[VotoEletronico] Re: Parecer sobre o Sistema eleitoral e a unicamp

2002-10-22 Por tôpico ebittencourt



O  texto abaixo,  que 
traduzi,  parece estabelecer definitivamente a   grave 
inadequação do sistema de votação eletrônico adotado de forma precipitada e 
possivelmente criminosa no Brasil. A autora, que me parece uma autoridade no 
assunto, deixa claro que o sistema não garante a lisura das eleições , abrindo 
caminho para o controle do processo de escolha ,que fica aberto à manipulação 
pelo conjunto pesquisas/mídia/voto eletrônico. 
 
Uma situação patética se discutir ( 
embora reconheça a necessidade  disto ) , a validade de um sistema de 
votação comprovadamente vulnerável, em meio auma eleição que inclui a escolha do 
Presidente. Observo um somatório de incompetências e omissões. 
Gostaria que se manifestasse  
sobre o artigo abaixo, considerando que a pesquisadora foi recusada como 
consultora sobre a utilização da urna eletrônica  nas votações no 
Brasil.  Isto  é muito grave, e parece passar em brancas nuvens . Ai 
vai:
 
 
" Rebecca Mercuri's Statement on Electronic Voting 
Copyright © 2001 by Rebecca Mercuri   All Rights Reserved. 
[EMAIL PROTECTED]   http://www.notablesoftware.com  Feita 
por Edison Bittencourt  / Final  
   Eu sou duramente oposta ao uso 
de qualquer sistema completamente eletrônicos ou Internet-baseados para uso em 
votações  anônimas  em  aplicações de tabulação  de votos 
.  As razões para minha oposição são muitas , e estão expressas  em 
minhas escritos como também nos  de outros peritos de segurança de 
computador bem-respeitados. Para resumir minha opinião brevemente (baseado em 
uma década de pesquisa) neste assunto eu declaro o seguinte:   
  · sistemas completamente eletrônicos não 
provêem qualquer modo com que o eleitor verdadeiramente possa  verificar 
que seu voto  corresponde ao que  está sendo  registrado, 
transmitido , ou tabulado.  Qualquer programador pode escrever código que 
exibe uma coisa em uma tela, pode registrar qualquer outra coisa, e ainda pode 
imprimir outro resultado.  Não há modo  conhecido para assegurar que 
isto não está acontecendo dentro de um sistema de votação. 
   · sistemas de votação eletrônicos sem 
cópias impressas  individuais para exame pelos eleitores, não permite  
um rastreamento de auditoria  (apesar de reivindicações de fabricante de 
equipamentos  dizendo o contrário ) . Como todo sistema de votação é 
propenso a erro  (especialmente eletrônico) , a capacidade  para 
também assegurara  uma contagem  manual das cédulas é 
essencial.     · Nenhum sistema de 
votação eletrônico foi certificado a até mesmo n o mais baixo nível do governo 
norte-americano ou por padrões de segurança de computador internacionais (como o 
ISO Critérios Comuns ou seu antecessor, TCSEC/ITSEC), nem qualquerdestes  
sistemas  foi exigido concordar com tais padrrões .  Conseqüentemente, 
nenhum sistema de votação eletrônico atual foi verificado como 
seguro.     · Não existem  
nenhum padrão  visual para exibir o voto , assim podem ser construídas 
cédulas de computador para ser tão  confusas  (ou mais) que as 
"borboletas"  usadas  na Flórida,  o que deu vantagem  a 
alguns candidatos as expensas de outros ..    
·  A votação  e tabulação eletrônicas faz a  tarefa 
executada por trabalhadores de votação, desafiadores, e funcionários de eleição 
um processo puramente processual, e remove qualquer oportunidade para executar 
cheques bipartidários.  Qualquer computadorizou processo de eleição é 
confiado assim ao grupo pequeno de indivíduos que programam, constroem  e 
mantém as máquinas.     · Embora 
sejam proibidos  os criminosos condenados e os cidadãos estrangeiros , de 
votar em eleições norte-americanas (em muitos estados), não há nenhuma lei desta 
natureza , relativa aos  fabricantes de sistemas, programadores e pessoal 
administrativo.  Os criminosos e estrangeiros podem (e assim fazem  !) 
trabalham  e até mesmo possuem  algumas das companhias de máquina de 
votação que provêem equipamento a municipalidades norte-americanas. 
   · Codificação não  provê nenhuma 
garantia de privacidade ou precisão nos votos.    Sistemas de 
codificação , mesmos  fortes podem ser  "craqueados" , ou alrerados 
por  "hackers ",deixando assim os conteúdos de cédula junto com a 
identidade do eleitor aberto a leitura.  Um dos criptógrafos de topo da 
nação, Bruce Schneier, expressou as preocupações dele recentemente neste 
assunto, e recomendou que nenhum sistema  de votação eletrônica   
com computador  seja adotado, a menos que também proveja uma cédula de 
papel física lida pelo eleitor e usado para recontagem  e 
verificação.     · Votação pela 
internet  (se a receber votos lugares ou fora-local) provê avenidas de 
ataque ao  sistema para o planeta inteiro.  Se o fabricante de 
software nos  E.U.A. não pôde proteger a própria companhia deles/delas de 
um ataque de Internet, a pessoa tem que entender que os  sistemas de 
votação (criados  por esta empresa ou outras) não será  melhor (e será 
provavelmente pior) em termos de vulnerabilidade.   
  Sistemas de

[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Exigências para 2° turno

2002-10-22 Por tôpico J. Luciano F. Rangel
Bom dia/noite

> Gil,
> 
> Então não se entregou o BU aos fiscais, na sua seção, por que estes não 
> compareceram.
> O que eu queria saber é o que ocorreria se aparecessem vários fiscais de 
> partidos e todos pedissem uma cópia do BU. Qual era a orientação neste caso?
> 
> Amilcar

Procedimento para imprimir os Boletim de Urna (BU) conforme manual dos mesários é:

Após o enceramento da eleição deve ser impresso:
As 5 vias de BU e a BUJ (justificativa), que devem ser assinadas pelo presidente e 1o. 
secretário, bem como pelos fiscais e/ou delegados de partido ou coligação que assim o 
desejarem.
(1 via BU fixada na entrada da seção; 1 via BU entregar, mediante recibo, ao 
representantes dos fiscais de partidos políticos; 3 vias BU e BUJ encaminhar para 
junta 
eleitoral).

A Emissão de outras vias de BU.

SE SOLICITADO, o presidente da mesa, após a emissão das vias obrigatórias do BU e 
BUJ, deverá emitir até 5 cópias extras do BU, que deverão ser assinadas, para entregá-
las ao representante da impresa, aos partidos políticos e às coligações.
Para emissão das cópis extras digite a quantidade desejada.

Agora como eu faço no dia a eleição.
Simples, eu como presidente de mesa anoto a ordem de pedido de cópia de BU logo no 
ínicio dos trabalhos, conforme vai aparecendo os fiscais. No fins dos trabalho eu vou 
entregando as cópias, não para o fiscal fulano de tal, mas conforme a ordem dos 
partidos ou coligações. Porque normalmente a troca de fiscais durante o dia.

Na minha seção eu pedi 6 cópias e foram imprimidas (contrariando as 5 do manual). 
Concluo que possa ser impresso quantas cópias desejadas até que acabe o papel, 
como qualquer impressora normal.

J. Luciano F. Rangel

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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
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Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: Re: FC- Reformaspolíticas

2002-10-22 Por tôpico Francisco José D. Santana
Respondo a essa com o e-mail do voto-e por querer me justificar e desculpar
a todos e porque me parece não estar dentro daquela polarização eleitoral


Desculpe-me Eneida Melo

Quando uso um termo depreciativo contra a esquerdinha (respeito a verdadeira
esquerda à qual penso que pertenço; os outros que julguem), é contra o
coletivo e a idéia que se materializa no coletivo e não contra os indivíduos
que se apropriam dela como sua.

Nenhuma das idéias que aparecem sendo debatidas num contexto político surge
por acaso. Ela está ligada a um projeto ideológico ou de direita ou de
esquerda. E quando as pessoas líderes de organizações rotuladas de esquerda
passam a ser portavozes de projetos de direita eu chamo de esquerdinha. Que
não me parece absolutamente ser seu caso. Você me parece uma pessoa com
pensamento independente, por isso que respondí aquela mensagem daquele
jeito, pois achei que não lhe atingiria.. O que não impede que defenda
idéias que isoladas pareçam um simples ponto de vista defensável mas,
ligadas a um projeto ideológico como é essa reforma política, que foi
alimentada inicialmente pela esquerdinha até que o PPS e o PCdoB descobriram
que estavam cavando a própria sepultura, eu considero uma babaquice da
esquerdinha.

Essa discusssão levantada contra o PRONA, por exemplo, não surgiu por acaso.
As elites se sentiram incomodadas. Aquilo foi uma orquestração plantada na
imprensa. Entretanto foi colocada como uma inocente constatação de um
absurdo aritimético, de um deputado ser eleito com menos votos do que outro.
Ora, isso é uma coisa já conhecida demais e nunca alguém estranhou antes;
sempre aconteceu e até com partidos grandes. Aqui na Bahia por exemplo,
aconteceu o contrário; o candidato do PL, um partido pequeno, foi
extremamente bem votado e não foi eleito, enquanto outros menos votados de
partidos médios  e até grandes foram eleitos. Ora, qualquer pessoa pode
defender essa tese contra o PRONA, como estando coerente com seus princípios
e eu tenho que respeitar, mas se esta tese emana de lideranças políticas ou
de analistas políticos que antes defendiam exatamente o oposto, eu afirmarei
que se trata de armação ou incoerência ou imbecilidade.

