Re: [Talk-pt] Classificação de vilas operárias

2016-07-21 Por tôpico Pedro Santos
Se leres a wiki http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Tag:highway%3Dservice
facilmente constatarás uma via nunca pode ser tecnicamente ambivalente
entre service e residential. Uma residential normalmente tem uma placa de
toponímia (nome de rua).

Não sei como os navegadores de GPS baseados em OSM tratam as diferentes
vias em concreto. Para tráfego *motorizado* suponho que devam ignorar as
service se estas estiverem no meio do percurso (só admitindo utilização no
início e fim do trajeto). Para pedestres/bicicletas não me parece que seja
problemático traçar através delas. Nas residential, e pelo menos cá em
Portugal, os navegadores devem assumir um limite de velocidade de 50 km/h,
por omissão, tal como acesso livre.

As living street são, como podes ver, um caso complexo. Há países com um
sinal específico
https://help.openstreetmap.org/questions/6915/difference-between-residential-and-living-street
Penso que um bom navegador (mais uma vez para tráfego motorizado) tentará
evitar atravessá-las pelas limitações de velocidade e prioridade geral a
peões.

Mais uma vez estes são os meus "suponhamos" baseados em bastante
mapeamento, Wiki e Help do OSM. Quem quiser refutar por favor faça-o com
informação válida e concreta. Opiniões serão sempre opiniões.

Espero ter esclarecido alguma coisita :)

Abraço,
Pedro

2016-07-21 12:27 GMT+01:00 Alexandre Moleiro :

> Deixo então uma questão.
>
> Como é que os navegadores e programas de GPS tratam estes tipos de vias?
> -Residential
> -Service
> -Living Street
>
> Se tecnicamente uma via puder ser classificada como service ou
> residential, cumprindo os requisitos para as duas classificações, como se
> desempata?
>
> 2016-07-21 8:11 GMT+01:00 Pedro Santos :
>
>> Essa está boa!! Eu voto transformar todas as tracks em primary's!! Quem
>> trata de um script rapidinho?
>>
>> (Só para ficar claro, estava a ser sarcástico.)
>>
>> Os dados do OSM Planet devem ser o mais completos e independentes
>> possíveis. Por isso se criam convenções (a maioria universal mas pelo menos
>> país a país), se evitam abreviaturas, se opta por uniformizar as tags
>> possíveis no Inglês,etc.
>>
>> Se a informação for consistente, completa e inequívoca, os serviços de
>> navegação podem dela fazer o que quiserem. O contrário já não é possível.
>>
>> Abraço,
>>
>> Pedro
>>
>> 2016-07-21 7:53 GMT+01:00 Alexandre Moleiro 
>> :
>>
>>> Olá.
>>>
>>> A minha opinião nestas questões é sempre a do utilizador final, em
>>> particular dos serviços de navegação GPS baseados no Osm.
>>> Como é que os navegadores tratam as diferentes hipóteses de
>>> classificação sugeridas?
>>> Quem nunca ganhou uma aventura ao pedir ao GPS o percurso mais curto?
>>>
>>> Em 21/07/2016 00:21, "João Pedro Malhado"  escreveu:
>>>
 Boa noite e obrigado pelas respostas.

 De facto não há uma definição legal como há em outros países que se
 possa
 aplicar para o uso de living_street, mas também não me parece que haja
 tal
 definição para residencial, service, ou outras. Penso que é portanto o
 uso que
 faz a convenção e estava a tentar determinar se seria pertinente usar
 living_street para este tipo particular de urbanizações.

 O uso em outros países menciona a prioridade aos peões e baixos limites
 de
 velocidade. O Marcos menciona "zona de coexistência" e o Francisco
 "Zone de
 rencontre". Eu penso que de um ponto de vista informal estes critérios
 se
 aplicam a muitas vilas operárias.

 Penso que a classificação de service não se aplica nestes casos. Não
 está em
 causa o acesso a garagens ou outras instalações. São "ruas" habitadas,
 quando
 foram construídas havia partilha de serviços comuns (casas de banho, ou
 tanques
 para lavar a roupa) que se localizavam nestas ruas e pátios.

 Também não me parece que seja uma questão de acesso, normalmente são
 vias
 públicas sem restrições específicas de acesso.

