Por partes:
Ada Lemos wrote:
O Auditor, além de especialista em programação e grande ideólogo do uso
de programas de código aberto, foi dono da empresa "Padrão IX
Informática e Sistemas Abertos Ltda" - umas das líderes em soluções na
plataforma do "Pingüim" (www.pix.com.br <http://www.pix.com.br/> ), com
vários contratos dentro do governo federal e em tribunais
superiores. Inclusive no próprio TCU.
Até aí, OK. Não tem nada de errado nele apontar um possível conflito de
interesses e, caso um seja confirmado, que o tribunal substitua o auditor.
A empresa Padrão IX, criada por Fernando Cabral, virou um apêndice da
Policentro Informática, que comprou o seu controle societário. Foi alvo
de um grande escândalo ocorrido, em 2000, no Serpro, quando a estatal
era presidida por Sérgio Otero Ribeiro, que logo depois despencou do
cargo. Por trás dessa confusão tinha o chamado "esquema EJ". E mais não
falo porque todos já sabem o que ocorreu, né?
O que é "esquema EJ"?
Cuirosamente, o próprio TCU - que julgará a compra de Office na Receita
Federal - acaba de abraçar a plataforma Microsoft. Adquiriu pelo
processo TC-017.068/2007-0, nada menos do que 3.000 licenças de MS
Office Professional Plus 2007. Por sinal, os mesmos condenados na
"alaranjada" representação contra a Receita. E já estão em pleno uso nas
estações de trabalho do TCU. Ninguém do "mundo livre" foi lá criticar.
Preferiram o velho ditado: "Em casa de inhambú, jacu não entra".
Isso parece chato...
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