[Logica-l] fora do tema da lista

2018-12-06 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Desculpem, estava em dúvida se minhas mensagens chegavam a essa lista, já
resolvi o problema.

Tinha perguntado a respeito de um sinal para descrições impróprias, mas não
sabia se a mensagem tinha chegado a esta lista, acabei de confirmar que sim.

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[Logica-l] help

2018-12-06 Por tôpico Arthur Buchsbaum
help

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[Logica-l] sinal para descrições impróprias

2018-12-06 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

Em algumas lógicas do artigo definido, cujo qualificador descreve objetos
via propriedades em que existe um único objeto que as satisfaz, é postulado
que as descrições via artigo definido com propriedades em que não existe um
objeto que as satisfaz ou em que existe mais de um, ou seja, as descrições
impróprias, designam todas o mesmo objeto, onde, semanticamente, qual é
este depende da interpretação.

Pergunto então se há algum símbolo padrão para representar tais descrições.
Em minhas aulas tenho usado um círculo cortado ao meio por um traço
horizontal, mas este sinal se parece com o do conjunto vazio.

Qual seria este sinal, se existe? Qual o comando em LaTeX que o gera?

Grato antecipadamente,
Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] documento assinado por vários lógicos

2018-01-16 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

Como fazer para assinar este documento?:
https://www.sul21.com.br/jornal/logicos-lancam-documento-apoiando-livro-que-denuncia-falacias-da-sentenca-de-moro
.

Um abraço,
Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] símbolo adotado para descrições impróprias

2017-12-19 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

Em algumas lógicas do artigo definido, cujo qualificador descreve objetos
via propriedades em que existe um único objeto que a satisfaz, é postulado
que as descrições via artigo definido com propriedades em que não existe um
objeto que as satisfaz ou existe mais de um, ou seja, as descrições
impróprias, designam todas o mesmo objeto, onde, semanticamente, qual é
este depende da interpretação.

Pergunto então se há algum símbolo padrão para representar tais descrições.
Em minhas aulas tenho usado um círculo cortado ao meio por um traço
horizontal, mas este sinal se parece com o do conjunto vazio.

Qual seria este sinal, se existe? Qual o comando em LaTeX que o gera?

Grato antecipadamente,
Arthur Buchsbaum

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Re: [Logica-l] Lógicos brasileiros não tem imaginacao

2014-02-01 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas, eu mesmo não sei desenhar, daí não poderia participar de um
concurso como este, mas tenho escrito um tanto a respeito de
Paraconsistência e outros assuntos, não no sentido de demonstrar erudição,
mas sim de apresentar algumas ideias de forma simples e concisa a um
público amplo.
Os desenhos, quase sempre, não são meus, mas sim aproveitados do acervo na
Internet.
Um exemplo de um artigo a respeito de Paraconsistência (mesmo não usando
esta palavra, que não seria bem entendida para o meu possível público):
https://www.facebook.com/notes/hermetismo/o-sol-como-se-apresenta-aos-diferentes-planetas-por-francœur/722139777818013ou
http://estudosholisticos.blogspot.com.br/2014/02/o-sol-como-se-apresenta-aos-diferentes.html
.
​Espero que não me condenem aqui pelo uso da palavra “Deus” e outras
relacionadas (falo porque isto já aconteceu); não a estou usando no sentido
“religioso” usual, fui descobrindo em mim meu próprio estilo de escrever.
Att.,
Arthur Buchsbaum

2014-02-01 jean-yves beziau :

> Para o proximo congresso de logica paraconsistente na India
> estamos organizando o concurso PICTURING CONTRADICTION
> até hoje recebemos poucas imagens e nenhum de logicos brasileiros
> sera que os lógicos brasileiros não tem imaginacao?
> O deadline foi extendido até dia 10 de fevereiro
>
> """"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""
> The 5th World Congress on Paraconsistency
> will happen February 13 to 17, 2014 in Kolkata, India
> http://www.paraconsistency.org
>
> There will be a contest
> PICTURING CONTRADICTION
>
> The contest is open to anyone
> No obligation to be present during the event.
>
> Send an image picturing contradiction by
> February 10, 2014 (extended deadline) to
> paraconsistency.w...@gmail.com
> You can add a title and a short statement
> (15 lines explaining why it is a good picture of contradiction).
>
> Inconsistent images in the sense of Mortensen are welcome
> http://www.hss.adelaide.edu.au/philosophy/inconsistent-images/
> but the contest is not rectricted to these representations.
>
> The best pictures will be selected and posted during the event
> The winner will be awarded the Handbook of Paraconsitency
> and the picture will be printed in the post WCP5 book to be published by
> Springer.
> People not taking part to the event are also welcome to submit a paper for
> this book
> (deadline May 15, 2014).
>
> Members of the jury for the contest PICTURING CONTRADICTION
> are Mihir Chakraborty, Catherine Chantilly, Kuntal Ghosh and Chris
> Mortensen.
>
> Have a look at the website of the event
> http://www.paraconsistency.org
> where you will find more details and the complete description of the event.
> ___
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[Logica-l] apresentação do pacote turnstile para LaTeX em "The Comprehensive LaTeX Symbol List", por Scott Pakin

2014-01-01 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:
O pacote "turnstile" para LaTeX que programei há alguns anos está sendo
cada vez mais reconhecido pela comunidade de usuários, pelo menos conforme
aparece em documentos tais como "The Comprehensive LaTeX Symbol List", por
Scott Pakin, em http://www.ctan.org/tex-archive/info/symbols/comprehensive,
na Tabela 79 — Turnstile Binary Relations. Na versão para A4 está na página
35.
No entanto, tenho observado que muitos dos próprios lógicos desconhecem
este pacote, segundo os abstracts que tenho recebido enquanto editor do
Handbook para o WCP5, quando vejo o uso de comandos inapropriados para
emitir corretamente o turnstile com índices ou superíndices.
Este pacote pode ser obtido de
http://www.ctan.org/tex-archive/macros/latex/contrib/turnstile, e
gerenciadores de pacotes como o MiKTeX baixam ele automaticamente quando
necessário.
Att.,
Arthur Buchsbaum
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Re: [Logica-l] Detexify: para encontrar símbolos em LaTeX

2013-12-20 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Eis um exemplo de uso deste ambiente, onde encontrei o comando em LaTeX do
símbolo que eu queria (neste caso, é “\Im” no ambiente matemático (entre
dois “$”s): http://img40.imageshack.us/img40/8161/h7r5.jpg.
Att.,
Arthur Buchsbaum
(Estou falando do sítio Detexify: http://detexify.kirelabs.org/classify.html
.)


Em 20 de dezembro de 2013 17:46, Arthur Buchsbaum escreveu:

> ​Caros colegas:
> Encontrei um sítio bem interessante para encontrar símbolos em LaTeX:
> http://detexify.kirelabs.org/classify.html.
> Basta desenhar o símbolo desejado em uma janela apropriada que o sistema
> encontra possíveis símbolos correspondentes ao procurado.​
> Att.,
> Arthur Buchsbaum
>
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[Logica-l] Detexify: para encontrar símbolos em LaTeX

2013-12-20 Por tôpico Arthur Buchsbaum
​Caros colegas:
Encontrei um sítio bem interessante para encontrar símbolos em LaTeX:
http://detexify.kirelabs.org/classify.html.
Basta desenhar o símbolo desejado em uma janela apropriada que o sistema
encontra possíveis símbolos correspondentes ao procurado.​
Att.,
Arthur Buchsbaum
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[Logica-l] uma proposta de reformulação das ideias de injetividade e sobrejetividade

