Re: [Talk-pt] Classificação de vilas operárias
Se leres a wiki http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Tag:highway%3Dservice facilmente constatarás uma via nunca pode ser tecnicamente ambivalente entre service e residential. Uma residential normalmente tem uma placa de toponímia (nome de rua). Não sei como os navegadores de GPS baseados em OSM tratam as diferentes vias em concreto. Para tráfego *motorizado* suponho que devam ignorar as service se estas estiverem no meio do percurso (só admitindo utilização no início e fim do trajeto). Para pedestres/bicicletas não me parece que seja problemático traçar através delas. Nas residential, e pelo menos cá em Portugal, os navegadores devem assumir um limite de velocidade de 50 km/h, por omissão, tal como acesso livre. As living street são, como podes ver, um caso complexo. Há países com um sinal específico https://help.openstreetmap.org/questions/6915/difference-between-residential-and-living-street Penso que um bom navegador (mais uma vez para tráfego motorizado) tentará evitar atravessá-las pelas limitações de velocidade e prioridade geral a peões. Mais uma vez estes são os meus "suponhamos" baseados em bastante mapeamento, Wiki e Help do OSM. Quem quiser refutar por favor faça-o com informação válida e concreta. Opiniões serão sempre opiniões. Espero ter esclarecido alguma coisita :) Abraço, Pedro 2016-07-21 12:27 GMT+01:00 Alexandre Moleiro: > Deixo então uma questão. > > Como é que os navegadores e programas de GPS tratam estes tipos de vias? > -Residential > -Service > -Living Street > > Se tecnicamente uma via puder ser classificada como service ou > residential, cumprindo os requisitos para as duas classificações, como se > desempata? > > 2016-07-21 8:11 GMT+01:00 Pedro Santos : > >> Essa está boa!! Eu voto transformar todas as tracks em primary's!! Quem >> trata de um script rapidinho? >> >> (Só para ficar claro, estava a ser sarcástico.) >> >> Os dados do OSM Planet devem ser o mais completos e independentes >> possíveis. Por isso se criam convenções (a maioria universal mas pelo menos >> país a país), se evitam abreviaturas, se opta por uniformizar as tags >> possíveis no Inglês,etc. >> >> Se a informação for consistente, completa e inequívoca, os serviços de >> navegação podem dela fazer o que quiserem. O contrário já não é possível. >> >> Abraço, >> >> Pedro >> >> 2016-07-21 7:53 GMT+01:00 Alexandre Moleiro >> : >> >>> Olá. >>> >>> A minha opinião nestas questões é sempre a do utilizador final, em >>> particular dos serviços de navegação GPS baseados no Osm. >>> Como é que os navegadores tratam as diferentes hipóteses de >>> classificação sugeridas? >>> Quem nunca ganhou uma aventura ao pedir ao GPS o percurso mais curto? >>> >>> Em 21/07/2016 00:21, "João Pedro Malhado" escreveu: >>> Boa noite e obrigado pelas respostas. De facto não há uma definição legal como há em outros países que se possa aplicar para o uso de living_street, mas também não me parece que haja tal definição para residencial, service, ou outras. Penso que é portanto o uso que faz a convenção e estava a tentar determinar se seria pertinente usar living_street para este tipo particular de urbanizações. O uso em outros países menciona a prioridade aos peões e baixos limites de velocidade. O Marcos menciona "zona de coexistência" e o Francisco "Zone de rencontre". Eu penso que de um ponto de vista informal estes critérios se aplicam a muitas vilas operárias. Penso que a classificação de service não se aplica nestes casos. Não está em causa o acesso a garagens ou outras instalações. São "ruas" habitadas, quando foram construídas havia partilha de serviços comuns (casas de banho, ou tanques para lavar a roupa) que se localizavam nestas ruas e pátios. Também não me parece que seja uma questão de acesso, normalmente são vias públicas sem restrições específicas de acesso. O trecho seguinte foi retirado de um texto interessante que recomendo a quem possa estar interessado nas origens históricas e sociais destes espaços http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223376980G9tRH8gg4Lc58CZ0.pdf «O regulamento camarário de 1930, que, aliás, proíbe a construção de novas vilas, define estas como «grupos de edificações destinadas a uma ou mais moradias construídas em recintos que tenham comunicação, quer directa, quer indirecta, com a via pública por meio de serventia». Trata-se, portanto, de espaços à margem dos arruamentos, construídos muitas vezes no interior dos quarteirões. A analogia com as chamadas «ilhas» do Porto é muito clara: só que estas correspondem a padrões pouco variados, que se encontram, aliás, também presentes nas vilas lisboetas.» Não sei como no Porto as "ilhas" têm
