[VotoEletronico] FDC Re: 54/64/68/85/92/05

2005-06-25 Por tôpico José J. Lunazzi

FORA DE CONTEXTO

Concordo plenamente com a mensagem anterior no tema A DIFERENÇA ENTRE 
BRASIL E ARGENTINA, e lamento que a imprensa do Brasil não descreva 
isso com a mesma objetividade. Ou simplesmente, faça silêncio sobre as 
novidades que vem de Buenos Aires. Como brasileiro no Brasil e argentino 
na Argentina (é essa minha situação legal) acompanho bem os fatos. 
Kirchner chegou a falar dos que prohijaron la deuda (fizeram a dívida 
crescer). Não fez o levantamento desses fatos em números, mas ao menos 
falou. E abriu o caminho para que um jornal colocasse que o certo não é 
pagar, senão processar aos acredores que financiaram com seu dinheiro a 
ditadura que oprimiu ao povo. São somente palavras mas, ao menos, 
aliviam um pouco aos que queremos que a verdade nos seja dita.


Kirchner começou devolvendo o dinheiro que tinha sido tomado de todos os 
funcionários públicos, 13% obtido no Congresso por meio de propinas ao 
congresistas, tema que fez renunciar ao vice-presidente de de la Rua, 
porque este não estava encaminhando as denuncias. E deu aumento aos 
professores, professores universitários e cientistas. E aposentados. 
Enquanto isso, Lula vai podando as aposentadorias dos funcionários 
públicos, dos professores universitários, e um novo desconto para 
aposentadoría de funcionário público já é 5% do salário no estado de São 
Paulo. Para entender melhor, porque 5% parece pouco, multiplicado por 13 
(12+ 13o) da 65% do salário, quer dizer que mais da metade do 
décimoterceiro já é embolsado pelo Alckmin.


Devolveu 2/3 do dinheiro que estava confiscado pelo corralito, nos 
depósitos a prazo fixo em dólares, criados por Menem. Já é mais do que 
se esperava, que era receber somente em vinte anos.


Desprivatizou (bonito verbo, não acham) algumas empresas que Menem tinha 
dado aos lobos e que aumentavam tarifas periodicamente, como aqui, de 
modo muito fácil. Nos contratos estava escrito que deviam investir uma 
certa quantidade, ele foi verificar se tinham investido. Como isso não 
foi feito, por quebra de contrato o contrato ficou invalidado.


Quando a Shell e a Esso no começo de este ano aumentaram todos os seus 
preços, foi pedir ao povo que não comprasse nem uma lata de óleo deles, 
e tiveram que recuar.


E não quero falar de outros temas mais agudos, porque a autocensura já 
está começando a coçar em mim.


José Lunazzi

Walter Del Picchia wrote:


Encaminho três textos recebidos, cuja leitura recomendo (especialmente o
último) para análise dos que estão perplexos e desanimados como eu:


A DIFERENÇA ENTRE BRASIL E ARGENTINA

Sebastião Nery - Baixinho, simpático, bem falante e culto, o velho Pujol, 
presidente
do Partido Nacionalista da Catalunha, em campanha para a presidência que 
ganhou, me
dizia, depois de um comício, numa longa e mansa noite de vinhos, merluzas e
mariscos, em 77, em Barcelona, Espanha:

- A diferença entre a Argentina e o Brasil é que o argentino acha que ele é
formidável, mas o país é que não presta. Já o brasileiro acha que o País é
formidável, mas o povo é que não presta.

Podia ser preconceito de colonizador contra antiga província. Em 1526, o xará
espanhol Sebastian Camboto chamou de rio de prata um estuário onde viu índios 
com
prata: - Chamaram plata um mar doce que nem sequer era mar e sim rio; além de 
tudo,
o rio mais longo e inútil do universo.
Dois presidentes

Um bateu 80% de popularidade, esta semana. O outro caiu de 83% de 
popularidade em
2003 para 57% este mês. O governo de um tem mais de 70% de aprovação, esta
semana. O governo do outro caiu de 56% para 39% de aprovação, este mês. Um se
chama Kirchner. O outro, Lula.