2013-12-12 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:
Há dias perguntei através desta lista a respeito do nome de uma coleção
cujos pares ordenados se comportam como uma função.
Por exemplo, considerando que 7 não é par ordenado, então R
={<4,3>,<5,3>,7,<2,8>} não é relação, mas o subconjunto {<4,3>,<5,3>,<2,8>}
de R é função.
Sobreveio-me a esta pergunta uma questão que venho refletindo há vários
anos, desde pelo menos uma aula de Teoria das Categorias que assisti com o
Prof. Veloso, quando fazia um doutorado na PUC-Rio. Lá ele falou de uma
certa assimetria existente entre funções injetivas, funções canceláveis à
esquerda e funções inversíveis à esquerda, por exemplo.
Não me concentrei estes anos exclusivamente neste assunto, pois,
simultaneamente, outros assuntos continuaram e continuam “circulando” em
mim. De vez em quando, vêm-me respostas de alguns assuntos, enquanto outros
continuam “trabalhando” em mim.
Estes dias, em uma destas madrugadas, quando o sono não vinha, vislumbrei
uma resposta que depois fui buscando aprofundar.
Percebi então que o assunto da injetividade e da sobrejetividade talvez não
esteja sendo bem considerado, ao amarrar-se estes conceitos à ideia de
função, e também vinculando, de uma forma obrigatória, a duas coleções,
sendo que a primeira é sempre o domínio e a segunda apenas contém a imagem.
Vi então que é preciso alargar este estudo, focando em relações em geral, e
mesmo, em entidades quaisquer que sequer precisam ser relações. Assim como,
para conhecer-se melhor números inteiros, é preciso considerar-se os
racionais, e assim por diante, de forma que os conjuntos numéricos foram se
alargando cada vez mais.
Aí percebi que é possível chegar-se a uma simetria e convergência das
ideias de injetividade, cancelamento à esquerda e inversibilidade à
esquerda (e também para sobrejetividade) considerando-se conceitos de
injetividade sem vínculos a qualquer coleção.
Por exemplo, para uma dada entidade R (não necessariamente uma relação),
existem então as seguintes ideias:
• R é injeção;
• R é injeção a partir de A (como coleção de partida);
• R é injeção sobre B (como coleção de chegada);
• R é injeção de A em B.
E também:
• R é sobrejeção;
• R é sobrejeção a partir de A;
• R é sobrejeção sobre B;
• R é sobrejeção de A em B.
A este respeito, os conceitos usuais de função de A em B, função injetiva
de A em B e função sobrejetiva de A em B parecem-me, então, mal desenhados,
por não resultarem em uma boa convergência de ideias.
Uma ideia é boa quando expressa alguma convergência. Se não, é inadequada.
Por exemplo: “um número primo é um número inteiro positivo divisível apenas
por si mesmo e por um.” Tal ideia não é boa por não permitir uma formulação
mais simples do teorema da fatoração única em primos. Por isto, é
preferível dizer-se: “um número primo é um número inteiro positivo,
diferente de um, divisível apenas por si mesmo e por um.” Esta segunda
ideia daí é melhor que a primeira por permitir formulações mais simples de
diversas ideias que sucedem esta.
Da mesma maneira, as conceitos usuais de função de A em B, com sua eventual
injetividade e sobrejetividade vinculadas, parecem-me, sob um certo ponto
de vista, inadequadas, daí estou propondo uma reformulação das mesmas.
Quanto à pergunta que formulei há alguns dias, a respeito de como denominar
uma coleção (que não necessariamente é relação), mas comporta-se como uma
função, cheguei a uma resposta, conforme as novas ideias que vêm se
desvelando para mim. Tal coleção é uma sobrejeção. Neste sentido, então,
uma função é uma relação sobrejetiva.
Pergunto se tais reflexões seriam interessantes para apresentar no próximo
congresso da EBL, em 2014? Isto porque, até agora, não via nada mais
relevante para apresentar.
Um abraço,
Arthur Buchsbaum
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[Logica-l] uma questão de terminologia

2013-12-06 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:
Como denominar uma classe que não necessariamente é relação (isto é, a
mesma pode ter um elemento que não é par ordenado), mas cuja coleção de
seus pares ordenados é uma função?
Por exemplo, considere R = {<5,3>,7,<9,3>,<2,5>}. Considerando que 7 não é
par ordenado, então R não é uma relação, mas o subconjunto
{<5,3>,<9,3>,<2,5>} de R é uma função.
Tenho denominado em aulas classes como R de "funcionais", mas talvez esta
não seja a terminologia mais indicada, visto que algo "funcional" em
matemática seria, se não me engano, uma função cujos argumentos são também
funções.
Att.,
Arthur Buchsbaum
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Re: [Logica-l] Incompletude na Terra dos Conjuntos

2013-06-06 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caro João Marcos:
Parece ser um livro bem interessante, daí fiquei interessado em adquiri-lo.
O sítio da College Publications não diz como comprar, nem tal título consta
na relação da Livraria Cultura, que é das maiores livrarias para compra de
livros publicados em português.
Att.,
Arthur Buchsbaum


Em 6 de junho de 2013 16:25, Joao Marcos  escreveu:

> Incompletude na Terra dos Conjuntos
>
> Melvin Fitting, traduzido por Jaime Ramos
>
> Apresentam-se os teoremas fundamentais de incompletude e
> indecidibilidade da lógica matemática no contexto da teoria de
> conjuntos. Os resultados correspondentes para a aritmética
> conseguem-se obter facilmente a partir destes e são também
> apresentados. Evita-se, em geral, o recurso à enumeração de Gödel,
> exceto quando se estabelece uma relação explícita entre a teoria de
> conjuntos e a aritmética. Este livro não pressupõe muitos
> conhecimentos prévios por parte do leitor. Apenas se pede alguma
> maturidade matemática, alguma familiaridade com lógica formal e que o
> leitor conheça o teorema da completude, embora não necessariamente a
> sua prova. Tudo o resto será desenvolvido e demonstrado, do Teorema de
> Tarski ao Segundo Teorema da Incompletude de Gödel. São propostos ao
> longo de todo o livro exercícios variados.
>
> http://www.collegepublications.co.uk/clc/?4
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[Logica-l] O que significa "Religião"?

2013-05-24 Por tôpico Arthur Buchsbaum
João Marcos: Pessoalmente, mais interessado fico no *perfil religioso*
do pesquisador
brasileiro do que no seu *perfil racial*. O motivo é simples: religião não
combina com ciência.  E, se eu fosse vocês, tendo em vista a crescente
bancada evangélica no nosso Congresso Nacional, também me preocuparia com
este tema.

Arthur Buchsbaum: Depende o que se entende por “religião”. Se for no
sentido original, do latim “religare”, então religião significa religação
com o Todo. Então seria a própria Ciência, da qual a ciência europeia é
apenas uma de suas possibilidades, embora imperfeita. Se for uma ideologia
dogmática, então, de fato, não tem nada a ver com a verdadeira Ciência.
​ Parece
haver uma confusão entre ​religião e ideologia
​ na mensagem de JM​
. Mesmo respeitando o direito de todos terem suas crenças, inclusive com
respeito aos que se dizem “evangélicos”, partilho a preocupação do JM
quanto à crescente influência da bancada “evangélica” no congresso, no
sentido dos seus adeptos quererem impor os seus códigos morais e ideologias
a todos.
​ Mas simples códigos morais e crenças não são uma Religião. Só um sistema
e prática que religa com o Todo merece ser​ chamado de Religião. Um grupo
social que pratica os seus rituais em construções próprias ou “igrejas”,
com suas ideologias e ideias morais não necessariamente constitui uma
Religião, mesmo que pareça acreditar nisto.
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Re: [Logica-l] [OFF] Mendeley sold to Elsevier

2013-04-15 Por tôpico Arthur Buchsbaum
O que é Mendely e o que é Zotero?
Desculpem, "peguei o bonde andando".
Att.,
Arthur Buchsbaum


Em 15 de abril de 2013 22:44, Joao Marcos  escreveu:

> > Bom, já apaguei a minha conta na Mendely e já criei uma no Zotero.
>
> Acabei de fazer o mesmo.  Você salvou a pátria, Valeria!
>
> JM
>
> > 2013/4/15 Valeria de Paiva :
> >> Muito triste mesmo joao marcos! mas um dos caras, Hoyt, tem um novo
> projeto
> >> PeerJ
> >>
> http://enjoythedisruption.com/post/47527556151/my-thoughts-on-mendeley-elsevier-why-i-left-to-start
> >>
> >> e a danah boyd tem uma sugestao pra voce Marcelo Zotero...
> >> https://forums.zotero.org/discussion/28786/mendeley-import/
>
> --
> http://sequiturquodlibet.googlepages.com/
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[Logica-l] RES: Um "Einstein" preso em Florianópolis

2012-11-26 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Quero saber se minhas mensagens estão às vezes sendo censuradas nesta lista,
pois já aconteceu mais de uma vez de eu remeter uma mensagem e não recebê-la
como mensagem da lista, por isto estou enviando agora, de novo, esta
mensagem que tinha enviado antes, há quase doze horas atrás.