Re: [Talk-pt] Classificação de vilas operárias
Deixo então uma questão. Como é que os navegadores e programas de GPS tratam estes tipos de vias? -Residential -Service -Living Street Se tecnicamente uma via puder ser classificada como service ou residential, cumprindo os requisitos para as duas classificações, como se desempata? 2016-07-21 8:11 GMT+01:00 Pedro Santos: > Essa está boa!! Eu voto transformar todas as tracks em primary's!! Quem > trata de um script rapidinho? > > (Só para ficar claro, estava a ser sarcástico.) > > Os dados do OSM Planet devem ser o mais completos e independentes > possíveis. Por isso se criam convenções (a maioria universal mas pelo menos > país a país), se evitam abreviaturas, se opta por uniformizar as tags > possíveis no Inglês,etc. > > Se a informação for consistente, completa e inequívoca, os serviços de > navegação podem dela fazer o que quiserem. O contrário já não é possível. > > Abraço, > > Pedro > > 2016-07-21 7:53 GMT+01:00 Alexandre Moleiro : > >> Olá. >> >> A minha opinião nestas questões é sempre a do utilizador final, em >> particular dos serviços de navegação GPS baseados no Osm. >> Como é que os navegadores tratam as diferentes hipóteses de classificação >> sugeridas? >> Quem nunca ganhou uma aventura ao pedir ao GPS o percurso mais curto? >> >> Em 21/07/2016 00:21, "João Pedro Malhado" escreveu: >> >>> Boa noite e obrigado pelas respostas. >>> >>> De facto não há uma definição legal como há em outros países que se possa >>> aplicar para o uso de living_street, mas também não me parece que haja >>> tal >>> definição para residencial, service, ou outras. Penso que é portanto o >>> uso que >>> faz a convenção e estava a tentar determinar se seria pertinente usar >>> living_street para este tipo particular de urbanizações. >>> >>> O uso em outros países menciona a prioridade aos peões e baixos limites >>> de >>> velocidade. O Marcos menciona "zona de coexistência" e o Francisco "Zone >>> de >>> rencontre". Eu penso que de um ponto de vista informal estes critérios se >>> aplicam a muitas vilas operárias. >>> >>> Penso que a classificação de service não se aplica nestes casos. Não >>> está em >>> causa o acesso a garagens ou outras instalações. São "ruas" habitadas, >>> quando >>> foram construídas havia partilha de serviços comuns (casas de banho, ou >>> tanques >>> para lavar a roupa) que se localizavam nestas ruas e pátios. >>> >>> Também não me parece que seja uma questão de acesso, normalmente são vias >>> públicas sem restrições específicas de acesso. >>> >>> O trecho seguinte foi retirado de um texto interessante que recomendo a >>> quem >>> possa estar interessado nas origens históricas e sociais destes espaços >>> http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223376980G9tRH8gg4Lc58CZ0.pdf >>> >>> «O regulamento camarário de 1930, que, aliás, proíbe a construção >>> de novas vilas, define estas como «grupos de edificações destinadas a >>> uma ou >>> mais moradias construídas em recintos que tenham comunicação, quer >>> directa, >>> quer indirecta, com a via pública por meio de serventia». Trata-se, >>> portanto, de >>> espaços à margem dos arruamentos, construídos muitas vezes no interior >>> dos >>> quarteirões. A analogia com as chamadas «ilhas» do Porto é muito clara: >>> só que >>> estas correspondem a padrões pouco variados, que se encontram, aliás, >>> também >>> presentes nas vilas lisboetas.» >>> >>> Não sei como no Porto as "ilhas" têm sido mapeadas? >>> >>> Estas