Aqui em Porto Alegre, sem as living streets, praticamente todos os roteadores me mandavam por ruelas dentro de vilas perigosas. Basicamente foi isso que me motivou inicialmente a classificar essas vias como living streets - e depois, a evoluir o meu conceito para o de vias com pedestres na pista (que é o que acontece nessas vias) e por fim (agora) para vias residenciais sem calçada.
Ideal mesmo seria ter uma tag para alterar explicitamente a preferência do roteador por uma via - mas ainda assim, acho que acabaríamos discutindo sobre qual a maneira mais ética de definir essa preferência. Da maneira que o conceito evoluiu nessa discussão (para vias residenciais sem calçada ou estreitas demais, com a justificativa de que esses fatores incentivam o trânsito de pedestres no espaço dos veículos), parece bastante ético e não discriminatório, e tem essencialmente o mesmo benefício (para render e router) que eu buscava originalmente. (Talvez ninguém tenha se dado conta, mas há living streets fora de vilas aqui também. São vias estreitas ou vias sem pavimentação E sem calçada, mesmo em regiões mais favorecidas.) Já a questão das terciárias foi motivado porque o mapa de Porto Alegre estava um caos quando eu comecei a mapear, a classificação não tinha padrão nenhum. Muitas das avenidas que hoje são primárias (e o são porque são oficialmente "arteriais") estavam como secundárias, e não havia terciária em lugar nenhum. Obviamente ninguém tinha feito uma classificação coerente (seja qual for o método adotado). 2014/1/7 Gerald Weber <gwebe...@gmail.com>: > Me permitam fazer um outro comentário aqui: > > 2014/1/6 Augusto Stoffel <arstof...@yahoo.com.br> >> >> * Roteamento: Uma das razões para marcar certas vias como >> contraindicadas seria melhorar o roteamento. Eu não gosto dos >> resultados, na prática. Por exemplo, o trajeto que eu costumava >> fazer do Campus do Vale da UFRGS até o (defunto) Estádio Olímpico >> incluía tomar a Barão do Amazonas, Caldre Fião, Oscar Schneider, etc >> [2]. Esse é provavelmente o caminho ótimo para quem prefere vias >> secundárias; e talvez seja melhor que o caminho canônico (que >> seguiria pela Bento Gonçalves até a Azenha) até mesmo para quem >> prefere vias principais. No entanto, foi decidido que a Barão do >> Amazonas é uma rua indigna, e o roteador nunca descobrirá esse >> caminho, mesmo operando em um modo que prefere vias secundárias. > > > Olha, mapear para roteamento tem os mesmos problemas de mapear para o > renderizador. > > Há diversos roteadores, cada um vai te dar resultados diferentes para o > mesmo caso de ir de A para B. > > Aqui em BH, nunca um roteador (qualquer que fosse, Google, Tomtom, Osmand > etc) faz os caminhos que eu faria normalmente, seja para onde for. > > No final toda rota computada acaba sendo uma aproximação. O ideal é que você > não confie cegamente, ou confie desconfiando. > > Se você quiser rotas boas e realistas você tem que ter um esquema que coleta > os hábitos de trajeto dos motoristas, e usar algorítmos de aprendizado por > máquina para computar rotas realmente boas. Você não faz isto com mapas > estáticos. > > Por isto não adianta estressar por causa de roteamentos. > > Em termos de roteamento meus únicos problemas reais acontecem quando o > roteador me manda fazer um trajeto impossível, por exemplo envolvendo uma > conversão à esquerda que não tem jeito de fazer. Isto sim, tem jeito de > consertar. O resto, não. > > abraço > > Gerald > > > > _______________________________________________ > Talk-br mailing list > Talk-br@openstreetmap.org > https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br > -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law) "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law) _______________________________________________ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br