-Mensagem original-
De: Arthur Buchsbaum [mailto:arthurrovabu-log...@yahoo.com.br] 
Enviada em: segunda-feira, 26 de novembro de 2012 15:45
Para: Lista acadêmica brasileira dos profissionais e estudantes da área de
LÓGICA
Assunto: RES: Um "Einstein" preso em Florianópolis

Caros colegas:
Um dos maiores terapeutas, Wilhelm Reich
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Reich), também foi preso, nos Estados
Unidos, em 1957, onde morreu ainda na prisão, por fazer experiências com o
que ele denominava "orgone" (seria um tipo de energia vital).
Foi uma grande perda para o mundo. A não presença de provas de existência
segundo o paradigma da ciência europeia não é prova de inexistência; na
realidade, parece existir um número talvez infinito de fenômenos que não são
perceptíveis nem detectados indiretamente por quaisquer instrumentos, e que
são fundamentais para a existência dos seres humanos enquanto tais. Além
destes fenômenos, é plausível haver uma dimensão não fenomênica, sem a qual
sequer fenômenos e este mundo existiriam, denominada, por alguns, como o
"Tao".
Este espírito de criticar aquilo que não se conhece bem, só por não atender
aos parâmetros restritos da ciência europeia, pode não passar de um tipo de
pré-conceito, oriundo de uma ideologia que denomino "cientificismo", que
muitos parecem confundir com a ciência autêntica. Tais atitudes e crenças
simplistas não tem nada a ver com Ciência, não passam de mais uma ideologia
entre inúmeras outras, mas que é defendida por um grande número de pessoas,
talvez pela maioria dos acadêmicos de hoje. No entanto, a presença de uma
maioria não é prova da validade de quaisquer ideias, isto "cientistas" de
fato deveriam saber.
Se a existência de uma maioria crédula em uma dada ideologia fosse prova de
alguma coisa, então ideologias como o marxismo leninista, da Rússia, ou o
nazismo oriundo da Alemanha, ou o fascismo da Itália, ou o fanatismo
católico prevalecente na Europa durante séculos, ou mesmo o capitalismo tão
cultivado nos Estados Unidos ainda hoje, refletiriam a Verdade, seriam algum
tipo de "ciência", o que o percurso da história tem desmentido.
Atenciosamente,
Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Joao Marcos Enviada em: segunda-feira, 26 de novembro de 2012
10:50
Para: Jaison Schinaider
Cc: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: Re: [Logica-l] Um "Einstein" preso em Florianópolis

O assunto é completamente OFF-topic, mas vale notar que a reportagem é
realmente lastimável.  Pois então prendemos o mega-fraudador procurado pela
Interpol e cujas descobertas fenomenais trarão "soberania e riqueza ao
país"?  Estranhamente, eles se esqueceram de mencionar que a teoria de
"global scaling" criada pelo Müller também permitiu criar "geradores de
vitalidade" para aumentar a "força vital" de seus usuários, dissipar
radiação eletromagnetica que possa afetar negativamente e saúde, e até
predizer números de loteria.

Triste é uma sociedade que é totalmente incapaz de distinguir a ciência da
pseudo-ciência mais flagrante.

Se algum dos colegas tiver acesso a este Diario Catarinense, seria
interessante esclarecer seus leitores antes que saiam assinando qualquer
petição pública idiota por aí.
JM


On Mon, Nov 26, 2012 at 8:08 AM, Jaison Schinaider 
wrote:
> http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/policia/noticia/2012/11/um-
> einstein-no-cadeiao-3962025.html

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[Logica-l] RES: dito atribuído a Thomas Sankara, 1949-1987, a respeito da descolonização

2012-11-19 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Grato, Daniel, eu já conheço este texto do Bertrand Russell, um filósofo por
quem tenho grande respeito, mas ele ainda é um intelectual típico da elite
europeia, assim condicionado a uma visão exclusivamente eurocêntrica,
embora, a seu modo, foi um pensador original e brilhante.
Eu creio, no entanto, que a gente deveria buscar uma vida plena em todos os
sentidos e ambientes, não agir e pensar de uma forma em um ambiente
religioso, de outra forma nas academias, etc., como um ser ainda dividido e
fragmentado internamente.
Por isso advogo uma forma de Ciência mais abrangente que a atual, que
abarque em seu seio todas as práticas cognitivas, não apenas aquelas
oriundas da Europa, pois existem diversas outras práticas e teorias válidas
além daquelas originárias da Europa.
É preciso investirmos em uma libertação mais definitiva da colonização
europeia, como bem observou Thomas Sankara, no dito dele por mim citado:
“Para o imperialismo é mais importante dominar culturalmente do que
militarmente. A dominação cultural é a mais flexível, a mais eficaz, a menos
custosa. A nossa tarefa consiste em descolonizar a nossa mentalidade.”
Em particular, deveríamos superar a ainda existente dicotomia
Ciência-Religião, também originária da mentalidade europeia, como um
processo válido de libertação do domínio e dogmatismo católico, do qual já é
tempo de nós nos liberarmos, pois isto é mais um condicionamento.
As nossas forças deveriam atuar de forma unida e não separadas em
compartimentos estanques, de uma forma algo esquizofrênica, ainda oriunda de
uma mentalidade eurocêntrica.
Atenciosamente,
Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Daniel Durante
Enviada em: terça-feira, 20 de novembro de 2012 00:12
Para: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: Re: [Logica-l] dito atribuído a Thomas Sankara, 1949-1987, a
respeito da descolonização

Arthur,

Eu sinceramente recomendo a você a leitura deste maravilhoso e curto ensaio
de Bertrand Russell: "Mysticism and Logic". Talvez ele te ajude a entender o
lugar de cada um de dois de nossos impulsos bastante humanos, porém
diversos. Um em direção ao misticismo, e outro à ciência. Ambos são bem
vindos e, segundo Russell, ocorrem necessariamente em todo grande pensador.
Mas cada um tem seu lugar e seu modo distintos!
Você provavelmente tem o texto, mas se quiser, pode baixar aqui:

http://dl.dropbox.com/u/31780190/Livros/%28Russell%29%20Mysticism%20and%20Lo
gic%20-%20and%20other%20essays.pdf

Daniel.

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[Logica-l] dito atribuído a Thomas Sankara, 1949-1987, a respeito da descolonização

2012-11-19 Por tôpico Arthur Buchsbaum
“Para o imperialismo é mais importante dominar culturalmente do que
militarmente. A dominação cultural é a mais flexível, a mais eficaz, a menos
custosa. A nossa tarefa consiste em descolonizar a nossa mentalidade.”

 

Conforme http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Sankara:

 

Thomas Isidore Noël Sankara (
 Yako,

Obervolta,   21 de dezembro de
 1949 —
 Ouagadougou,
 15 de outubro de
 1987) foi um líder político de
 Burkina Faso (antigo
 Alto Volta). Foi
 primeiro-ministro quando o
país ainda se chamava Alto Volta, de
 10 de janeiro a
 17 de maio de
 1983, e o quinto
 presidente da
república de Alto Volta e o primeiro de Burkina Faso, de
 4 de agosto de
 1984 a
 15 de outubro de
 1987, quando foi assassinado durante um
 golpe de Estado. Na hora de
sua morte em um golpe, ele tinha o salário mensal de 450 dólares e somente
possuía um carro, quatro motos, três guitarras, uma frigideira e um freezer
quebrado.

Baseado na  
democracia participativa, seu governo combateu a
 corrupção e estimulou a
 educação, a
 agricultura e aumentou os
 direitos da mulher. No
entanto, provocou forte oposição entre os líderes tradicionais, os governos
ocidentais e a pequena, porém poderosa,
 classe média do país.

