Boa pergunta. Talvez porque a impressora que existe não possa ser adaptada para mostrar o voto impresso para o eleitor e depois jogar esse voto em uma urna.
Obrigado. On Tue, 11 Jan 2005 14:37:45 -0200, Marcio C. teixeira <[EMAIL PROTECTED]> wrote: > A urna eletrônica já tem uma impressora. Para que comprar outra???? > > Fernando Lima wrote: > Olá, Nesse caso a Justiça Eleitoral está certa, a impressora para as > urnas eletrônicas custa muitas vezes mais que uma impressora comum. O custo > é maior porque a impressora precisa ser pequena, utiliza impressão térmica e > acredito que necessite de um firmware (software básico) especial. Apenas > como referência, a impressora da urna eletrônica seria parecida a impressora > daquelas máquinas para pagar usando o cartão de crédito em restaurantes que > o garçom leva até a mesa. Concluindo, a impressora da urna eletrônica custa > muito mais que um impressora "comum" mas nada que a Justiça não possa pagar > considerando o risco de não utilizá-la. Obrigado. On Sun, 9 Jan 2005 > 12:39:01 -0200, Francisco <[EMAIL PROTECTED]> wrote: > O erro que eu falei se refere ao parágrafo abaixo: "O pretexto? O custo > das impressoras. Ora, uma Justiça que pode requisitar funcionários e tem > todo apoio não teria como dispor, no dia das eleições, de impressoras das > repartições públicas federais, estaduais e municipais? E se tivesse que > comprar? Hoje, estão vendendo impressoras por R$ 150,00 no varejo. Uma > compra no atacado, nessa quantidade, sairia pela metade." Parece que ele > confundiu a impressora da urna com uma impressora convencional. Embora eu > ache que ele acertou no que não viu. Eu presumo que uma > impressora específica para a urna fabricada na quantidade exigida deve ser > bem mais barata do que a convencional. Entretanto eu precisaria me apoiar > na opinião dos especialistas desse forum. F. Santana ----- Original > Message ----- From: Luiz Cordioli To: voto-eletronico@pipeline.iron.com.br > Sent: Saturday, January 08, 2005 7:48 PM Subject: [VotoEletronico] Res: Re: > Tribuna da imprensa online O equívoco que eu tinha percebido no artigo dele > quando o li, é que ele alega "esperar o estouro de um escândalo" para > reagir... Escrevi a ele sobre o painel do Senado, um escândalo já ocorrido e > que redundou em....nada. Num País minimamente decente, habitado por pessoas > minimamente conscientes, daquilo ali resultaria uma grande reforma na forma > de se fazerem eleições... Nesse nosso, de fancaria, nada ocorreu, nem > ocorrerá. Ninguém tem mais capacidade de indignar-se e reagir. Fica tudo ao > Deus dará e aos políticos tomarão... A inércia já existe e nenhum escândalo > vai alterar isso, pelo visto. Abraços Cordioli -------Mensagem > original------- De: Francisco Data: 01/08/05 19:40:06 Para: > voto-eletronico@pipeline.iron.com.br Assunto: [VotoEletronico] Re: Tribuna > da imprensa online O Porfírio não cometeu um equívoco na questão da > Impressora? Não seria bom avisar a ele, antes que alguém use o equívoco > para desclassificar o artigo todo que é correto? F. Santana. ---- > Original Message ----- From: Jeff To: voto-eletronico@pipeline.iron.com.br > Sent: Thursday, January 06, 2005 11:20 PM Subject: [VotoEletronico] Tribuna > da imprensa online Reflexões sobre o voto "inquestionável" Veja esta > notícia: "Cinqüenta e oito dias após a eleição, a democrata Christine O. > Gregoire foi declarada a governadora eleita do Estado de Washington (Costa > Oeste dos EUA), nesta quinta-feira (30/12). Ela venceu a eleição - por > apenas 129 votos, num universo de 2,9 milhões - apenas na > 2ª recontagem". Antes de qualquer comentário, a pergunta: por que nos > Estados Unidos, onde a informática deve estar mil passos na nossa frente, é > possível requerer a recontagem de votos e aqui em nosso querido País de > tantas maracutaias o resultado da urna eletrônica é inquestionável? É isso. > Criaram uma situação talvez única no mundo: vale o que o tribunal eleitoral > anuncia horas depois de fechadas as urnas eletrônicas. Se tiver alguém com > acesso às senhas do computador da apuração