sem ambiguidade, e corresponde
> relativamente bem à hierarquia das vias. Assim, se alguém for da
> capital (onde de fato há mais colaboradores hoje em todos os estados)
> e estiver preocupado com a classificação das vias no interior (que
> estejam visivelmente classificadas sem um critério claro, como no caso
> do estado onde eu moro, RS), poderia até mesmo classificá-las sem ser
> necessário passar por lá ou viver lá. Isso tem uma vantagem: enquanto
> a comunidade cresce no Brasil, as pessoas poderiam melhorar o mapa sem
> ter o "bloqueio da incerteza" de como fazer. Isso tornaria o mapa mais
> útil mais rapidamente e atrairia mais colaboradores.
>
> Essa classificação seria sem dúvida imperfeita e você citou boas
> razões para o caso em que descreveu. Daí eu defenderia que essas
> exceções realmente divergissem da classificação administrativa e que
> se usasse a tag "note=" para justificar a divergência. E, para evitar
> disputas inte

Re: [Talk-br] Limites e divisões municipais

2013-05-17 Thread Fernando Trebien
Olá Claiton,

Leia antes essas duas páginas:
http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Key:admin_level#admin_level
http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Relation:multipolygon

Limites de município são admin_level=8 de bairro são admin_level=10 e
os distritos são admin_level=9.

Se você estiver usando o JOSM, você pode incluir uma relação em outra
abrindo primeiro a relação pai, depois selecionando a filha e clicando
num dos botões para incluir membro. Mas não é isso que você quer fazer
no seu caso.

Primeiro, desenhe as fronteiras dos bairros (atribuindo elas a tag
"boundary=administrative" para aparecer corretamente no Potlatch) e
adicione um nó com a tag "place=neighbourhood" e "name=" com o nome do
bairro no local onde deve ser mostrado o nome no mapa renderizado.
Lembre de desenhar apenas uma fronteira separando dois bairros ao
invés de usar polígonos que compartilham nós ou que se sobrepõem. Você
junta então os caminhos que formam os lados do polígono numa "relação"
com as tags "boundary=administrative", "admin_level=10", cujos membros
têm o papel "outer" (indicando que são a borda externa do polígono).
Você também acrescenta à relação o nó com a tag "place" que você criou
antes com o papel "label".

Feito isso, você faz a mesma coisa mas agora com um nó com a tag
"place=suburb" para os distritos e atribui "admin_level=9" à relação
que agrupa os pedaços da borda. Alguns pedaços da borda pertencerão a
duas relações, uma representando o bairro, outra representando o
distrito. Isso acontece também em bordas coincidentes entre país e
estado, por exemplo, e é projetado para ser assim mesmo.

As outras tags que você mencionou (IBGE, wikipedia, source) podem ser
usadas livremente em qualquer elemento ou relação.

Eu experimentei esse tipo de coisa acrescentando os bairros de
Erechim, se você quiser dar uma olhada pode copiar o modelo de lá.

Só tem uma ressalva: em Erechim eu coloquei nos bairros a tag
place=suburb porque a cidade não é dividida em distritos, como no seu
caso. Não tenho certeza se está correto, mas pelo que vi, tem-se usado
place=suburb para bairros no Brasil e em outros lugares. Pode ser que
você descubra que os nomes dos seus bairros não estão sendo
renderizados no Mapnik por usar place=neighbourhood. Se for esse o
caso, me avise que eu te ajudo a encontrar uma solução.

2013/5/17 Claiton Neisse :
> Olá pessoal.
>
> O municipio de Santa Maria - RS é divido em Dez distritos.
>
> O primeiro distrito, chamado de Sede, é dividido em 41 bairros. Esses
> bairros são agrupados de forma a se formar 8 regiões administrativas.
>
> Os demais distritos possuem somente um bairro, que é do tamanho do distrito.
>
>
> A prefeitura da cidade, disponibiliza arquivos em pdf com essas
> delimitações, e uma autarquia chamada Escritorio da Cidade disponibiliza
> arquivos kmz compactados no formato rar (a administracao da cidade não se
> preocupa em utilizar formatos abertos para disponibilizar informações).
>
> O que eu gostaria de saber é a forma correta (ou a maneira que a comunidade
> brasileira está fazendo) de inserir essas informações na base de dados do
> OSM.
>
> O que eu pensei é:
>
> Criar uma relação com os limites municipais (já existe.
> http://www.openstreetmap.org/?relation=242595)
> admin_level=8
> boundary=administrative
> name=Santa Maria
> type=boundary
> source=IBGE
> IBGE:GEOCODIGO=4316907
>
> Criar uma relação para cada limite de distrito com as tag:
> admin_level=??? (7?)
> boundary=administrative
> name=nome do distrito
> type=boundary
> source=Escritorio da Cidade de Santa Maria
> IBGE:GEOCODIGO=4316907+numero do distrito
> wikipedia=pt:titulo da pagina na wikipedia
>
> Criar uma relação para cada limite de bairro com as tag:
> admin_level=??? (5?)
> boundary=administrative
> name=nome do bairro
> type=boundary
> source=Escritorio da Cidade de Santa Maria
> wikipedia=pt:titulo da pagina na wikipedia
>
> Criar uma relação para cada limite de região administrativa com as tag:
> admin_level=??? (6?)
> boundary=administrative
> name=nome da região administraiva
> type=boundary
> source=Escritorio da Cidade de Santa Maria
> wikipedia=pt:titulo da pagina na wikipedia
>
> Criar uma relação com as relações do limites distritais
> Criar uma relação com as relações dos limites dos bairros
> Criar uma relação com as relações dos limites das regiões administrativas
>
>
>
> Minhas dúvidas são:
>
> Como criar as relações de relações (super-relações)?
> A hieranquia de admin_level está correta?
> Qual a melhor maneira de limitar os bairros, distritos e regiões? Utilizar
> os segmentos de ruas, estradas, rios e etc, ou criar um (somente um)
> segmento percorrendo o limite do bairro e, se for o caso, sobrepondo (ou
> coincidindo) ruas, rios e etc?
>
>
>
> Atenciosamente,
>
> Claiton Neisse
>
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Re: [Talk-br] Limites e divisões municipais