Então quando eu disse que se tratava de mais uma idéia genial da
esquerdinha, eu queria atingir o coletivo que é responsável pela implantação
de um conjunto de idéias que está em debate no congresso e que está negando
seus princípios e interesses.

A tal da cidadania, por exemplo, sou altamente crítico contra ela e seus
implantadores. Mas não vou falar sobre isso.

- Original Message -
From: Eneida Melo <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Tuesday, October 22, 2002 3:30 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: Re: FC- Reformaspolíticas



Prezado Francisco,

Eu acho que tenho o direito de saber quais foram os votos do representante
que eu elegi.
E acho que você deve ter capacidade de argumentar melhor do que mera
desqualificação por termos depreciativos.

Cordialmente,
Eneida Melo





   "Francisco José D. Santana"   Para:
<[EMAIL PROTECTED]>
   <[EMAIL PROTECTED]cc:
   > Assunto:
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: FC-
   Enviado Por:   Reformas
políticas
   [EMAIL PROTECTED]
   n.com.br
   22/10/2002 08:54
   Favor responder a voto-eletronico





 -



Ficou comprovado na violação do painel do Senado que os que queriam saber o
voto dos senadores eram Arruda, ACM e Eduardo Dutra (PT).

O primeiro representando a máfia do planalto para saber quem eram os
infiéis
que receberam vantagens mas não cumpriram o acordo

O segundo, para ampliar seu dossier e fazer chantagens.

E o terceiro por mau caratismo, queria saber se Heloisa Helena e Emilia
Fernandes(na época PDT) teriam votado a favor  Luís Estevão, pois havia
boatos que as duas teriam sido namoradas do dito cujo. Vide reportagem na
ISTOÉ de 13/6/2001.

Portanto essa idéia de quebrar o sigilo  do voto de parlamentares, só
beneficia a direita que quer seus deputados comprados sob contrôle. O mau
deputado só engana quem quer ser enganado. Quem tem discernimento político
sabe em quem confiar. E o povão não tá nem aí para o que se vota no
congresso; ele só acredita nos atos do executivo e não nas leis do
legislativo.

É mais uma idéia genial da "esquerdinha" que só beneficia a direita.

- Original Message -
From: Eneida Melo <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Monday, October 21, 2002 6:51 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: FC- Reformas políticas


>
> Prezado Gil,
>
> Não acredito em democracia sem sigilo do voto, por isso, me declaro
contra
> a sua proposta de voto aberto.
> Ressalvo que os votos dos legisladores eleitos, nos projetos, deveriam,
ao
> contrário, serem todos abertos, para fiscalização de seus eleitores.
>
> Quanto ao Enéas, realmente não c

[VotoEletronico] Re: Voto pela internet.

2002-10-22 Por tôpico Francisco José D. Santana
Já me esquecí quem é o Eng. Catsumi.

Poderia ativar minha memória?

- Original Message -
From: Amilcar Brunazo Filho <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Cc: Pedro Antonio Dourado de Rezende <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Tuesday, October 22, 2002 9:57 AM
Subject: [VotoEletronico] Voto pela internet.


> Olá
> Bom achado, Ezildo.
> Lembro que a Rebecca Mercury havia sido convidada pelos organizadores do
> Congresso de Informática do SBC em julho, para falar sobre voto
eletrônico,
> mas o seu nome foi VETADO pela secretaria de informática do TSE
> (especificamente, pelo Eng, Catsumi).
>
> O SBC havia convidado os técnicos do TSE a participarem do congresso mas
> eles foram muito adiante, além de participar. Passaram a ditar as regras
do
> debate e vetaram os nomes do Prof. Rezende, o meu e o da Rebecca.
> Infelizmente o comitê organizador do SBC aceitou esta intromissão
indevida.
>
> A Rebecca Mercuri já foi chamada a apresentar sua tese no Concresso
> Americano, Agora foi chamada pelo governo inglês, mas aqui no Brasil onde
> se tem "a tecnologia eleitoral melhor do mundo" a Rebecca foi vetada com o
> argumento sui-generis de que:
>
> "pelos análise dos seus artigos ela nada tem a acrescentar à questão do
> voto-eletrônico além da tese defendida pelo Sr. Amilcar Brunazo !!!"
>
> At 09:09 22/10/02 -0200, Ezildo wrote:
> >Pessoal.
> >Na página:
>
>http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/informatica/2002/10/21/000.htm,
> >uma reportagem interessante sobre análise de voto por internet.
> >Forte abraço.
> >
> >Luiz Ezildo - Santos/SP.
> >
> >"O maior castigo para quem não gosta de política
> >  é ser governado pelos que gostam."
> >Arnold Toynbee (1889-1975), historiador inglês.
> >< <  :  > >
> >
> >Voto pela Internet é licença para fraude
> >
> >Segunda, 21 de outubro de 2002, 10h22
> >
> >A cientista da computação Rebecca Mercuri, professora da Bryn Mawr
College
> >(EUA) e uma das maiores autoridades em votação eletrônica, afirmou ao
> >jornal britânico The Guardian que a votação pela Internet é uma licença
> >para cometer fraude.
> >
> >Mercuri mostrou evidências ao governo norte-americano de que o voto pela
> >Internet, e ainda o sistema de touch screen, usado nas últimas eleições
> >americanas, são sistemas pouco confiáveis. Agora a cientista levará seu
> >trabalho para a Grã-Bretanha, onde o governo cogita a possibilidade de
> >realizar eleições online.
> >
> >Ela argumenta que a votação pela Internet é insegura porque possibilita o
> >roubo de identidades e existe uma vulnerabilidade a ataques
> >internacionais. Segundo ela, as pessoas acham que a votação ocorreria da
> >mesma forma que no e-banking ou compra de passagens aéreas, mas ressalta
> >que as diferenças são cruciais. Segundo ela, os dados destes sistemas
> >podem ser rastreados, ao contrário da votação pela Internet.
> >
> >Fabiana Bártholo
>
> []s ,
>  Amilcar
>
>
>
> __
> O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
> autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
> representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
>
> O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
> eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
> sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
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> http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] VEJA SÓ O IBOPE: SÓ A VEJA E O IBOPE VÊEM O QUE QUEREM?

2002-10-22 Por tôpico Jansen Cavalcanti

ELEIÇÕES 2002
Pesquisa do Ibope sobre 2º turno provoca polêmica no Rio Grande do Sul
Pesquisa do instituto mostra números totalmente diferentes dos apontados por
outras pesquisas. Só o Ibope não registra queda da vantagem de Germano
Rigotto (PMDB) sobre Tarso Genro (PT). Pesquisa foi divulgada no Jornal
Nacional, minutos antes do virulento ataque do programa de Serra ao governo
do PT no RS. Frente Popular vê manipulação.
Marco Aurélio Weissheimer


http://agenciacartamaior.uol.com.br/reportagem/report.asp?id=526

[EMAIL PROTECTED]


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[VotoEletronico] Apresentação e pedido de orientação

2002-10-22 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho
Olá Leda,
respondo abaixo,

At 16:23 22/10/02 -0200, Leda wrote:

Tive conhecimento desta página e do movimento por intermédio de Roger
Chadel.
Moro em Brasília, onde, ironicamente, foi último lugar a concluir a apuração
dos votos eletrônicos no primeiro turno e onde houve necessidade de uma
recontagem posterior.
Infelizmente, não tenho muito a contribuir com a lista, a não ser com
modestas opiniões, mas, como nunca olhei com bons olhos a forma como
implantaram o voto eletrônico no Brasil, penso que poderei tirar algumas
(muitas) dúvidas por aqui a respeito do assunto.
Gostaria também de pedir uma orientação. Sou voluntária para trabalhar como
fiscal do partido de meu candidato, no segundo turno (domingo), e gostaria
de algumas dicas sobre a fiscalização. Sei que os momentos mais delicados do
dia da votação são o da abertura e do encerramento da urna eletrônica.
Pergunto: como fiscal, o que é mais importante verificar?
Abraços
Leda Lins
Brasília - DF


Extrato do Manual de Fiscalização Eleitoral - FiEl

5.  Lista de Tarefas dos Fiscais das Seções Eleitorais

Período: no dia da eleição, das 7h às 17:30h (ou até o final dos trabalhos 
na seção).

Os fiscais de seção eleitoral serão responsáveis, no dia da eleição, por 
verificar se os mesários de cada seção eleitoral, estão se comportando 
dentro dos procedimentos regulares, ficando muito atentos contra indução do 
eleitor pelo mesário e também contra tentativas de votação por eleitores 
fantasmas ou ausentes.
Cabe também a estes fiscais conferirem o conteúdo da lista chamada de 
zerésima para verificarem se todos os nomes dos candidatos do partidos 
estão disponíveis para votação, recolherem uma cópia da BU impressa e 
assinada para encaminhamento ao supervisor e dar entrada a impugnações que 
se fizerem necessárias.