 O trecho seguinte foi retirado de um texto interessante que recomendo a
 quem
 possa estar interessado nas origens históricas e sociais destes espaços
 http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223376980G9tRH8gg4Lc58CZ0.pdf

 «O regulamento camarário de 1930, que, aliás, proíbe a construção
 de novas vilas, define estas como «grupos de edificações destinadas a
 uma ou
 mais moradias construídas em recintos que tenham comunicação, quer
 directa,
 quer indirecta, com a via pública por meio de serventia». Trata-se,
 portanto, de
 espaços à margem dos arruamentos, construídos muitas vezes no interior
 dos
 quarteirões. A analogia com as chamadas «ilhas» do Porto é muito clara:
 só que
 estas correspondem a padrões pouco variados, que se encontram, aliás,
 também
 presentes nas vilas lisboetas.»

 Não sei como no Porto as "ilhas" têm 

Re: [Talk-pt] Classificação de vilas operárias

2016-07-21 Por tôpico Alexandre Moleiro
Deixo então uma questão.

Como é que os navegadores e programas de GPS tratam estes tipos de vias?
-Residential
-Service
-Living Street

Se tecnicamente uma via puder ser classificada como service ou residential,
cumprindo os requisitos para as duas classificações, como se desempata?

2016-07-21 8:11 GMT+01:00 Pedro Santos :

> Essa está boa!! Eu voto transformar todas as tracks em primary's!! Quem
> trata de um script rapidinho?
>
> (Só para ficar claro, estava a ser sarcástico.)
>
> Os dados do OSM Planet devem ser o mais completos e independentes
> possíveis. Por isso se criam convenções (a maioria universal mas pelo menos
> país a país), se evitam abreviaturas, se opta por uniformizar as tags
> possíveis no Inglês,etc.
>
> Se a informação for consistente, completa e inequívoca, os serviços de
> navegação podem dela fazer o que quiserem. O contrário já não é possível.
>
> Abraço,
>
> Pedro
>
> 2016-07-21 7:53 GMT+01:00 Alexandre Moleiro :
>
>> Olá.
>>
>> A minha opinião nestas questões é sempre a do utilizador final, em
>> particular dos serviços de navegação GPS baseados no Osm.
>> Como é que os navegadores tratam as diferentes hipóteses de classificação
>> sugeridas?
>> Quem nunca ganhou uma aventura ao pedir ao GPS o percurso mais curto?
>>
>> Em 21/07/2016 00:21, "João Pedro Malhado"  escreveu:
>>
>>> Boa noite e obrigado pelas respostas.
>>>
>>> De facto não há uma definição legal como há em outros países que se possa
>>> aplicar para o uso de living_street, mas também não me parece que haja
>>> tal
>>> definição para residencial, service, ou outras. Penso que é portanto o
>>> uso que
>>> faz a convenção e estava a tentar determinar se seria pertinente usar
>>> living_street para este tipo particular de urbanizações.
>>>
>>> O uso em outros países menciona a prioridade aos peões e baixos limites
>>> de
>>> velocidade. O Marcos menciona "zona de coexistência" e o Francisco "Zone
>>> de
>>> rencontre". Eu penso que de um ponto de vista informal estes critérios se
>>> aplicam a muitas vilas operárias.
>>>
>>> Penso que a classificação de service não se aplica nestes casos. Não
>>> está em
>>> causa o acesso a garagens ou outras instalações. São "ruas" habitadas,
>>> quando
>>> foram construídas havia partilha de serviços comuns (casas de banho, ou
>>> tanques
>>> para lavar a roupa) que se localizavam nestas ruas e pátios.
>>>
>>> Também não me parece que seja uma questão de acesso, normalmente são vias
>>> públicas sem restrições específicas de acesso.
>>>
>>> O trecho seguinte foi retirado de um texto interessante que recomendo a
>>> quem
>>> possa estar interessado nas origens históricas e sociais destes espaços
>>> http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223376980G9tRH8gg4Lc58CZ0.pdf
>>>
>>> «O regulamento camarário de 1930, que, aliás, proíbe a construção
>>> de novas vilas, define estas como «grupos de edificações destinadas a
>>> uma ou
>>> mais moradias construídas em recintos que tenham comunicação, quer
>>> directa,
>>> quer indirecta, com a via pública por meio de serventia». Trata-se,
>>> portanto, de
>>> espaços à margem dos arruamentos, construídos muitas vezes no interior
>>> dos
>>> quarteirões. A analogia com as chamadas «ilhas» do Porto é muito clara:
>>> só que
>>> estas correspondem a padrões pouco variados, que se encontram, aliás,
>>> também
>>> presentes nas vilas lisboetas.»
>>>
>>> Não sei como no Porto as "ilhas" têm sido mapeadas?
>>>
>>> Estas vilas podem ser muito variadas e não serão todas mapeadas da mesma
>>> forma,
>>> algumas serão pedestrian, outras residencial, e outras talvez
>>> living_street.
>>> Para um levantamento que inclui fotografias podem ver o blog
>>>
>>> http://apontamentoslisboa.blogspot.co.uk/search?updated-min=2013-04-01T00:00:00-08:00=2014-01-17T00:00:00-08:00=sidebar
>>>
>>> Existe também interesse académico em mapear estes espaços
>>>
>>> http://goncaloantunes.weebly.com/paacutetios-e-vilas-operaacuterias-lisboa.html
>>>
>>> No fim de contas será provavelmente uma questão a decidir caso a caso,
>>> mas fica
>>> a pergunta de quando é que será legítimo utilizar a classificação de
>>> living_street.
>>>
>>> Cumprimentos,
>>> João
>>>
>>> On Wed, Jul 20, 2016 at 04:46:00PM +0100, Rui Oliveira wrote:
>>> > Concordo com o que o Francisco referiu e é como normalmente costumo
>>> fazer.
>>> > Normalmente uso highway=service para estradas de acesso a prédios ou
>>> > estradas de acesso limitadas a zonas industriais.
>>> >
>>> > Dou aqui um exemplo de uma zona que conheço bem em coimbra.
>>> >
>>> > https://www.openstreetmap.org/#map=18/40.20630/-8.40248
>>> >
>>> > Se repararem apesar de existirem estradas residenciais à volta, as
>>> estradas
>>> > de acesso a garagens ou prédios que não se podem necessariamente
>>> considerar
>>> > ruas públicas, mas mais como estradas privadas de acesso a condóminos
>>> estão
>>> > classificadas como highway=service. Se editarem, podem ver que estas