2013-05-17 Thread Fernando Trebien
Respondendo à sua última pergunta, Claiton. Você pode optar por
referenciar uma rua ou um rio numa fronteira de bairro (adicionando o
pedaço da rua ou do rio à relação) ou em criar uma fronteira separada,
a princípio tanto faz. A primera forma evita duplicação, mas há a
chance de a rua ser excluída em alguma alteração subsequente
(normalmente por usuários iniciantes que não entendem o conceito de
multipolígono, e também por usuários do Potlatch porque esse editor
não indica visualmente quais ruas fazem parte do multipolígono). A
segunda forma deixa o mapa um pouco mais poluído. Eu particularmente
ainda não decidi qual é a melhor forma de fazer, mas tenho pensado que
a segunda pode ser melhor a longo prazo pra evitar confusão e
retrabalho.

2013/5/17 Fernando Trebien :
> Olá Claiton,
>
> Leia antes essas duas páginas:
> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Key:admin_level#admin_level
> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Relation:multipolygon
>
> Limites de município são admin_level=8 de bairro são admin_level=10 e
> os distritos são admin_level=9.
>
> Se você estiver usando o JOSM, você pode incluir uma relação em outra
> abrindo primeiro a relação pai, depois selecionando a filha e clicando
> num dos botões para incluir membro. Mas não é isso que você quer fazer
> no seu caso.
>
> Primeiro, desenhe as fronteiras dos bairros (atribuindo elas a tag
> "boundary=administrative" para aparecer corretamente no Potlatch) e
> adicione um nó com a tag "place=neighbourhood" e "name=" com o nome do
> bairro no local onde deve ser mostrado o nome no mapa renderizado.
> Lembre de desenhar apenas uma fronteira separando dois bairros ao
> invés de usar polígonos que compartilham nós ou que se sobrepõem. Você
> junta então os caminhos que formam os lados do polígono numa "relação"
> com as tags "boundary=administrative", "admin_level=10", cujos membros
> têm o papel "outer" (indicando que são a borda externa do polígono).
> Você também acrescenta à relação o nó com a tag "place" que você criou
> antes com o papel "label".
>
> Feito isso, você faz a mesma coisa mas agora com um nó com a tag
> "place=suburb" para os distritos e atribui "admin_level=9" à relação
> que agrupa os pedaços da borda. Alguns pedaços da borda pertencerão a
> duas relações, uma representando o bairro, outra representando o
> distrito. Isso acontece também em bordas coincidentes entre país e
> estado, por exemplo, e é projetado para ser assim mesmo.
>
> As outras tags que você mencionou (IBGE, wikipedia, source) podem ser
> usadas livremente em qualquer elemento ou relação.
>
> Eu experimentei esse tipo de coisa acrescentando os bairros de
> Erechim, se você quiser dar uma olhada pode copiar o modelo de lá.
>
> Só tem uma ressalva: em Erechim eu coloquei nos bairros a tag
> place=suburb porque a cidade não é dividida em distritos, como no seu
> caso. Não tenho certeza se está correto, mas pelo que vi, tem-se usado
> place=suburb para bairros no Brasil e em outros lugares. Pode ser que
> você descubra que os nomes dos seus bairros não estão sendo
> renderizados no Mapnik por usar place=neighbourhood. Se for esse o
> caso, me avise que eu te ajudo a encontrar uma solução.
>
> 2013/5/17 Claiton Neisse :
>> Olá pessoal.
>>
>> O municipio de Santa Maria - RS é divido em Dez distritos.
>>
>> O primeiro distrito, chamado de Sede, é dividido em 41 bairros. Esses
>> bairros são agrupados de forma a se formar 8 regiões administrativas.
>>
>> Os demais distritos possuem somente um bairro, que é do tamanho do distrito.
>>
>>
>> A prefeitura da cidade, disponibiliza arquivos em pdf com essas
>> delimitações, e uma autarquia chamada Escritorio da Cidade disponibiliza
>> arquivos kmz compactados no formato rar (a administracao da cidade não se
>> preocupa em utilizar formatos abertos para disponibilizar informações).
>>
>> O que eu gostaria de saber é a forma correta (ou a maneira que a comunidade
>> brasileira está fazendo) de inserir essas informações na base de dados do
>> OSM.
>>
>> O que eu pensei é:
>>
>> Criar uma relação com os limites municipais (já existe.
>> http://www.openstreetmap.org/?relation=242595)
>> admin_level=8
>> boundary=administrative
>> name=Santa Maria
>> type=boundary
>> source=IBGE
>> IBGE:GEOCODIGO=4316907
>>
>> Criar uma relação para cada limite de distrito com as tag:
>> admin_level=??? (7?)
>> boundary=administrative
>> name=nome do distrito
>> type=boundary
>> source=Escritorio da Cidade de Santa Maria
>> IBGE:GEOCODIGO=4316907+numero do distrito
>> wikipedia=pt:titulo da pagina na wikipedia
>>
>> Criar uma relação para cada limite de bairro com as tag:
>> admin_level=??? (5?)
>> boundary=administrative
>> name=nome do bairro
>> type=boundary
>> source=Escritorio da Cidade de Santa Maria
>> wikipedia=pt:titulo da pagina na wikipedia
>>
>> Criar uma relação para cada limite de região administrativa com as tag:
>> admin_level=??? (6?)
>> boundary=administrative
>> name=nome da região administraiva
>> type=boundary
>> source=Escritorio da

Re: [Talk-br] Limites e divisões municipais

2013-05-17 Thread Vítor Rodrigo Dias
Para os casos de cidades com distritos e "sub-distritos" (como esse exemplo
de Santa Maria e também Contagem-MG, por exemplo), não seria bom usar 9
para o distrito, 10 para o subdistrito e 11 para o bairro?