ou mesmo com capacidade de > alterar um disquete de uma Zona Eleitoral, se esse alguém estiver praticando > uma fraude, podes crer: ele escolheu o ramo do crime mais seguro do mundo, > um ramo em que o crime compensa. Um nova ditadura Não há nada mais > estranho, mais parecido com uma ditadura solerte do que esse sistema de > apuração eleitoral, pelo qual você não tem como questionar o primeiro > resultado. Não há, portanto, como falar em democracia representativa. A > partir do momento em que a caixa-preta das urnas eletrônicas é impenetrável, > numa era em que os mais sofisticados sistemas de segurança dos bancos são > rotineiramente violados, não há nenhuma ofensa em declarar com todas as > letras que uma eleição imune à conferência é uma eleição duvidosa. E por > que essa resistência quase dogmática à impressão do voto, como acontece nos > Estados Unidos? Por que uma prática nova, fora dos hábitos dos eleitores por > décadas, é imposta de forma tão autoritária e brutal? O Congresso chegou a > aprovar uma Lei, oriunda de projeto do então senador Roberto Requião, > estabelecendo a obrigação da impressão do voto, tal como reclamava > desesperadamente Leonel Brizola. Quando o governo do PT assumiu, num > entendimento com ministros do TSE, Lula mandou mensagem e o > Legislativo voltou atrás. O pretexto? O custo das impressoras. Ora, uma > Justiça que pode requisitar funcionários e tem todo apoio não teria como > dispor, no dia das eleições, de impressoras das repartições públicas > federais, estaduais e municipais? E se tivesse que comprar? Hoje, estão > vendendo impressoras por R$ 150,00 no varejo. Uma compra no atacado, nessa > quantidade, sairia pela metade. E os disquetes? Se tomássemos alguns > exemplos de gastos com o dinheiro do contribuinte, o custo das impressoras > seria insignificante. E se considerarmos que eleições limpas são essenciais > para o exercício da democracia, porque só elas refletem a vontade popular, > vale qualquer despesa para que não fiquemos expostos a possibilidades de > fraudes, que, em muitos casos, escapam até ao controle do Juiz. O problema > é de vontade política, de seriedade. Se admitirmos que a compra de > impressoras levará o País à falência, há outros sistemas que > podem perfeitamente ser adotados. Vem-me à cabeça o modelo de voto nas > loterias da Caixa. Você preenche o volante e este se transforma num recibo, > enquanto sua aposta vai direto para o computador central. Aliás, por que a > Justiça insiste no disquete? Qual a dificuldade em que o voto vá direto para > o computador central? Linhas telefônicas? Uma vez ouvi um desembargador > declarar que as nossas linhas telefônicas não são confiáveis. Confiáveis em > quê? Temos hoje quase 40 milhões de linhas telefônicas convencionais e 80 > milhões de celulares. O sistema de linhas de dados, do tipo Velox e Virtua, > tem mais de 600 mil assinantes no País. Por qualquer um desses caminhos, com > uma estratégia competente, seria possível assegurar o envio direto do voto > para o computador central. No entanto, os juízes eleitorais não abrem mão > dos disquetes. E devem ser muito poucos os que lidam diretamente com as > máquinas existentes hoje. Pode-se dizer até que eles são reféns > institucionais dessa intransigência em relação ao sistema de votos. O pior > em tudo isso é que o modelo vai se tornando um fato consumado. Enquanto não > "estourar" um escândalo, a inércia geral vai deixando ficar desse jeito e > não se fala mais nisso. O que eu sei é que vereadores e deputados chegaram > a multiplicar por sete a votação obtida antes do voto eletrônico. E se isso > não chama a atenção dos juízes eleitorais, é porque é mais cômodo não mexer > em área tão tensa. Que envolve tantos interesses. > http://www.tribuna.inf.br/coluna.asp?coluna=porfirio __________ NOD32 1.965 > (20050106) Information __________ This message was checked by NOD32 > antivirus > system. http://www.nod32.com ________________________________ Esta > mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra. 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