Esse conselho é uma panacéia, no meu entender. Os jornalistas, de maneira geral, especialmente os mais novos, tem ojeriza a Sindicato. Porque os seus patrões detestam sindicatos. E em vez de sustentar o fogo nesse campo, cobrando direitos trabalhistas minimos que são descaradamente desrespeitados pelos patroes, o pessoal da Fenaj e da artiuclação prefere sair para o tal "Conselho".
Não tem nenhuma chance de passar no congresso que é controlado, como todos nos sabemos, pelo que há de mais atrasado na política. Mas com um detalhe fundamental: os politicos sem vergonha que dominam as votações no congresso são exatamente os grandes controladores de jornais, radios e teves. Não há um único politico (tipo Sarney, ACM, Jader Barbalho, etc. etc) que não controle em seu estado jornais, radios e teves.
Enfim, um beco. A unica saida, na opinião da jornalistada mais combativa, é trabalhar a união da categoria para enfrentar o discurso unico da mídia que transforma um direito da população consignado na Declaração Univesal dos Direitos do Homem, o direito a informação, em simples mercadoria a ser mercadejada no balcão. Uma vergonha.
É por isso que dou integral razão a Maria Augsuta Tibiriça, presidente do Modecon (fundado pelo Dr. Barbosa Lima): "a dominação de um povo começa pelo controle da sua mídia".
Está aí a Venezuela que não me deixa mentir.
Alejandro Carriles escreveu:
Boa tarde,
Eu fico imaginando, a imprensa, cooptada como está, sem o citado "Conselho Federal" , que dirá após sua criação.
Se já não se fala no problema das urnas agora, imaginem os colegas quando submetidos os jornalistas a este órgão "regulamentador".
Com a palvra os jornalistas da lista .
Alejandro
----- Original Message ----- From: Fernando Villela Andrade <mailto:[EMAIL PROTECTED]> To: [EMAIL PROTECTED] <mailto:[EMAIL PROTECTED]> Sent: Monday, August 09, 2004 4:27 PM Subject: [VotoEletronico] Re: A imprensa do projeto petista de poder - Editorial
O remetente dessa mensagem está em condições de estabelecer relação entre o conteúdo desta mensagem e o assunto desta lista ?
Alejandro Carriles <[EMAIL PROTECTED] <mailto:[EMAIL PROTECTED]>> wrote:
Data: 09/08/2004
A imprensa do projeto petista de poder - Editorial Depois de ter ameaçado revogar o visto de um jornalista norte-americano só porque publicou no New York Times uma reportagem desfavorável ao presidente Lula, o governo petista voltou a reagir de forma antidemocrática ao que classifica como "futricas" da imprensa, ou seja, as denúncias contra membros do governo, como José Dirceu no caso Waldomiro e, agora, Henrique Meirelles. Desta vez, a pretexto de "zelar pela fiel observância dos princípios da ética", propõe a criação de um Conselho Federal de Jornalismo (CFJ), atribuindo-lhe a prerrogativa de "orientar, disciplinar e fiscalizar" o exercício da profissão de jornalista e a atividade jornalística no País.
Elaborado com discrição pelo Ministério do Trabalho e pela Casa Civil, o que já é uma atitude suspeita, dada a importância dessa matéria para a plenitude do regime democrático, o projeto enviado ao Congresso é marcado pelo seu viés centralizador e burocratizante. Entre as competências que esse Conselho terá, todas apresentadas de modo preocupantemente vago, uma é "definir as condições para a inscrição, cancelamento e suspensão da inscrição dos jornalistas, bem como revisão dos registros existentes" e "deliberar" sobre os pedidos apresentados pelos jornalistas (art. 2.º, inciso XVI e art. 3.º, inciso 7). Na prática, isso significa que o CFJ definirá quem estará habilitado a exercer a profissão.
Outras competências são as de editar um "Código de Ética", estabelecer procedimentos disciplinares e "supervisionar a fiscalização" da atividade jornalística (art. 2.º, incisos III, IV e V), podendo punir as condutas que julgar inadequadas com sanções que vão de uma simples advertência à "censura" e até à cassação do registro profissional (art. 7.º). E, como o Conselho também terá a incumbência de emitir a carteira de trabalho para quem quiser atuar nos meios de comunicação, na prática ele poderá deter o controle absoluto de uma atividade em cuja essência estão as liberdades de expressão e de informação asseguradas pela Constituição no capítulo relativo aos direitos fundamentais.
É justamente esse o maior perigo do projeto. Só a ditadura militar ousou tanto na tentativa de intimidar jornalistas e calar a imprensa. A diferença está na forma utilizada. Enquanto os generais recorriam à truculência, o governo do PT optou pela sutileza retórica, valendo-se de um projeto que confunde deliberadamente a auto-regulação de profissionais liberais, da qual a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é o exemplo mais conhecido, com a tutela de profissionais assalariados.
Além disso, ao recorrer a um sem-número de lugares-comuns, abusando do conceito de ética sem em momento algum defini-lo, o projeto dá ao CFJ o poder de fazer o que quiser, em nome da "valorização" do jornalismo. A própria exposição de motivos assinada pelo ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, evidencia esse risco. "A sociedade tem o direito à informação prestada com qualidade, correção e precisão, baseada em apuração ética dos fatos", diz o texto.
Diante de tanta vagueza, como classificar as reportagens sobre os achaques do ex-braço direito do ministro José Dirceu, Waldomiro Diniz, e sobre os expedientes aos quais o sr. Delúbio Soares recorre para reforçar o caixa do PT? Na lógica moralista e punitiva dessa exposição de motivos, esse noticiário seria "ético" ou "antiético"?
Ainda em matéria de ética, o projeto também peca por carecer daquilo que quer cobrar da imprensa livre. Em princípio, o CNJ seria um órgão representativo dos jornalistas e por eles dirigido. Mas, enquanto jornais, revistas, rádios e tevês privadas vêm diminuindo o tamanho de suas redações, por razões de sobrevivência econômica, o governo reinaugurou a Rádio Nacional e vem ampliando o quadro da Radiobrás e planejando uma TV Pública internacional. Em que medida essas duas situações opostas não podem desequilibrar a representatividade do tal Conselho? Até que ponto um órgão dominado por jornalistas do setor público e a serviço de um partido político não teria, na atribuição de "disciplinar" o jornalismo, pretexto para interferir nas empresas privadas de comunicação?
Por tudo isso, e mais a ominosa "coincidência" de ter sido divulgado no mesmo dia em que veio à luz o projeto do Audiovisual, o melhor a se fazer com esse projeto do governo, de viés stalinista, com seus jornais sem redações e sua imprensa alimentada pelas sinopses aprovadas pelos ditadores de plantão, é jogá-lo no lixo, impedindo assim mais um perigoso avanço do Projeto de Poder do PT. Fonte: O Estado de S. Paulo
SE A URNA NÃO IMPRIMIR,
SEU VOTO PODE SUMIR!
------------------------------------------------------------------------ Yahoo! Acesso Grátis <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/*http://br.yahoo.com/mail/taglines/?http://br.acesso.yahoo.com/> - navegue de graça com conexão de qualidade!
______________________________________________________________ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __________________________________________________ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __________________________________________________