Além do inglês atroz, entre a primeira e a segunda página ele usa a letra k
com, pelo menos, três sentidos diferentes. Dá para ver que o mesmo vai valer
para o \chi: as vezes é um cardinal, uma sequência de matrizes, o índice do
modelo,.... No começo da segunda página, ele se refere a ordem construtível
de a, Od(a), assim: "every set a in L receives its ordinal number Od(a)".
Travei no terceiro parágrafo da página 2, e não tem nenhuma definição usual
que eu não entenda nessa página. Não consigo entender a operação que ele
supostamente descreve no terceiro parágrafo da página 2. Ele afirma que A é
o sup dos P_A, ok. Em seguida ele afirma que irá identificar A e P_A. Mas
estou entendo que P_A está variando com \chi (onde \chi significa uma das 3
possibilidades para \chi nessa página) e é em \chi que ele toma o sup.
Então, para qual \chi ele identifica A e P_A? Parece que isso é crucial para
ele poder continuar trabalhando no L_k (onde k é uma das 3 possibilidades
nessa página).



Desse jeito não dá, está impossível ler isso.


Abraço
Rodrigo






2011/10/18 Joao Marcos <botoc...@gmail.com>

> Aqui o Kiselev apresenta, naquele inglês peculiar dele, um resumo de
> apenas 8 páginas da sua demonstração de inexistência de cardinais
> inacessíveis.
>
>  http://arxiv.org/abs/1110.3461
>
> "The work presents the brief exposition of the proof (in ZF) of
> inaccessible cardinals nonexistence. To this end in view there is used
> the apparatus of subinaccessible cardinals and its basic tools --
> reduced formula spectra and matrices and matrix functions and others.
> Much attention is devoted to the explicit and substantial development
> and cultivation of basic ideas, serving as grounds for all main
> constructions and reasonings"
>
> JM
>
> 2011/9/19  <sam...@ufba.br>:
> > Olás a todos,
> >
> > Essa questão do Kiselev ("ZF provar que não existem inacessíveis") é
> > complicada mesmo e concordo com as colocações do Rodrigo, principalmente
> no
> > que se refere à analogia com o axioma do infinito.
> >
> > Além das discussões no FOM, há algo também no MathOverFlow:
> >
> >
> http://mathoverflow.net/questions/73121/recent-claim-that-inaccessibles-are-inconsistent-with-zf
> >
> > No MathOverFlow, Andreas Blass (que é um pesquisador respeitável - olha o
> > argumento de autoridade de novo, hehe...) diz o que mais ou menos todos
> > estão dizendo pelo que vi, o texto é difícil de ler, está meio rebuscado
> e
> > repetitivo, não está claro qual é a parte crucial do argumento. Aí, para
> ler
> > as 250 páginas, fica complicado.
> >
> > Também li que o problema é que o Kiselev está tratando de certas
> afirmações
> > ao mesmo tempo "no sistema e também metamatematicamente", o que complica
> um
> > pouco a coisa.
> >
> > Ou seja: como disse Dana Scott no FOM, alguém vai ter que ler e expor o
> > erro, caso ele exista. Só críticas superficiais (está mal escrito,
> monótono,
> > etc.) não vão resolver.
> >
> > E, como Andreas Blass, eu também estou sem tempo para ler as 250 páginas,
> > vou deixar para algum pesquisador mais experiente do que eu fazer isso,
> > hehe...
> >
> > Até,
> >
> > []s  Samuel
> >
> > PS: Há alguns anos atrás eu vi algo de um russo em um congresso dizendo
> que
> > inacessíveis nao existiam, deve ser o mesmo Kiselev... Seria bom se um
> cara
> > como o Kanamori, ou o próprio Solovay, viesse a público e desse uma
> opinião
> > rápida sobre esse trabalho, que acabou de entrar no ArXiv. O cara deve
> ser
> > um desses rebeldes que não gostam de críticas ao próprio trabalho, por
> isso
> > não submete num formato padrão como artigo ou livro, e aí nós temos que
> > todos procurar o erro no trabalho do cidadão, enfim (se é que existe, eu
> > particularmente aposto que tem algum erro em algum lugar).
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