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[Logica-l] RES: a matemática e o sobrenatural

2012-11-16 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Arthur: Caro Daniel, grato pelo conselho. No entanto, eu vejo Ciência  em um
sentido bem mais amplo que os métodos das ciências físicas, biológicas e
matemáticas (que passo a abreviar por "cfbm"). Existem  comunidades de
pesquisadores e aplicadores de muitas outras linhas de conhecimento além das
cfbm e que têm apresentado resultados efetivos em termos de saúde, bem-estar
e lucidez cognitiva.

Daniel: Bem, Arthur, se por ciência você entende outra coisa que não
ciência, então não faz muito sentido argumentar pela cientificidade do que
quer que você inclua neste outro conceito! Melhor usar outra palavra e
deixar "ciência" para a ciência. Isso me lembrou uma passagem sobre o
Abraham Lincoln que o Smullyan conta em um livro sobre filosofia da religião
(Who Knows!) que eu, inclusive, "emprestei" da sua biblioteca digital. O
Smullyan conta que Abraham Lincoln gostava de perguntar às pessoas com
quantas patas um cachorro ficaria se passássemos a também chamar de pata os
seus rabos.  Diz ele que todos respondiam imediatamente cinco, ao que ele
retrucava: "não. Quatro. Pois chamar um rabo de pata não o torna uma pata!"

Arthur: Caro Daniel, não creio que devamos, necessariamente, reduzir a
definição de Ciência aos métodos cognitivos e práticas oriundas da Europa,
embora as mesmas me parecem relevantes e pertinentes, isto soa-me como um
resquício do período colonial, e retrata uma ideologia, o cientificismo, que
não é Ciência, apenas mais um sistema de crenças, uma espécie de religião
dogmática; trata-se da premissa de que toda forma de pesquisa e conhecimento
válido é aquela originária da Europa. Ficamos, em um sentido, algo
independentes no sentido físico (mas não plenamente), mas o mundo todo
continua bem colonizado pela ideologia europeia. Existem outras formas de
conhecimento e práticas que utilizam métodos não exatamente iguais, mas
podendo ser coincidentes em diversos pontos, que são igualmente úteis para o
bem-estar e progresso da humanidade. Por exemplo: acupuntura e sua teoria
dos meridianos, cromoterapia, Yoga, Hermetismo, Xamanismo, Nagualismo, etc.
Em um sentido mais amplo, Ciência é um “conhecimento atento e aprofundado de
algo”. Este pode utilizar os mesmos métodos praticados pela Europa e seus
satélites culturais, mas não necessariamente. As presentes filosofias das
ciências (pois não há uma só) parecem-me insuficientes para compreender o
amplo espectro conhecido do que é Ciência, é preciso encontrar uma
explicação mais abrangente, que esclareça melhor a todos o que é Ciência em
seu sentido mais amplo. Tenho esboçado algumas tentativas em alguns blogs,
mas esta parece ser uma empreitada bem maior que eu próprio, enquanto
pessoa. É necessário, a este respeito, uma ampla conscientização da
comunidade acadêmica, de intelectuais em geral e, até, dos ambientes
religiosos autênticos, para a ascensão da humanidade a um novo patamar de
conhecimento. No presente estado, em consequência de concepções muito
restritas do que seja conhecimento, como um eco da período de colonização
europeia e do obscurantismo católico, por exemplo, estamos com uma
compreensão ainda bem limitada do que é a Verdade, e isto, em consequência,
torna também bem limitado o bem-estar e felicidade dos seres humanos. As
políticas de saúde, educação, habitação, etc., refletem em grande escala
ideias ainda muito restritas. A prática pública de saúde, por exemplo, é
quase somente paliativa. Em consequência de uma visão muito reducionista do
que é um organismo humano, não se encontrou ainda cura efetiva para a grande
maioria das doenças, e tampouco se conhece as suas reais causas, o que vem
superlotando os hospitais e os diversos centros de saúde. O mesmo ocorre com
a prática da justiça humana, que quase apenas penaliza as pessoas que se
afastam dos códigos morais dominantes, o que vem também superlotando as
diversas penitenciárias. A alimentação da maioria das pessoas, por também
refletir um conhecimento apenas mecanicista do organismo, é altamente
precária e até tóxica, o que vem contribuindo em grande escala para a
precariedade das condições de atendimento nos centros de saúde. Só uma
transformação profunda, radical e abrangente da consciência coletiva e de
sua concepção de Ciência poderá superar estes problemas apontados e uma
enorme lista dos mesmos. Que todos sintam a Luz!

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[Logica-l] RES: a matemática e o sobrenatural

2012-11-14 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Daniel: O conselho que eu daria para o Arthur, aliás, é: proteja da ciência
as crenças que lhe são mais caras. O rótulo "científica" não é título de
nobreza. Muito ao contrário, é um contrato de escravidão. As crenças
científicas só sobrevivem enquanto conseguem trabalhar. Quando se cansam são
impiedosamente sacrificadas e substituídas. Deus (ops!) me livre de que
alguém atribua cientificidade à minha crença muito "natural" na imortalidade
de minha própria alma. Isto colocaria em risco minha vida eterna.

Arthur: Caro Daniel, grato pelo conselho. No entanto, eu vejo Ciência em um
sentido bem mais amplo que os métodos das ciências físicas, biológicas e
matemáticas (que passo a abreviar por "cfbm"). Existem comunidades de
pesquisadores e aplicadores de muitas outras linhas de conhecimento além das
cfbm e que têm apresentados resultados efetivos em termos de saúde,
bem-estar e lucidez cognitiva. Pode-se aplicar métodos da Lógica e da
Matemática a áreas bem além do âmbito usual das cfbm, como eu tenho
observado. Eu consegui, aplicando simples raciocínio lógico a partir de
premissas inerentes às ideias a respeito dos aspectos superiores da Cabala,
deduzir que o tempo não é linear, todo presente vem de infinitos "passados"
e se bifurca em infinitos "futuros", isto sem precisar aplicar conhecimentos
detalhados de equações diferenciais e outros afins, como geralmente fazem os
físicos. Se alguém quiser maiores detalhes, há um artigo a este respeito,
aproveitando diversas de minhas ideias. Carecemos ainda de uma Filosofia da
Ciência que explique os métodos científicos para o que eu e muitos outros
entendemos por Ciência, em um sentido bem mais amplo que o usual das cfbm.
Na realidade, não vejo qualquer incompatibilidade essencial entre as
religiões autênticas e a Ciência, em seu sentido mais amplo; ambas se
completam e formam, para mim, uma unidade maior. Assim também consideravam
os maiores faraós do Egito Antigo e os maiores sábios da Índia milenar.

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[Logica-l] uma síntese de ideias que venho formulando a respeito de Lógica, Ciência, Religiões e Verdade

2012-11-13 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

Uma síntese de algumas das ideias que venho formulando a respeito de Lógica,
Ciência, Religiões e Verdade está nos seguintes artigos:

·   O Escopo da Lógica, em
http://posicionamentos.blogspot.com.br/2012/06/o-escopo-da-logica.html;

·   A relevância da Ciência da Lógica para a Cientificação, em
http://estudosholisticos.blogspot.com.br/2012/09/a-relevancia-da-ciencia-da-
logica-para.html;

·   O Equilíbrio Cognitivo, em
http://estudosholisticos.blogspot.com.br/2012/10/o-equilibrio-cognitivo.html
;

·   Alguns acessos à Verdade, em
http://estudosholisticos.blogspot.com.br/2012/11/alguns-acessos-verdade-por-
arthur.html;

·   O que quase todos somos e o que podemos Ser, em
http://estudosholisticos.blogspot.com.br/2012/05/o-que-quase-todos-somos-e-o
-que-podemos.html;

·   A Cabra, a Campina e a Corda, em
http://estudosholisticos.blogspot.com.br/2012/05/cabra-campina-e-corda.html;

·   Verdades e Contextos, em
http://estudosholisticos.blogspot.com.br/2012/05/verdades-e-contextos.html;

·   A Crença e a Não Crença, em
http://estudosholisticos.blogspot.com.br/2012/05/se-acreditar-implica-no-ape
go-dogmas-de.html;

·   A Realidade da Lei, em
http://estudosholisticos.blogspot.com.br/2012/10/a-realidade-da-lei.html.