Atribuições:
· apresentar-se à seção eleitoral designada às 7h, identificar-se ao 
presidente da mesa e acompanhar o início dos trabalhos;
· antes que a urna eletrônica seja ligada, conferir se o visto do fiscal do 
partido está presente nos lacres da urna utilizada na seção. Impugnar a 
urna caso haja problema nos lacres;
· conferir o conteúdo da zerésima, verificando se todos os candidatos do 
partido estão apresentados. Impugnar a urna caso falte o nome de algum 
candidato do partido;
· fiscalizar a atuação dos mesários dando especial atenção aos 
procedimentos que possam induzir o voto do eleitor ou até votar por 
eleitores ausentes.
· não abandonar o local. Solicitar um substituto sempre que necessário se 
ausentar temporariamente;
· apresentar junto ao Presidente da Mesa Eleitoral as impugnações e 
ressalvas que se fizerem necessárias, orientando-se com o supervisor;
· coletar uma cópia do Boletim de Urna - BU - devidamente assinado pelo 
Presidente da Mesa, e entregá-lo ao supervisor do local;

[]s ,
Amilcar



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[VotoEletronico] Impugnação das urnas em Nova Petrópolis-RS

2002-10-22 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho
Christian,

Parabens pelo seu trabalho.
O procediemnto agora é acompanhar a decisão do Juiz sobre sua impugnação.
Ele pode:
1- Não aceitá-la alegando, por exemplo, que voce não era pessoa apta a 
impugnação.
2- Aceita-la mas considerá-la improcedente julgando pelo arquivamento.
3- Remete-la para o MP ou para o TRE.
4 - Pedir que voce se manifeste sobre algum detalhes qualquer.
5 - ETC.

Com certeza eles contornaram a impugnação e a eleição continuará. mas o 
fato de ter sido feita a impugnação, permitirá ao advogado da coligação 
entrar com alguma outra ação posterior em função dos interesses do partido.

Daqui para a frente quem deve acompanhar o caso é o advogado (o qual 
dificilmente vai querere levar adinate a impugnação)
Mas valeu por voter ter cutucado mais algumas mentes neste processo.

Amilcar


At 13:16 22/10/02 -0300, you wrote:
Em anexo, minha impugnação. Fiz mais ou menos certo? Alguém sabe de um
manual para os que fiscalizam esta etapa da eleição? E agora, como proceder?

E como a Justiça Eleitoral irá proceder? Em relação ao que tenho que ficar
atento?

Obs: O cartório eleitoral só libera a ata depois que todos assinarem ela.
Conforme a ata que foi datilografada após a sessão, tudo foi feito certinho.
Ainda não assinei.

[]'s

Christian


[]s ,
Amilcar



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[VotoEletronico] Fwd: Apresentação e pedido de orientação

2002-10-22 Por tôpico Roger Chadel
amigos do voto-eletronico,

Esta  minha  amiga  vai  se inscrever na lista. Ela é uma advogada que
trabalha no STF, assistente de um ministro. Mas é preciso urgentemente
dar-lhe instruções do que é mais importante.

Mensagem redirecionada, proveniente de 
 <[EMAIL PROTECTED]>,
datada de 22/10/2002, às 14:51:

- Início do Texto -

Tive conhecimento desta página e do movimento por intermédio de Roger 
Chadel.
Moro em Brasília, onde, ironicamente, foi último lugar a concluir a apuração 
dos votos eletrônicos no primeiro turno e onde houve necessidade de uma 
recontagem posterior.
Infelizmente, não tenho muito a contribuir com a lista, a não ser com 
modestas opiniões, mas, como nunca olhei com bons olhos a forma como 
implantaram o voto eletrônico no Brasil, penso que poderei tirar algumas 
(muitas) dúvidas por aqui a respeito do assunto.
Gostaria também de pedir uma orientação. Sou voluntária para trabalhar como 
fiscal do partido de meu candidato, no segundo turno (domingo), e gostaria 
de algumas dicas sobre a fiscalização. Sei que os momentos mais delicados do 
dia da votação são o da abertura e do encerramento da urna eletrônica. 
Pergunto: como fiscal, o que é mais importante verificar?
Abraços
Leda Lins
Brasília - DF 


--- Fim do Texto --

-- 

Atenciosamente,

Roger Chadel
Diretor

-
Chadel Internet Solutions
Tel: 11-3983-1374
Fax: 11-3034-1444
-

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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Impugnação das urnas em Nova Petrópolis-RS

2002-10-22 Por tôpico João Carlos Antunes Lacaz
Cristian:
Como Defensor Público aposentado posso atestar que vc escreve melhor do que
muitos juízes .Entrei num site de um fotógrafo e vi que sua cidade é linda
.Encaminhei seu texto ao Presidente do PT para te dar apoio tático .Se ele
lê meus emails vc vai virar referência nacional  . Qualquer constrangimento
,divulgue .
João Carlos Antunes Lacaz
Defensor Público aposentado RJ
OABRJ 16.080
Miguel Pereira
Estado do Rio de Janeiro
- Original Message -
From: "Christian A. E. J. Jacken" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Cc: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Tuesday, October 22, 2002 2:16 PM
Subject: [VotoEletronico] Impugnação das urnas em Nova Petrópolis-RS


> Em anexo, minha impugnação. Fiz mais ou menos certo? Alguém sabe de um
> manual para os que fiscalizam esta etapa da eleição? E agora, como
proceder?
>
> E como a Justiça Eleitoral irá proceder? Em relação ao que tenho que ficar
> atento?
>
> Obs: O cartório eleitoral só libera a ata depois que todos assinarem ela.
> Conforme a ata que foi datilografada após a sessão, tudo foi feito
certinho.
> Ainda não assinei.
>
> []'s
>
> Christian
>
> P.S. Imprimi e anexei à impugnação várias mensagens do Fórum do Voto-E
> (www.votoseguro.org), para que a promotora e o juiz comecem a ver o outro
> lado... Não podemos esquecer que idéias levam tempo para serem
> assimiladas... Mas nosso movimento está crescendo!
>

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[VotoEletronico] Re: Re: FC- Reformaspolíticas

2002-10-22 Por tôpico Eneida Melo

Voto secreto para o eleitor comum, sim!
Para o representante eleito, não!

O povão não está nem aí para os votos de quem elege?

"O maior castigo para quem não gosta de política
 é ser governado pelos que gostam."
Arnold Toynbee (1889-1975), historiador inglês.

(Colei do Luiz Ezildo)


E por causa dos que não estão nem aí, eu não posso fiscalizar o que estão
fazendo com o meu voto?

Foi graças ao voto aberto que eu deixei de votar em certo deputado...

Cordialmente,
Eneida Melo



   
  
   
  
   "Francisco José D. Santana"   Para: 
<[EMAIL PROTECTED]>
   <[EMAIL PROTECTED]cc:   
  
   > Assunto:  
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: FC- 
   Enviado Por:   Reformas políticas   
  
   [EMAIL PROTECTED]  
  
   n.com.br
  
   22/10/2002 09:47
  
   Favor responder a voto-eletronico   
  
   
  
   
  



 -



Era assim na velha república, o voto do bico de pena. A era do café com
leite.

Uma das grandes conquistas da Revolução de Trinta foi a instituição do voto
secreto.

- Original Message -
From: Eneida Melo <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Monday, October 21, 2002 6:51 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: FC- Reformas políticas


>
> Prezado Gil,
>
> Não acredito em democracia sem sigilo do voto, por isso, me declaro
contra
> a sua proposta de voto aberto.
> Ressalvo que os votos dos legisladores eleitos, nos projetos, deveriam,
ao
> contrário, serem todos abertos, para fiscalização de seus eleitores.
>
> Quanto ao Enéas, realmente não compreendo seu ponto de vista.  Porque
> 200.000 eleitores podem ter 1 voto, e 1.500.000 eleitores não podem ter 6
> votos?
>
> Acho que seria desproporcional e injusto se o grupo menor tivesse o mesmo
> número de votos que um grupo mais de 7 vezes maior.
>
> Poderia me explicar melhor seu ponto de vista?
>
> Cordialmente,
> Eneida Melo
>
>
>
>
>
>"Gil Carlos Vieira de Rezende"Para:
<[EMAIL PROTECTED]>
><[EMAIL PROTECTED]> cc:
>Enviado Por:  Assunto:
[VotoEletronico] FC- Reformas políticas
>[EMAIL PROTECTED]
>n.com.br
>19/10/2002 23:19

>Favor responder a voto-eletronico
>
>
>
>
>
>  -
>
>
>
>  Sugestão sobre o problema de representatividade: um segundo
> turno
> legislativo só com os deputados eleitos no primeiro.
>  Neste segundo turno, cada um votaria em um dos deputados
> eleitos no
> primeiro turno, a fim de que este detivesse o poder de representar seu
> eleitor diretamente no Congresso (quiçá, até com possibilidade de voto
> ABERTO E DECLARADO, o que nem mesmo seria lá muito relevante). Aí, o
> deputado teria o seu voto AMPLIADO PELO NÚMERO DE VOTOS QUE RECEBESSE
NESTE
> SEGUNDO TURNO. E mais: com a possibilidade de haver algo conhecido como
> "recall", ou seja, a derrubada de um membro de determinado partido que
> perdesse um ou mais quocientes eleitorais, mediante: 1) retirada e
> transferência ABERTA destes votos, ou 2) novo sufrágio de confirmação da
> satisfação do eleitor com sua representação, ainda no meio da legislatura
> (de dois em dois anos). No "recall", não haveria campanha, só consulta
> direta ao povo (e nada mais). No caso de voto aberto e declarado, o
eleitor
> poderia pedir seu voto de volta e transferi-lo a outro partido ou
deputado,
> registrando este seu intento a qualquer momento. Se determinado deputado
> fosse rejeitado por um número de votos superior ao de sua votação
original,
> este seria imediatamente substituído por outro, do mesmo ou de outro
> partido/bloco parlamentar. Frise-se que esta última hipótese só
aconteceria
> no caso deste "voto" de segundo turno ser abertamente declarado, por
todos
> os eleitores. Seria uma boa experiência transitória para uma Democracia
> Direta mais estável, sem se ampliar os defeitos e sem s

[VotoEletronico] Re: Re: FC- Reformaspolíticas

2002-10-22 Por tôpico Eneida Melo

Prezado Francisco,

Eu acho que tenho o direito de saber quais foram os votos do representante
que eu elegi.
E acho que você deve ter capacidade de argumentar melhor do que mera
desqualificação por termos depreciativos.