Vítor Rodrigo Dias
Revisor de textos
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Telefone: (31) 9895-3975 - TIM


Em 17 de maio de 2013 13:43, Fernando Trebien
escreveu:

> Respondendo à sua última pergunta, Claiton. Você pode optar por
> referenciar uma rua ou um rio numa fronteira de bairro (adicionando o
> pedaço da rua ou do rio à relação) ou em criar uma fronteira separada,
> a princípio tanto faz. A primera forma evita duplicação, mas há a
> chance de a rua ser excluída em alguma alteração subsequente
> (normalmente por usuários iniciantes que não entendem o conceito de
> multipolígono, e também por usuários do Potlatch porque esse editor
> não indica visualmente quais ruas fazem parte do multipolígono). A
> segunda forma deixa o mapa um pouco mais poluído. Eu particularmente
> ainda não decidi qual é a melhor forma de fazer, mas tenho pensado que
> a segunda pode ser melhor a longo prazo pra evitar confusão e
> retrabalho.
>
> 2013/5/17 Fernando Trebien :
> > Olá Claiton,
> >
> > Leia antes essas duas páginas:
> > http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Key:admin_level#admin_level
> > http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Relation:multipolygon
> >
> > Limites de município são admin_level=8 de bairro são admin_level=10 e
> > os distritos são admin_level=9.
> >
> > Se você estiver usando o JOSM, você pode incluir uma relação em outra
> > abrindo primeiro a relação pai, depois selecionando a filha e clicando
> > num dos botões para incluir membro. Mas não é isso que você quer fazer
> > no seu caso.
> >
> > Primeiro, desenhe as fronteiras dos bairros (atribuindo elas a tag
> > "boundary=administrative" para aparecer corretamente no Potlatch) e
> > adicione um nó com a tag "place=neighbourhood" e "name=" com o nome do
> > bairro no local onde deve ser mostrado o nome no mapa renderizado.
> > Lembre de desenhar apenas uma fronteira separando dois bairros ao
> > invés de usar polígonos que compartilham nós ou que se sobrepõem. Você
> > junta então os caminhos que formam os lados do polígono numa "relação"
> > com as tags "boundary=administrative", "admin_level=10", cujos membros
> > têm o papel "outer" (indicando que são a borda externa do polígono).
> > Você também acrescenta à relação o nó com a tag "place" que você criou
> > antes com o papel "label".
> >
> > Feito isso, você faz a mesma coisa mas agora com um nó com a tag
> > "place=suburb" para os distritos e atribui "admin_level=9" à relação
> > que agrupa os pedaços da borda. Alguns pedaços da borda pertencerão a
> > duas relações, uma representando o bairro, outra representando o
> > distrito. Isso acontece também em bordas coincidentes entre país e
> > estado, por exemplo, e é projetado para ser assim mesmo.
> >
> > As outras tags que você mencionou (IBGE, wikipedia, source) podem ser
> > usadas livremente em qualquer elemento ou relação.
> >
> > Eu experimentei esse tipo de coisa acrescentando os bairros de
> > Erechim, se você quiser dar uma olhada pode copiar o modelo de lá.
> >
> > Só tem uma ressalva: em Erechim eu coloquei nos bairros a tag
> > place=suburb porque a cidade não é dividida em distritos, como no seu
> > caso. Não tenho certeza se está correto, mas pelo que vi, tem-se usado
> > place=suburb para bairros no Brasil e em outros lugares. Pode ser que
> > você descubra que os nomes dos seus bairros não estão sendo
> > renderizados no Mapnik por usar place=neighbourhood. Se for esse o
> > caso, me avise que eu te ajudo a encontrar uma solução.
> >
> > 2013/5/17 Claiton Neisse :
> >> Olá pessoal.
> >>
> >> O municipio de Santa Maria - RS é divido em Dez distritos.
> >>
> >> O primeiro distrito, chamado de Sede, é dividido em 41 bairros. Esses
> >> bairros são agrupados de forma a se formar 8 regiões administrativas.
> >>
> >> Os demais distritos possuem somente um bairro, que é do tamanho do
> distrito.
> >>
> >>
> >> A prefeitura da cidade, disponibiliza arquivos em pdf com essas
> >> delimitações, e uma autarquia chamada Escritorio da Cidade disponibiliza
> >> arquivos kmz compactados no formato rar (a administracao da cidade não
> se
> >> preocupa em utilizar formatos abertos para disponibilizar informações).
> >>
> >> O que eu gostaria de saber é a forma correta (ou a maneira que a
> comunidade
> >> brasileira está fazendo) de inserir essas informações na base de dados
> do
> >> OSM.
> >>
> >> O que eu pensei é:
> >>
> >> Criar uma relação com os limites municipais (já existe.
> >> http://www.openstreetmap.org/?relation=242595)
> >> admin_level=8
> >> boundary=administrative
> >> name=Santa Maria
> >> type=boundary
> >> source=IBGE
> >> IBGE:GEOCODIGO=4316907
> >>
> >> Criar uma relação para cada limite de distrito com as tag:
> >> admin_level=??? (7?)
> >> boundary=administrative
> >> name=nome do distrito
> >> type=boundary
> >> source=E

Re: [Talk-br] Limites e divisões municipais

2013-05-17 Thread Aun Yngve Johnsen
Boa tarde

Da um olhada como resolvi em Vitoria/ES onde tem distritos e subdistritos

Aun Johnsen

On 17. mai 2013, at 13:13, Claiton Neisse  wrote:

