Ola joao,
Não me preocupo com bordoadas, mesmo porque muitas vezes só passam perto e faz 
até ventinho. De qualquer forma, venho aqui para aprender.

Ouso discordar de você quanto a meu exemplo ser mal elaborado, mesmo porque 
você percebeu justamente o ponto que eu queria exemplificar, embora talvez não 
tenha ficado claro o que eu queria com isso.
De fato, o mecanismo M é o mesmo em ambas as situações, o interlocutor não 
provou haver outro mecanismo, ele mudou as peças, não o mecanismo. Da maneira 
semelhante, e eis o que eu queria ilustrar com isso, os sistemas inconsistentes 
em geral mudam apenas de operadores, não de lógica. (foi só a título de 
ilustração mesmo, para tentar fazer clara minha questão).

Confesso que eu tenho grande dificuldade em compreender como que se justifica 
que a criação de um sistema formal é sinônimo da criação de uma lógica.


Talvez possamos recomeçar por aqui: como se justifica o que Aristoteles fez 
como sendo lógica, embora não sendo um sistema formal?

Abs,
Júlio César A Custódio


Em 10/04/2012, às 22:41, Joao Marcos <botoc...@gmail.com> escreveu:

> Se entendo bem a situação ilustrada, ela pressupõe que:
> 
> (1) não há um encaixe das peças x, y, z em C segundo o mecanismo M
> 
> (2) há um encaixe das peças x, w, z em C segundo o mesmo mecanismo M
> 
> Parece especialmente ruim o "exemplo" (seja o que for que você esteja
> querendo exemplificar).  Ou será que em (2) você pretendia usar um
> mecanismo N diferente de M, e manter a peça y, ao invés?
> 
> JM, nem M nem N
> 
> 
> PS: Continua um pouco difícil entender o que você chama de "lógica"...
> Insto-lhe a procurar se informar um pouco melhor a respeito destas
> coisas, se não quiser continuar recebendo bordoadas (agora de certa
> forma até justificadas) dos colegas!
> 
> 
> 2012/4/10 Julio César <jcacusto...@yahoo.com.br>:
>> 
>> Senhores,
>> 
>> A título de ilustração: imaginem x,y e z como peças de Lego dentro de uma 
>> caixa C. Chamemos aqui de "lógica" o mecanismo pelo qual as peças se 
>> encaixam (pode-se entender como instrução de encaixe). Imaginem que alguém 
>> verificou corretamente que x, y e z não possuem encaixe lógico. E essa 
>> pessoa diz então:
>>                           (a)   "As peças na caixa C não possuem encaixe 
>> lógico".
>> Imaginem também que certo interlocutor, por um motivo qualquer, quer provar 
>> que existe outra lógica de encaixe das peças através da qual (a) se torne 
>> falsa. Para tal, ele retira da caixa C a peça y e coloca a peça w, de forma 
>> que a peça w, junto com x e z, tenham agora um encaixe lógico. Assim, (a) é 
>> falsa, logo, existe sim outra lógica de encaixe das peças.
>> 
>> Pergunta: Vocês considerariam legítima tal prova?
>> 
>> abs
>> Júlio César A. Custódio
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