Não conheço a Barão do Amazonas, mas, pelo que foi dito aqui, discordo de classificar como living_street pelo seguinte motivo: pelo código de trânsito ou pelas leis locais, ela não é uma via compartilhada entre carros e pedestres, mesmo que durante os dias úteis tenha muitos pedestres circulando sobre a via, a gente não pode dizer que é via compartilhada. Pois ao mesmo tempo que a gente estaria recomendando aos motoristas evitar essa via, estaria sugerindo aos pedestres dar preferência por uma via difícil de se caminhar ou andar no meio da rua.

No caso do aglomerado subnormal, também não há nenhuma determinação que diga que a via é compartilhada, porém a ausência de legislação é uma característica do aglomerado subnormal.

Não gosto muito desse tipo de discussão porque o ideal seria que tivéssemos um esquema de classificação hiper simples, pois o OSM é feito para ser editado por qualquer pessoa.

abraços,
wille


Em 2014-01-07 09:31, Paulo Carvalho escreveu:
Fernando, cartografia é uma arte-ciência bem pragmática.  Você olha a
via, classifica e pronto.  O caso da Barão do Amazonas é óbvio.  É uma
via importante.  Classificá-la como living street é definitvamente um
erro.

Devemos gastar nosso tempo para discutir pontos realmente indefinidos.

Em 7 de janeiro de 2014 10:00, Fernando Trebien
<fernando.treb...@gmail.com> escreveu:

Parece que todos estão ignorando quando eu disse que "precisa de
refinamentos" e quando eu disse "talvez tenhamos que reclassificar
segundo esse novo critério com que concordamos" e que isso "resolveria
a maioria dos casos citados" ("mas não mudaria muito a grande maioria
dos demais").

Se ninguém assumir esse trabalho, isso vai ser feito por mim, mas não
hoje, hoje não posso.

Tem mais alguém pensando em formas de classificar vias urbanas? Se
sim, gostaria de propostas. É fácil criticar o trabalho dos outros sem
propor uma solução.

2014/1/7 Paulo Carvalho <paulo.r.m.carva...@gmail.com>:

Tenho que concordar com o Flávio.  Dei uma olhada na Barão do Amazonas no Google Street View e essa via é de tertiary para cima.  Pelo fato de ter muitos ônibus, atravessar o canal e ligar locais distantes colcaria como secondary, junto a Guilherme Alvez, que tem característica semelhante e funciona em conjunto com a primeira rua como uma via de maior "largura de
banda".

P.S.: Não moro em PoA, mas já estive lá diversas vezes, indo e vindo entre o
Moinhos de Vento ou Centro e o Campus do Vale da UFRGS.


Em 7 de janeiro de 2014 09:10, Fernando Trebien <fernando.treb...@gmail.com>
escreveu:

Você leu a discussão inteira né? Há uma proposta nova de classificação que dá um resultado bem menos "horroroso" e que a comunidade gostou (espero que você tenha visto a foto, já a mostrei aqui 2 vezes). Está até descrito como fazer. Se lhe incomoda tanto, você tem liberdade pra aplicá-la agora mesmo. Só lhe peço para converter a informação das preferências em placas-pare, pra
que essa informação não se perca.

Você leu a discussão sobre living street né? Duas pessoas além de mim estão interessadas em usar living streets onde pedestres são forçados a andar na pista junto com os carros por falta de calçadas. Isso dá quase a mesma classificação atual, provavelmente mudando os casos que mais incomodam vocês e uns poucos outros. Fico feliz que você seja a segunda pessoa a concordar que seriam interessantes também em ruas muito estreitas, foi a idéia com que a comunidade menos concordou da outra vez que essa discussão
surgiu.

On Jan 7, 2014 8:12 AM, "Flavio Bello Fialho" <bello.fla...@gmail.com>
wrote:

18 mensagens em 4 horas nesse thread.

Eu desisti de Porto Alegre por enquanto, apesar de ter nascido e morado boa parte da minha vida lá, em função da zona que virou a classificação das ruas. A Barão do Amazonas está como living street? É o que acontece quando se tenta reinventar os critérios de mapeamento do nada. Gostaria muito que outros mapeadores se manifestassem sobre a situação de Porto Alegre.

Fernando, eu respeito o teu trabalho e admiro a tua dedicação. Precisamos de mais mapeadores com a paixão que tu tens pelo projeto. Só que essa forma de classificação das vias gera um mapa horroroso. Não me leve a mal, mas
acho que podemos aproveitar melhor a nossa energia de outra forma.

Quanto a living street, é uma via em que pedestres têm preferência sobre veículos. Até podemos mapear ruas residenciais muito estreitas assim, mas julgar quais ruas são "inadequadas" e classificá-las como living street é totalmente impróprio. Se eu mapeasse Porto Alegre, a Barão do Amazonas seria
tertiary.



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