Cordialmente,
Eneida Melo



   
  
   
  
   "Francisco José D. Santana"   Para: 
<[EMAIL PROTECTED]>
   <[EMAIL PROTECTED]cc:   
  
   > Assunto:  
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: FC- 
   Enviado Por:   Reformas políticas   
  
   [EMAIL PROTECTED]  
  
   n.com.br
  
   22/10/2002 08:54
  
   Favor responder a voto-eletronico   
  
   
  
   
  



 -



Ficou comprovado na violação do painel do Senado que os que queriam saber o
voto dos senadores eram Arruda, ACM e Eduardo Dutra (PT).

O primeiro representando a máfia do planalto para saber quem eram os
infiéis
que receberam vantagens mas não cumpriram o acordo

O segundo, para ampliar seu dossier e fazer chantagens.

E o terceiro por mau caratismo, queria saber se Heloisa Helena e Emilia
Fernandes(na época PDT) teriam votado a favor  Luís Estevão, pois havia
boatos que as duas teriam sido namoradas do dito cujo. Vide reportagem na
ISTOÉ de 13/6/2001.

Portanto essa idéia de quebrar o sigilo  do voto de parlamentares, só
beneficia a direita que quer seus deputados comprados sob contrôle. O mau
deputado só engana quem quer ser enganado. Quem tem discernimento político
sabe em quem confiar. E o povão não tá nem aí para o que se vota no
congresso; ele só acredita nos atos do executivo e não nas leis do
legislativo.

É mais uma idéia genial da "esquerdinha" que só beneficia a direita.

- Original Message -
From: Eneida Melo <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Monday, October 21, 2002 6:51 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: FC- Reformas políticas


>
> Prezado Gil,
>
> Não acredito em democracia sem sigilo do voto, por isso, me declaro
contra
> a sua proposta de voto aberto.
> Ressalvo que os votos dos legisladores eleitos, nos projetos, deveriam,
ao
> contrário, serem todos abertos, para fiscalização de seus eleitores.
>
> Quanto ao Enéas, realmente não compreendo seu ponto de vista.  Porque
> 200.000 eleitores podem ter 1 voto, e 1.500.000 eleitores não podem ter 6
> votos?
>
> Acho que seria desproporcional e injusto se o grupo menor tivesse o mesmo
> número de votos que um grupo mais de 7 vezes maior.
>
> Poderia me explicar melhor seu ponto de vista?
>
> Cordialmente,
> Eneida Melo
>
>
>
>
>
>"Gil Carlos Vieira de Rezende"Para:
<[EMAIL PROTECTED]>
><[EMAIL PROTECTED]> cc:
>Enviado Por:  Assunto:
[VotoEletronico] FC- Reformas políticas
>[EMAIL PROTECTED]
>n.com.br
>19/10/2002 23:19
>Favor responder a voto-eletronico
>
>
>
>
>
>  -
>
>
>
>  Sugestão sobre o problema de representatividade: um segundo
> turno
> legislativo só com os deputados eleitos no primeiro.
>  Neste segundo turno, cada um votaria em um dos deputados
> eleitos no
> primeiro turno, a fim de que este detivesse o poder de representar seu
> eleitor diretamente no Congresso (quiçá, até com possibilidade de voto
> ABERTO E DECLARADO, o que nem mesmo seria lá muito relevante). Aí, o
> deputado teria o seu voto AMPLIADO PELO NÚMERO DE VOTOS QUE RECEBESSE
NESTE
> SEGUNDO TURNO. E mais: com a possibilidade de haver algo conhecido como
> "recall", ou seja, a derrubada de um membro de determinado partido que
> perdesse um ou mais quocientes eleitorais, mediante: 1) retirada e
> transferência ABERTA destes votos, ou 2) novo sufrágio de confirmação da
> satisfação do eleitor com sua representação, ainda no meio da legislatura
> (de dois em dois anos). No "recall", não haveria campanha, só consulta
> direta ao povo (e nada mais). No caso de voto aberto e declarado, o
el

[VotoEletronico] Parecer sobre o Sistema eleitoral e a unicamp

2002-10-22 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho
Oi Paulo,
Quando eu enviei este artigo para nossa lista eu enviei para toda a relação 
de jornalistas que tenho.
Agora, precisa ver se algum jornalista vai entender o significado disso ou 
se vão preferir silenciar para "não assustar os eleitores"!

Amilcar

At 16:18 22/10/02 +0200, you wrote:
 Amilcar, este artigo do Prof. Jorge Stolfi é extremamente grave. É a 
prova de que a Justiça Eleitoral brasileira hoje está nas mãos de um 
homem desonesto. Foi o Sr. Jobim, na qualidade de presidente do TSE, que 
foi ao Senado e Câmara apresentar as "conclusões da Unicamp". Vemos agora 
uma prova documentada de que foi um ato desonesto, provavelmente de má fé 
da parte dele. Da mesma natureza de quem comete propaganda desonesta, e 
isso é crime no Brasil. Dessa forma penso que este artigo do Prof. Jorge 
Stolfi deve ser divulgado à imprensa como uma denúncia grave, você não acha?

 Paulo.

[]s ,
Amilcar



__
O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
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Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   http://www.votoseguro.org
__



[VotoEletronico] Re: Parecer sobre o Sistema eleitoral e a unicamp

2002-10-22 Por tôpico Carlinhos
Caros amigos do forum,

O Paulo Moura tem toda a razão. Este artigo de Jorge Stolfi é
bombástico. Por ele podemos constatar que não há limites para a falta de
escrúpulos nos senhores do poder. O Sr. Jobim, um deles,  sente-se
inimputável e, por isso, desdenha de qualquer ação ou posição antagônica.
Com certeza faz parte do sistemão que não pretende ceder um milimetro de
poder, imagine o poder central.

Abraços,

Com nossas saudações universitárias e nacionalistas (sm xenofobia)

Carlos Augusto
Depto de Informática e Matemática Aplicada - UFRN
Natal-RN
- Original Message -
From: "Paulo Mora de Freitas" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Tuesday, October 22, 2002 12:18 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: Parecer sobre o Sistema eleitoral e a unicamp


>
>   Amilcar, este artigo do Prof. Jorge Stolfi é extremamente grave. É a
> prova de que a Justiça Eleitoral brasileira hoje está nas mãos de um
> homem desonesto. Foi o Sr. Jobim, na qualidade de presidente do TSE, que
> foi ao Senado e Câmara apresentar as "conclusões da Unicamp". Vemos
> agora uma prova documentada de que foi um ato desonesto, provavelmente
> de má fé da parte dele. Da mesma natureza de quem comete propaganda
> desonesta, e isso é crime no Brasil. Dessa forma penso que este artigo
> do Prof. Jorge Stolfi deve ser divulgado à imprensa como uma denúncia
> grave, você não acha?
>
>   Paulo.
>
> Amilcar Brunazo Filho wrote:
>
> >
> >> Jorge Stolfi gravada:
> >> >
> >> > Car*s colegas,
> ...
>
>
>
> __
> O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
> autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
> representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
>
> O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
> eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
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[VotoEletronico] Re: Parecer sobre o Sistema eleitoral e a unicamp

2002-10-22 Por tôpico Paulo Mora de Freitas

 Amilcar, este artigo do Prof. Jorge Stolfi é extremamente grave. É a 
prova de que a Justiça Eleitoral brasileira hoje está nas mãos de um 
homem desonesto. Foi o Sr. Jobim, na qualidade de presidente do TSE, que 
foi ao Senado e Câmara apresentar as "conclusões da Unicamp". Vemos 
agora uma prova documentada de que foi um ato desonesto, provavelmente 
de má fé da parte dele. Da mesma natureza de quem comete propaganda 
desonesta, e isso é crime no Brasil. Dessa forma penso que este artigo 
do Prof. Jorge Stolfi deve ser divulgado à imprensa como uma denúncia 
grave, você não acha?

 Paulo.

Amilcar Brunazo Filho wrote:



Jorge Stolfi gravada:
>
> Car*s colegas,

...