Por que esta diferença tão flagrante de apoio popular entre um e outro, se os 
dois
foram eleitos, há dois anos e meio, com as mesmas bandeiras de esperança? 
Porque um
está cumprindo os compromissos de mudanças da campanha e não traiu, e o outro 
rasgou
as promessas de mudanças e traiu.

O balanço da não traição e da traição dos dois é este: o país de um, desde a 
eleição
dele, já acumulou um crescimento de 25%. E o País do outro menos de 8%: - 0,5% 
em
2003, 4,9% em 2004 e entre 2,5% e 2,7% em 2005.

Kirchner não pôs fogo no paiol nem fez milagres. Apenas governou. Lula está
engolfado em um mar de lama e corrupção, sem conseguir governar.

A Argentina tem um presidente. O Brasil tem um deslumbrado desarvorado.
Dois governos

No Brasil, o próprio governo já confessa que a economia deve crescer 2,5%, no 
máximo
2,7%, este ano. Lula recebeu, de Fernando Henrique, o País avassalado pelos
banqueiros, com uma dívida brutal, e a economia subjugada ao sistema 
financeiro. Mas
com Kirchner foi pior. Menem e De La Rua lhe entregaram uma Argentina naufragada
pelas dívidas, literalmente no fundo do poço, onde foi jogada pela submissão
carnal aos Estados Unidos.

Dois anos e meio depois, da Argentina chegam, cada dia mais, notícias e números 
que
mostram um país que saiu altivamente do buraco. Por quê? Porque há um 
presidente e
um governo que 

[VotoEletronico] Re: Email virótico ERRATA

2005-06-13 Por tôpico José J. Lunazzi
Desculpa, errei: se quem tem seu endereço usa Windows, isso independe de 
você usar Linux. Por isso é bom recomendar Linux a todos.


Lunazzi

José J. Lunazzi wrote:

Os seus contatos contaminados é que recebem o vírus que envía 
mensagens em seu nome, não você, como já percebeu.
Solução: use Linux, deixa o micro R$ 500,00 mais barato, só no sistema 
operacional. Outro tanto no Office, e por ai vai.
Você sabe o que está usando (não é isso o que queremos na urna?) e 
elimina a dependência com Bill Gates.
Uso Mandrake (agora Mandriva) com problemas que não são maiores que os 
do uso do Windows, mas sem vírus.
O PC Conectado, micro que está sendo fabricado em Campinas e vendido 
pela rede EXTRA-PÃO DE AÇUCAR custa somente R$ 1.400,00, vem com Intel 
2,5 GHz, 128 Mb (RAM), 40 Gb (DR), gravador de CDROM e monitor de 15 
incluso. O comprei e funciona bem, vem com Linux Insigne instalado, e 
prometem que vai ficar em R$ 1.200,00 e ainda com financiamento barato.


Um abraço,

Lunazzi

Roger Chadel wrote:


Luiz,





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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Os cara tão a fim mesmo...

2005-06-06 Por tôpico José J. Lunazzi
Destacando parte do já grande conjunto de mensagens que antecederam, vou 
querer colocar um pouco de opinião. Entendo que Jeff conhece pouco da 
história dos movimentos políticos, permitase-me que, mesmo não sendo un 
especialista, tente colocar informação.


jeff wrote:


É isso, meu caro Roger,
um bom exemplo de como as coisas funcionariam na Anarquia, ninguém se 
entende.


Qual é o exemplo de un país anarquista que não funcionou? É absurdo 
afirmar isso, porque não ha.



Ou melhor, nada funcionaria.
É igual a telefone sem fio.

