*Eduardo:* obrigado pelas referências! Desculpe a demora pessoal. 
Compartilho um esboço de uns 2 anos atrás com vocês, ele resume bem esta 
“lógica” e delimita uma terminologia:

https://docs.google.com/document/d/1gU7sDEvr7181t9O3IBkaPYRPibxcvdRFghIWoNNB_34/edit?usp=sharing

Na verdade não classifico como uma lógica, mas um sistema que simplifica a 
linguagem natural, reduzindo suas classes gramaticais radicalmente.

A referência é "GAMUT, L. T. *Preface to Logic, Language and Meaning*. 
Chicago: University of Chicago Press, 1991."

*---------------------------------------------------------------------------------------------------------*

*Thiago:* eu parti de um ponto de vista de Tarski e também do fato de que a 
filosofia depende da linguagem natural, portanto seria inferior no sentido 
de dependência.

*"Não há problema filosófico que não tenha recebido muitas respostas entre 
si incompatíveis. (…) um mesmo filósofo pode oferecer diferentes respostas 
para diferentes aspectos da matemática. (…) Como qualquer filosofia sua 
tarefa não é nos prover de teorias verdadeiras (…) A filosofia não é uma 
ciência e não lhe cabe uma noção científica de verdade."* (SILVA, 2007, p. 
15, 234).  

SILVA, J. J. Filosofias da Matemática. São Paulo: Unesp, 2007.

*“(…) uma terminologia completamente precisa e adequada, em filosofia, é um 
ideal inatingível.”* (DA COSTA, 2008, p. 14).  

COSTA, N. C. A. Ensaio sobre os Fundamentos da Lógica. São Paulo: Hucitec, 
2008.

*---------------------------------------------------------------------------------------------------------*

*João Marcos: *realmente, eu tentei sair por uma via diferente daquela que, 
mediante impossibilidade de formalização da linguagem natural (LN), apelou 
para as linguagens artificiais que nada mais são do que “recortes” da LN.  
Tarski não obteve sucesso no tratamento da questão a respeito da 
formalização da linguagem natural e deixou claro que seus métodos devem ser 
encarados de forma restrita às linguagens artificiais-formais (BARWISE e 
ETCHEMENDY, 1987, p. 5; TARSKI, 2007, p. 12, 166). 

*"(…) abandono agora a tentativa de resolver nosso problema para a 
linguagem cotidiana e restrinjo-me, daqui em diante, inteiramente às 
linguagens formalizadas. Estas podem ser aproximadamente caracterizadas 
como linguagens artificialmente construídas nas quais o sentido de toda 
expressão é univocamente determinado por sua forma. (...) todas as 
tentativas de caracterizar esse significado (da semântica) de maneira geral 
e exata fracassaram."  *(TARSKI, 2007, p. 33, 165).

BARWISE, J. e ETCHEMENDY, J. The Liar: an essay on truth and circularity. 
New York: Oxford University Press, 1987.

TARSKI, Alfred. [1933] ‘O conceito de verdade nas linguagens formalizadas’, 
In: C. Mortari e L.H. Dutra orgs. Alfred Tarski: A Concepção Semântica da 
Verdade. Textos clássicos. SP: Ed. UNESP, 2007.

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*Alex:* obrigado pela atenção, tenta dar uma olhada no esboço. Estou aberto 
às críticas e sugestões.
Boa noite e amanhã teremos mundial!
Em terça-feira, 8 de fevereiro de 2022 às 06:40:11 UTC-3, Alex Deiwison 
escreveu:

> Confesso que quanto mais acompanho a discussão, menos entendo os 
> pormenores da sintaxe empregada.
>
> Em seg, 7 de fev de 2022 22:56, Joao Marcos <boto...@gmail.com> escreveu:
>
>> > Se ∃Ø, então sim, mas não se o vazio for sinônimo de inexistente. Sim é 
>> bem diferente mesmo, é difícil ver um livro não dogmático e alienante que 
>> questione isto. O
>> >
>> >> Com efeito. Um outro possível probleminha é que "(∃x) ↔ ψ" não é uma
>> >> expressão bem-formada em lógica de primeira ordem, não importa qual
>> >> seja a fórmula ψ.
>> >
>> > Olá JM, não estou utilizando a linguagem de primeira ordem, pois ela é 
>> muito pobre diante da linguagem natural (GAMUT, 1991, p.75). Meu 
>> questionamento utiliza a linguagem natural.
>>
>> Ah, fui enganado talvez pelo fato de que a expressão que você escreveu
>> _parecia_ ser de uma *linguagem de primeira ordem* (linguagem que você
>> de fato afirma que construirá, no índice do seu livro, ao descrever o
>> Capítulo VI).  Mas noto que de fato você tem um uso sui generis da
>> *linguagem natural*, quando escreve coisas como "∃Ø".
>>
>> Em tempo: o material dos slides do Eduardo é _muito_ bom, e só posso
>> recomendar vivamente a sua leitura, a todos.
>>
>> []s, JM
>>
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>> Lógica <logi...@dimap.ufrn.br>
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