Re: [Talk-pt] Classificação de vilas operárias

2016-07-21 Por tôpico Pedro Santos
Essa está boa!! Eu voto transformar todas as tracks em primary's!! Quem
trata de um script rapidinho?

(Só para ficar claro, estava a ser sarcástico.)

Os dados do OSM Planet devem ser o mais completos e independentes
possíveis. Por isso se criam convenções (a maioria universal mas pelo menos
país a país), se evitam abreviaturas, se opta por uniformizar as tags
possíveis no Inglês,etc.

Se a informação for consistente, completa e inequívoca, os serviços de
navegação podem dela fazer o que quiserem. O contrário já não é possível.

Abraço,

Pedro

2016-07-21 7:53 GMT+01:00 Alexandre Moleiro :

> Olá.
>
> A minha opinião nestas questões é sempre a do utilizador final, em
> particular dos serviços de navegação GPS baseados no Osm.
> Como é que os navegadores tratam as diferentes hipóteses de classificação
> sugeridas?
> Quem nunca ganhou uma aventura ao pedir ao GPS o percurso mais curto?
>
> Em 21/07/2016 00:21, "João Pedro Malhado"  escreveu:
>
>> Boa noite e obrigado pelas respostas.
>>
>> De facto não há uma definição legal como há em outros países que se possa
>> aplicar para o uso de living_street, mas também não me parece que haja tal
>> definição para residencial, service, ou outras. Penso que é portanto o
>> uso que
>> faz a convenção e estava a tentar determinar se seria pertinente usar
>> living_street para este tipo particular de urbanizações.
>>
>> O uso em outros países menciona a prioridade aos peões e baixos limites de
>> velocidade. O Marcos menciona "zona de coexistência" e o Francisco "Zone
>> de
>> rencontre". Eu penso que de um ponto de vista informal estes critérios se
>> aplicam a muitas vilas operárias.
>>
>> Penso que a classificação de service não se aplica nestes casos. Não está
>> em
>> causa o acesso a garagens ou outras instalações. São "ruas" habitadas,
>> quando
>> foram construídas havia partilha de serviços comuns (casas de banho, ou
>> tanques
>> para lavar a roupa) que se localizavam nestas ruas e pátios.
>>
>> Também não me parece que seja uma questão de acesso, normalmente são vias
>> públicas sem restrições específicas de acesso.
>>
>> O trecho seguinte foi retirado de um texto interessante que recomendo a
>> quem
>> possa estar interessado nas origens históricas e sociais destes espaços
>> http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223376980G9tRH8gg4Lc58CZ0.pdf
>>
>> «O regulamento camarário de 1930, que, aliás, proíbe a construção
>> de novas vilas, define estas como «grupos de edificações destinadas a uma
>> ou
>> mais moradias construídas em recintos que tenham comunicação, quer
>> directa,
>> quer indirecta, com a via pública por meio de serventia». Trata-se,
>> portanto, de
>> espaços à margem dos arruamentos, construídos muitas vezes no interior dos
>> quarteirões. A analogia com as chamadas «ilhas» do Porto é muito clara:
>> só que
>> estas correspondem a padrões pouco variados, que se encontram, aliás,
>> também
>> presentes nas vilas lisboetas.»
>>
>> Não sei como no Porto as "ilhas" têm sido mapeadas?
>>
>> Estas vilas podem ser muito variadas e não serão todas mapeadas da mesma
>> forma,
>> algumas serão pedestrian, outras residencial, e outras talvez
>> living_street.