> Olá pessoal.
> 
> O municipio de Santa Maria - RS é divido em Dez distritos.
> 
> O primeiro distrito, chamado de Sede, é dividido em 41 bairros. Esses bairros 
> são agrupados de forma a se formar 8 regiões administrativas.
> 
> Os demais distritos possuem somente um bairro, que é do tamanho do distrito.
> 
> 
> A prefeitura da cidade, disponibiliza arquivos em pdf com essas delimitações, 
> e uma autarquia chamada Escritorio da Cidade disponibiliza arquivos kmz 
> compactados no formato rar (a administracao da cidade não se preocupa em 
> utilizar formatos abertos para disponibilizar informações).
> 
> O que eu gostaria de saber é a forma correta (ou a maneira que a comunidade 
> brasileira está fazendo) de inserir essas informações na base de dados do OSM.
> 
> O que eu pensei é:
> 
> Criar uma relação com os limites municipais (já existe. 
> http://www.openstreetmap.org/?relation=242595)
> admin_level=8
> boundary=administrative
> name=Santa Maria
> type=boundary
> source=IBGE
> IBGE:GEOCODIGO=4316907
> 
> Criar uma relação para cada limite de distrito com as tag:
> admin_level=??? (7?)
> boundary=administrative
> name=nome do distrito
> type=boundary
> source=Escritorio da Cidade de Santa Maria
> IBGE:GEOCODIGO=4316907+numero do distrito
> wikipedia=pt:titulo da pagina na wikipedia
> 
> Criar uma relação para cada limite de bairro com as tag:
> admin_level=??? (5?)
> boundary=administrative
> name=nome do bairro
> type=boundary
> source=Escritorio da Cidade de Santa Maria
> wikipedia=pt:titulo da pagina na wikipedia
> 
> Criar uma relação para cada limite de região administrativa com as tag:
> admin_level=??? (6?)
> boundary=administrative
> name=nome da região administraiva
> type=boundary
> source=Escritorio da Cidade de Santa Maria
> wikipedia=pt:titulo da pagina na wikipedia
> 
> Criar uma relação com as relações do limites distritais
> Criar uma relação com as relações dos limites dos bairros
> Criar uma relação com as relações dos limites das regiões administrativas
> 
> 
> 
> Minhas dúvidas são:
> 
> Como criar as relações de relações (super-relações)?
> A hieranquia de admin_level está correta?
> Qual a melhor maneira de limitar os bairros, distritos e regiões? Utilizar os 
> segmentos de ruas, estradas, rios e etc, ou criar um (somente um) segmento 
> percorrendo o limite do bairro e, se for o caso, sobrepondo (ou coincidindo) 
> ruas, rios e etc?
> 
> 
> 
> Atenciosamente,
> 
> Claiton Neisse
> ___
> Talk-br mailing list
> Talk-br@openstreetmap.org
> http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
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Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias

2013-05-17 Thread Pedro Geaquinto
Concordo com vocês que o conceito de importância é subjetivo, mas acho que
nisso o OSM pode contornar, já que é um projeto colaborativo. Inicialmente,
reconheço as vias BR-0xx e BR-1xx como muito importantes, mas devemos
discutir.

Já montei os dois fluxogramas, o com os conceitos atuais e o com os meus,
só falta desenhar no computador. Infelizmente tenho pouco tempo
disponível...

Tive a idéia de separar os parâmetros como: físicos (número de faixas,
pavimetação, canteiro, etc); verificáveis (paralelismo a outras vias,
acesso a cidades pequenas) e discutíveis (importância de vias). O
interessante é que no caso dos parâmetros físicos, pode-se colocar em todos
os casos um "predominante" antes da pergunta. Por exemplo, uma primary de
100km que não tem acostamento durante 500m, não precisa ter um buraco em
secondary, é interessante manter a continuidade da via.

Mais tarde faço um semelhante para meios urbanos, onde temos menos
divergências.

Quanto às velocidades máximas, acho que são bons indicadores, mas não devem
ser utilizados como parâmetros definitivos no mapeamento. Antigamente havia
essas sugestões na wiki, mas acho que foram retiradas.

Um abraço.

On May 17, 2013 1:14 PM, "Fernando Trebien" 
wrote:

Tem mais uma coisa a ser considerada: duas vias longas, duplicadas,
com boa sinalização, com bom asfalto, mas uma sendo rodovia nacional e
outra sendo rodovia estadual, devem ser classificadas da mesma forma?
Penso no que seria mais útil para alguém que estiver vendo o mapa com
a ampliação mais afastada. Já vi alguns mapas brasileiros fazendo uma
distinção visual entre os dois tipos. No OpenStreetMap, acho que a
intenção original era que as nacionais fossem "motorway" porque em
países desenvolvidos as rodovias nacionais geralmente são de alta
velocidade (100km/h ou mais) e que "primary" fosse usada para as
demais em meio rural (geralmente de administração local) ou para
arteriais em meio urbano. Primary seria igual para esses dois casos
porque uma primária rural tende a virar uma arterial urbana quando a
cidade cresce.

As "trunk" parecem ter sido introduzidas para vias "regionais" para
diferenciar das nacionais e também das arteriais urbanas ou primárias
rurais (geralmente pequenas e de administração local). Nesses países,
as "trunk" seriam normalmente de velocidade menor que as "motorway".
Mas a velocidade menor deles é praticamente a nossa velocidade padrão,
então por comparação, a maioria das nossas rodovias nacionais seriam
"trunk", exceto as que são verdadeiramente autoestradas (100km/h ou
mais). As estaduais também, e daí acho subjetivo optar por uma
diferenciação (usando primary) ou deixar a mesma classificação (porque
as vias têm as mesmas características exceto pelo responsável pela
administração).

No wiki, há um artigo listando a velocidade máxima esperada para cada
tipo de via, fazendo distinção entre a aplicação em meio urbano e
rural: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/OSM_tags_for_routing/Maxspeed

Essa distinção é feita assumindo que os bairros da cidade são
(multi-)polígonos com a tag place= e que o que é meio rural é que não
está dentro dos bairros.

Se é assim, então não teria problema em classificar as estaduais como
primárias, e as intermunicipais (de administração municipal) como
secundárias. O dispositivo de GPS (ou o pré-processamento dos mapas
para um dispositivo desses) deveria atribuir a velocidade média
seguindo o critério descrito nessa página, que é a adotada pela
comunidade. Agora se não houver essa premissa, daí eu concordaria que
estaduas e nacionais deveriam ser trunk sempre devido à alta
velocidade e à estrutura (formato e controle de acesso) que suporta
essa alta velocidade em todo o percurso da via.

