Para um popperiano, a origem da inspiração seria irrelevante para a
validação epistêmica da mecânica quântica por conta da separação lógica
entre o contexto de descoberta e contexto de justificação. Se for companhia
feminina, sonho visionário, alucinação ou um banho de mar, irrelevante.

Eu pessoalmente julgo que há argumentos fortes (alguns de índole quineana do
prospecto da naturalização da epistemologia) contra a existência de uma
separação lógica entre o contexto de descoberta e justificação, embora
possamos preservar a *distinção*.

Abraços.

2011/9/18 FAD 2 <famado...@gmail.com>

> Mas me pergunto, por que Fierz e Pauli se interessariam por Jung? Eram
> tarados?
>
> Aliás qual o papel do bom sexo com sua namorada, no surgimento da mecânica
> de Schrödinger?
>
> Sent from my iPhone
>
> On 17/09/2011, at 14:16, Joao Marcos <botoc...@gmail.com> wrote:
>
> >> Também achar que Jung estava correto por ser colaborador
> >> de dois físicos importantes, é uma nova forma de falácia:
> >> argumentum ad amicis.
> >
> > Gostei do diagnóstico.  Infelizmente esta é uma falácia muito popular no
> Brasil.
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> > JM
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