Atenciosamente,

Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] RES: Genial!

2012-11-13 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caro João Marcos, só não li em detalhes o livro de Física indicado, mas o seu 
assunto pareceu-me pertinente, porém tenho estudado assuntos como Hermetismo e 
Cabala há quase sete anos, e também tenho ministrado cursos dos mesmos em 
círculos não acadêmicos. Vejo que uma certa prevenção de muitos acadêmicos com 
respeito a tais assuntos vêm apenas de desconhecimento e algum pré-conceito, 
nada mais. É ainda um tipo de ressonância histórica que continua ecoando até 
hoje, devido à passada prisão de ideias promovida pela igreja católica; é 
compreensível, mas deveríamos nos libertar de tal trauma, e não associar tudo 
que não é científico no senso atual a algo “ruim”, é esta visão para mim algo 
equivocada que venho combatendo há tempos.
Também não pretendo continuar este debate nesta lista, mas lembro que apenas 
respondi a mensagens anteriores nesta linha. Se outros têm o direito de opinar, 
eu tenho igualmente.
Respeitosamente,
Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: Joao Marcos [mailto:botoc...@gmail.com] 
Enviada em: terça-feira, 13 de novembro de 2012 19:03
Para: Arthur Buchsbaum
Cc: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: Re: [Logica-l] RES: Genial!

Artur:

Sinceramente, acho péssima ideia você continuar usando esta lista para falar 
daquilo que "ouviu falar mas não leu nem estudou mas pode recomendar porque 
experimentou ou está disposto a experimentar", ou de tentar nos doutrinar sobre 
o que seria, na sua opinião, a "verdadeira ciência".

Com isto quero dizer que não continuarei dando corda a esta discussão
--- sim, a culpa pelo Despertar da Besta é toda sua, Álvaro! :-)

Se o Prof. Dória e os outros intelectuais de destaque estiverem certos, e a 
"gnose de Princeton" está no mesmo pé da Física Moderna, isto apenas pesará 
contra o pretenso caráter científico da Física Moderna.

Aponho uma citação de um artigo de Osvaldo Pessoa Jr sobre "O engodo da gnose 
científica":

"Na revista Planeta, de junho de 1977, Olavo de Carvalho, hoje um bem conhecido 
filósofo e polemista, anunciava para o público brasileiro as novidades do livro 
de Ruyer. “Nas últimas décadas, operou-se, no interior do conhecimento físico 
do universo, [...] uma revolução silenciosa. No retiro dos seus laboratórios, a 
mais refinada elite da ciência norte-americana (que não inclui só 
norte-americanos, mas japoneses, russos, italianos, etc.) chegava à conclusão 
de que não só a hipótese materialista não bastava para explicar uma quantidade 
crescente de fenômenos, mas que essa quantidade crescente de fenômenos 
convergia irremediavelmente em favor da hipótese contrária” (texto disponível 
na web)."

O detalhe é que o grupo de cientistas gnósticos de Princeton foi inventado pelo 
próprio Ruyer, e o Olavo nem se deu conta disso.

JM

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[Logica-l] RES: Genial!

2012-11-13 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Uma apresentação mais detalhada da ideia de sincronicidade está no artigo "O
Paradigma Holográfico", em
http://pt.scribd.com/doc/26742734/O-Paradigma-Holografico.
Não conheço ainda qual é o autor, mas vale bem a pena ser lido.
Att.,
Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Arthur Buchsbaum
Enviada em: terça-feira, 13 de novembro de 2012 15:13
Para: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: [Logica-l] RES: Genial!

Quase todos falam de “ciência” como se a forma de fazer ciência fosse
perfeita nos locais e instituições onde a maioria supõe que esta ciência
seja praticada, tais como nas universidades e diversas instituições de
pesquisa.

Não podemos ignorar, porém, que a maioria das pessoas é altamente
condicionada por uma amálgama de ideologias, incluindo o cientificismo,
formas distorcidas de “religiões” diversas, absorção de códigos morais
geralmente corrompidos das sociedades, etc. A este respeito, vejam
http://estudosholisticos.blogspot.com.br/2012/05/o-que-quase-todos-somos-e-o
-que-podemos.html.

Além disto, as universidades e instituições afins estão eivadas de
interesses políticos menores, também contaminados por corporativismo, o que
determina uma escolha não baseada no mérito ou em evidências genuinamente
científicas do que deveria ser estudado nos seus cursos.

Eu tenho experimentado recursos terapêuticos cuja alta eficácia tenho
comprovado em mim mesmo, e também em amigos e conhecidos, tais como
cromoterapia, aromaterapia, homeopatia, aplicações da vacina do sapo,
shiatsu, acupuntura, etc. Por que tais práticas e o conhecimento inerente a
elas não é estudado nas universidades? Uma razão plausível é que a classe
médica, em geral, não quer curar as pessoas de doenças que elas
eventualmente apresentam, porque parece ser mais lucrativo mantê-las em uma
eterna dependência. A indústria farmacêutica tampouco quer pessoas que se
autoconheçam e lidem com sua saúde e bem-estar de forma autônoma, pois
prefere vender remédios apenas paliativos e caros para uma multidão de
dependentes. A este respeito, vejam
http://posicionamentos.blogspot.com.br/2012/06/politicas-em-educacao-e-pesqu
isa.html,
http://posicionamentos.blogspot.com.br/2012/06/o-uso-dos-recursos-publicos-n
as.html, e
http://posicionamentos.blogspot.com.br/2012/08/autoritarismo-medico.html.

Mas continuam existindo pessoas pré-conceituosas, especialmente diversas
oriundas do meio acadêmico, que se dizem contra tais práticas, mesmo que
elas nunca tenham estado dispostas a experimentá-las com isenção de
espírito. Onde está o espírito científico em atitudes como estas? Tais
pessoas também acreditam que a única forma válida de fazer ciência está no
uso dos métodos de conjeturar e verificar comuns às ciências físicas e
biológicas, incluindo o método matemático. Tal ideia é apenas outra forma de
ideologia, chamada “cientificismo”, não tem nada a ver com ciência genuína.

Linhagens de conhecimento holísticas, tais como o Hermetismo, a Cabala, a
Astrologia, o Yoga, etc., são automaticamente excluídas por tais pessoas
pré-conceituosas, apenas por não se reduzirem aos métodos comuns à
Matemática e às ciências físicas e biológicas. Tais linhagens também incluem
os métodos destas ciências, mas não se reduzem a tais métodos, as mesmas
conjeturam de uma forma que só frutifica a partir de uma perspectiva
holística; é preciso sentir uma sintonia com o Todo para aí poder-se
perceber melhor as suas aparentes partes.

No entanto, como bem descreve o prezado Prof. Francisco Antonio Dória e
outros intelectuais de destaque no meio acadêmico atual, a Física Moderna
vem também primando por formas de conjeturar de características holísticas
semelhantes ao que praticam o Hermetismo, a Cabala e outras ciências afins.
O Prof. Dória chegou a falar da “Gnose de Princeton”, na qual se formula e
acredita em conjeturas para cuja verificação os presentes recursos de
laboratório e de experiências de campo estão extremamente distantes de
conseguirem realizar isto; talvez sua verificação seja impossível. No
entanto, os cientificistas acadêmicos defendem tal forma de conjeturar dos
“gnósticos de Princeton”, mas, ao mesmo tempo, atacam formas idênticas de
conjeturar dos estudantes de Hermetismo e Cabala. Tal atitude parece-me mais
um tipo de pré-conceito cientificista do que ciência genuína. São aí “dois
pesos, duas medidas”; não há nisto qualquer imparcialidade. Onde está o
espírito científico em tal comportamento?

Quanto à Astrologia, que tem sido atacada com tanta insistência no meio
acadêmico, quase sempre por simples pré-conceito e um quase completo
desconhecimento do que é realmente Astrologia (assim como tem sido feito com
respeito à Homeopatia, também nesta lista), darei aqui algumas poucas
palavras para explicar os seus fundamentos, mas ressalto também que não sou
especialista nesta área.

Segundo o Hermetismo e linhagens afins, tudo que existe é Uno, não há, em
essência, uma plur

[Logica-l] RES: Genial!

