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Sent: Friday, September 26, 2003 9:46
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Subject: [VotoEletronico] FC:Re: [VotoEletronico]
Re: FC - Re: Soja da Monsanto : ignorância, covardia , omissão,
nojo
Essas três notícias
abaixo não estarão relacionadas com a MP feita pelo pessoal
de LULA para obrigar o Alencar a assinar? Onde já se viu vice assinar
medida provisória? E ainda mais da maneira autoritária que
o Lula falou de lá para ele assinar? Por quê o Lula não
assinou? Se atingirem
a soja brasileira, estamos lascados.Trata-ase
de uma conspiração sob o comando no Brasil do PT e
Lula para o Brasil nunca mais poder viver sem rastejar na lama. Recebida
Edna Dutra e ste artigo muito relevante TRANSGÊNICOS:
Um futuro mutante e desconhecido
Ventura Barbeiro
[EMAIL PROTECTED]
Uma recente notícia veiculada pela agência
Reuters, em
08 de agosto de 2003, é mais uma prova
do gigantesco
perigo que será a liberação
dos transgênicos no
Brasil.
Agricultores e vendedores de sementes dos Estados
Unidos ficaram muito irritados com o recente aumento
no preço da patente genética das
sementes de milho e
soja transgênico.
Teoricamente, bastaria os agricultores não
comprarem a
semente patenteada, buscando no mercado a semente
de
plantas naturais. Mas não é tão
simples assim. O
comércio de sementes é dominado
por algumas poucas
empresas, a prática do oligopólio
reduziu a oferta de
semente não transgênica, não
existe semente para
suprir a demanda dos agricultores americanos por
semente natural.
Quando surgiram os primeiros indicios de que haveria
problemas graves com a comercialização
dos
transgênicos, vários produtores norte-americanos
tentaram abandonar os transgênicos. Não
encontraram
semente natural no mercado ou sofreram pesadamente
com
as acusações violação
de patentes.
ACREDITE... SE QUISER
O agricultor Rodney Nelson, 53 anos, do estado
americano de Dakota do Sul, plantou 30 hectares
de
soja transgênica em 1998 e 607 hectares
em 1999. Ao
colher, observou que a soja natural produziu 12%
a
mais que a transgênica. Além disso,
gastou muito mais
produtos químicos com a transgênica.
Desistiu de
plantar soja transgênica. Desde então
ele nunca mais
conseguiu produzir soja não transgênica
sem
contaminação, e diz que tem
dificuldades em encontrar
sementes puras. Rodney Nelson foi processado e
obrigado a fazer um acordo confidencial com a
Monsanto, por uso ilegal de genes patenteados.
O agricultor canadense Percy Schmeiser
http://www.percyschmeiser.com
nunca plantou
transgênicos em sua propriedade, mas a sua
produção
foi contaminada através de polinização
das culturas
vizinhas. Foi condenado a pagar pesadas indenizações,
US$ 716 mil e seu último recurso juridico
será julgado
em 2004. O agricultor já gastou US$ 214
mil em
honorários e gastos legais. O canadense
Nadége Adam
explica: "As últimas duas decisões
basicamente
significam que o custo de contaminação
com sementes
transgênicas é para ser assumido
pela vítima da
contaminação, e que a Monsanto que
causou a
contaminação em primeiro lugar,
tem o direito legal de
se beneficiar disso".
A Associação Canadense de Mostarda
está com problemas
para exportar grãos de mostarda livre de
contaminação
transgênica originada da canola mutante.
A canola
modificada se mistura com a mostarda no campo.
Estudos conduzidos entre 1994 e 2000 por dois
institutos do governo inglês, mostrou que
genes da
canola transgênica contaminaram os cultivos
convencionais e cruzaram com ervas nativas.
Na Itália, segundo o Greenpeace International,
a
empresa Pioneer Seeds vendeu semente de milho
contaminada com transgênicos. Contaminou
mais de 100
propriedades. Os agricultores compraram a semente
como
sendo livre de transgênico. Frederica Ferrario
do
Greenpeace Itália declarou: -"Com tantos
casos
acontecendo, a pergunta que deve ser feita é
se as
contaminações são negligência
grosseira ou uma
estratégia das empresas que vendem transgênicos."
Segundo a Gazeta Mercantil, de 11 de setembro
de 2003,
a Suprema Corte da União Européia
(UE) manteve a
proibição italiana aos alimentos
geneticamente
modificados produzidos pela Monsanto Co. e pela
Syngenta AG, comprometendo possivelmente os planos
da
UE de levantar as restrições que
estão sendo
contestadas pelos Estados Unidos na Organização
Mundial do Comércio (OMC).