>> Para um levantamento que inclui fotografias podem ver o blog
>>
>> http://apontamentoslisboa.blogspot.co.uk/search?updated-min=2013-04-01T00:00:00-08:00=2014-01-17T00:00:00-08:00=sidebar
>>
>> Existe também interesse académico em mapear estes espaços
>>
>> http://goncaloantunes.weebly.com/paacutetios-e-vilas-operaacuterias-lisboa.html
>>
>> No fim de contas será provavelmente uma questão a decidir caso a caso,
>> mas fica
>> a pergunta de quando é que será legítimo utilizar a classificação de
>> living_street.
>>
>> Cumprimentos,
>> João
>>
>> On Wed, Jul 20, 2016 at 04:46:00PM +0100, Rui Oliveira wrote:
>> > Concordo com o que o Francisco referiu e é como normalmente costumo
>> fazer.
>> > Normalmente uso highway=service para estradas de acesso a prédios ou
>> > estradas de acesso limitadas a zonas industriais.
>> >
>> > Dou aqui um exemplo de uma zona que conheço bem em coimbra.
>> >
>> > https://www.openstreetmap.org/#map=18/40.20630/-8.40248
>> >
>> > Se repararem apesar de existirem estradas residenciais à volta, as
>> estradas
>> > de acesso a garagens ou prédios que não se podem necessariamente
>> considerar
>> > ruas públicas, mas mais como estradas privadas de acesso a condóminos
>> estão
>> > classificadas como highway=service. Se editarem, podem ver que estas
>> > classificação está à volta de urbanizações com prédios. Para as
>> restantes
>> > estradas que fazem parte de um aglomerado residencial, mantenho o
>> > highway=residencial.
>> >
>> >
>> >
>> >
>> > 2016-07-20 16:26 GMT+01:00 :
>> >
>> > > Viva,
>> > >
>> > > Também não sou muito fã das living_street, não havendo uma definição
>> clara
>> > > : nunca uso.
>> > >
>> > > Em alguns casos, em vez de residential, posso usar highway=service
>> quando
>> > > 

Re: [Talk-pt] Classificação de vilas operárias

2016-07-21 Por tôpico Alexandre Moleiro
Olá.

A minha opinião nestas questões é sempre a do utilizador final, em
particular dos serviços de navegação GPS baseados no Osm.
Como é que os navegadores tratam as diferentes hipóteses de classificação
sugeridas?
Quem nunca ganhou uma aventura ao pedir ao GPS o percurso mais curto?

Em 21/07/2016 00:21, "João Pedro Malhado"  escreveu:

Boa noite e obrigado pelas respostas.

De facto não há uma definição legal como há em outros países que se possa
aplicar para o uso de living_street, mas também não me parece que haja tal
definição para residencial, service, ou outras. Penso que é portanto o uso
que
faz a convenção e estava a tentar determinar se seria pertinente usar
living_street para este tipo particular de urbanizações.

O uso em outros países menciona a prioridade aos peões e baixos limites de
velocidade. O Marcos menciona "zona de coexistência" e o Francisco "Zone de
rencontre". Eu penso que de um ponto de vista informal estes critérios se
aplicam a muitas vilas operárias.

Penso que a classificação de service não se aplica nestes casos. Não está em
causa o acesso a garagens ou outras instalações. São "ruas" habitadas,
quando
foram construídas havia partilha de serviços comuns (casas de banho, ou
tanques
para lavar a roupa) que se localizavam nestas ruas e pátios.

Também não me parece que seja uma questão de acesso, normalmente são vias
públicas sem restrições específicas de acesso.