É uma suposição, possível, mas que acontece em vários outros movimentos. 
Mas, o que é anarquia? Anarquia é não permitir um poder totalitário, 
mesmo sendo eleito pelo voto. A anarquia entende que o Estado como poder 
superior acaba oprimindo ao homem trabalhador. Qualquer semelhanza com a 
alta carga de impostos e o controle totalitário dos meios de 
comunicação, não é pura coincidência.


Se num país de regime ditador colonialista como o nosso, subjugado ao 
Império do Mal, o G7, o Brasil já se encontra nessa anarquia toda, 
imagine se estivéssemos neste regime do caos, a Anarquia!


Volto ao tema, a palavra está sendo usada sem definí-la. Ha uma 
atribuição histórica ligando a palavra ao sentido de caos, mas de onde 
vem isso? Repito, qual a prova? É o medo da classe no poder de nao mais 
ter poder, que cria esse sentido à palavra.



Anarquia, coisa séria?

Qual país anarquista já deu certo em algum momento da História?


Posso dizer que Espanha, onde basicamente a anarquia venceu nas 
eleições, claro que junto com outras correntes, inclusive comunistas. 
Mas não foi permitido pelo fascismo e Franco, Hitler e Mussolini 
acabaram com isso, já antes de vencer pelas armas: a República ficou 
obrigada a receber ao único país (digamos melhor, império) que 
aparentemente a apoiaría de verdade, com armas, na defesa da legalidade 
e da democracia: a União Soviética. Nem a democrática França nem os 
democráticos EUA apoiaram. Daí o anarquismo, surgido na internacional 
socialista mas que se apartou quando surgiu o comunismo perdéu força e 
foi arrasado por Stalin. Com o pretexto de que na guerra é necessária 
organização militar, até republicanos de boa fé acreditaram nisso.


E depois, se não existirem partidos e nem governo, se não pudermos 
escolher os candidatos, pra quê existir voto?

Pra que existiriam eleições?


A organização anarquista é baseada em assembléias, mas honestas e não 
manipuladas, para nomear delegados que sejam respeitados pelas 
instâncias maiores. É utópica porque somente pode funcionar onde a 
grande maioría das pessoas é educada e honesta. E propaga o ensino, a 
cultura universal e não a sectária.
Sabemos que uma minoría deshonesta e ávida do poder, pode controlar a 
maioría se esta não for bem preparada para entender o processo.


Pra que lutarmos pela IMPRESSÃO DOS VOTOS em cédulas e pela total 
transparência e controle do Sistema Eleitoral?


Bem, um anarquista gostaria de provar que a urna é fraudável pelo 
governo para provar que o estado oprime aos cidadãos.


Eu fico espantado com os socialistas, comunistas e anarquistas que não 
entenderam ainda e talvez nunca entendam a diferença da DEMOCRACIA 
como o ÚNICO Sistema de poder para que possamos escolher, nós a 
MAIORIA, o Regime.


Socialistas e anarquistas baseiam sua organização em eleições, os 
anarquistas, como disse, com énfase no poder local, regional. Na Espanha 
eles não quiseram participar do governo, que acabou comunista, mas 
comunidades e cidades inteiras viveram o anarquismo. Os funcionários 
públicos trabalhavam voluntáriamente e chegou-se a queimar o dinheiro 
nas praças públicas. O respeito mútuo foi fundamental para isso 
funcionar e, militarmente, fizeram incríveis conquistas na defesa da 
liberdade.



Não viaja, Roger...
No Poder, que emana do povo, só há LEGITIMIDADE se houver DEMOCRACIA 
PLENA.