2013/5/17 Fernando Trebien :

> Em concordo com você em quase tudo, Gerard. Primeiramente, acho que
> quem faz o mapa tem que pens...
___
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Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias

2013-05-17 Thread Fernando Trebien
Pois é. Depois de falar do fluxograma, eu pensei que expressar as
regras como texto ficaria mais acessível e fácil para modificar e
criticar. Se quiser podemos trabalhar juntos. Acho que há regras que
valem para ambos os ambientes, então o fluxograma/regras poderiam ser
fundidos num só. Segue um rascunho inicial das coisas que eu disse
anteriormente. Opiniões para melhorias são bem-vindas.

A classificação de uma via é a primeira das regras a seguir que pode
ser validada presencialmente ou por fontes oficiais (do DETRAN ou do
governo):
1. Se tiver degraus, é do tipo "highway=steps" (importante para cadeirantes);
2. Se tiver sinalização de ciclovia, então:
2.1. Se for apenas uma faixa sem separação física de outra via a não
ser a sinalização, a via principal recebe a tag "cyclelane=lane";
2.2. Se houver alguma separação física (por exemplo, com tachões), mas
a ciclovia acompanhar a via principal, a via principal recebe a tag
"cycleway=track";
2.3. Se a via for independente de outras vias, é mapeada separadamente
com "highway=cycleway";
3. Se for larga como uma rua, tiver nome e for proibida para veículos,
é "highway=pedestrian";
4. Se for estreita demais e/ou inacessível por carros, então:
4.1. Se tiver uma superfície sólida (asfalto, concreto, lajotas ou
paralelepípedos - mas não brita ou terra ou grama), é
"highway=footway" (ver observação 1 abaixo);
4.2. Caso contrário, é "highway=path";
5. Se tiver regularmente crianças brincando ou pessoas andando no
caminho dos carros, é "living_street" (se aplica ao interior de vilas
e favelas);
6. Se for usável por carros e não tiver superfície sólida, é
"highway=track" (ver observação 2 abaixo);
7. Se a velocidade máxima for acima de 80km/h, é "highway=motorway";
8. Se não for uma via estritamente pública (ou seja, que conduz a
estabelecimentos comerciais ou a entradas de serviço), é
"highway=service";
9. Se for rodovia nacional ou via expressa urbana (80km/h), é "highway=trunk";
10. Se for rodovia estadual (80km/h) ou via arterial urbana (60km/h),
é "highway=primary";
11. Se for rodovia intermunicipal (80km/h) (administrada por alguma
prefeitura mas ligando duas cidades) ou for preferencial sobre outras
terciárias/residenciais/não-classificadas urbanas, é
"highway=secondary";
12. Se for preferencial sobre outras residenciais/não-classificadas
urbanas, é "highway=tertiary";
13. Se for em área não urbana sem residências próximas (apenas campo
ou fazendas), ou em área urbana não residencial (área desabitada,
industrial ou exclusivamente comercial), é "highway=unclassified";
14. Se não for nenhuma das anteriores, é "highway=residential".

Observação 1: isso se aplica a calçadas também. Sei que a equipe do
OpenTripPlanner é a favor de representar calçadas como vias
independentes para que o planejamento de rotas de pedestre (e
principalmente de cadeirantes) se aplique a todas as situações
possíveis. Mas poucos têm mapeado calçadas assim ainda.

Observação 2: esse pode ser um ponto polêmico. Acho interessante usar
"highway=track" nas estradas de terra para dar uma referência tanto
lógica quanto visual. Para muitas pessoas isso chega a ser mais
importante do que a classificação como rodovias ou vias arteriais, e
certamente é útil ao usar o mapa para planejamento urbano. Pense da
seguinte forma: se você tiver dois caminhos, um asfaltado e outro não,
lado a lado, você provavelmente vai preferir passar pelo asfaltado se
tiver um tamanho similar, certo?

Não cheguei a pensar ainda se uma "fonte oficial" é preferencialmente
o DETRAN, o DENATRAN ou o DER. Ou o IBGE. Teria que ver a
qualidade/recência dos dados que eles oferecem. O que vocês acham?

Essas regras não incluem outros tipos de vias, como ferrovias,
monotrilhos, hidrovias. Mas para essas, há pouquíssimas ambiguidades.
Mas se quiserem, podemos colocar aqui também para ficar bem completo.

2013/5/17 Pedro Geaquinto :
> Concordo com vocês que o conceito de importância é subjetivo, mas acho que
> nisso o OSM pode contornar, já que é um projeto colaborativo. Inicialmente,
> reconheço as vias BR-0xx e BR-1xx como muito importantes, mas devemos
> discutir.
>
> Já montei os dois fluxogramas, o com os conceitos atuais e o com os meus, só
> falta desenhar no computador. Infelizmente tenho pouco tempo disponível...
>
> Tive a idéia de separar os parâmetros como: físicos (número de faixas,
> pavimetação, canteiro, etc); verificáveis (paralelismo a outras vias, acesso
> a cidades pequenas) e discutíveis (importância de vias). O interessante é
> que no caso dos parâmetros físicos, pode-se colocar em todos os casos um
> "predominante" antes da pergunta. Por exemplo, uma primary de 100km que não
> tem acostamento durante 500m, não precisa ter um buraco em secondary, é
> interessante manter a continuidade da via.
>
> Mais tarde faço um semelhante para meios urbanos, onde temos menos
> divergências.
>
> Quanto às velocidades máximas, acho que são bons indicadores, mas não devem
> ser utilizados como parâmetros definitivos no mapeament

Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias

2013-05-17 Thread Fernando Trebien
Faltou acrescentar uma regra com que já me deparei aqui. Esta é mais
prioritária que a 2.3 atual, que passa a ser 2.4.

2.3. Se a via for compartilhada com pedestres (segundo a sinalização
ou a cultura do local), é mapeada separadamente com "highway=cycleway"
e "foot=yes";

Esta regra é uma generalização (com alterações) do perfil "Combined
Foot- and Cycleway" encontrado no JOSM.