2012-11-13 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Ouvi falar de um livro (não o li, ainda, em detalhes) que apresenta aspectos
da sincronicidade quanto às partículas atômicas, o qual parece confirmar os
fundamentos da Astrologia que expus há pouco em mensagem anterior. É
“Entanglement – The Greatest Mystery in Physics”, 2001, Amir D. Aczel.

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Arthur Buchsbaum
Enviada em: terça-feira, 13 de novembro de 2012 15:13
Para: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: [Logica-l] RES: Genial!

Quase todos falam de “ciência” como se a forma de fazer ciência fosse
perfeita nos locais e instituições onde a maioria supõe que esta ciência
seja praticada, tais como nas universidades e diversas instituições de
pesquisa.

Não podemos ignorar, porém, que a maioria das pessoas é altamente
condicionada por uma amálgama de ideologias, incluindo o cientificismo,
formas distorcidas de “religiões” diversas, absorção de códigos morais
geralmente corrompidos das sociedades, etc. A este respeito, vejam
http://estudosholisticos.blogspot.com.br/2012/05/o-que-quase-todos-somos-e-o
-que-podemos.html.

Além disto, as universidades e instituições afins estão eivadas de
interesses políticos menores, também contaminados por corporativismo, o que
determina uma escolha não baseada no mérito ou em evidências genuinamente
científicas do que deveria ser estudado nos seus cursos.

Eu tenho experimentado recursos terapêuticos cuja alta eficácia tenho
comprovado em mim mesmo, e também em amigos e conhecidos, tais como
cromoterapia, aromaterapia, homeopatia, aplicações da vacina do sapo,
shiatsu, acupuntura, etc. Por que tais práticas e o conhecimento inerente a
elas não é estudado nas universidades? Uma razão plausível é que a classe
médica, em geral, não quer curar as pessoas de doenças que elas
eventualmente apresentam, porque parece ser mais lucrativo mantê-las em uma
eterna dependência. A indústria farmacêutica tampouco quer pessoas que se
autoconheçam e lidem com sua saúde e bem-estar de forma autônoma, pois
prefere vender remédios apenas paliativos e caros para uma multidão de
dependentes. A este respeito, vejam
http://posicionamentos.blogspot.com.br/2012/06/politicas-em-educacao-e-pesqu
isa.html,
http://posicionamentos.blogspot.com.br/2012/06/o-uso-dos-recursos-publicos-n
as.html, e
http://posicionamentos.blogspot.com.br/2012/08/autoritarismo-medico.html.

Mas continuam existindo pessoas pré-conceituosas, especialmente diversas
oriundas do meio acadêmico, que se dizem contra tais práticas, mesmo que
elas nunca tenham estado dispostas a experimentá-las com isenção de
espírito. Onde está o espírito científico em atitudes como estas? Tais
pessoas também acreditam que a única forma válida de fazer ciência está no
uso dos métodos de conjeturar e verificar comuns às ciências físicas e
biológicas, incluindo o método matemático. Tal ideia é apenas outra forma de
ideologia, chamada “cientificismo”, não tem nada a ver com ciência genuína.

Linhagens de conhecimento holísticas, tais como o Hermetismo, a Cabala, a
Astrologia, o Yoga, etc., são automaticamente excluídas por tais pessoas
pré-conceituosas, apenas por não se reduzirem aos métodos comuns à
Matemática e às ciências físicas e biológicas. Tais linhagens também incluem
os métodos destas ciências, mas não se reduzem a tais métodos, as mesmas
conjeturam de uma forma que só frutifica a partir de uma perspectiva
holística; é preciso sentir uma sintonia com o Todo para aí poder-se
perceber melhor as suas aparentes partes.

No entanto, como bem descreve o prezado Prof. Francisco Antonio Dória e
outros intelectuais de destaque no meio acadêmico atual, a Física Moderna
vem também primando por formas de conjeturar de características holísticas
semelhantes ao que praticam o Hermetismo, a Cabala e outras ciências afins.
O Prof. Dória chegou a falar da “Gnose de Princeton”, na qual se formula e
acredita em conjeturas para cuja verificação os presentes recursos de
laboratório e de experiências de campo estão extremamente distantes de
conseguirem realizar isto; talvez sua verificação seja impossível. No
entanto, os cientificistas acadêmicos defendem tal forma de conjeturar dos
“gnósticos de Princeton”, mas, ao mesmo tempo, atacam formas idênticas de
conjeturar dos estudantes de Hermetismo e Cabala. Tal atitude parece-me mais
um tipo de pré-conceito cientificista do que ciência genuína. São aí “dois
pesos, duas medidas”; não há nisto qualquer imparcialidade. Onde está o
espírito científico em tal comportamento?

Quanto à Astrologia, que tem sido atacada com tanta insistência no meio
acadêmico, quase sempre por simples pré-conceito e um quase completo
desconhecimento do que é realmente Astrologia (assim como tem sido feito com
respeito à Homeopatia, também nesta lista), darei aqui algumas poucas
palavras para explicar os seus fundamentos, mas ressalto também que não sou
especialista nesta área.

Segundo o Hermetismo e linhagens afins, tudo que existe é Uno

[Logica-l] RES: Genial!

2012-11-13 Por tôpico Arthur Buchsbaum
 (é o Princípio da Correspondência do Hermetismo,
maiores detalhes a este respeito são apresentados, por exemplo, em
“Caibalion”, assinado por “Três Iniciados”, Editora Pensamento). Assim
sendo, tudo que acontece em qualquer lugar do Universo se reflete
simultaneamente em qualquer coisa, ser ou pessoa. O movimento de um planeta
como Júpiter, a sua posição no Sistema Solar, reflete-se de uma forma
instantânea em tudo que existe em todo o Universo, incluindo todas as coisas
e pessoas da Terra. Não se trata, neste caso, de influência gravitacional ou
de outra natureza ondulatória, pois estas não são instantâneas, parecem se
propagar à velocidade máxima da luz, segundo ouvi falar. É uma sincronia
instantânea. Como os marcadores mais evidentes são os planetas, a Lua e o
Sol, a Astrologia os escolheu como objetos de análise, mas poderiam ser
quaisquer outros marcadores, tais como as miríades de estrelas, e até uma
dada pétala de uma determinada flor.

Expliquei o melhor que pude, mas ressalto não ser especialista em
Astrologia. Se alguém quiser saber algo mais, posso indicar pessoas que
conhecem este assunto muito mais que eu, ou bons livros relacionados.

Ressalto também que não estou defendendo a “astrologia” de horóscopos
presentes nos jornais diários, falei do que considero ser a verdadeira
Astrologia. De quase tudo existem também charlatães; são estes que também
desmerecem áreas como a Astrologia e outros assuntos afins, infelizmente.

Ouçam e entendam os que quiserem e puderem ouvir.

Quem preferir, que continue mergulhado nos pré-conceitos que prefere adotar,
é o seu direito, mas também não pode considerar-se realmente “cientista”, em
tal condição mental fixa.

Assim que possível, que todos sintam a Luz!

Atenciosamente,

Arthur Buchsbaum

 

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Joao Marcos
Enviada em: segunda-feira, 12 de novembro de 2012 09:58
Para: Arthur Buchsbaum
Cc: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: Re: [Logica-l] RES: Genial!

 

> Aí já parece-me um pré-conceito com respeito à Astrologia. Conheço 

> pessoas de primeira grandeza que também cultivam o conhecimento
astrológico.

 

Neste caso se trata de um pós-conceito, Artur.  Vou adicionar mais um:

quase tudo que é "milenar", em ciência, é bobagem sem futuro.

 

> Uma boa parte do conhecimento acadêmico das universidades é 

> equivocado, preconceituoso, e também está ligado a interesses 

> políticos e corporativistas menores. Tal rede de pré-conceitos alija 

> da aplicação das verbas públicas um amplo corpo de conhecimentos e 

> práticas que seriam muito úteis a todos.

 

De minha parte o que incomoda é justamente a possibilidade de desviarmos
verbas públicas para coisas do gênero, como a recente iniciativa de dar
homeopatia para plantinhas, ou distribuir bolsas da CAPES para teses
espíritas.