A democracia também é uma utopía, mas o caminho que muitos escolhemos 
embora saibamos da enorme dificultade em efetivá-la.Como instrumentá-la? 
Na prática, presta-se a todo tipo de manobras pelas minorías de má fé 
que mencionei. Decide-se por maioria simples se deve-se passar do branco 
para o preto?
Daí 50%+1 decidem que branco, na eleição seguinte 50%+1 decidem que 
preto, e tudo vira no que, incorretamente, chama-se de anarquia.
A grande eleição de Lula foi algo assim como 60% contra 40%, sem contar 
os votos nulos. Na época, parecía representar uma mudança com o que 
existía, pois para continuidade existía candidato. Pois bastaria com que 
somente 10%+1 mudassem de opinião para que o poder fosse de outro partido.


Daí se poderia escolher entre a Liberal Democracia, a Social 
Democracia, e outras variações que a mente humana possa inventar.
Me diga aí, Roger, um único país socialista que exerça a 
democracia:___


Pelo nome oficial, já tivemos socialismo na França, na Espanha, 
Portugal, no governo, em muitos países europeus. Mario Soares, Felipe 
Gonzalez, 

[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: Sobre o voto eletrônico na Argentina.

2005-06-02 Por tôpico José J. Lunazzi
Eu estive também, enviei mensagens para esta lista. As pessoas que 
consultei não tinham idéia da existência de urna eletrônica (era no 
interior, Kansas) mas um artigo de revista comentaba sobre a 
possibilidade de não serem seguras.
No aeroporto de Washington mesmo vendiam uma camiseta com o desenho de 
homem horrorizado de Munch (O Grito) e escrito: Bush again?


Lunazzi

Valter Pereira Vianna wrote:


Não me lembro se já falei sobre isso, mas... senao, la vai...
Estive nos states na época da reeleicao (antes, na verdade) de George Bush
Jr... e perguntei aos americanos p q eles n utilizavam urnas eletronicas
como no Brasil e eles... unanimemente me responderam: Não somos idiotas!


- Original Message - 
From: José J. Lunazzi [EMAIL PROTECTED]

To: voto-eletronico@pipeline.iron.com.br
Sent: Wednesday, June 01, 2005 2:58 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: Sobre o voto eletrônico na Argentina.


 


O que eu sei é que nas últimas eleições (poxa, não lembro quando foi,
mas não faz um ano) usaram-se algumas urnas brasileiras na província de
Bs.As.
Viajo à Argentina duas a três vezes por ano, e lendo os jornais
impressos de lá é que sei sobre isso, é mais difícil de encontrar nas
notícias da versão internet dos mesmos jornais. Não soube de ninguém que
tenha votado nelas.
O mesmo acontecéu no Paraguay.  O texto da lei é muito ruim, porque já
apresenta as urnas como a modernidade tecnológica.

Lunazzi

maneschy wrote:

   


Prezado Lunazzi, li e me assustei. O texto é de 2003. Portanto, a coisa
 


está
 


em pleno andamento em Buenos Aires, maior colégio eleitoral da Argentina,
pelo que li com o meu espanhol meio torto. É isto mesmo?

Maneschy



On Mon, 30 May 2005 20:33:29 -0300, José J. Lunazzi wrote


 


Ele progride pelo governador da Provincia de Buenos Aires, vejam em:

http://lac.derechos.apc.org/clegislacion.shtml?x=28036

José Lunazzi
__

   


__



   



 



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autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

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[VotoEletronico] Re: Sobre o voto eletrônico na Argentina.

2005-06-01 Por tôpico José J. Lunazzi
O que eu sei é que nas últimas eleições (poxa, não lembro quando foi, 
mas não faz um ano) usaram-se algumas urnas brasileiras na província de 
Bs.As.
Viajo à Argentina duas a três vezes por ano, e lendo os jornais 
impressos de lá é que sei sobre isso, é mais difícil de encontrar nas 
notícias da versão internet dos mesmos jornais. Não soube de ninguém que 
tenha votado nelas.
O mesmo acontecéu no Paraguay.  O texto da lei é muito ruim, porque já 
apresenta as urnas como a modernidade tecnológica.