2013/5/17 Fernando Trebien :
> Pois é. Depois de falar do fluxograma, eu pensei que expressar as
> regras como texto ficaria mais acessível e fácil para modificar e
> criticar. Se quiser podemos trabalhar juntos. Acho que há regras que
> valem para ambos os ambientes, então o fluxograma/regras poderiam ser
> fundidos num só. Segue um rascunho inicial das coisas que eu disse
> anteriormente. Opiniões para melhorias são bem-vindas.
>
> A classificação de uma via é a primeira das regras a seguir que pode
> ser validada presencialmente ou por fontes oficiais (do DETRAN ou do
> governo):
> 1. Se tiver degraus, é do tipo "highway=steps" (importante para cadeirantes);
> 2. Se tiver sinalização de ciclovia, então:
> 2.1. Se for apenas uma faixa sem separação física de outra via a não
> ser a sinalização, a via principal recebe a tag "cyclelane=lane";
> 2.2. Se houver alguma separação física (por exemplo, com tachões), mas
> a ciclovia acompanhar a via principal, a via principal recebe a tag
> "cycleway=track";
> 2.3. Se a via for independente de outras vias, é mapeada separadamente
> com "highway=cycleway";
> 3. Se for larga como uma rua, tiver nome e for proibida para veículos,
> é "highway=pedestrian";
> 4. Se for estreita demais e/ou inacessível por carros, então:
> 4.1. Se tiver uma superfície sólida (asfalto, concreto, lajotas ou
> paralelepípedos - mas não brita ou terra ou grama), é
> "highway=footway" (ver observação 1 abaixo);
> 4.2. Caso contrário, é "highway=path";
> 5. Se tiver regularmente crianças brincando ou pessoas andando no
> caminho dos carros, é "living_street" (se aplica ao interior de vilas
> e favelas);
> 6. Se for usável por carros e não tiver superfície sólida, é
> "highway=track" (ver observação 2 abaixo);
> 7. Se a velocidade máxima for acima de 80km/h, é "highway=motorway";
> 8. Se não for uma via estritamente pública (ou seja, que conduz a
> estabelecimentos comerciais ou a entradas de serviço), é
> "highway=service";
> 9. Se for rodovia nacional ou via expressa urbana (80km/h), é "highway=trunk";
> 10. Se for rodovia estadual (80km/h) ou via arterial urbana (60km/h),
> é "highway=primary";
> 11. Se for rodovia intermunicipal (80km/h) (administrada por alguma
> prefeitura mas ligando duas cidades) ou for preferencial sobre outras
> terciárias/residenciais/não-classificadas urbanas, é
> "highway=secondary";
> 12. Se for preferencial sobre outras residenciais/não-classificadas
> urbanas, é "highway=tertiary";
> 13. Se for em área não urbana sem residências próximas (apenas campo
> ou fazendas), ou em área urbana não residencial (área desabitada,
> industrial ou exclusivamente comercial), é "highway=unclassified";
> 14. Se não for nenhuma das anteriores, é "highway=residential".
>
> Observação 1: isso se aplica a calçadas também. Sei que a equipe do
> OpenTripPlanner é a favor de representar calçadas como vias
> independentes para que o planejamento de rotas de pedestre (e
> principalmente de cadeirantes) se aplique a todas as situações
> possíveis. Mas poucos têm mapeado calçadas assim ainda.
>
> Observação 2: esse pode ser um ponto polêmico. Acho interessante usar
> "highway=track" nas estradas de terra para dar uma referência tanto
> lógica quanto visual. Para muitas pessoas isso chega a ser mais
> importante do que a classificação como rodovias ou vias arteriais, e
> certamente é útil ao usar o mapa para planejamento urbano. Pense da
> seguinte forma: se você tiver dois caminhos, um asfaltado e outro não,
> lado a lado, você provavelmente vai preferir passar pelo asfaltado se
> tiver um tamanho similar, certo?
>
> Não cheguei a pensar ainda se uma "fonte oficial" é preferencialmente
> o DETRAN, o DENATRAN ou o DER. Ou o IBGE. Teria que ver a
> qualidade/recência dos dados que eles oferecem. O que vocês acham?
>
> Essas regras não incluem outros tipos de vias, como ferrovias,
> monotrilhos, hidrovias. Mas para essas, há pouquíssimas ambiguidades.
> Mas se quiserem, podemos colocar aqui também para ficar bem completo.
>
> 2013/5/17 Pedro Geaquinto :
>> Concordo com vocês que o conceito de importância é subjetivo, mas acho que
>> nisso o OSM pode contornar, já que é um projeto colaborativo. Inicialmente,
>> reconheço as vias BR-0xx e BR-1xx como muito importantes, mas devemos
>> discutir.
>>
>> Já montei os dois fluxogramas, o com os conceitos atuais e o com os meus, só
>> falta desenhar no computador. Infelizmente tenho pouco tempo disponível...
>>
>> Tive a idéia de separar os parâmetros como: físicos (número de faixas,
>> pavimetação, canteiro, etc); verificáveis (paralelismo a outras vias, acesso
>> a cida

Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias

2013-05-17 Thread Fernando Trebien
Hm estou re-lendo e já vendo alguns problemas. Eu mudaria o texto das
seguintes regras com o seguinte:

1. Se tiver degraus, é do tipo "highway=steps" desde o primeiro até o
último degrau;
2.1. Se for apenas uma faixa sem separação física de outra via a não
ser a sinalização, a via principal recebe a tag "cyclelane=lane" além
do estabelecido pela primeira das regras a seguir que corresponder à
via principal;
2.2. Se houver alguma separação física (por exemplo, com tachões), mas
a ciclovia acompanhar a via principal, a via principal recebe a tag
"cycleway=track" além do estabelecido pela primeira das regras a
seguir que corresponder à via principal;

