alo, a tese do Simpson, que 'e um primor de bem-escrita, esta' ficando um pouquinho 'outdated'. esta' disponivel em http://homepages.inf.ed.ac.uk/als/Research/*thesis*.pdf meu paper com o Torben tb esta' disponivel (em tres versoes,conferencia, TR e revista):
- *Towards Constructive Hybrid Logic (Extended Abstract) <http://www.cs.bham.ac.uk/%7Evdp/publications/shortIHLfinal.ps>* (with T. Brauner), Presented at Methods for Modalities 3, LORIA, Nancy, France, September 22-23, 2003. Also appears as a technical report<http://www.cs.bham.ac.uk/%7Evdp/publications/IntuitionisticHybrid.pdf>from the University of Roskilde, 2003. - Full paper from above, submitted with new title Intuitionistic Hybrid Logic<http://www.cs.bham.ac.uk/%7Evdp/publications/IntuitionisticHybrid.pdf>to Journal of Applied Logic(JAL). Appeared as JAL 4(2006), 231-- 255, available online from the publishers on 11th August 2005. Valeria 2013/5/28 Daniel Durante <dura...@ufrnet.br> > Colegas, > > Em primeiro lugar, há disponibilidade, online, para acessar a citada "tese > do Simpson" e o artigo da Valeria e Torben? > > Sobre o que disse a Valéria, eu tenho alguns comentários: > > > 1. isso da' aa nocao de modelo de mundos um papel especial, de definidor > dos sistemas modais, que eu nao sei se 'e razoavel. logicas modais existiam > antes dos modelos de mundos e podem existir sem os mesmos, a principio. a > principio semantica de mundos 'e que nem qq outra semantica (algebrica, > categorica, de valoracoes, etc...) se a semantica de mundos precisa ser > parte da definicao da *sintaxe* das logicas modais, bom entao > ontologicamente elas sao privilegiadas. Por que? > > EU concordo com você, mas muita gente não. Uma semântica correta e > completa para um sistema formal equivale ao sistema formal. Se, além disso, > esta semântica pode ser "empacotada" como teoria de um OUTRO sistema > formal, então este outro sistema formal é, por transitividade, forte o > suficiente para abarcar o primeiro. Se, ainda mais, este outro sistema > formal for a lógica clássica, e se o seu fragmento utilizado para teorizar > a semântica do primeiro sistema tiver propriedades já bem estudadas, temos > bons motivos para preferir a teoria clássica. > > > 2. botar a semantica desejada na sintaxe que voce quer modelar (apesar > de logicas hibridas) continua me parecendo roubalheira/cheating... a gente > nao precisa disso pra logica classica, a gente nao precisa disso pra logica > intuicionista, a gente nao precisa pra certos sistemas modais... a nocao de > corretude/soundness fica meio comprometida, pois se a semantica 'e parte da > sintaxe, corretude e' por definicao, nao por demonstracao... > > A gente não precisa, mas a gente pode. E funciona! Suponha que eu seja um > "monista lógico", que só aceita a lógica clássica de primeira ordem, que > acredita que o mundo é racional e a racionalidade do mundo é captada à > perfeição pela lógica clássica. Fora da nossa especialidade acadêmica, esta > me parece uma posição bastante aceita. Bem, mas mesmo neste caso, se eu > utilizar este recurso de "sintaxizar a semântica", eu não preciso me privar > da maioria das lógicas não clássicas. Elas serão para mim teorias da "única > e verdadeira lógica". Um ponto filosófico interessante é que lógicas são > tidas como PURA FORMA, enquanto que teorias são SOBRE ALGO. Mas que algo é > esse do qual essas teorias tratam? As semânticas nos aproximam muito mais > deste (misterioso) algo do que os sistemas formais. "Sintaxizar a > semântica" ajuda a mostrar que a semântica da lógica não-clássica em > questão é compatível e expressável na semântica da lógica clássica. Ou > seja, ela não é tão não-clássica assim! > > > 3. quem quer fazer teoria da prova/ou da demonstracao nao pode > transformar as provas que estao interessados em, em provas de primeira > ordem. porque isso destroi a estrutura de demonstracoes que sao tao bem > comportadas (como os slides que o JM sugeriu explicaram) em coisas dentro > do universo de 1a ordem que nao sao bem comportadas de forma nenhuma. > > > 4. quem como eu e tantos outros esta' interessado nas provas e nao no > fato de um certo teorema ser verdadeiro ou falso, precisa ter muito cuidado > com as traducoes entre sistemas logicos que vai aceitar., pois muitas das > traducoes que preservam valor verdade destroem a estrutura das provas… > > Nestes pontos eu concordo plenamente. Se o interesse são as provas, então > o que importa é a sintaxe (em sentido amplo, viu João Marcos :) ). > > Sobre o que disse a Elaine: > > > Mas acho que nada disso interessa diretamente ao Daniel, que colocou a > pergunta, em primeiro lugar. > > > Bem, saber que o livro Negri-Plato é muito ruim, e que só o capítulo 11 > vale a pena, me interessa MUITO. São mais de 400 páginas :) > > Sobre o que disseram Marcelo e João Marcos: > > >> > >>> A pergunta, então, é: tem alguma lógica não-clássica que eu não vou > conseguir resolver no meu software, simulando-a como uma teoria de primeira > ordem clássica? > >> > >> Bom, pra não ser simulável em primeira ordem, que é turing completa, a > >> lógica teria de "mais indecidível" que a lógica de primeira ordem. > > > > Se entre "lógicas não-clássicas" a gente conta as lógicas > > não-monotônicas então temos exemplos deste gênero: de fato, enquanto > > para a lógica clássica de primeira ordem temos um teste positivo para > > consequência mas não um teste negativo (o complemento da noção de > > derivabilidade não é recursivamente enumerável), para muitas lógicas > > não-monotônicas não há sequer um teste positivo. > > > Bem, neste caso o que temos é tão fraco que muita gente nem chamaria isso > de lógica. Os lógicos-filósofos são muito mais conservadores neste ponto do > que os lógicos-computeiros! Eu, como sou uma má mistura dos dois tipos, não > sei. > > Saudações, > Daniel > _______________________________________________ > Logica-l mailing list > Logica-l@dimap.ufrn.br > http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l > -- Valeria de Paiva http://www.cs.bham.ac.uk/~vdp/ http://valeriadepaiva.org/ _______________________________________________ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l