Essa triste constatação, vivo semestre após semestre. E concordo com a
necessidade neste dia a dia cada vez mais corrido e sem tempo. É triste
mas é o destino...
Não levem para o pessoal, nenhuma critica a nenhum de vocês, até
porque a maioria eu não conheço, quem está aqui gosta de saber o como e
o porque e, os poucos que conheço pessoalmente, são justamente os
últimos nesta linha desta triste realidade, que vou resumir: cada vez
mais o mundo está sendo tocado adiante
por seres cada vez mais ignorantes em relação aos detalhes e o básico de
seu trabalho, seres que não fazem a mínima ideia do que está, de fato,
acontecendo, seja a partir de um clique, um apertar de botão ou outra
ação que dispare um processo /automágico/ em sua profissão.
Um abismo se abre entre os que querem saber o que fazem e como fazer e
aqueles que apenas fazem. De qualquer forma, em algum lugar, alguém
ainda tem que manter os pacotes, apesar de que, cada vez mais, vemos
software fazendo software".
Os que usaram/usam onde é possível, o Slack, ainda não pertençam a essa
classe. Então, a constatação acima provavelmente não cabe a nenhum de
nós aqui na lista, mas fica o desabafo !
Fica ainda, o Slack, eleito como uma das melhores distros para ensinar e
fazer entender, de verdade, GNU/Linux, onde é possível explicar e
mostrar rápido, sem milhão de ifs, TUDO que acontece numa máquina simples...
On 11/03/2015 06:20 PM, jldomingos wrote:
Oi pessoal.
Já li inúmeras respostas a esta pergunta e resolvi contribuir.
Acho que tirar onda porque usa slackware, hoje, já não faz mais muito
sentido. Desde que encontrei essa distro, me tornei árduo defensor e
propagador do slack mas percebo que na atualidade isso não é muito
valorizado. É excelente para fortalecer os fundamentos do sistema,
para servidores (acho o Superb Mini Server fantástico!), mas o mercado
pede muito mais por RedHat do que qualquer outra. Depois de mais de 10
anos utilizando nosso amado slack em quase todas as aplicações
possíveis, me rendi ao CentOS, pela compatibilidade com RH e para
(re)aprender uma série de coisas e também pela facilidade de instalar
em máquinas mais recentes com o chato do EFI. Sem aporrinhação, sem
malabarismos ... Bota o CD ou pendrive lá e realiza a instalação.
Precisa instalar um serviço ou aplicação qua;quer, adiciona o
repositório e... instala. Simples assim. E chega um momento em que se
precisa de velocidade e praticidade pra realizar as coisas. Por enorme
que seja o aprendizado e por mais interessante que seja a escovação de
bits, a pesquisa e rastreamento de bibliotecas, aplicações,
documentação e tal .... as empresas precisam confiar na segurança do
sistema, na facilidade de manutenção, mão de obra (pouquíssima gente
usa, quanto mais dominar, o slack) e simplicidade para fazer as
coisas, mesmo que sejam complexas.
Ainda mantenho alguns servidores com slack e com o Superb Mini Server
com VirtualBox, meu antigo note MUB ... mas no note Dell e nos
servidores mais recentes, só dá CentOS. Trabalho numa empresa que
presta serviços para empresas de telecom e a quase totalidade dos
servidores linux é RedHat, para bancos de dados, aplicações de todos
os tipos ....
Então, foi esse conjunto de fatores que me motivou a mudar de distro,
sem abandonar o Linux e o soft livre em geral.
Em minha opinião, tirar onda com linux hj, é conseguir se virar bem em
qualquer distro, mas em especial no RH e derivados. Não sou nem um
pouco fã do Debian, Ubuntu e derivados, mas é necessário para a nossa
versatilidade e capacidade de montar soluções linux+soft livre para
resolver os problemas dos clientes.
Abraços !
Em quarta-feira, 14 de outubro de 2015 19:40:46 UTC-3, Diego Silva
Lemelle escreveu:
Problemas recorrentes. Pergunto: A roda no slack ? respostas
recorrentes, B roda no DISTRO da MODA
Eu sei que vai chover reações ou indiferenças a esse e-mail. mas
por favor, vc usa slack ou ta só tirando onda que usa?
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Marcos Tadeu
Dep. Eng. Telecomunicações - UFF
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