Oi, Raylton.

2013/2/16 Raylton P. Sousa <raylton.so...@gmail.com>:
> Também detesto o NC! Mas fazer o que? Pelo menos é mais livre que o
> copyright(se é que estou certo?)

O correto é dizer que é mais livre que "todos os direitos reservados".
Quando usamos uma licença menos restritiva, como alguma licença
Creative Commons, ainda há direito de autor (por exemplo, o direito de
ser citado quando usa-se uma CC-by). Se pensarmos no "copyright" como
um conceito legal o direito a um criador a ter direitos exclusivos
para sua obra, então estamos pensando aqui que um autor está abdicando
de alguns direitos da lógica tradicional de ter todos direitos
reservados para si. Ao invés do "peça para mim antes de copiar", eu
digo "copie a vontade, contanto que diga que sou o autor". Já a
restrição para uso comercial (que a CC resolveu não mudar o termo
esses dias, infelizmente [1]) é uma confusão.

É engraçado que acabo de ver uma palestra do Lessig [2] onde ele diz

"A culture where people produce for the love of what they are doing,
and not for the money. A culture that your kids are producing all the
time".

mas quando vai explicar sobre as licenças CC, ele introduz justamento
o conceito de restringir o conteúdo para uso comercial. Como a cultura
que as crianças estão produzindo com o advento da Internet ainda está
em formação, talvez, de fato, a geração pré-cultura do remix que
depende de uma lógica comercial onde o poder ainda está nas mãos de
uma minoria, como bem explica, ainda o Lessig, no livro "Cultura
Livre".

[1] http://creativecommons.org/weblog/entry/36725

[2] http://www.youtube.com/watch?v=AhxrR3cd5J0&feature=share

-- 
Everton Zanella Alvarenga (also Tom)
"A life spent making mistakes is not only more honorable, but more
useful than a life spent doing nothing."

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