On Thu, Jan 06, 2005 at 04:09:00PM -0200, Artur Costa Steiner wrote: > Se X e Y são infinitos, então |X U Y| = max(|X|,|Y|). > Eu conheco este teorema, ma nunca vi a demonstracao, gostaria de ve_la. Uma > vez tentei mas me enrolei. Aceito o axioma da escolha sim (alias, sem ele > todos aqueles teoremas sobre compaticidade em espacos topologicos > arbitrarios seriam derrubados, certo?
O axioma da escolha é necessário até para provar os seguintes fatos. (1) Uma união enumerável de conjuntos enumeráveis é enumerável. (2) A relação de ordem entre cardinais é uma ordem total. Ou seja, sim, o mundo sem o axioma da escolha é muito estranho. Mas voltando a sua pergunta. Suponha sem perda de generalidade suponha que |X| <= |Y|. Podemos ainda supor que |X| = |Y| e que X e Y são disjuntos. É uma conseqüência do axioma da escolha que todo conjunto admite uma boa ordem. Vamos portanto supor X e Y bem ordenados. Podemos sem perda de generalidade supor que todo segmento inicial próprio tem cardinalidade menor que a de X, ou seja, podemos escrever X = {x0, x1, ..., xa, ...}, Y = {y0, y1, ..., ya, ...}, a < |X| (a é um ordinal). Temos X U Y = {x0, y0, x1, y1, ..., xa, ya, ...}. Também em XUY todo segmento inicial tem cardinalidade < |X| e portanto a boa ordem define a bijeção. []s, N. ========================================================================= Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =========================================================================