2013/5/17 Fernando Trebien :
> Faltou acrescentar uma regra com que já me deparei aqui. Esta é mais
> prioritária que a 2.3 atual, que passa a ser 2.4.
>
> 2.3. Se a via for compartilhada com pedestres (segundo a sinalização
> ou a cultura do local), é mapeada separadamente com "highway=cycleway"
> e "foot=yes";
>
> Esta regra é uma generalização (com alterações) do perfil "Combined
> Foot- and Cycleway" encontrado no JOSM.
>
> 2013/5/17 Fernando Trebien :
>> Pois é. Depois de falar do fluxograma, eu pensei que expressar as
>> regras como texto ficaria mais acessível e fácil para modificar e
>> criticar. Se quiser podemos trabalhar juntos. Acho que há regras que
>> valem para ambos os ambientes, então o fluxograma/regras poderiam ser
>> fundidos num só. Segue um rascunho inicial das coisas que eu disse
>> anteriormente. Opiniões para melhorias são bem-vindas.
>>
>> A classificação de uma via é a primeira das regras a seguir que pode
>> ser validada presencialmente ou por fontes oficiais (do DETRAN ou do
>> governo):
>> 1. Se tiver degraus, é do tipo "highway=steps" (importante para cadeirantes);
>> 2. Se tiver sinalização de ciclovia, então:
>> 2.1. Se for apenas uma faixa sem separação física de outra via a não
>> ser a sinalização, a via principal recebe a tag "cyclelane=lane";
>> 2.2. Se houver alguma separação física (por exemplo, com tachões), mas
>> a ciclovia acompanhar a via principal, a via principal recebe a tag
>> "cycleway=track";
>> 2.3. Se a via for independente de outras vias, é mapeada separadamente
>> com "highway=cycleway";
>> 3. Se for larga como uma rua, tiver nome e for proibida para veículos,
>> é "highway=pedestrian";
>> 4. Se for estreita demais e/ou inacessível por carros, então:
>> 4.1. Se tiver uma superfície sólida (asfalto, concreto, lajotas ou
>> paralelepípedos - mas não brita ou terra ou grama), é
>> "highway=footway" (ver observação 1 abaixo);
>> 4.2. Caso contrário, é "highway=path";
>> 5. Se tiver regularmente crianças brincando ou pessoas andando no
>> caminho dos carros, é "living_street" (se aplica ao interior de vilas
>> e favelas);
>> 6. Se for usável por carros e não tiver superfície sólida, é
>> "highway=track" (ver observação 2 abaixo);
>> 7. Se a velocidade máxima for acima de 80km/h, é "highway=motorway";
>> 8. Se não for uma via estritamente pública (ou seja, que conduz a
>> estabelecimentos comerciais ou a entradas de serviço), é
>> "highway=service";
>> 9. Se for rodovia nacional ou via expressa urbana (80km/h), é 
>> "highway=trunk";
>> 10. Se for rodovia estadual (80km/h) ou via arterial urbana (60km/h),
>> é "highway=primary";
>> 11. Se for rodovia intermunicipal (80km/h) (administrada por alguma
>> prefeitura mas ligando duas cidades) ou for preferencial sobre outras
>> terciárias/residenciais/não-classificadas urbanas, é
>> "highway=secondary";
>> 12. Se for preferencial sobre outras residenciais/não-classificadas
>> urbanas, é "highway=tertiary";
>> 13. Se for em área não urbana sem residências próximas (apenas campo
>> ou fazendas), ou em área urbana não residencial (área desabitada,
>> industrial ou exclusivamente comercial), é "highway=unclassified";
>> 14. Se não for nenhuma das anteriores, é "highway=residential".
>>
>> Observação 1: isso se aplica a calçadas também. Sei que a equipe do
>> OpenTripPlanner é a favor de representar calçadas como vias
>> independentes para que o planejamento de rotas de pedestre (e
>> principalmente de cadeirantes) se aplique a todas as situações
>> possíveis. Mas poucos têm mapeado calçadas assim ainda.
>>
>> Observação 2: esse pode ser um ponto polêmico. Acho interessante usar
>> "highway=track" nas estradas de terra para dar uma referência tanto
>> lógica quanto visual. Para muitas pessoas isso chega a ser mais
>> importante do que a classificação como rodovias ou vias arteriais, e
>> certamente é útil ao usar o mapa para planejamento urbano. Pense da
>> seguinte forma: se você tiver dois caminhos, um asfaltado e outro não,
>> lado a lado, você provavelmente vai preferir passar pelo asfaltado se
>> tiver um tamanho similar, certo?
>>
>> Não cheguei a pensar ainda se uma "fonte oficial" é preferencialmente
>> o DETRAN, o DENATRAN ou o DER. Ou o IBGE. Teria que ver a
>> qualidade/recência dos dados que eles oferecem. O que vocês acham?
>>
>> Essas regras não incluem outro

Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias

2013-05-17 Thread Nelson A. de Oliveira
2013/5/17 Fernando Trebien :
> Observação 2: esse pode ser um ponto polêmico. Acho interessante usar
> "highway=track" nas estradas de terra para dar uma referência tanto
> lógica quanto visual. Para muitas pessoas isso chega a ser mais
> importante do que a classificação como rodovias ou vias arteriais, e
> certamente é útil ao usar o mapa para planejamento urbano. Pense da
> seguinte forma: se você tiver dois caminhos, um asfaltado e outro não,
> lado a lado, você provavelmente vai preferir passar pelo asfaltado se
> tiver um tamanho similar, certo?

As trilhas de fato seriam classificadas como então? track também?
Teriam o mesmo "peso" no mapa de uma estrada de terra importante e
razoavelmente transitável?
Eu discordo de "tagging for the renderer".

Existe a tag surface justamente para isso (e alguns navegadores a
utilizam de forma correta, evitando trafegar em vias sem pavimentação
caso desejado).

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Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias

2013-05-17 Thread Fernando Trebien
Hm talvez não devemos fazer assim então. Como você mudaria a regra que
eu propus para classificar corretamente o que você chama de "trilhas"?
Como você diferencia essas estradas "importantes" e "transitáveis" das
suas "trilhas"?