Depois de uma batalha de 9 anos, o Escritório
Europeu
de Patentes (EPO) manteve a patente européia
n°
301.749, concedida em março/94, que dá
à multinacional
Monsanto o monopólio exclusivo sobre todas
as
variedades de sementes transgênicas de soja,
independentemente do processo de transgenia utilizado,
segundo o AgbioIndia Bulletin de 29 de maio de
2003
(N.do E.: Esta informação mostra
que a Monsanto
distorceu a verdade em nota enviada ao jornalista
Heródoto Barbeiro, da Rede Cultura de Televisão,
e
divulgada na noite desta quinta-feira, 24 de setembro,
dizendo que ela não possui todo o mercado
de soja
transgênica. Pelo menos na Europa, agora
possui).
Segundo o Valor Econômico, de 18 de junho
de 2003, a
Monsanto, no Brasil, fechou e atualizou acordos
com a
EMBRAPA, Fundação MT e COODETEC
para introduzir o
conjunto de genes patenteados RR em 45 variedades
de
soja, 20 da EMBRAPA, 19 da Monsoy (subsidiaria
da
Monsanto), 3 da Fudação MT e 3 da
COODETEC. Isto
representa 80% da semente oferecida no Brasil.
Afirma
o artigo que o custo da semente e patente genética
ficaria entre US$ 49,83 a US$ 67,45 por hectare
(10
mil metros quadrados). Importante entender que
a
empresa que produz a semente recebe o valor da
semente, a dona da patente genética recebe
royalties.
O agricultor paga o preço da semente e
outro valor
pela patente genética.
Muitos agricultores idealistas estão esperando
as
sementes transgênicas nacionais. Dizem:
-"queremos a
nossa soja, transformada pela Embrapa, com tecnologia
brasileira, e por favor parem de atrapalhar a
pesquisa." Mas qual é a tecnologia nacional.
Os genes
patenteados de uma empresa norte-americana inseridos
nas variedades de soja da EMBRAPA? Usar semente
desenvolvida pelo governo brasileiro e pagar patente
para uma empresa estrangeira? O contrato comercial
entre a Monsanto e a EMBRAPA contém trechos
confidenciais e determina que a Monsanto usufruirá
dos
royalties advindos das variedades brasileiras,
do
banco de sementes da EMBRAPA, que sofrerem
modificações com genes patenteados
pela empresa
multinacional.
Podemos imaginar uma situação futura
em que a
agricultura brasileira esteja dominada pela soja
e
milho transgênico. Praticamente uma única
empresa
norte-americana dominará todo o mercado
de semente e o
agricultor ficará totalmente impossibilitado
de
produzir sua própria semente, pois seria
impossivel
fugir da polinização das culturas
mutantes vizinhas.
Para destruir a competitividade da agricultura
brasileira não será necessário,
neste cenário de
dominação tecnológica, pressões
internacionais,
processos na Organização Mundial
do Comércio,
bioterrorismo ou táticas elaboradas. Basta
aumentar o
valor da taxa de patente genética cobrada
nas
sementes.
Podemos observar que uma aumento de 2% na taxa
cobrada
da semente de milho transgênico e de 10%
na taxa
cobrada da soja trasgênica já causou
um desconforto e
muita irritação entre os agricultores
norte-americanos, que recebem pesadas ajudas e
subsídios agrícolas. Imaginem o
agricultor brasileiro
ser surpreendido em um futuro ano agrícola
com um
aumento de 50%, 60% ou até mesmo 100% do
valor da taxa
de patente genética da semente que sempre
plantou.
Qual sua opção.? Plantar e arriscar
uma baixa
lucratividade ou prejuizo, não plantar
nada, plantar
mandioca, inhame e cará (se até
lá não sofrer
modificação genética patenteada).
Poderá ser a pauta de uma reunião
futura de lideres
mundiais: "Reduzir a taxa da patente genética
na
Índia, EUA, Filipinas e Nepal, aumentar
em 50% o valor
da taxa na Argentina, Coréia do Norte e
Bolivia,
aumentar em 80% o valor da taxa para o Brasil,
Egito e
Itália...". Talvez uma negociação
da ALCA: "Diminuimos
o valor da taxa de patente genética em
troca da
privatização de uma usina hidroelétrica..."
A patente genética, dominada por poucas
nações é um
método mirabolante de controlar a agricultura
mundial,
ditando quem pode ter lucros e quem deve ficar
com os
prejuizos, controlar a área plantada e
em quais
países. Uma ditadura genética sem
retorno. Depois de
dominar a agricultura mundial, seja pela dominação
da
produção da semente, seja pela contaminação
genética,
não haverá país capaz de
reverter a poluição genética,
pois os genes não são como um simples
mercúrio,
chumbo, CFC, dioxina ou furano que se pode recolher
do
meio ambiente.