vilas podem ser muito variadas e não serão todas mapeadas da mesma >>> forma, >>> algumas serão pedestrian, outras residencial, e outras talvez >>> living_street. >>> Para um levantamento que inclui fotografias podem ver o blog >>> >>> http://apontamentoslisboa.blogspot.co.uk/search?updated-min=2013-04-01T00:00:00-08:00=2014-01-17T00:00:00-08:00=sidebar >>> >>> Existe também interesse académico em mapear estes espaços >>> >>> http://goncaloantunes.weebly.com/paacutetios-e-vilas-operaacuterias-lisboa.html >>> >>> No fim de contas será provavelmente uma questão a decidir caso a caso, >>> mas fica >>> a pergunta de quando é que será legítimo utilizar a classificação de >>> living_street. >>> >>> Cumprimentos, >>> João >>> >>> On Wed, Jul 20, 2016 at 04:46:00PM +0100, Rui Oliveira wrote: >>> > Concordo com o que o Francisco referiu e é como normalmente costumo >>> fazer. >>> > Normalmente uso highway=service para estradas de acesso a prédios ou >>> > estradas de acesso limitadas a zonas industriais. >>> > >>> > Dou aqui um exemplo de uma zona que conheço bem em coimbra. >>> > >>> > https://www.openstreetmap.org/#map=18/40.20630/-8.40248 >>> > >>> > Se repararem apesar de existirem estradas residenciais à volta, as >>> estradas >>> > de acesso a garagens ou prédios que não se podem necessariamente >>> considerar >>> > ruas públicas, mas mais como estradas privadas de acesso a condóminos >>> estão >>> > classificadas como highway=service. Se editarem, podem ver que estas
Re: [Talk-pt] Classificação de vilas operárias
Essa está boa!! Eu voto transformar todas as tracks em primary's!! Quem trata de um script rapidinho? (Só para ficar claro, estava a ser sarcástico.) Os dados do OSM Planet devem ser o mais completos e independentes possíveis. Por isso se criam convenções (a maioria universal mas pelo menos país a país), se evitam abreviaturas, se opta por uniformizar as tags possíveis no Inglês,etc. Se a informação for consistente, completa e inequívoca, os serviços de navegação podem dela fazer o que quiserem. O contrário já não é possível. Abraço, Pedro 2016-07-21 7:53 GMT+01:00 Alexandre Moleiro: > Olá. > > A minha opinião nestas questões é sempre a do utilizador final, em > particular dos serviços de navegação GPS baseados no Osm. > Como é que os navegadores tratam as diferentes hipóteses de classificação > sugeridas? > Quem nunca ganhou uma aventura ao pedir ao GPS o percurso mais curto? > > Em 21/07/2016 00:21, "João Pedro Malhado" escreveu: > >> Boa noite e obrigado pelas respostas. >> >> De facto não há uma definição legal como há em outros países que se possa >> aplicar para o uso de living_street, mas também não me parece que haja tal >> definição para residencial, service, ou outras. Penso que é portanto o >> uso que >> faz a convenção e estava a tentar determinar se seria pertinente usar >> living_street para este tipo particular de urbanizações. >> >> O uso em outros países menciona a prioridade aos peões e baixos limites de >> velocidade. O Marcos menciona "zona de coexistência" e o Francisco "Zone >> de >> rencontre". Eu penso que de um ponto de vista informal estes critérios se >> aplicam a muitas vilas operárias. >> >> Penso que a classificação de service não se aplica nestes casos. Não está >> em >> causa o acesso a garagens ou outras instalações. São "ruas" habitadas, >> quando >> foram construídas havia partilha de serviços comuns (casas de banho, ou >> tanques >> para lavar a roupa) que se localizavam nestas ruas e pátios. >> >> Também não me parece que seja uma questão de acesso, normalmente são vias >> públicas sem restrições específicas de acesso. >> >> O trecho seguinte foi retirado de um texto interessante que recomendo a >> quem >> possa estar interessado nas origens históricas e sociais destes espaços >> http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223376980G9tRH8gg4Lc58CZ0.pdf >> >> «O regulamento camarário de 1930, que, aliás, proíbe a construção >> de novas vilas, define estas como «grupos de edificações destinadas a uma >> ou >> mais moradias construídas em recintos que tenham comunicação, quer >> directa, >> quer indirecta, com a via pública por meio de serventia». Trata-se, >> portanto, de >> espaços à margem dos arruamentos, construídos muitas vezes no interior dos >> quarteirões. A analogia com as chamadas «ilhas» do Porto é muito clara: >> só que >> estas correspondem a padrões pouco variados, que se encontram, aliás, >> também >> presentes nas vilas lisboetas.» >> >> Não sei como no Porto as "ilhas" têm sido mapeadas? >> >> Estas vilas podem ser muito variadas e não serão todas mapeadas da mesma >> forma, >> algumas serão pedestrian, outras residencial, e outras talvez >> living_street. >> Para um levantamento que inclui fotografias podem ver o blog >> >> http://apontamentoslisboa.blogspot.co.uk/search?updated-min=2013-04-01T00:00:00-08:00=2014-01-17T00:00:00-08:00=sidebar >> >> Existe também interesse académico em mapear estes espaços >> >> http://goncaloantunes.weebly.com/paacutetios-e-vilas-operaacuterias-lisboa.html >> >> No fim de contas será provavelmente uma questão a decidir caso a caso, >> mas fica >> a pergunta de quando é que será legítimo utilizar a classificação de >> living_street. >> >> Cumprimentos, >> João >> >> On Wed, Jul 20, 2016 at 04:46:00PM +0100, Rui Oliveira wrote: >> > Concordo com o que o Francisco referiu e é como normalmente costumo >> fazer. >> > Normalmente uso highway=service para estradas de acesso a prédios ou >> > estradas de acesso limitadas a zonas industriais. >> > >> > Dou aqui um exemplo de uma zona que conheço bem em coimbra. >> > >> > https://www.openstreetmap.org/#map=18/40.20630/-8.40248 >> > >> > Se repararem apesar de existirem estradas residenciais à volta, as >> estradas >> > de acesso a garagens ou prédios que não se podem necessariamente >> considerar >> > ruas públicas, mas mais como estradas privadas de acesso a condóminos >> estão >> > classificadas como highway=service. Se editarem, podem ver que estas >> > classificação está à volta de urbanizações com prédios. Para as >> restantes >> > estradas que fazem parte de um aglomerado residencial, mantenho o >> > highway=residencial. >> > >> > >> > >> > >> > 2016-07-20 16:26 GMT+01:00 : >> > >> > > Viva, >> > > >> > > Também não sou muito fã das living_street, não havendo uma definição >> clara >> > > : nunca uso. >> > > >> > > Em alguns casos, em vez de residential, posso usar highway=service >> quando >> > >
Re: [Talk-pt] Classificação de vilas operárias
Olá. A minha opinião nestas questões é sempre a do utilizador final, em particular dos serviços de navegação GPS baseados no Osm. Como é que os navegadores tratam as diferentes hipóteses de classificação sugeridas? Quem nunca ganhou uma aventura ao pedir ao GPS o percurso mais curto? Em 21/07/2016 00:21, "João Pedro Malhado"escreveu: Boa noite e obrigado pelas respostas. De facto não há uma definição legal como há em outros países que se possa aplicar para o uso de living_street, mas também não me parece que haja tal definição para residencial, service, ou outras. Penso que é portanto o uso que faz a convenção e estava a tentar determinar se seria pertinente usar living_street para este tipo particular de urbanizações. O uso em outros países menciona a prioridade aos peões e baixos limites de velocidade. O Marcos menciona "zona de coexistência" e o Francisco "Zone de rencontre". Eu penso que de um ponto de vista informal estes critérios se aplicam a muitas vilas operárias. Penso que a classificação de service não se aplica nestes casos. Não está em causa o acesso a garagens ou outras instalações. São "ruas" habitadas, quando foram construídas havia partilha de serviços comuns (casas de banho, ou tanques para lavar a roupa) que se localizavam nestas ruas e pátios. Também não me parece que seja uma questão de acesso, normalmente são vias públicas sem restrições específicas de acesso. O trecho seguinte foi retirado de um texto interessante que recomendo a quem possa estar interessado nas origens históricas e sociais destes espaços http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223376980G9tRH8gg4Lc58CZ0.pdf «O regulamento camarário de 1930, que, aliás, proíbe