O trecho seguinte foi retirado de um texto interessante que recomendo a quem
possa estar interessado nas origens históricas e sociais destes espaços
http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223376980G9tRH8gg4Lc58CZ0.pdf

«O regulamento camarário de 1930, que, aliás, proíbe a construção
de novas vilas, define estas como «grupos de edificações destinadas a uma ou
mais moradias construídas em recintos que tenham comunicação, quer directa,
quer indirecta, com a via pública por meio de serventia». Trata-se,
portanto, de
espaços à margem dos arruamentos, construídos muitas vezes no interior dos
quarteirões. A analogia com as chamadas «ilhas» do Porto é muito clara: só
que
estas correspondem a padrões pouco variados, que se encontram, aliás, também
presentes nas vilas lisboetas.»

Não sei como no Porto as "ilhas" têm sido mapeadas?

Estas vilas podem ser muito variadas e não serão todas mapeadas da mesma
forma,
algumas serão pedestrian, outras residencial, e outras talvez living_street.
Para um levantamento que inclui fotografias podem ver o blog
http://apontamentoslisboa.blogspot.co.uk/search?updated-min=2013-04-01T00:00:00-08:00=2014-01-17T00:00:00-08:00=sidebar

Existe também interesse académico em mapear estes espaços
http://goncaloantunes.weebly.com/paacutetios-e-vilas-operaacuterias-lisboa.html

No fim de contas será provavelmente uma questão a decidir caso a caso, mas
fica
a pergunta de quando é que será legítimo utilizar a classificação de
living_street.

Cumprimentos,
João

On Wed, Jul 20, 2016 at 04:46:00PM +0100, Rui Oliveira wrote:
> Concordo com o que o Francisco referiu e é como normalmente costumo fazer.
> Normalmente uso highway=service para estradas de acesso a prédios ou
> estradas de acesso limitadas a zonas industriais.
>
> Dou aqui um exemplo de uma zona que conheço bem em coimbra.
>
> https://www.openstreetmap.org/#map=18/40.20630/-8.40248
>
> Se repararem apesar de existirem estradas residenciais à volta, as
estradas
> de acesso a garagens ou prédios que não se podem necessariamente
considerar
> ruas públicas, mas mais como estradas privadas de acesso a condóminos
estão
> classificadas como highway=service. Se editarem, podem ver que estas
> classificação está à volta de urbanizações com prédios. Para as restantes
> estradas que fazem parte de um aglomerado residencial, mantenho o
> highway=residencial.
>
>
>
>
> 2016-07-20 16:26 GMT+01:00 :
>
> > Viva,
> >
> > Também não sou muito fã das living_street, não havendo uma definição
clara
> > : nunca uso.
> >
> > Em alguns casos, em vez de residential, posso usar highway=service
quando
> > a estrada é mais tipo rua de acesso a um prédio.
> > Por exemplo no caso da Vila Lopes :
> > http://www.openstreetmap.org/way/83390496/history
> > Dependente da configuração da estrada (largura, estacionamento, ...) sou
> > capaz de classificar em highway=service (sobretudo a rua em L que passa
por
> > trás do prédio).
> >
> > O living_street deve ser reservado (como nos outros países) quando há
uma
> > definição "legal" clara, o resto do tempo é residential. Por exemplo em
> > França, esta classificação é usada para as "Zone de rencontre" que se
> > identifica pelo sinal de entrada e de saída :
> > - https://fr.wikipedia.org/wiki/Zone_de_rencontre
> >
> > Francisco
> >
> >
> > - Mail original -
> > From: "Marcos Oliveira" 
> > To: "OSM Portugal" 
> > Date: 20/07/2016 00:56:17
> > Subject: Re: [Talk-pt]  Classificação de vilas operárias
> >
> >
> >
> > Olá João,

Re: [Talk-pt] Classificação de vilas operárias

2016-07-21 Por tôpico Alexandre Moleiro
Olá.

A minha opinião nestas questões é sempre a do utilizador final, em
particular dos serviços de navegação GPS baseados no Osm.
Como é que os navegadores tratam as diferentes hipóteses de classificação
sugeridas?
Quem nunca ganhou uma aventura ao pedir ao GPS o percurso mais curto?

