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Lista: ibap (Fique atento: dicas no rodape!)
Mensagem enviada por: "eliana maria barbieri bertachini" <[EMAIL PROTECTED]>
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Dra. Maria Gorete
Pensei que esta lista de discussões fosse somente uma singela troca de
informações e meio fácil de veicular notícias de interesse de profissionais
do mesmo ramo, descomprometida e com a finalidade de somar experiências
para melhorar a situação.
Quando respondi à sua indagação, informando a situação na Procuradoria
Fiscal de São Paulo, foi somente a título de confrontar na situação
pesquisada.
Me surpreendi com seu comentário posterior...e, sinceramente, prefiro dizer
que não o compreendi : se não foi maldoso, revela, no mínimo, o
desconhecimento da nossa Instituição. A PGE/SP não é grande em "tamanho"
mas sim nas suas realizações e não é fraca, somente tão bem preparada que
até agora não precisou contar com especialistas contadores para promover a
devida defesa do Estado. ( Aliás e ainda insistindo em lhe prestar
informações, o Dr. Marcio, isto é, Dr. Marcio Sotelo Felippe, não só é
Procurador, como é atualmente Procurador Geral do Estado de São Paulo,
reconduzido ao cargo pelo Senhor Governador reconhecidamente após os quatro
anteriores anos de igual gestão.)  
A mera reivindicação do concurso de analistas contábeis, como forma de
organizar o serviço, priorizando a especialização e pretendendo a reserva
de mais tempo disponível para a pesquisa, o desenvolvimento e a produção
profissional dirigida à ação e à tese jurídica, não induz ao infeliz
pensamento de que em São Paulo não se faça análise rigorosa de números,
cálculos e contas envolvidos nas ações judiciais em que atuamos, até
porque, na Procuradoria Fiscal, discutir tributos seria impossível sem o
seguro exame de números, omissão essa comentada que espero também não deve
ocorrer ai, nem em outro órgão que não tenha profissional contábil. 
Repetindo novamente que falo por mim, posso afirmar que cálculos e contas 
são feitos e examinados na minha Unidade e, se necessário, são conferidos e
confirmados por órgãos competentes do mesmo Governo, aos quais se recorre
para esclarecimentos ou apoio técnico até se alcançar a certeza necessária
à defesa.
Até mesmo planos de gestão ou projetos arrojados apresentados por
iniciativa da PGE são sempre suportados em aprofundados e demonstrativos
quadros numéricos.  
A falta de profissionais especializados em ciências contábeis no quadro da
Procuradoria até então não tem provocado qualquer prejuízo para a defesa do
Estado 
à conta dessa omissão.
Lembrando que antes estive mais participativa nas discussões desta lista,
quando os assutos tratados versavam sobre matéria tributária e financeira,
na qual me especializei, e que minha participação recente teve, como antes,
somente a intenção de franca integração e troca de experiências, deixo
consignada a decepção causada pelo comentário veiculado a partir de minha
singela informação.
Serei mais criteriosa para eventual futura manifestação.
Por agora, espero ter elucidade aos que não conhecem a PGE/SP, como
Instituição, nem o seu trabalho, nem o resultado do que realiza , tudo o
que, geralmente, oferecemos em troca de experiências com os demais, visando
a melhoria do trabalho de todos, intenção essa que foi ao singelamente
prestar aquela primeira informação.                
Eliana Bertachini
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De: Maria Gorete de Melo <[EMAIL PROTECTED]>
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: Re: Re: Re: [IBAP] Procuradorias sem contadores
Data: Sábado, 20 de Fevereiro de 1999 13:55


Dra.Eliana Maria Barbieri Bertachini:
As suas informações confirmam o que ouvira falar. Realmente, surpreende que
uma instituição como a PGE/SP seja ao mesmo tempo tão grande e tão fraca, a
ponto de deixar essa brecha, que deve ser a alegria dos advogados
especializados em ações contra o Estado... Talvez, quem sabe, um dia eu
ainda desista da municipalidade e decida montar um escritório em São
Paulo... Estou brincando! Certamente os procuradorres de S.P. são
excelentes contadores e não comem mosca.
Quanto às palavras do Dr. Gustavo Amaral, em respeito aos demais colegas da
lista preferi enviar a mensagem pessoalmente. Quero apenas deixar
consignado que não suscitei a questão com o fito de eximir-me do trabalho e
que sei muito bem quanto é 2 + 2 - 3 X 5. Isso é mais ou menos o quanto os
juízes costumam fixar a título de honorários advocatícios em favor da
Fazenda Pública. Se você multiplar isso por 100 mil e espalhar tudo por
umas 200 páginas terá um típico cálculo de liquidação em ação contra o
Erário.
Temos que ser coerentes. Se eu não sou médica, não irei receitar remédios
nem para alguém com enxaqueca nem para alguém com câncer. E eu não sou
médica nem contadora.
Cordiais saudações!!

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