Lunazzi

maneschy wrote:

Prezado Lunazzi, li e me assustei. O texto é de 2003. Portanto, a coisa está 
em pleno andamento em Buenos Aires, maior colégio eleitoral da Argentina, 
pelo que li com o meu espanhol meio torto. É isto mesmo?


Maneschy



On Mon, 30 May 2005 20:33:29 -0300, José J. Lunazzi wrote
 


Ele progride pelo governador da Provincia de Buenos Aires, vejam em:

http://lac.derechos.apc.org/clegislacion.shtml?x=28036

José Lunazzi
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[VotoEletronico] Sobre o voto eletrônico na Argentina.

2005-05-30 Por tôpico José J. Lunazzi

Ele progride pelo governador da Provincia de Buenos Aires, vejam em:

http://lac.derechos.apc.org/clegislacion.shtml?x=28036

José Lunazzi
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[VotoEletronico] O voto eletrônico na UNICAMP.

2002-02-20 Por tôpico José J. Lunazzi

Como vocês talvez possam lembrar, tenho sido opositor ao voto eletrônico na
UNICAMP desde que este foi estabelecido, ha alguns anos, colocando mensagens na
página de meu instituto de Física e respondendo negativamente a questionário da
reitoria que, segundo ela, deu maioria para aprovação do voto eletrônico.

Meu argumento é que a universidade deveria dar o exemplo, porque a votação
eletrônica no Brasil é fraudável e deveria se mostrar isto.

Em eleições anteriores, colocava-se no ofício de convocação a eleições de
reitor, que a eleição seria eletrônica. Já desta vez, obviu-se citar esse
detalhe, nada no texto faz saber que a eleição será eletrônica (estou assumindo
que será, surpreenderia-me que agora não o fosse).  Para que alongar mais um
texto que já é muito extenso, verdade?  Coloco embaixo o texto.
Deve ser que, de tanto verificar vulnerabilidades em outros sistemas de eleição
eletrônica, a UNICAMP deve ter já a urna perfeita, aquela que imprime os votos.

José Lunazzi
-

 Cidade Universitária “Zeferino Vaz”,
 25 de janeiro de 2002

 Of. Circ. COC-Nº 01/2002
 ef

 Prezado(a)  Senhor(a)

 Dirijo-me a V.Sa. a fim de encaminhar, abaixo,
 cópia da Deliberação CONSU-A-13/01 publicada
 no D.O.E. de 07.11.01 que Fixa Normas e Calendário
 para a Consulta à Comunidade para a Escolha do Reitor.
 Informo que as inscrições dos candidatos à Consulta,
 serão recebidas oficialmente no período de 04 a 08.02
 p.f., no prédio da Secretaria Geral da Reitoria, na sala 35.
 Na oportunidade, ressalto que o 1º Turno realizar-se-á
 nos dias 20 e 21 de março e o 2º Turno nos dias 03 e
 04 de abril.
 Visando garantir conhecimento da Comunidade Universitária,
 solicito a V.Sa. ampla divulgação das informações relativas
 à Consulta junto aos Corpos Docente, Discente e dos
 Servidores Técnicos Administrativos de sua Unidade/Órgão.
 Sem mais para o momento e certo da colaboração de V.Sa.,
 subscrevo-me, atenciosamente,

 Prof. Dr. PEDRO JOSÉ WINTERSTEIN
 Presidente da COC

 Obs.: Original assinado pelo Presidente da COC

 

 DELIBERAÇÃO CONSU-A-13/01, de 25.09.01

 Fixa Normas e Calendário para a Consulta à Comunidade
 para a Escolha do Reitor

 O Reitor da Universidade Estadual de Campinas, na qualidade
 de Presidente do Conselho Universitário, tendo em vista o decidido
 pelo Conselho em sua 74ª Sessão Ordinária, realizada em 25.09.01,
 baixa a seguinte Deliberação:

