Oi Tony.

Talvez o que v queira seja impossível.  Ou indemonstrável.

Uma das estratégias para provar que P =/= NP é mostrar que NP =/=
coNP.  E uma das formas de demostrar este último é mostrar que em
qualquer método de prova existe um teorema que só possui provas
exponencialmente grandes.

Se NP=coNP for falso ou indemonstrável, ñ vai dar pra tomar vitamina C
pra queda de cabelo.

[]s


2013/5/23 Tony Marmo <marmo.t...@gmail.com>:
> É uma opinião bem argumentada. Mas, eu me reservo ao direito de desconfiar
> dessa medida. Afinal de contas, uma comparação cabível é com o tratamento da
> gripe: se alguém pode ser curado com vitamina C e repouso não vale a penas
> apelar para radioterapia, ainda que alguém descubra alguma radioterapia que
> cure a gripe. Ou de outro modo, não se usam canhões para matar moscas.
>
> Olha, há um livro de teoria da prova, escrito por um escandinavo eu acho, em
> que ele coloca algo como o seguinte: quando existem duas árvores para
> demonstrar a mesma proposição/ fórmula, escolha a que é mais simples, ou
> seja, tem menos nódulos, uma linha reta e curta de preferência.
>
> Em 23 de maio de 2013 09:54, Marcelo Finger <mfin...@ime.usp.br> escreveu:
>
>> Olá Tony.
>>
>> Eu gostaria de discordar de você quando v diz que conjecturas simples
>> devem ter demonstrações simples.
>>
>> Uma vez eu tive uma conversa absolutamente informal, bate papo mesmo,
>> com o Ruy Exel, em que a gente "convergiu" para uma "medida do grau de
>> interesse" de um resultado matemático.  E o interesse é dado pela
>> razão entre a menor prova conhecida e o tamanho do enunciado.  Ou
>> seja, resultados com enunciados simplíssimos, tipo o último teorema de
>> Fermat-Wyles, e o tamanho da prova (e o tempo que se investiu em
>> descobri-la, eu deveria adicionar, embora dimensionalmente
>> incompatível) dão a medida do grau de interesse do resultado.  Mesmo
>> que ele não sirva pra nada.
>>
>> []s
>>
>> Marcelo
>>
>> 2013/5/22 Joao Marcos <botoc...@gmail.com>:
>> >> Mas, independentemente de ser avançado ou não, conjecturas simples
>> >> devem ter
>> >> demonstrações simples. Mas, dever ter não quer dizer que tenham de
>> >> fato.
>> >
>> > É, imagino que o seu "dever ter" dever ser no sentido moral, ou
>> > sentimental.
>> > Infelizmente, contudo, a natureza é amoral e sem sentimentos.
>> >
>> > JM
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>> Department of Computer Science, Cornell University
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>>  Departament of Computer Science, IME
>>  University of Sao Paulo
>>  http://www.ime.usp.br/~mfinger
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Marcelo Finger
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