Bom dia Sr. Francisco
Grato
Prof.Vasconcelos
----- Original Message -----
Sent: Saturday, August 14, 2004 5:43
PM
Subject: [VotoEletronico] FC do FC: Re: A
imprensa do projeto petista de poder - Editorial
Repetindo
LULA E FHC SÃO FACES DA MESMA MOEDA. FHC TRAIU SERRA E AJUDOU A ELEIÇÃO
DE LULA. ASSIM COMO LULA AJUDOU FHC EM VÁRIOS EPISÓDIOS EM QUE O PLANO
REAL ESTEVE AMEAÇADO.
O PSDB É A UDN DE FRAQUE E CARTOLA E O PT É A
UDN DE TAMANCO E MACACÃO. ALIÁS ERA, POIS HOJE O PT NÃO USA MAIS TAMANCO E
MACACÃO.
F. Santana
----- Original Message -----
Sent: Monday, August 09, 2004 2:04
PM
Subject: [VotoEletronico] Re: A
imprensa do projeto petista de poder - Editorial
Oi amigo.
Esse texto é o Editorail da Folha de SP de
hoje, não é meu.
E eu não sou argentino !!
Grato por manter a educação na lista
!!
Alejandro Carriles
OAB/RJ 123369
----- Original Message -----
Sent: Monday, August 09, 2004 7:00
PM
Subject: [VotoEletronico] Re: A
imprensa do projeto petista de poder - Editorial
Quem ainda gosta do Arminio Fraga que naufragou o
pais, o amigo da Onca veio imposto pelos bancos, que vem mandando no pais,
e ai ficamos nesta nossa tendencia ridicula de procurar chifre em cabeca
de cavalo. E nao ve o rasgo nas partes mais importantes.
Eu nao concordo com a critica ao governo como feita
e venho aqui defender o governo, o nome do cara da critica parece ser de
argentino. Lula voce ainda tem nosso apoio velado, a chegada do Airbus 3xx
este mes sera uma lastima, estas atitutes ou GABOLICES como esta lei sao
coisa seria, mas no geral esta sustentavel. O PSDB que espere a proxima
eleicao, esta agindo pior que o PT.
FHC se perdeu, espero que ele saiba disto, ele se
perdeu no jogo e vacilou, quem nao se lembra do dolar a 4 reais. O
Aecio se perdeu em Minas, a salvacao do PSDB e o governador Alkmin.
Mesmo assim na outra eleicao presidencial. Relembro minha ideia de uma
maior participacao popular, mais frequente, ai os senhores poderiam
avaliar um governo. A urna e um instrumento de facilitar a participacao
popular. Em 20 anos muito pode mudar.
Roberto
----- Original Message -----
Sent: Monday, August 09, 2004 8:42
AM
Subject: [VotoEletronico] A
imprensa do projeto petista de poder - Editorial
Data: 09/08/2004 |
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A imprensa do projeto petista
de poder - Editorial |
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Depois de ter ameaçado revogar o
visto de um jornalista norte-americano só porque publicou no New
York Times uma reportagem desfavorável ao presidente Lula, o
governo petista voltou a reagir de forma antidemocrática ao que
classifica como "futricas" da imprensa, ou seja, as denúncias
contra membros do governo, como José Dirceu no caso Waldomiro e,
agora, Henrique Meirelles. Desta vez, a pretexto de "zelar pela
fiel observância dos princípios da ética", propõe a criação de um
Conselho Federal de Jornalismo (CFJ), atribuindo-lhe a
prerrogativa de "orientar, disciplinar e fiscalizar" o exercício
da profissão de jornalista e a atividade jornalística no País.
Elaborado com discrição pelo Ministério do Trabalho e pela
Casa Civil, o que já é uma atitude suspeita, dada a importância
dessa matéria para a plenitude do regime democrático, o projeto
enviado ao Congresso é marcado pelo seu viés centralizador e
burocratizante. Entre as competências que esse Conselho terá,
todas apresentadas de modo preocupantemente vago, uma é "definir
as condições para a inscrição, cancelamento e suspensão da
inscrição dos jornalistas, bem como revisão dos registros
existentes" e "deliberar" sobre os pedidos apresentados pelos
jornalistas (art. 2.º, inciso XVI e art. 3.º, inciso 7). Na
prática, isso significa que o CFJ definirá quem estará habilitado
a exercer a profissão.
Outras competências são as de
editar um "Código de Ética", estabelecer procedimentos
disciplinares e "supervisionar a fiscalização" da atividade
jornalística (art. 2.º, incisos III, IV e V), podendo punir as
condutas que julgar inadequadas com sanções que vão de uma simples
advertência à "censura" e até à cassação do registro profissional
(art. 7.º). E, como o Conselho também terá a incumbência de emitir
a carteira de trabalho para quem quiser atuar nos meios de
comunicação, na prática ele poderá deter o controle absoluto de
uma atividade em cuja essência estão as liberdades de expressão e
de informação asseguradas pela Constituição no capítulo relativo
aos direitos fundamentais.
É justamente esse o maior
perigo do projeto. Só a ditadura militar ousou tanto na tentativa
de intimidar jornalistas e calar a imprensa. A diferença está na
forma utilizada. Enquanto os generais recorriam à truculência, o
governo do PT optou pela sutileza retórica, valendo-se de um
projeto que confunde deliberadamente a auto-regulação de
profissionais liberais, da qual a Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB) é o exemplo mais conhecido, com a tutela de profissionais
assalariados.
Além disso, ao recorrer a um sem-número de
lugares-comuns, abusando do conceito de ética sem em momento algum
defini-lo, o projeto dá ao CFJ o poder de fazer o que quiser, em
nome da "valorização" do jornalismo. A própria exposição de
motivos assinada pelo ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini,
evidencia esse risco. "A sociedade tem o direito à informação
prestada com qualidade, correção e precisão, baseada em apuração
ética dos fatos", diz o texto.
Diante de tanta vagueza,
como classificar as reportagens sobre os achaques do ex-braço
direito do ministro José Dirceu, Waldomiro Diniz, e sobre os
expedientes aos quais o sr. Delúbio Soares recorre para reforçar o
caixa do PT? Na lógica moralista e punitiva dessa exposição de
motivos, esse noticiário seria "ético" ou "antiético"?
Ainda em matéria de ética, o projeto também peca por
carecer daquilo que quer cobrar da imprensa livre. Em princípio, o
CNJ seria um órgão representativo dos jornalistas e por eles
dirigido. Mas, enquanto jornais, revistas, rádios e tevês privadas
vêm diminuindo o tamanho de suas redações, por razões de
sobrevivência econômica, o governo reinaugurou a Rádio Nacional e
vem ampliando o quadro da Radiobrás e planejando uma TV Pública
internacional. Em que medida essas duas situações opostas não
podem desequilibrar a representatividade do tal Conselho? Até que
ponto um órgão dominado por jornalistas do setor público e a
serviço de um partido político não teria, na atribuição de
"disciplinar" o jornalismo, pretexto para interferir nas empresas
privadas de comunicação?
Por tudo isso, e mais a ominosa
"coincidência" de ter sido divulgado no mesmo dia em que veio à
luz o projeto do Audiovisual, o melhor a se fazer com esse projeto
do governo, de viés stalinista, com seus jornais sem redações e
sua imprensa alimentada pelas sinopses aprovadas pelos ditadores
de plantão, é jogá-lo no lixo, impedindo assim mais um perigoso
avanço do Projeto de Poder do PT.
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Fonte: O Estado de S.
Paulo |
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