Olá Artur, gostaria de saber se minha solução está correta, assim como a solução do último item pedido :)
abraços, Salhab On 10/16/07, Marcelo Salhab Brogliato <[EMAIL PROTECTED]> wrote: > > Olá Artur, > > Vamos dizer que P_n(x) = Sum{i=0 -> m} { a_in . x^i } > sabemos que existem z_0, z_1, ..., z_m distintos, tais que: lim P_n(z_k) < > inf > Queremos mostrar que para todo eps>0, existe N, tal que n>N implica: | > P_n(x) - P(x) | < eps, para todo x > onde P(x) = Sum{i=0 -> m} { A_i . x^i } , e, lim a_in = A_i. > > | P_n(x) - P(x) | = | Sum {i=0 -> m} { (a_in - A_i) x^i } | <= Sum {i=0 -> > m} | a_in - A_i | . |x|^i > mas, como lim a_in = A_i, para todo eps0 > 0, existe N0, tal que n>N0 > implica | a_in - A_i | < eps0 > portanto, para n>N0, temos que: | P_n(x) - P(x) | <= Sum{i=0 -> m}{ | a_in > - A_i | . |x|^i } < Sum{i=0 -> m} { eps0 . |x|^i } < eps0 . Sum{i=0 ->m} { > |x|^i } > fazendo eps = eps0 . Sum{i=0->m}{|x|^i}, temos que n > N0 implica | P_n(x) > - P(x) | < eps para todo x > assim, P_n(x) converge para P(x)... conforme o enunciado... > > ainda falta provarmos que lim a_in existe.. > como temos z_0, z_1, ..., z_m, pensei no seguinte: > lim P_n(z_k) = b_k < inf ... Sum{i=0->m} {(lim a_in) . (z_k)^i} = b_k, > para k=0, 1, ..., m > temos m+1 incognitas e m+1 equacoes... e o determinante da matriz de > coeficientes é não nulo, pois temos uma matriz de Vandermont e z_0, z_1, > ..., z_m são distintos... > deste modo, lim a_in está determinado (é único)... logo converge... > a única coisa que não gostei nessa parte da demonstração é usar: lim( > Sum{...}{ a_in . (z_k)^i ) = Sum{...}{ (lim a_in) (z_k)^i }... > fazendo isso já não estou supondo a convergencia? > > > Vamos pegar um conjunto limitado A contido em C.. entao existe R, tal que > para todo z E A, temos: |z| < R > vamos aproveitar um trecho da demonstracao acima: > | P_n(x) - P(x) | < eps0 . Sum{i=0 ->m} { |x|^i } > usando que |x| < R, temos: | P_n(x) - P(x) | < eps0 . Sum{i=0->m}{ R^i } = > eps... logo: eps independe de x e a convergencia é uniforme.. > > > Não tive idéias para provar a última afirmação... como mostro que uma > funcao qquer TEM que ser um polinomio? > pensei no fato da m-ésima derivada ser constante.. ou a (m+1)-ésima > derivada ser nula.. > > todas as correções são bem vindas :)) hehe > abracos, > Salhab > > > > > > On 10/16/07, Artur Costa Steiner <[EMAIL PROTECTED]> wrote: > > > > Acho este problema interessante: > > > > Seja P_n uma sequencia de polinomios complexos tal que que, para todo > > n, tenhamos grau(P_n) <= m, m constante. Suponhamos que existam complexos > > z_0, z_1, ...z_m, distintos 2 a 2, tais que P_n convirja em {z_0, z_1, > > ...z_m,}. Mostre que P_n converge em todo o plano complexo para um polinomio > > P, com grau(P) <= m, cujos coeficientes sao os limites das sequencias > > formadas pelos coeficientes de mesmo grau dos P_n (para cada k =0,1...m, o > > coeficiente de z^k em P eh o limite da sequencia formada pelos coeficientes > > de z^k nos P_n. A existencia destes limites eh conclusao, nao hipotese.). > > > > Mostre que, em todo subconjunto limitado do plano complexo C, > > a convergencia de P_n para P eh uniforme. > > > > Mostre ainda que, se P_n convergir em C para uma funcao f mas grau(P_n) > > for ilimitada, entao f nao tem que ser um polinomio. > > > > Artur > > > > > > > > > > > >