   <http://www.dimap.ufrn.br/pipermail/logica-l/2012-January/006953.html>
http://www.dimap.ufrn.br/pipermail/logica-l/2012-January/006953.html

   <http://www.dimap.ufrn.br/pipermail/logica-l/2012-January/006972.html>
http://www.dimap.ufrn.br/pipermail/logica-l/2012-January/006972.html

   <http://www.dimap.ufrn.br/pipermail/logica-l/2012-April/007602.html>
http://www.dimap.ufrn.br/pipermail/logica-l/2012-April/007602.html

 

Não creio contudo que esta lista seja o lugar onde discutir este assunto
(mais uma vez) --- ou terapias holísticas, ou energias sutis, etc.
Refutações do teorema de Gödel ou do método da diagonal de Cantor já são
"crankery" suficiente para nos entretermos por aqui.

JM

 

--

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[Logica-l] RES: Genial!

2012-11-12 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Aí já parece-me um pré-conceito com respeito à Astrologia. Conheço pessoas
de primeira grandeza que também cultivam o conhecimento astrológico.
Uma boa parte do conhecimento acadêmico das universidades é equivocado,
preconceituoso, e também está ligado a interesses políticos e
corporativistas menores. Tal rede de pré-conceitos alija da aplicação das
verbas públicas um amplo corpo de conhecimentos e práticas que seriam muito
úteis a todos.
Uma das principais ideologias que permeia quase todas as modernas
universidades é o cientificismo.
Saímos do dogmatismo católico para cair em outra forma de dogmatismo, pelo
menos tão perniciosa quanto a primeira.
Att.,
Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Alvaro Augusto (L)
Enviada em: domingo, 11 de novembro de 2012 19:12
Para: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: Re: [Logica-l] Genial!

Como disse Robert Heinlein (um autor de ficção científica): "Uma pedra de
toque para determinar o valor real de um intelectual: descubra o que ele
pensa da astrologia".

[ ]s

Alvaro Augusto


Em 11/11/2012 18:21, Tony Marmo escreveu:
> PS: Somente agora prestei atenção quem era o autor do texto. Mas, não 
> faz muita diferença, já que não se entende muito bem o que próprio 
> texto pretende argumentar.
>
> Em 10 de novembro de 2012 16:16, Tony Marmo 
escreveu:
>
>> Como ele não menciona  as noções de ordinalidade e cardinalidade, não 
>> me parece que ele saiba exatamente o que a asserção "o todo é maior 
>> que a parte" nesse caso.  Ele não discute o que significa ser 
>> maior.Aliás, nem sequer sabe dizer o que quer dizer A e B serem um 
>> mesmo conjunto". Mas, o que ele quer dizer é que se se faz uma 
>> correspondência biunívoca entre pares e inteiros, na verdade o que se 
>> faz é trocar os símbolos numéricos, para cada símbolo par se dá um 
>> novo símbolo dos inteiros. Esse argumento, todavia, não tem a 
>> capacidade de derrubar nenhuma das ideias que Cantor ou outro 
>> matemático ou filósofo tenha introduzido. Ali ás, a operação de troca 
>> de símbolos não depende da bijeção, injeção ou sobrejeção, nem muito 
>> menos a bijeção, injeção ou sobrejeção dependem da troca de símbolos. A
troca de símbolos sequer precisa corresponder a uma função.
>>
>> Em 10 de novembro de 2012 02:57, Manuel Doria
escreveu:
>>
>> Outra famosa é a "refutação" de Cantor em *O Jardim das Aflições*:
>>> Só para dar um exemplo: O célebre Georg Cantor acreditou poder 
>>> refutar o 5º princípio de Euclides ( de que o todo é maior que a 
>>> parte ) pelo argumento de que o conjunto dos números pares, embora 
>>> sendo parte do conjunto dos números inteiros, pode ser posto em 
>>> correspondência biunívoca com ele, de modo que os dois con- juntos 
>>> teriam o mesmo número de elementos e, assim, a parte seria igual ao 
>>> todo: 1, 2, 3, 4. n 2, 4, 6, 8. 2n = n Com esta 
>>> demonstração, Cantor e seus epígonos acreditavam estar derrubando, 
>>> junto com um princípio da geometria antiga, também uma crença 
>>> estabelecida do senso comum e um dos pilares da lógica clássica, 
>>> descortinando assim os horizontes de uma nova era do pensamento 
>>> humano. Esse raciocínio baseia-se na suposição de que tanto o 
>>> conjunto dos números inteiros como o dos pares são conjuntos 
>>> infinitos atuais, e ele pode portanto ser re- jeitado por quem 
>>> acredite, com Aristóteles, que o infinito quantitativo é só 
>>> potencial, nunca atual. Mas, mesmo aceitando-se o pressuposto dos 
>>> infinitos atuais, a
>>> demons- tração de Cantor é apenas um jogo de palavras, e bem pouco 
>>> engenhoso no fundo. Em primeiro lugar, é verdade que, se 
>>> representarmos os números inteiros cada um por um signo ( ou cifra 
>>> ), teremos aí um conjunto ( infinito ) de signos ou cifras; e 
>>> se,nesse conjunto, quisermos destacar por signos ou cifras especiais 
>>> os números que representem pares, então teremos um “segundo” 
>>> conjunto que será parte do primeiro; e, sendo ambos infinitos, os 
>>> dois conjuntos terão o mesmo número de ele- mentos, confirmando o 
>>> argumento de Cantor. Mas isso é confundir os números com seus meros 
>>> signos, fazendo injustificada abstração das propriedades matemáticas 
>>> que definem e diferenciam os números entre si e, portanto, abolindo 
>>> implicitamente também a distinção mesma entre pares e ímpares, na 
>>> qual se baseia o pretenso ar- gumento. “4” é um signo, “2” é um 
>>> signo, mas não é o signo “4” que é o dobro de 2, e sim a quantidade 
>>> 4, seja

[Logica-l] "verso" em "universo", "universidade" a partir de "universo"

2012-06-25 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas, eu pesquisei, mas ainda não encontrei respostas inteiramente
satisfatórias.

Qual o significado da palavra “verso” em “universo”? Uma possível resposta,
talvez, seja algo como o outro lado do Uno, que seria a multiplicidade,
visto que muitos dizem que o universo começou como um ponto infinitesimal
que aí se fragmentou, pelo menos aparentemente, segundo a teoria do Big-Bang
e outras.

E o que significa “universidade” a partir de “universo”? Uma possível
resposta: a condição de diversidade a partir de algo em princípio unificado.

As respostas destinam-se, também, a repensar a respeito do que é mesmo
universidade.

Grato antecipadamente,

Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] Slow Science, por Thomaz Wood Jr.