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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

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[VotoEletronico] Quem sabe faz a hora não espera acontecer(Vandré_

2002-10-22 Por tôpico Roberto Almeida



Estou enviando aos amigos, planilhas em Excel para 
acompanhamento da apuração da eleição no segundo turno, que permitem, após uns 
10 a 15% da apuração que se calcule por extrapolação o resultado estimativo 
final. Elas se baseiam no Divnet, podendo no entanto ser usada com informações 
obtidas nos portais de jornais, provedores, TV etc. Após uma hora de apuração já 
se pode ter a estimativa final. Se baseia na metodologia de estratificação ou 
segmentação por região geográfica, que é a única acessível na apuração. Parte 
do princípio de que aquela região, pela 
sua homogeneidade e pelo tamanho da amostra, terá pouca alteração de 
percentuais até o final da apuração. Na eleição presidencial obtive variação 
menor que 0,04% e na de governador de Brasília, próxima de 1%, (mais pelas 
irregularidades na apuração). Sugiro utilizar a divisão pelas regiões 
geográficas na eleição para Presidente pois são só cinco e mais os votos do 
exterior.  Para Governador utilize a divisão por mesorregiões do Divnet, 
cujo máximo são 19 no DF, 15 em São Paulo e 10 no Paraná (pode excluir as linhas 
que excedem as sua necessidades sem problema). Só precisa preeencher antes 
da apuração a coluna A com as mesorregiões do segundo turno de 
Governador. Durante a apuração só preeencha a 
coluna B  com o´percentual de votos apurados em cada região até 
aquele momento e a C e a D com a quantidade de votos obtidos por cada 
candidato até aquele momento. As planilhas, que já estão indexadas, fazem 
automáticamente o resto por você, dando-lhe nas células que contém a 
expressão  #DIV/0! a estimativa 
final de votos por região e totalizada e os percentuais finais de cada 
candidato.Você pode modificar os dados de qualquer região ou mesorregião 
independente das outras e verá que o resultado final pouco se 
altera. A planilha "Modelos" vai como um exemplo aleatório de como 
preencher a planilha "Estimativas". Cada uma delas contém Plan 1=Presidente por 
Regiões, Plan2=Presidente por estado e Plan 3= Governador por mesorregiões. Já 
testei o preenchimento com minha secretária e não houve dificuldade. Todas 
as planilhas e este e-mail foram verificado com Norton Anti-Vírus 2002, 
atualizadoRoberto Almeida   


Estimativas.xls
Description: MS-Excel spreadsheet


Modelos.xls
Description: MS-Excel spreadsheet


[VotoEletronico] Parecer sobre o Sistema eleitoral e a unicamp

2002-10-22 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho


Jorge Stolfi gravada:
>
> Car*s colegas,
>
> Em 29 de maio de 2002, uma comissão de docentes da Unicamp entregou ao
> Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um relatório de 48 páginas, com
> título "Avaliação do Sistema Informatizado de Eleições (Urna
> Eletrônica)"[1]. Esse relatório tem sido interpretado e divulgado pelo
> TSE como sendo uma confirmação, por parte desta Universidade, da
> segurança do sistema de voto eletrônico.
>
> Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que esse relatório nunca
> foi examinado, muito menos aprovado, pelos órgãos colegiados da
> Unicamp ou das unidades envolvidas.  Pelo contrário, a avaliação foi
> realizada apesar de recomendação contrária da Comissão de Perícias da
> Unicamp, que havia alertado a Universidade sobre o perigo dos
> resultados virem a ser mal interpretado e mal utilizados[2].
> Portanto, o relatório e suas conclusões não podem ser tomados como a
> opinião institucional "da Unicamp", mas apenas de seus autores.
>
> Além disso, deve-se observar que a avaliação foi feita sobre o
> hardware e software usado nas eleições de 2000, e portanto não pode
> ser usado para respaldar o sistema de 2002 --- que difere daquele em
> deltalhes de natureza e extensão desconhecidas.
>
> Por fim, é no mínimo estranha a conclusão principal do relatório (na
> página 45), incondicional e categórica, de que
>
>   "o sistema eletrônico e votação implantado no Brasil desde 1966 é um
>   sistema robusto, seguro e confiável atendendo a todos os requisitos
>   do sistema eleitoral brasileiro"
>
> Acontece que esta conclusão é contrária não apenas ao bom senso e à
> experiência de qualquer profissional minimamente competente do ramo,
> mas inclusive às próprias constatações da comissão -- que, no corpo do
> relatório, aponta várias falhas de segurança que possibilitariam
> fraudes generalizadas e indetectáveis. Sem contar que as falhas
> *realmente* graves da urna não foram sequer mencionadas no relatorio.
>
> Após ler esse texto, e alguns testemunhos sobre a fiscalização
> feita pelos partidos[4,5,6], confesso que perdi até mesmo a pouca
> confiança que eu tinha na urna eletrônica. Assim como vários outros
> especialistas bem mais competentes e informados do que eu (como o
> Prof. Pedro A. D. Rezende, da UnB), acredito que uma avaliação
> imparcial e completa da mesma deveria concluir exatamente o contrário.
>
> Não sou, de modo algum, perito em segurança; mas creio que entendo o
> suficiente de computação para avaliar os argumentos dos críticos e
> defensores da urna eletrônica. E, no meu entender, os críticos têm
> vários argumentos lógicos (óbvios, até), que os defensores
> aparentemente nem tentam responder. (Infelizmente, declarações em
> defesa da urna eletrônica muitas vezes se reduzem a simples afirmações
> de autoridade, ou apelos ao patriotismo ingênuo[8] --- ou mesmo
> argumentos "ad hominem", em que os críticos são tachados de
> retrógrados, inimigos do progresso, derrotistas, etc..)
>
> Na análise desta questão, é importante notar que nossa imagem mental
> do que seria uma tentativa "típica" de violação de segurança é baseada
> na população geral de "hackers", que na maioria são vândalos juvenis
> atacando por "esporte", ou vigaristas aplicando fraudes comerciais.
> Nos dois casos, os atacantes geralmente são pessoas sem conexões
> especiais com a vítima, que operam sozinhos ou em pequenas quadrilhas,
> com recursos relativamente limitados, e têm que se esquivar da polícia
> como marginais comuns. Nos dois casos, o atacante não tem uma vítima
> determinada; de modo que mesmo uma barreira parcial pode ser efetiva,
> por desviar os ataques para vítimas mais fáceis.
>
> Em contraste, no caso de fraude eleitoral, o maior risco vem de
> partidos e outros grupos organizados e poderosos, com recursos
> abundantes, amplo apoio político e social, e contatos e simpatizantes
> em todos os setores do governo --- inclusive dentro da polícia e da
> Justiça Eleitoral.  Grupos que, por exemplo, conseguem obter dezenas
> de exemplares da urna eletrônica (legítimos ou imitações, pouco
> importa), sem que ninguém consiga explicar onde ou como; ou que podem
> exigir que um funcionário sênior quebre o sigilo de uma votação
> secreta do Senado, sem temor de que este venha a revelar o fato à
> justiça.  Para atacantes desse calibre, o ganho potencial é muito
> maior, e o risco de punição é muito menor.  Por isso, infelizmente,
> não faltam pessoas, em todos os níveis do governo e da sociedade,
> dispostas até a matar (ou a arriscar a própria vida) por um cargo
> político, para si ou para o candidato "certo".
>
> Portanto, para ser considerado seguro, um sistema de votação deve ser
> capaz de resistir, não apenas aos ataques típicos de hackers
> adolescentes ou de fraudadores bancários, mas também a ataques bem
> planejados, por grupos que têm conhecimento detalhado do software e
> hardware da urna eletrônica, e estão determinados a quebrar *esse*
> sistema, a qualquer custo.
>
> Uma avaliação sér

[VotoEletronico] Voto pela internet.

2002-10-22 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho
Olá
Bom achado, Ezildo.
Lembro que a Rebecca Mercury havia sido convidada pelos organizadores do 
Congresso de Informática do SBC em julho, para falar sobre voto eletrônico, 
mas o seu nome foi VETADO pela secretaria de informática do TSE 
(especificamente, pelo Eng, Catsumi).

O SBC havia convidado os técnicos do TSE a participarem do congresso mas 
eles foram muito adiante, além de participar. Passaram a ditar as regras do 
debate e vetaram os nomes do Prof. Rezende, o meu e o da Rebecca. 
Infelizmente o comitê organizador do SBC aceitou esta intromissão indevida.

A Rebecca Mercuri já foi chamada a apresentar sua tese no Concresso 
Americano, Agora foi chamada pelo governo inglês, mas aqui no Brasil onde 
se tem "a tecnologia eleitoral melhor do mundo" a Rebecca foi vetada com o 
argumento sui-generis de que:

"pelos análise dos seus artigos ela nada tem a acrescentar à questão do 
voto-eletrônico além da tese defendida pelo Sr. Amilcar Brunazo !!!"

At 09:09 22/10/02 -0200, Ezildo wrote:
Pessoal.
Na página: 
http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/informatica/2002/10/21/000.htm, 
uma reportagem interessante sobre análise de voto por internet.
Forte abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP.

"O maior castigo para quem não gosta de política
 é ser governado pelos que gostam."
Arnold Toynbee (1889-1975), historiador inglês.
< <  :  > >

Voto pela Internet é licença para fraude

Segunda, 21 de outubro de 2002, 10h22

A cientista da computação Rebecca Mercuri, professora da Bryn Mawr College 
(EUA) e uma das maiores autoridades em votação eletrônica, afirmou ao 
jornal britânico The Guardian que a votação pela Internet é uma licença 
para cometer fraude.

Mercuri mostrou evidências ao governo norte-americano de que o voto pela 
Internet, e ainda o sistema de touch screen, usado nas últimas eleições 
americanas, são sistemas pouco confiáveis. Agora a cientista levará seu 
trabalho para a Grã-Bretanha, onde o governo cogita a possibilidade de 
realizar eleições online.

Ela argumenta que a votação pela Internet é insegura porque possibilita o 
roubo de identidades e existe uma vulnerabilidade a ataques 
internacionais. Segundo ela, as pessoas acham que a votação ocorreria da 
mesma forma que no e-banking ou compra de passagens aéreas, mas ressalta 
que as diferenças são cruciais. Segundo ela, os dados destes sistemas 
podem ser rastreados, ao contrário da votação pela Internet.