Talvez deveria haver uma tag específica para algo que é mais
importante e trafegável do que a sua trilha, mas que não é
pavimentado. Não é impossível propor isso no wiki, desde que bem
justificado.

Talvez devemos pensar não só no que os motoristas pensam mas também no
que os pedestres e os ciclistas pensam. Eu, como pedestre, com um mapa
impresso na mão, preferiria a via pavimentada se a distância fosse
similar. Como ciclista (sou às vezes), também. Se fosse um cadeirante,
isso faria bastante diferença pra mim.

Se não vamos considerar o renderer, então eu acho que precisaríamos:
- mudar o estilo padrão do Mapnik (acho muito díficil); ou
- escrever o nosso próprio estilo e criar o nosso próprio servidor
(até é possível); ou
- fazer ajustes de baixo impacto que sejam voltados ao renderer padrão
(o Mapnik), que é o mais acessível por todos.

Pensemos de outra forma: qual a utilidade prática de não usar track
numa estrada não-pavimentada?

2013/5/17 Nelson A. de Oliveira :
> 2013/5/17 Fernando Trebien :
>> Observação 2: esse pode ser um ponto polêmico. Acho interessante usar
>> "highway=track" nas estradas de terra para dar uma referência tanto
>> lógica quanto visual. Para muitas pessoas isso chega a ser mais
>> importante do que a classificação como rodovias ou vias arteriais, e
>> certamente é útil ao usar o mapa para planejamento urbano. Pense da
>> seguinte forma: se você tiver dois caminhos, um asfaltado e outro não,
>> lado a lado, você provavelmente vai preferir passar pelo asfaltado se
>> tiver um tamanho similar, certo?
>
> As trilhas de fato seriam classificadas como então? track também?
> Teriam o mesmo "peso" no mapa de uma estrada de terra importante e
> razoavelmente transitável?
> Eu discordo de "tagging for the renderer".
>
> Existe a tag surface justamente para isso (e alguns navegadores a
> utilizam de forma correta, evitando trafegar em vias sem pavimentação
> caso desejado).
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[Talk-br] Uberlandia em Ribeirão Preto

2013-05-17 Thread Roger C. Soares

Oi,

Na cidade de Ribeirão Preto, tem uma parte que aparece escrito "Uberlandia":
http://www.openstreetmap.org/?lat=-21.16716&lon=-47.83313&zoom=17&layers=M

Eu encontrei isso, que talvez seja a origem do texto:
http://www.openstreetmap.org/browse/way/86336925/history

Alguém sabe como corrigir ou explicar o que é?

Atenciosamente,
Roger.



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Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias

2013-05-17 Thread Nelson A. de Oliveira
2013/5/17 Fernando Trebien :
> Hm talvez não devemos fazer assim então. Como você mudaria a regra que
> eu propus para classificar corretamente o que você chama de "trilhas"?
> Como você diferencia essas estradas "importantes" e "transitáveis" das
> suas "trilhas"?

Uma via transitável de terra: http://binged.it/17H0n82 (da cidade da
esquerda até a rodovia à direita, terminando em uma rodovia
pavimentada)

Trilhas (no meu ver) no meio rural: http://binged.it/17H19BZ
(geralmente as vias de acesso às fazendas, ou no meio de plantações,
por exemplo)
No meio urbano eu também classifico isso como trilha:
http://binged.it/17H3Sew ou http://binged.it/17H4oJD (ou de forma
geral, os "atalhos" que as pessoas acabam fazendo e utilizando com
carro). Note que é diferente de uma rua de terra.

Mesmo as tracks possuem classificação
(http://wiki.openstreetmap.org/wiki/File:Tracktype.jpg), com grade1
podendo ser asfaltada inclusive.
Exemplo de track grade1 (http://binged.it/17H5gOr) (são as
horizontais, que vão da estrada de terra para as propriedades).

> Talvez devemos pensar não só no que os motoristas pensam mas também no
> que os pedestres e os ciclistas pensam. Eu, como pedestre, com um mapa
> impresso na mão, preferiria a via pavimentada se a distância fosse
> similar. Como ciclista (sou às vezes), também. Se fosse um cadeirante,
> isso faria bastante diferença pra mim.

Mapa em papel eu me lembro há muito tempo que alguns diferenciavam as
vias de terra, mas qual mapa comercial digital (dos mais conhecidos)
que exibe o tipo de pavimentação da via? Eu não conheço.

Eu entendo que de fato é ótimo ter algo visual, mas também acredito
que não adianta criar dados incorretos para esse fim.

> Se não vamos considerar o renderer, então eu acho que precisaríamos:
> - mudar o estilo padrão do Mapnik (acho muito díficil)

Seria isso https://trac.openstreetmap.org/ticket/1447

> Pensemos de outra forma: qual a utilidade prática de não usar track
> numa estrada não-pavimentada?

Vou dar um exemplo: o navegador que utilizo (osmand) dá um peso muito
baixo para tracks. Basicamente vias pavimentadas > não pavimentadas >
track.
Se eu for utilizá-lo com essa classificação proposta (todas vias não
pavimentadas seriam tracks), eu poderia acabar sendo instruído a pegar
algumas trilhas/vias muito ruins enquanto poderia muito bem trafegar
por vias de terra melhores (em uma região onde não existe vias
pavimentadas, por exemplo).

Imagino que você também concorda com esse exemplo (e com a
diferenciação de estradas de terra com trilhas), certo?

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Re: [Talk-br] Uberlandia em Ribeirão Preto

2013-05-17 Thread Nelson A. de Oliveira
2013/5/17 Roger C. Soares :
> Na cidade de Ribeirão Preto, tem uma parte que aparece escrito "Uberlandia":
> http://www.openstreetmap.org/?lat=-21.16716&lon=-47.83313&zoom=17&layers=M
>
> Alguém sabe como corrigir ou explicar o que é?

É um "limite" que define a área coberta pelas imagens de satélite do
Bing. Alguns desses limites estão desatualizados.
No caso é esse: http://www.openstreetmap.org/browse/way/86336925

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