Em 21/07/2016 00:21, "João Pedro Malhado"  escreveu:

> Boa noite e obrigado pelas respostas.
>
> De facto não há uma definição legal como há em outros países que se possa
> aplicar para o uso de living_street, mas também não me parece que haja tal
> definição para residencial, service, ou outras. Penso que é portanto o uso
> que
> faz a convenção e estava a tentar determinar se seria pertinente usar
> living_street para este tipo particular de urbanizações.
>
> O uso em outros países menciona a prioridade aos peões e baixos limites de
> velocidade. O Marcos menciona "zona de coexistência" e o Francisco "Zone de
> rencontre". Eu penso que de um ponto de vista informal estes critérios se
> aplicam a muitas vilas operárias.
>
> Penso que a classificação de service não se aplica nestes casos. Não está
> em
> causa o acesso a garagens ou outras instalações. São "ruas" habitadas,
> quando
> foram construídas havia partilha de serviços comuns (casas de banho, ou
> tanques
> para lavar a roupa) que se localizavam nestas ruas e pátios.
>
> Também não me parece que seja uma questão de acesso, normalmente são vias
> públicas sem restrições específicas de acesso.
>
> O trecho seguinte foi retirado de um texto interessante que recomendo a
> quem
> possa estar interessado nas origens históricas e sociais destes espaços
> http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223376980G9tRH8gg4Lc58CZ0.pdf
>
> «O regulamento camarário de 1930, que, aliás, proíbe a construção
> de novas vilas, define estas como «grupos de edificações destinadas a uma
> ou
> mais moradias construídas em recintos que tenham comunicação, quer directa,
> quer indirecta, com a via pública por meio de serventia». Trata-se,
> portanto, de
> espaços à margem dos arruamentos, construídos muitas vezes no interior dos
> quarteirões. A analogia com as chamadas «ilhas» do Porto é muito clara: só
> que
> estas correspondem a padrões pouco variados, que se encontram, aliás,
> também
> presentes nas vilas lisboetas.»
>
> Não sei como no Porto as "ilhas" têm sido mapeadas?
>
> Estas vilas podem ser muito variadas e não serão todas mapeadas da mesma
> forma,
> algumas serão pedestrian, outras residencial, e outras talvez
> living_street.
> Para um levantamento que inclui fotografias podem ver o blog
>
> http://apontamentoslisboa.blogspot.co.uk/search?updated-min=2013-04-01T00:00:00-08:00=2014-01-17T00:00:00-08:00=sidebar
>
> Existe também interesse académico em mapear estes espaços
>
> http://goncaloantunes.weebly.com/paacutetios-e-vilas-operaacuterias-lisboa.html
>
> No fim de contas será provavelmente uma questão a decidir caso a caso, mas
> fica
> a pergunta de quando é que será legítimo utilizar a classificação de
> living_street.
>
> Cumprimentos,
> João
>
> On Wed, Jul 20, 2016 at 04:46:00PM +0100, Rui Oliveira wrote:
> > Concordo com o que o Francisco referiu e é como normalmente costumo
> fazer.
> > Normalmente uso highway=service para estradas de acesso a prédios ou
> > estradas de acesso limitadas a zonas industriais.
> >
> > Dou aqui um exemplo de uma zona que conheço bem em coimbra.
> >
> > https://www.openstreetmap.org/#map=18/40.20630/-8.40248
> >
> > Se repararem apesar de existirem estradas residenciais à volta, as
> estradas
> > de acesso a garagens ou prédios que não se podem necessariamente
> considerar
> > ruas públicas, mas mais como estradas privadas de acesso a condóminos
> estão
> > classificadas como highway=service. Se editarem, podem ver que estas
> > classificação está à volta de urbanizações com prédios. Para as restantes
> > estradas que fazem parte de um aglomerado residencial, mantenho o
> > highway=residencial.
> >
> >
> >
> >
> > 2016-07-20 16:26 GMT+01:00 :
> >
> > > Viva,
> > >
> > > Também não sou muito fã das living_street, não havendo uma definição
> clara
> > > : nunca uso.
> > >
> > > Em alguns casos, em vez de residential, posso usar highway=service
> quando
> > > a estrada é mais tipo rua de acesso a um prédio.
> > > Por exemplo no caso da Vila Lopes :
> > > http://www.openstreetmap.org/way/83390496/history
> > > Dependente da configuração da estrada (largura, estacionamento, ...)
> sou
> > > capaz de classificar em highway=service (sobretudo a rua em L que
> passa por
> > > trás do prédio).
> > >
> > > O living_street deve ser reservado (como nos outros países) quando há
> uma
> > > definição "legal" clara, o resto do tempo é residential. Por exemplo em
> > > França, esta classificação é usada para as "Zone de rencontre" que se
> > > identifica pelo sinal de entrada e de saída :
> > > - https://fr.wikipedia.org/wiki/Zone_de_rencontre
> > >
> > > Francisco
> > >
> > >
> > > - Mail original -
>