Fabiana Bártholo

[]s ,
Amilcar



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representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: RES: [VotoEletronico] Doce decriança

2002-10-22 Por tôpico Francisco José D. Santana
No banheiro, quem sabe?
- Original Message -
From: Eneida Melo <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Monday, October 21, 2002 6:24 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: RES: [VotoEletronico] Doce decriança


>
> Gil,
>
> <<>>
>
> Fui orientada a entregar essa via aos supervisores, que eles se
> encarregariam de afixá-las (sabe-se lá onde).
>
>
> << rubricas dos mesários?>>>
>
> Boa idéia
> Eu, como presidente de mesa, posso inclusive imprimir uma cópia para mim
> (tem algum impedimento a isso?), e conferir, na internet, pra ver se bate.
>
> Cordialmente,
> Eneida Melo
>
>
>
>
>
>"Gil Carlos Vieira de Rezende"Para:
<[EMAIL PROTECTED]>
><[EMAIL PROTECTED]> cc:
>Enviado Por:  Assunto:
[VotoEletronico] RES: [VotoEletronico] Doce de
>[EMAIL PROTECTED] criança
>n.com.br
>19/10/2002 21:31
>Favor responder a voto-eletronico
>
>
>
>
>
>  -
>
>
>
>  Tem mais uma coisa: a quinta via de BU deve ser afixada no
> local da seção.
> Mas para quê, se no dia seguinte da eleição ela é logo depositada no lixo?
> Por que então não se colocam estes BU's escaneados na internet, com as
> rubricas dos mesários?
>
>  GIL.
>
> -Mensagem original-
> De: [EMAIL PROTECTED]
> [mailto:voto-eletronico-owner@;pipeline.iron.com.br]Em nome de Amilcar
> Brunazo Filho
> Enviada em: quinta-feira, 17 de outubro de 2002 11:49
> Para: [EMAIL PROTECTED]
> Assunto: [VotoEletronico] Doce de criança
>
>
> Olá  Lut e Eneida,
>
> Permitam-me por a mão nesta discussão sobre os BUs e o comitê
> interpartidário.
>
> Primeiro, que se diga que existem comitês interpartidário em todos os
> niveis da justiça eleitoral onde há atividade de apuração. Então, tem o
> comitê em cada junta de apuração em cada cidade (e até vários por cidade)
e
> um comite junto a Junta Estadual.
> Alguns destes comitês funcionam muito bem, com os representantes dos
> partidos se entendendo e colaborando entre si, mas a grande maioria
> prevalece a disputa eleitoral local com o presidente do comitê (que é
> nomeado pelo juiz local, nem sempre isento de ligações políticas)
> discriminando descaradamente e até sabotando os demais representantes de
> partidos concorrentes.
> Isto é a realidade. É o Brasil.
>
> Para ilustrar onde quero chegar lembro um caso que soube outro dia.
> Um diplomata brasileiro estava passeando a pé em Genebra, num dia de
> eleições na Suiça, ao lado de um diplomata de lá. Estranhou não haver
> propaganda política, cartases, panfletos e nem trabalho de boca de urna.
> Perguntou como se explicava aquela calma e ordem em dia de eleição e lhe
> foi explicado que era assim mesmo que as coisas aconteciam lá. Haviam
urnas
> para receber os votos em determinadas esquinas e os eleitores do local iam
> lá e depositavam os seus votos. O diplomata brasileiro perguntou atônito:
> - E quem impede que algum eleitor vá lá e vote duas vezes?!!!
> Ouviu como resposta outra pergunta atônita do representante suiço:
> - E quem iria querer fazer isso?!!!
>
> Pois é Lut, supor que a fiscalização do processo eleitoral
(especificamente
> a totalização paralela por meio da coleta e soma das BUs) só possa ser
> feita depois que todos as rivalidades políticas regionais (muitas vezes
com
> juras de morte) forem atenuadas e resolvidas, na prática, é uma forma de
> impedir que haja fiscalização do processo eleitoral, pois estamos no
Brasil
> e não na Suiça.
>
> Agora, cá entre nós, o TSE decidir que a fiscalização eleitoral externa
(no
> caso, a totalização paralela) deva ser limitada e até tolhida por que,
> apesar da sua "liderança mundial" em tecnologia eleitoral, apesar do
Brasil
> ser fornecedor de madeira para o mundo, dizer que não há papel para
> imprimir BU, é dose!!! É muita cara de pau!
> (e quem repetir este argumento corre o risco de ser visto como mal
> intensionado.)
>
> Para quem não leu o livro Burla eletrônica, eu sugiro ler a fala do
> procurador Celso Três, quando ele comenta sobre esta arrogância de membros
> da justiça eleitoral que insistem em estabelecer e dar ordens os fiscais
em
> lugar de cumprir a lei que estabelece a plena transparência do processo
> eleitoral. Ele considera esta atitude uma verdadeira usurpação de direitos
> do eleitor e dos candidatos por estes membros da justiça eleitoral (nos
> quais você, Lut, não se inclui, diga-se para o bem da verdade)
>
> [ ]s
> Amilcar
>
> At 18:15 16/10/02 -0300, you wrote:
> >Agora eu vou ser um pouquinho cáustico, pois infelizmente, aquela coisa
do
> >"Comitê Interpartidário" não funciona em alguns locais por pura falta de
> >educação, organização, politização e maturidade. Por que a via do Comitê
é
> >de todos os partidos. Imaginem se o nosso sistema fosse como o da
> Alemanha,
> >onde os partidos fazem a eleição e a justiça (comum) apenas dirime as
> >dúvidas!? Nem

[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: FC- Reformas políticas

2002-10-22 Por tôpico Francisco José D. Santana
Era assim na velha república, o voto do bico de pena. A era do café com
leite.

Uma das grandes conquistas da Revolução de Trinta foi a instituição do voto
secreto.

- Original Message -
From: Eneida Melo <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Monday, October 21, 2002 6:51 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: FC- Reformas políticas


>
> Prezado Gil,
>
> Não acredito em democracia sem sigilo do voto, por isso, me declaro contra
> a sua proposta de voto aberto.
> Ressalvo que os votos dos legisladores eleitos, nos projetos, deveriam, ao
> contrário, serem todos abertos, para fiscalização de seus eleitores.
>
> Quanto ao Enéas, realmente não compreendo seu ponto de vista.  Porque
> 200.000 eleitores podem ter 1 voto, e 1.500.000 eleitores não podem ter 6
> votos?
>
> Acho que seria desproporcional e injusto se o grupo menor tivesse o mesmo
> número de votos que um grupo mais de 7 vezes maior.
>
> Poderia me explicar melhor seu ponto de vista?
>
> Cordialmente,
> Eneida Melo
>
>
>
>
>
>"Gil Carlos Vieira de Rezende"Para:
<[EMAIL PROTECTED]>
><[EMAIL PROTECTED]> cc:
>Enviado Por:  Assunto:
[VotoEletronico] FC- Reformas políticas
>[EMAIL PROTECTED]
>n.com.br
>19/10/2002 23:19

>Favor responder a voto-eletronico
>
>
>
>
>
>  -
>
>
>
>  Sugestão sobre o problema de representatividade: um segundo
> turno
> legislativo só com os deputados eleitos no primeiro.
>  Neste segundo turno, cada um votaria em um dos deputados
> eleitos no
> primeiro turno, a fim de que este detivesse o poder de representar seu
> eleitor diretamente no Congresso (quiçá, até com possibilidade de voto
> ABERTO E DECLARADO, o que nem mesmo seria lá muito relevante). Aí, o
> deputado teria o seu voto AMPLIADO PELO NÚMERO DE VOTOS QUE RECEBESSE
NESTE
> SEGUNDO TURNO. E mais: com a possibilidade de haver algo conhecido como
> "recall", ou seja, a derrubada de um membro de determinado partido que
> perdesse um ou mais quocientes eleitorais, mediante: 1) retirada e
> transferência ABERTA destes votos, ou 2) novo sufrágio de confirmação da
> satisfação do eleitor com sua representação, ainda no meio da legislatura
> (de dois em dois anos). No "recall", não haveria campanha, só consulta
> direta ao povo (e nada mais). No caso de voto aberto e declarado, o
eleitor
> poderia pedir seu voto de volta e transferi-lo a outro partido ou
deputado,
> registrando este seu intento a qualquer momento. Se determinado deputado
> fosse rejeitado por um número de votos superior ao de sua votação
original,
> este seria imediatamente substituído por outro, do mesmo ou de outro
> partido/bloco parlamentar. Frise-se que esta última hipótese só
aconteceria
> no caso deste "voto" de segundo turno ser abertamente declarado, por todos
> os eleitores. Seria uma boa experiência transitória para uma Democracia
> Direta mais estável, sem se ampliar os defeitos e sem se perder as
virtudes
> das boas tradições da Democracia Representativa.
>  Ou seja: se o Povo, soberano, assim quisesse AUMENTAR OU
> DIMINUIR O PODER
> DA BANCADA DO PRONA E DO VOTO INDIVIDUAL DO PRÓPRIO ENÉIAS, ASSIM SE
FARIA.
>  VANTAGEM: o voto do Enéias e o peso de sua representatividade
> no Congresso
> permaneceria vinculada à sua candidatura, de forma INTRANSFERÍVEL AOS
> PARTIDOS OPORTUNISTAS. Neste ponto, concordo com a crítica da desproporção
> de representatividade dos eleitores do Amapá, em relação aos de São Paulo.
>  Esta solução, a meu ver, reequilibraria os pesos e
> contrapesos. Mas
> acentuariam-se as desigualdades regionais, dado que São Paulo detém hoje
> 40%
> da população e do PIB nacionais.
>  Assim sendo, há que se considerar critérios de compensação,
de
> representatividade e de fidelidade, tanto partidárias quanto regionais. Há
> que se ter noção de que somente os candidatos que obtiveram votação acima
> do
> quociente eleitoral mínimo no Estado poderiam mudar de partido sem perder
> seu mandato no Congresso. Mesmo assim, os políticos e militantes que
> mudassem de partido deveriam ser penalizados com uma belíssima carência
(ou
> quarentena) de seis anos.
>  Ou seja, estes políticos não poderiam se candidatar nas
> legislaturas
> imediatamente seguintes à sua filiação. E serviria isto, também, para
> qualquer político ou artista que quisesse cair de paraquedas na política,
o
> qual, definitivamente, não é o caso do Enéias. Uma candidatura política,
só
> depois de seis anos de militância partidária ininterrupta!
>
>  Gil Carlos Vieira de Rezende, Técnico Judiciário.
>
> End. Rua Haddock Lobo 447, ap. 705, Tijuca, Rio de Janeiro-RJ, CEP.
> 20260-132. Telefone 2567-7451
>
>
> -Mensagem original-
> De: [EMAIL PROTECTED]
> [mailto:voto-eletronico-owner@;pipeline.iron.com.br]Em nome de Fra

[VotoEletronico] Voto pela internet.

