Acrescento algumas observações:

-Caso um pesquisador se esforce para estudar o artigo, o seu esforço terá
pouco valor acadêmico em qualquer caso:
1) se o Kiselev estiver certo o mérito é todo dele.
2) se o Kiselev estiver errado e o pesquisador encontra o erro, ele
simplesmente fez um trabalho de checagem que não é valorizado, não pode ser
publicado como um artigo de alto valor acadêmico.

-Não basta encontrar um erro de "preprint" e parar. É preciso encontrar um
erro mais fundamental. Mas isso é complicado. Pode ser que um acúmulo de
numerosos erros não muito relevantes leve a uma situação de difícil
julgamento. Mesmo sem encontrar um erro fatal, o acúmulo de errinhos pode
produzir uma poluição tamanha que o trabalho se multiplica. Seria preciso
ver até que ponto é consertável, e aí já é trabalho de pesquisa na minha
opinião.


-Não dá para checar sozinho um manuscrito de 250 páginas, a não ser que se
encontre um erro fatal nas 20 primeiras páginas. Também não dá para submeter
tudo para uma revista. Teria que submeter as partes separadamente.

Professor Doria:
-Gostaria de ver o enunciado preciso desse teorema. Em que teoria ele é
formalizado? Já não assume a consistência de ZF nas hipóteses?  Em uma
teoria fraca, a tese não pode ser que o número de teoremas até N sobre logN
tem limite = 1 porque isso implica que há sentenças que não são teoremas, ou
seja, a consistência de ZF. Tem alguma referência?

Abraço
Rodrigo
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