Não é possível recolher a
poluição viva, caminhamos
para um futuro mutante e desconhecido.
Contato com o autor: [EMAIL PROTECTED] 22/09/2003
AUDIÊNCIA NA CÂMARA DEBATERÁ
PRÁTICA DE BIOTERRORISMO NO PAÍS
A prática de bioterrorismo em território
nacional será debatida em audiência pública a ser realizada
pela Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias
da Câmara. O objetivo do requerimento, de autoria do deputado Edson
Duarte (PV-BA), é esclarecer o caso divulgado pelos jornais de que
um funcionário do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
teria sido localizado na região de Barreiras, na Bahia, que é
produtora de soja.
Ele usava um aparelho portátil para detectar
esporos, o microorganismo que causa a doença chamada "ferrugem da
soja", e não havia feito nenhum contato com o Ministério
da Agricultura a fim de pedir autorização para a incursão
na área de Barreiras. "O caso é muito grave e exige um esclarecimento
junto ao Congresso Nacional. Temos aqui denúncias de espionagem,
bioterrorismo e sabotagem econômica", disse Edson Duarte.
O parlamentar indicou como convidados para os debates
o chefe de gabinete da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério
da Agricultura e Política Agrária, Jorge Salim Waquim; além
de representantes do Ministério da Justiça e do Ministério
das Relações Exteriores.
RESPOSTAS
Na avaliação do autor do requerimento,
que destacou os prejuízos da introdução do esporo
para uma lavoura de soja, que podem chegar a até 70% da produção,
"certamente há interessados em contaminar a soja no Brasil, a segunda
maior do mundo. Na condição de representantes da sociedade
brasileira, queremos respostas a denúncias tão graves", concluiu
o parlamentar.
Atendendo a uma sugestão do deputado João
Alfredo (PT-CE), a comissão deverá encaminhar um ofício
ao Ministério da Justiça pedindo informações
sobre as providências adotadas pelo ministério em relação
ao caso.
A audiência pública ainda não
tem data marcada.
(Agência Câmara)
Fonte: www.ambientebrasil.com.br
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Sent: Friday, September 26, 2003 1:43
AM
Subject: [VotoEletronico] Re: FC -
Re: Soja da Monsanto : ignorância, covardia , omissão, nojo
Valeu a aula, Jefferson.
Jefferson Abreu wrote:
Maneschy,
não tenho formação técnica com diploma na área
agrícola, mas pelos trabalhos que fiz na área ambiental,
me obrigaram à prazerosa leitura e pesquisas que me levaram
a um conhecimento, digamos, acima da média dos leigos. Conhecimento
adquirido inclusive em inúmeros eventos que abordaram também
o assunto com técnicos e cientistas pesquisadores, estaduais, nacionais
e de órgãos internacionais (públicos, privados e do
terceiro setor), que participei e de alguns fui relator.Também pela
experiência e tradição familiar na agricultura, por
sempre ter pesquisado pulbicações da área, tenho conhecimento
suficiente para saber as razões claras para não admitir o
uso de transgênicos. Assim
como eu também não sou técnico, cientista ou professor
da área de Informática, mas baseado na leitura e uso do computador
eu tenho conhecimento suficiente para saber que só há segurança
num sistema eleitoral informatizado, se for naquele em que eu, como leigo
e eleitor, saiba que há um documento imutável e materializado
para garantir o meu voto, a cédula impressa. Portanto,
infelizmente não posso assinar um documento com parecer técnico.
Se é isso que o interessou. Não
faltam portanto os técnicos vendidos que assinam qualquer coisa
que lhes paguem para assinar, ou cedam às pressões dos mandatários.
Conheço técnicos que assinaram e publicaram em revistas que
a água era um mineral não renovável e o pior que era
extraída de jazidas finitas como o ferro, o carvão, o petróleo,
que tinham um fim previsível. Engenheiros formados e diplomados,
gestores da água inclusive etc. Houve um que publicou, em estado
de êcxtase, e criticou os consumidores defendendo a cobrança
da água in natura, e finalizou sua monstruosa divagação
quando disse que a população gastava indevidamente a água
como se a água caísse do céu (sic). Tudo isso
pressionado pelo interesse de se cobrar a água do solo da população,
e talvez da chuva, pelo Governo venal e extorsivo de FHC.
Assim, um parecer técnico também
pode até dizer que o voto eletrônico sem impressão
é material e seguro, que Papai Noel existe e que as pedras pensam.
Estes "TÉCNICOS" são a mais pura expressão da bestialidade
humana. Um abraço,
Jefferson Abreu
______________________________________________________________
O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor,
conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente
o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade
dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __________________________________________________
Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __________________________________________________
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