2002-10-22 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Pessoal.
Na página: http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/informatica/2002/10/21/000.htm, 
uma reportagem interessante sobre análise de voto por internet. 
Forte abraço.
 
Luiz Ezildo - Santos/SP.
 
"O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado 
pelos que gostam."Arnold Toynbee (1889-1975), historiador inglês.
< <  :  > >
 
Voto pela Internet é licença para fraude 
Segunda, 21 de outubro de 2002, 10h22 

  
  

  
A cientista da computação Rebecca Mercuri, 
professora da Bryn Mawr College (EUA) e uma das maiores autoridades em votação 
eletrônica, afirmou ao jornal britânico The Guardian que a votação pela 
Internet é uma licença para cometer fraude. 
Mercuri mostrou evidências ao governo norte-americano de que o voto pela 
Internet, e ainda o sistema de touch screen, usado nas últimas eleições 
americanas, são sistemas pouco confiáveis. Agora a cientista levará seu trabalho 
para a Grã-Bretanha, onde o governo cogita a possibilidade de realizar eleições 
online.
Ela argumenta que a votação pela Internet é insegura 
porque possibilita o roubo de identidades e existe uma vulnerabilidade a ataques 
internacionais. Segundo ela, as pessoas acham que a votação ocorreria da mesma 
forma que no e-banking ou compra de passagens aéreas, mas ressalta que as 
diferenças são cruciais. Segundo ela, os dados destes sistemas podem ser 
rastreados, ao contrário da votação pela Internet. 
Fabiana Bártholo 



[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: FC- Reformas políticas

2002-10-22 Por tôpico Francisco José D. Santana
Ficou comprovado na violação do painel do Senado que os que queriam saber o
voto dos senadores eram Arruda, ACM e Eduardo Dutra (PT).

O primeiro representando a máfia do planalto para saber quem eram os infiéis
que receberam vantagens mas não cumpriram o acordo

O segundo, para ampliar seu dossier e fazer chantagens.

E o terceiro por mau caratismo, queria saber se Heloisa Helena e Emilia
Fernandes(na época PDT) teriam votado a favor  Luís Estevão, pois havia
boatos que as duas teriam sido namoradas do dito cujo. Vide reportagem na
ISTOÉ de 13/6/2001.

Portanto essa idéia de quebrar o sigilo  do voto de parlamentares, só
beneficia a direita que quer seus deputados comprados sob contrôle. O mau
deputado só engana quem quer ser enganado. Quem tem discernimento político
sabe em quem confiar. E o povão não tá nem aí para o que se vota no
congresso; ele só acredita nos atos do executivo e não nas leis do
legislativo.

É mais uma idéia genial da "esquerdinha" que só beneficia a direita.

- Original Message -
From: Eneida Melo <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Monday, October 21, 2002 6:51 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: FC- Reformas políticas


>
> Prezado Gil,
>
> Não acredito em democracia sem sigilo do voto, por isso, me declaro contra
> a sua proposta de voto aberto.
> Ressalvo que os votos dos legisladores eleitos, nos projetos, deveriam, ao
> contrário, serem todos abertos, para fiscalização de seus eleitores.
>
> Quanto ao Enéas, realmente não compreendo seu ponto de vista.  Porque
> 200.000 eleitores podem ter 1 voto, e 1.500.000 eleitores não podem ter 6
> votos?
>
> Acho que seria desproporcional e injusto se o grupo menor tivesse o mesmo
> número de votos que um grupo mais de 7 vezes maior.
>
> Poderia me explicar melhor seu ponto de vista?
>
> Cordialmente,
> Eneida Melo
>
>
>
>
>
>"Gil Carlos Vieira de Rezende"Para:
<[EMAIL PROTECTED]>
><[EMAIL PROTECTED]> cc:
>Enviado Por:  Assunto:
[VotoEletronico] FC- Reformas políticas
>[EMAIL PROTECTED]
>n.com.br
>19/10/2002 23:19
>Favor responder a voto-eletronico
>
>
>
>
>
>  -
>
>
>
>  Sugestão sobre o problema de representatividade: um segundo
> turno
> legislativo só com os deputados eleitos no primeiro.
>  Neste segundo turno, cada um votaria em um dos deputados
> eleitos no
> primeiro turno, a fim de que este detivesse o poder de representar seu
> eleitor diretamente no Congresso (quiçá, até com possibilidade de voto
> ABERTO E DECLARADO, o que nem mesmo seria lá muito relevante). Aí, o
> deputado teria o seu voto AMPLIADO PELO NÚMERO DE VOTOS QUE RECEBESSE
NESTE
> SEGUNDO TURNO. E mais: com a possibilidade de haver algo conhecido como
> "recall", ou seja, a derrubada de um membro de determinado partido que
> perdesse um ou mais quocientes eleitorais, mediante: 1) retirada e
> transferência ABERTA destes votos, ou 2) novo sufrágio de confirmação da
> satisfação do eleitor com sua representação, ainda no meio da legislatura
> (de dois em dois anos). No "recall", não haveria campanha, só consulta
> direta ao povo (e nada mais). No caso de voto aberto e declarado, o
eleitor
> poderia pedir seu voto de volta e transferi-lo a outro partido ou
deputado,
> registrando este seu intento a qualquer momento. Se determinado deputado
> fosse rejeitado por um número de votos superior ao de sua votação
original,
> este seria imediatamente substituído por outro, do mesmo ou de outro
> partido/bloco parlamentar. Frise-se que esta última hipótese só
aconteceria
> no caso deste "voto" de segundo turno ser abertamente declarado, por todos
> os eleitores. Seria uma boa experiência transitória para uma Democracia
> Direta mais estável, sem se ampliar os defeitos e sem se perder as
virtudes
> das boas tradições da Democracia Representativa.
>  Ou seja: se o Povo, soberano, assim quisesse AUMENTAR OU
> DIMINUIR O PODER
> DA BANCADA DO PRONA E DO VOTO INDIVIDUAL DO PRÓPRIO ENÉIAS, ASSIM SE
FARIA.
>  VANTAGEM: o voto do Enéias e o peso de sua representatividade
> no Congresso
> permaneceria vinculada à sua candidatura, de forma INTRANSFERÍVEL AOS
> PARTIDOS OPORTUNISTAS. Neste ponto, concordo com a crítica da desproporção
> de representatividade dos eleitores do Amapá, em relação aos de São Paulo.
>  Esta solução, a meu ver, reequilibraria os pesos e
> contrapesos. Mas
> acentuariam-se as desigualdades regionais, dado que São Paulo detém hoje
> 40%
> da população e do PIB nacionais.
>  Assim sendo, há que se considerar critérios de compensação,
de
> representatividade e de fidelidade, tanto partidárias quanto regionais. Há
> que se ter noção de que somente os candidatos que obtiveram votação acima
> do
> quociente eleitoral mínimo no Estado poderiam mudar de partido sem perder
> seu mandato no C

[VotoEletronico] Re: Como foi a impugnação das urnas em Nova Petrópolis-RS

2002-10-22 Por tôpico Paulo Mora de Freitas

 Christian, gostaria de te dar os parabéns aqui por você ter ido à 
luta. Que coragem, rapaz! Quando vejo nesta lista quilômetros e 
quilômetros de mensagens discutindo o sexo dos anjos (Odetes, 
blá-blá-blas delirantes sobre pegar em armas, etc) de gente incapaz de 
atravessar a rua e ir panfletear na faculdade alí da esquina, não posso 
deixar de parabenizar alguém capaz de iniciativa como você. Parabéns, 
obrigado por ter ido lá e pelo teu depoimento.

 Abraços, Paulo.

Christian A. E. J. Jacken wrote:

(Agradeço pelos comentários de vocês)


...