 Artigo 1º - A Consulta à Comunidade Universitária visando
 à escolha do Reitor  da Universidade Estadual de Campinas,
 nos termos dos seus Estatutos e Regimento Geral, será
 promovida pelo Conselho Universitário, devendo realizar-se
 em dois turnos, excetuando o disposto no § 1º do artigo
 2º desta Deliberação, nos meses de março e abril do último
 ano de vigência do mandato do Reitor, nas seguintes datas:

 I.  primeiro turno, em 20 e 21 de março;
 II. segundo turno, em 3 e 4 de abril.

 Parágrafo Único – A ponderação dos votos de cada categoria
 será realizada de acordo com o disposto na alínea “g” do
 Inciso I do Artigo 48 dos Estatutos da Universidade, mediante
 a aplicação da seguinte proporcionalidade: 3/5 para os votos
 da categoria docente, 1/5 para os votos da categoria dos
 servidores técnicos e administrativos e 1/5 para os votos da
 categoria discente.

 Artigo 2º - Irão ao segundo turno os dois candidatos mais
 votados no primeiro turno.

 § 1º - Não haverá segundo turno caso no primeiro turno um
 dos candidatos obtenha mais de 50% da soma dos votos
 ponderados válidos das categorias docente, discente e de
 servidores técnicos e administrativos.

 § 2º - Integrarão a lista a ser encaminhada ao Conselho
 Universitário, os nomes dos três candidatos a Reitor mais
 votados do primeiro turno e, havendo o segundo turno, a lista
 será ordenada para os dois primeiros lugares de acordo com
 ordem de votação do segundo turno e o terceiro lugar será do
 terceiro colocado no primeiro turno.

 Artigo 3º - O Conselho Universitário, na Sessão Ordinária do
 mês de novembro do último ano de mandato do Reitor, constituirá
 a Comissão Organizadora da Consulta (COC), encarregada de
 proceder à sua realização, com a seguinte composição:

 I. 04 (quatro) Diretores de Unidade universitária de ensino e
 pesquisa, sendo um representante de cada área, indicados pelos
 Diretores da respectiva área;

 II. 03 (três) membros da representação docente, indicados por
 seus pares;

 III. 01 (um) membro da representação discente, indicado por
 seus pares;

 IV. 01 (um) membro da representação dos servidores técnicos e
 administrativos, indicado por seus pares; e

 V. 01 (um) membro da representação da comunidade externa,
 indicado por seus pares.

 § 1º - A Comissão Organizadora será presidida por um Diretor
 de Unidade, observado o critério de antigüidade na função.

 § 2º - A Secretaria Geral atuará como secretaria executiva
 da Comissão.

 Artigo 4º - A inscrição será 

[VotoEletronico] Re: URNA ELETRONICA EM 1996

2002-02-02 Por tôpico José J. Lunazzi







- Original Message -

From:
flavio
de sa

To: [EMAIL PROTECTED]

Cc: [EMAIL PROTECTED]

Sent: Friday, December 28, 2001 4:06
PM

Subject: [VotoEletronico] URNA ELETRONICA
EM 1996
Caros listeiros:>
Um dia desses em que cumpria um hbito esquisito que tenho de folear
revistas antigas, dei com reportagem pblica em Veja de 1996, >
primeiro ano em que votamos nos Caixes e Velas Pretas eletrnicos,
a respeito das "maquininhas".>
Para minha surpresa,
A surpresa se refere a que o voto
era comentado como sendo tambm impresso.Talvez eu tivesse mais
idade que o co-listano Flvio em 1996, pois o fato para mim no
 surpresa. Foi exatamente quando vi que tinha sido retirado o voto
impresso dos prottipos com que o TSE vendu o peixe da urna
eletrnico, que minha desconfianza cresceu a seu ponto mximo.
J tinha sido iniciada quando soube que o voto impresso no
era visto pelo votante.
Jos Lunazzi






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