a construção de novas vilas, define estas como «grupos de edificações destinadas a uma ou mais moradias construídas em recintos que tenham comunicação, quer directa, quer indirecta, com a via pública por meio de serventia». Trata-se, portanto, de espaços à margem dos arruamentos, construídos muitas vezes no interior dos quarteirões. A analogia com as chamadas «ilhas» do Porto é muito clara: só que estas correspondem a padrões pouco variados, que se encontram, aliás, também presentes nas vilas lisboetas.» Não sei como no Porto as "ilhas" têm sido mapeadas? Estas vilas podem ser muito variadas e não serão todas mapeadas da mesma forma, algumas serão pedestrian, outras residencial, e outras talvez living_street. Para um levantamento que inclui fotografias podem ver o blog http://apontamentoslisboa.blogspot.co.uk/search?updated-min=2013-04-01T00:00:00-08:00=2014-01-17T00:00:00-08:00=sidebar Existe também interesse académico em mapear estes espaços http://goncaloantunes.weebly.com/paacutetios-e-vilas-operaacuterias-lisboa.html No fim de contas será provavelmente uma questão a decidir caso a caso, mas fica a pergunta de quando é que será legítimo utilizar a classificação de living_street. Cumprimentos, João On Wed, Jul 20, 2016 at 04:46:00PM +0100, Rui Oliveira wrote: > Concordo com o que o Francisco referiu e é como normalmente costumo fazer. > Normalmente uso highway=service para estradas de acesso a prédios ou > estradas de acesso limitadas a zonas industriais. > > Dou aqui um exemplo de uma zona que conheço bem em coimbra. > > https://www.openstreetmap.org/#map=18/40.20630/-8.40248 > > Se repararem apesar de existirem estradas residenciais à volta, as estradas > de acesso a garagens ou prédios que não se podem necessariamente considerar > ruas públicas, mas mais como estradas privadas de acesso a condóminos estão > classificadas como highway=service. Se editarem, podem ver que estas > classificação está à volta de urbanizações com prédios. Para as restantes > estradas que fazem parte de um aglomerado residencial, mantenho o > highway=residencial. > > > > > 2016-07-20 16:26 GMT+01:00 : > > > Viva, > > > > Também não sou muito fã das living_street, não havendo uma definição clara > > : nunca uso. > > > > Em alguns casos, em vez de residential, posso usar highway=service quando > > a estrada é mais tipo rua de acesso a um prédio. > > Por exemplo no caso da Vila Lopes : > > http://www.openstreetmap.org/way/83390496/history > > Dependente da configuração da estrada (largura, estacionamento, ...) sou > > capaz de classificar em highway=service (sobretudo a rua em L que passa por > > trás do prédio). > > > > O living_street deve ser reservado (como nos outros países) quando há uma > > definição "legal" clara, o resto do tempo é residential. Por exemplo em > > França, esta classificação é usada para as "Zone de rencontre" que se > > identifica pelo sinal de entrada e de saída : > > - https://fr.wikipedia.org/wiki/Zone_de_rencontre > > > > Francisco > > > > > > - Mail original - > > From: "Marcos Oliveira" > > To: "OSM Portugal" > > Date: 20/07/2016 00:56:17 > > Subject: Re: [Talk-pt] Classificação de vilas operárias > > > > > > > > Olá João,
Re: [Talk-pt] Classificação de vilas operárias
Olá. A minha opinião nestas questões é sempre a do utilizador final, em particular dos serviços de navegação GPS baseados no Osm. Como é que os navegadores tratam as diferentes hipóteses de classificação sugeridas? Quem nunca ganhou uma aventura ao pedir ao GPS o percurso mais curto? Em 21/07/2016 00:21, "João Pedro Malhado"escreveu: > Boa noite e obrigado pelas respostas. > > De facto não há uma definição legal como há em outros países que se possa > aplicar para o uso de living_street, mas também não me parece que haja tal > definição para residencial, service, ou outras. Penso que é portanto o uso > que > faz a convenção e estava a tentar determinar se seria pertinente usar > living_street para este tipo particular de urbanizações. > > O uso em outros países menciona a prioridade aos peões e baixos limites de > velocidade. O Marcos menciona "zona de coexistência" e o Francisco "Zone de > rencontre". Eu penso que de um ponto de vista informal estes critérios se > aplicam a muitas vilas operárias. > > Penso que a classificação de service não se aplica nestes casos. Não está > em > causa o acesso a garagens ou outras instalações. São "ruas" habitadas, > quando > foram construídas havia partilha de serviços comuns (casas de banho, ou > tanques > para lavar a roupa) que se localizavam nestas ruas e pátios. > > Também não me parece que seja uma questão de acesso, normalmente são vias > públicas sem restrições específicas de acesso. > > O trecho seguinte foi retirado de um texto interessante que recomendo a > quem > possa estar interessado nas origens históricas e sociais destes espaços > http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223376980G9tRH8gg4Lc58CZ0.pdf > > «O regulamento camarário de 1930, que, aliás, proíbe a construção > de novas vilas, define estas como «grupos de edificações destinadas a uma > ou > mais moradias construídas em recintos que tenham comunicação, quer directa, > quer indirecta, com a via pública por meio de serventia». Trata-se, > portanto, de > espaços à margem dos arruamentos, construídos muitas vezes no interior dos > quarteirões. A analogia com as chamadas «ilhas» do Porto é muito clara: só > que > estas correspondem a padrões pouco variados, que se encontram, aliás, > também > presentes nas vilas lisboetas.» > > Não sei como no Porto as "ilhas" têm sido mapeadas? > > Estas vilas podem ser muito variadas e não serão todas mapeadas da mesma > forma, > algumas serão pedestrian, outras residencial, e outras talvez > living_street. > Para um levantamento que inclui fotografias podem ver o blog > > http://apontamentoslisboa.blogspot.co.uk/search?updated-min=2013-04-01T00:00:00-08:00=2014-01-17T00:00:00-08:00=sidebar > > Existe também interesse académico em mapear estes espaços > > http://goncaloantunes.weebly.com/paacutetios-e-vilas-operaacuterias-lisboa.html > > No fim de contas será provavelmente uma questão a decidir caso a caso, mas > fica > a pergunta de quando é que será legítimo utilizar a classificação de > living_street. > > Cumprimentos, > João > > On Wed, Jul 20, 2016 at 04:46:00PM +0100, Rui Oliveira wrote: > > Concordo com o que o Francisco referiu e é como normalmente costumo > fazer. > > Normalmente uso highway=service para estradas de acesso a prédios ou > > estradas de acesso limitadas a zonas industriais. > > > > Dou aqui um exemplo de uma zona que conheço bem em coimbra. > > > > https://www.openstreetmap.org/#map=18/40.20630/-8.40248 > > > > Se repararem apesar de existirem estradas residenciais à volta, as > estradas > > de acesso a garagens ou prédios que não se podem necessariamente > considerar > > ruas públicas, mas mais como estradas privadas de acesso a condóminos > estão > > classificadas como highway=service. Se editarem, podem ver que estas > > classificação está à volta de urbanizações com prédios. Para as restantes > > estradas que fazem parte de um aglomerado residencial, mantenho o > > highway=residencial. > > > > > > > > > > 2016-07-20 16:26 GMT+01:00 : > > > > > Viva, > > > > > > Também não sou muito fã das living_street, não havendo uma definição > clara > > > : nunca uso. > > > > > > Em alguns casos, em vez de residential, posso usar highway=service > quando > > > a estrada é mais tipo rua de acesso a um prédio. > > > Por exemplo no caso da Vila Lopes : > > > http://www.openstreetmap.org/way/83390496/history > > > Dependente da configuração da estrada (largura, estacionamento, ...) > sou > > > capaz de classificar em highway=service (sobretudo a rua em L que > passa por > > > trás do prédio). > > > > > > O living_street deve ser reservado (como nos outros países) quando há > uma > > > definição "legal" clara, o resto do tempo é residential. Por exemplo em > > > França, esta classificação é usada para as "Zone de rencontre" que se > > > identifica pelo sinal de entrada e de saída : > > > - https://fr.wikipedia.org/wiki/Zone_de_rencontre > > > > > > Francisco > > > > > > > > > - Mail original - >