__
O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
__
Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   http://www.votoseguro.org
__



[VotoEletronico] Software Quebra-Galho

2002-10-22 Por tôpico Roberto Almeida
Foi criado um software de veriufiicação da identificação das falhas de
transmissão de dados. Ao que eu saiba, esse programa não foi auditado ou
mostrado aos fiscais. Abaixo, apenas trechos da notpicia, que é muito
extensa,m quem quiser ler toda é só recorrer ao link//Roberto Almeida
http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20021022/pri_tem_221002_196.htm
SEGUNDO TURNO
TRE monta operação tapa-buraco

Os votos que apareciam no resultado da eleição como abstenções foram
reprocessados e não houve alteração no resultado final das eleições do
primeiro turno. Para evitar que essas falhas voltem a se repetir, um
software (programa de computador) foi criado para identificá-las. ''Montamos
um sistema que funcionará como uma malha-fina automática se algum
escrutinador esquecer novamente de enviar dados'', explica o secretário de
informática do TRE, Ricardo Negrão.
Um dos maiores transtornos enfrentados no primeiro turno foram as filas,
ocasionadas principalmente pela demora na substituição das urnas eletrônicas
que estragaram. Houve pane em 251 delas, um índice bem acima do esperado. A
previsão era de que 0,04% (ou apenas duas) das urnas apresentasse
problema.Um reforço de 30 técnicos de informática está sendo escalado para
apressar o conserto de urnas que tiverem problemas. Os equipamentos não
precisarão mais ser transportados até o galpão do TRE-DF, em Brasília, o que
economizará tempo.
  Outros quatro postos de recuperação de urnas foram criados em Taguatinga,
Sobradinho, Ceilândia e Gama
Para evitar transtornos na transmissão de votos, 20 técnicos do TRE-DF
acompanharão o trabalho das 17 juntas eleitorais. A sua missão será detectar
falhas na transmissão de dados
Tribunal Superior Eleitoral
Para o ministro do Tribunal Superior Eleitoral Fernando Neves, autor das
instruções para as eleições deste ano, a responsabilidade pelo
acompanhamento do trabalho das juntas apuradoras é dos juízes eleitorais.
Essa incumbência faz parte da resolução 21.000 de 26 de fevereiro de 2002.
Os agentes que o TRE pretende indicar não podem, no entanto, fazer parte,
oficialmente, da junta eleitoral, restringindo-se a fiscalizar os trabalhos.
Ao Correio, um ministro disse que o TSE não vai ajudar o TRE na apuração dos
votos. O único auxílio que pode ser dado pelo tribunal é logístico.
''Podemos fornecer mais técnicos e urnas reservas, mas não podemos ajudar o
TRE a cumprir uma função que é dele'', explicou o ministro.




Colaborou:Thiago Vitale Jayme

Partidos farão apuração paralela

Alexandre Botão
Da equipe do Correio

  André Corrêa 31.01.97

  Sigmaringa Seixas: ''Foi uma falha inadmissível DO TRE''



Os dois partidos que disputam o segundo turno no Distrito Federal, PT e
PMDB, decidiram criar um ''exército'' de fiscais para acompanhar a eleição
do próximo domingo. As duas coligações - Frente Brasília Esperança e Frente
Brasília Solidária - vão promover uma apuração paralela à do Tribunal
Regional Eleitoral (TRE-DF) tão logo se encerre a votação no dia 27.
O PT local pediu também ajuda à direção nacional do Partido dos
Trabalhadores. ''O PT nacional contratou uma empresa de auditoria no
primeiro turno, que será utilizada no segundo, e vai nos auxiliar aqui no DF
'', adiantou Raimundo Júnior, um dos coordenadores de campanha do petista
Geraldo Magela. ''Estaremos divulgando nossa apuração em tempo real''.
  No PMDB do governador Joaquim Roriz, o procedimento será
semelhante. A Frente Brasília Solidária convocou 11 mil pessoas para
trabalhar no dia 27. Segundo o advogado de Roriz, José Mílton Ferreira, um
''treinamento adicional'' será dado a esses fiscais do partido. ''Faremos um
acompanhamento mais criterioso'', disse. Para o advogado Paulo Goyaz, que
também trabalha para o PMDB, a situação é preocupante: ''Queremos que a
eleição termine no dia 27 e não duas semanas depois''.
Totalização de votos
  Totalização não é recontagem. A juíza Sandra de Santis, presidente da
Comissão Apuradora do TRE, esclareceu ontem na sessão de julgamento de
recursos do Tribunal de que não houve recontagem de votos em 41% das sessões
eleitorais do DF. O que houve foi um processo para rastrear porque o índice
de abstenções estava bem acima ao da média de 20% em algumas sessões.
ATRASO NA VOTAÇÃO

a.. Os cálculos iniciais do TRE mostram que o brasiliense levou cerca de
três minutos, em média, para votar. No entanto, alguns eleitores ficaram
mais de dez minutos na cabine de votação. Três fatores complicaram a tarefa
do eleitor: a divisão da tela da urna em dois espaços na votação para
senador; falta de informações para votar em urnas com o módulo impressor;
apesar das campanhas educativas, muitos não levaram cola e tiveram
dificuldade para lembrar os números dos candidatos em quem iriam votar
a.. APURAÇÃO
0s técnicos da Justiça eleitoral passarão a acompanhar a transmissão de
dados para o TRE-DF. No primeiro turno, não havia nenhum na 17 juntas
apuradoras. Quando havia 

[VotoEletronico] Como foi a impugnação das urnas em Nova Petrópolis-RS

2002-10-22 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho
Christian,

Seja bem vindo à realidade do proceso eleitoral brasileiro.

Desde muito, aqueles que tem tentado verificar a integridade do processo 
eleitoral deparam com estas barreiras que voce encontrou.
Mas só quem vai lá com a maior das boas intensões e sente este clima de 
soberba e arrogância é que compreende o que ocorre no Brasil,
A imprensa de uma forma geral não entende quando falamos da impossibilidade 
de fiscalização provocada pela atitude dos funcionários da justiça 
eleitoral, pois acham que tudo ocorre com a mair lisura e transparência. Só 
quem foi lá sabendo o que olhar e viu como se é impossibilidato de 
fiscalizar, é que fica abismado.

Este seu depoimento é muito importante e pretendo colocá-lo como texto na 
página do Voto-E , assim que eu começar a atualizá-la.

Aliás, sugiro a pessoas como o Hebert, Chadel, Ezildo, Maneschy, Evandro, 
Márcio e quem mais tiver tentado fiscalizar alguma parte do processo 
eleitoral, que escrevessem também seus depoimentos pessoais sobre o que 
sentiram. Deu para fiscalizar ou não? Um texto curto, uma página. E vamos 
publicar tudo isso em conjunto. Por favor escrevam.

Como posso demorar um pouco sugiro a você, Christian, que ajeite este seu 
depoimento (que poderia ter este nome: "depoimento") e o distribua para 
todos os sites e jornais que puder.

Uns detalhes:
- fiscais de partidos tem direito a fiscalizar 3% das urnas carregadas e 
não apenas uma urna.
- a impressão dos hashs da flash interna tem revelado diferenças em relação 
ao publicado. (quem ainda for fiscalizar a carga de urnas neste segundo 
turno, me procurem que eu instruo como detectar os problemas)

Aqui se revela mais um dos absurdo, que você Christiam ainda não teve o 
"prazer" de presenciar. Caso você tivesse tido exito em convercer o juiz a 
proceder a verificação de integridade dos programas pela impressão dos 
códigos hash da flash interna (opção 1 do teste com o disquete VPRE) teria 
descoberto que existem diferenças entre o esperado oficial e o obtido nas 
urnas, o que significa que os alguns dados gravados nas urnas estão 
modificados em relação ao apresentado e aprovado pelos partidos no TSE.
Porém, uma vez constatada a diferença a ação do juiz e do procurador é 
exatamente ... NENHUMA!
Eles não entendem o que é este teste, não sabem para o que serve e 
principalmente não tem a menor idéia de como proceder nestes casos.
Como o Hebert relatou lá de Campina Grande, na Paraíba, constatado o 
problema lá, nada foi feito. A carga das urnas continuou!

Ele, Hebert, tentou levar o problema até Brasília e o que se fez foi 
modificar os arquivos publicados na Internet, em vez de esclarecer o 
problema aos fiscais, imprensa e juizes.,
Mas  mesmo depois da manipulação dos códigos hash publicados lá em 
Brasília, o problema continua. Continua havendo diferenças... e o que os 
juízes e promotores públicos da carga fazem? ... Nada, não tem a menor 
idéia do que devereria ser feito, e passam simplesmente a usar da 
arrogância e soberba para o desqualificar e impedir de fiscalizar (e "criar 
problemas", como se a culpa dos arquivos modificados carregados nas urnas 
fosse sua!)

[ ]s
  Amilcar

At 02:55 22/10/02 -0300, you wrote:
(Agradeço pelos comentários de vocês)
Caros amigos,
hoje fui fiscal das coligações Lula Presidente e Frente Popular em Nova
Petrópolis-RS, diante da atualização das urnas para o 2° turno.
Não fazia idéia como era na prática essa tal de fiscalização, e como eu
seria tratado. Já tinha lido algumas reclamações na lista de discussão do
Fórum do Voto-E (www.votoseguro.org), mas achei que no meu pequeno município
seria diferente.
Vim com um fax onde fui nomeado delegado, mas o juiz não deixou que eu
entrasse na área restrita aos fiscais, pois sabia que não estava filiado a
nenhum partido. Infelizmente ninguém me falou que para ser delegado
precisaria estar filiado.
De qualquer forma tinha comigo também um crachá de fiscal, devidamente
assinado. O juiz não me deixou entrar dizendo que seria necessário o
credenciamento por escrito.
Horas depois finalmente consegui localizar o Secretário da Administração da
Prefeitura de Caxias, Coordenador Regional Serra do PT, já que no meu
município não existe diretório do PT. Providenciou o envio de um fax me
nomeando fiscal.
Desta forma só pude tentar fiscalizar alguma coisa no final. Os outros
fiscais já tinham ido embora.
Nem a promotora nem o juiz levaram minhas preocupações com a segurança das
urnas a sério. Isto que eles também atuam na área penal, e creio que tenham
um bom senso criminalístico. Teria esperado um clima mais amistoso, com mais
compreensão e atenção. De qualquer forma deixei claro que não estava
desconfiando das pessoas presentes na cerimônia, mas sim que estava
preocupado com a possibilidade de alguma fraude maior, estadual ou nacional.
Queriam que ficasse apenas olhando à distância, quieto de preferência. Não
pude tocar em nada.
Umas 5x o juiz disse que "apenas tinha que seguir o que mandava o TSE/TRE".
Como morei m