2012-06-06 Por tôpico Arthur Buchsbaum
O Frenesi da Globalização e seus descontentes. Consta que tudo começou com o
cozinheiro Carlo Petrini. Na década de 1980, este italiano participou de uma
campanha contra a abertura de uma loja McDonald’s em Roma. Nasceu pouco
depois o movimento Slow Food, voltado para a preservação da cozinha regional
e tradicional, contra a mesmice e a pressa do onipresente fast food. O
sucesso cruzou fronteiras e atraiu seguidores em mais de 150 países. Na
esteira, vieram o slow living, o slow travel e o slow cities. Como
guarda-chuva, cunhou-se o termo slow movement.
Um filósofo norueguês – Guttorm Floistad – conferiu ao movimento poesia e
princípios: “A única coisa que podemos tomar como certeza é que tudo muda. A
taxa de mudança aumenta. Se você quer acompanhar, melhor se apressar. Esta é
a mensagem dos dias atuais. Porém, é útil lembrar a todos que. nossas
necessidades básicas não mudam. A necessidade de ser considerado e querido!
A necessidade de pertencer. A necessidade de estar próximo e de ser cuidado,
e de um pouco de amor! E isso é conseguido apenas pela desaceleração das
relações humanas. Para ganharmos controle das mudanças, devemos recuperar a
lentidão, a reflexão e a capacidade de estarmos juntos. Então encontraremos
a verdadeira renovação.”
Agora, da terra do resistente Asterix, nos chega uma nova onda do slow
movement: a slow science. Seus arautos condenam a cultura da pressa e do
imediatismo que invadiu, nos últimos anos, as universidades e outras
instituições de pesquisa. A fast science, segundo os rebeldes franceses,
busca a quantidade acima da qualidade. Aprisionados pela lógica do
“produtivismo” acadêmico, os pesquisadores tornam-se operários de uma linha
insana de montagem. E quem não se mostrar agitado e sobrecarregado, imerso
em inúmeros projetos e atividades, será prontamente cunhado de improdutivo,
apático ou preguiçoso.
Os cientistas signatários da slow science entendem que o mundo da ciência
sofre de uma doença grave, vítima da ideologia da competição selvagem e da
produtividade a todo preço. A praga cruza os campos científicos e as
fronteiras nacionais. O resultado é o distanciamento crescente dos valores
fundamentais da ciência: o rigor, a honestidade, a humildade diante do
conhecimento, a busca paciente da verdade.
A “mcdonaldização” da ciência produz cada vez mais artigos científicos,
atingindo volumes muito além da capacidade de leitura e assimilação dos mais
dedicados especialistas. Muitos trabalhos são publicados, engrossam as
estatísticas oficiais e os currículos de seus autores, porém poucos são
lidos e raros são, de fato, utilizados na construção da ciência.
Os defensores da slow science acreditam que é possível resistir à fast
science. Sonham com a possibilidade de reservar ao menos metade de seu tempo
para a atividade de pesquisa; de livrarem-se, vez por outra, das demandantes
atividades de ensino e das tenebrosas atividades administrativas; de
privilegiar a qualidade em detrimento da quantidade de publicações; e de
preservar algum tempo para os amigos, a família, o lazer e o ócio.
A eventual chegada da onda da slow science aos trópicos deve ser observada
com atenção. Por aqui, cruzará coma tentativa de fomentar a fast science.
Entre nós, o objetivo de aumentar a produção de conhecimento levou à criação
de uma slow bureaucracy, que avalia e controla o aparato cientifico. A
implantação gradativa da lógica fast, com seus indicadores e suas métricas,
pretende definir rumos, estabelecer metas, ativar as competências criativas
da comunidade científica local e contribuir para a construção do futuro da
augusta nação. Boas intenções!
Os efeitos colaterais, entretanto, são consideráveis. A lógica fast está
condicionando os cientistas operários a comportamentos peculiares. Sob as
ordens de seus capatazes acadêmicos ou por iniciativa própria, eles estão
reciclando conteúdos para aumentar suas publicações, incluindo, em seus
trabalhos, como autores, colegas que pouco ou nada contribuíram; e
assinando, sem inibição, artigos de seus alunos, aos quais eles pouco
acrescentaram. Tudo em prol da melhoria de seus indicadores de produção.
Enquanto as antigas gerações vão se adaptando, aos trancos e barrancos, ao
modo fast, as novas gerações de pesquisadores já são formadas sob os
princípios da nova doutrina. Aqui, como ao norte, vão adotando o lema da
fast science: publish or perish (publique ou desapareça). E, se o objetivo é
publicar, vale tudo, ou quase tudo. Para onde vão os cientistas e a ciência?
O destino não é conhecido, mas eles estão indo cada vez mais rápido.


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[Logica-l] Como traduzir "labelled systems"?

2012-05-17 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas, como vocês traduziriam “labelled systems”? Pergunto porque há
um livro do Gabbay intitulado “Labelled Deductive Systems”, em dois volumes,
do qual só tenho o primeiro volume. Caso alguém possuir uma versão digital
do segundo volume, estou interessado.

Att.,

Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] Why Ebook Portal Library.nu Differed from Other Filesharing Sites (http://www.techdirt.com/articles/20120223/13170617850/why-ebook-portal-librarynu-differed-other-filesharing-sites.shtml)

2012-05-01 Por tôpico Arthur Buchsbaum
A couple of weeks ago the
 popular ebook portal Library.nu was shut down, apparently
voluntarily, after a coalition of book publishers obtained an injunction
against it and a similar site. As an excellent post on the kNOw Future Inc.
blog points out,

Library.nu was significant in a number of ways:

the demand for the works offered there demonstrates that filesharing is not
just about pop music, porn and cams of action movies, but also those forms
and sources of knowledge whose acquisition are ritually celebrated within
'enlightenment' culture.

The stereotypical downloader -- young, and looking for easy entertainment
online -- was in part a function of what was available initially. The
Library.nu site showed that fans of "high culture" were just as keen to
obtain digital versions of their stuff as those with more "low-brow" tastes.

Many of those whose works were offered derive income not from royalties, but
from related activities such as teaching and research. Such people were
themselves an important component library.nu’ user base.

The first part means that the authors of those books wrote not for money,
principally, but for other reasons -- for example, prestige or influence. It
was actually in their interests for their works to be circulated as widely
as possible in order to enhance their reputation, and Library.nu made that
possible. It's not clear what evidence there is for the second sentence
quoted above, but assuming it's true, it would indicate that for some, at
least, the Library.nu ethos was "share and share alike".

The post concludes:

Some [of those downloading from Library.nu] have other means to access the
same materials, others, especially those in countries with weaker education
infrastructures and more emaciated library budgets, do not. Outside of
formal education, the millions of online autodidacts may be denied access to
material, seriously impinging on their lives and possibilities. When one
considers the cost of text books and more especially scholarly articles,
that is no hyperbole, and applies not only to the global south but the
post-industrial north as well, awash in its dreams of knowledge economies
and human capital.

That suggests two things. First, that publishers are missing out on a huge
audience that is hungry for knowledge, but simply can't afford text books,
say, at current pricing. Once again, piracy is driven partly by a failure to
serve the market properly.

The other point is that although publishers may rejoice that Library.nu has
been taken down, readers around the world will suffer in terms of losing
access to these works that they can't afford. Some may say that's just
tough, or that these people should work harder or make greater sacrifices
elsewhere in order to be able to afford such books. But in many locations,
those books are not available legally at any price.

As a result, when sites like Library.nu disappear, there is a cost to
society as a whole because of the knock-on effects of reduced information
flow, and of practical knowledge that is unavailable for application as a
result. In this respect, sites with large collections of digitized textbooks
are quite different from those that are principally offering music or video
downloads for entertainment.

Follow me @glynmoody on   Twitter or
 identi.ca, and on
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[Logica-l] Em http://www.thecostofknowledge.com/.

2012-04-25 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Academics have protested against Elsevier's business practices for years with 
little effect. These are some of their objections:

1. They charge exorbitantly high prices for subscriptions to individual 
journals.

2. In the light of these high prices, the only realistic option for many 
libraries is to agree to buy very large "bundles", which will include many 
journals that those libraries do not actually want. Elsevier thus makes huge 
profits by exploiting the fact that some of their journals are essential.

3. They support measures such as SOPA, PIPA and the, that aim to restrict the 
free exchange of information.

The key to all these issues is the right of authors to achieve 
easily-accessible distribution of their work. If you would like to declare 
publicly that you will not support any Elsevier journal unless they radically 
change how they operate, then you can do so by filling in your details on this 
page.

More information:

⦁   
Statement of Purpose;

⦁  
 
PolyMath journal publishing reform page.

  Read our blog, and follow the boycott on 
Twitter   here.

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[Logica-l] RES: uma prova simples do célebre Teorema de Fermat?

2012-04-24 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Mais dados do Prof. Germano (o qual afirma ter encontrado uma prova simples
do Teorema de Fermat), encontrados pelo Prof. Carlos Filho no Lattes.

Francisco Alcides Germano possui graduação em Engenharia Eletrônica pelo
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (1960) , mestrado em Física pela
University of Illinois (1963) , doutorado em Física pela University of
Illinois (1967) e pós-doutorado pela University of Oxford (1978) .
Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal do Ceará. Tem
experiência na área de Física , com ênfase em Física da Matéria Condensada.
Atuando principalmente nos seguintes temas: Eletroabsorção, Efeito
Franz-Keldysh, Ótica de semicondutores. 

 

De: Filho [mailto:crrfi...@gmail.com] 
Enviada em: terça-feira, 24 de abril de 2012 12:58
Para: Arthur Buchsbaum
Assunto: Re: [Logica-l] uma prova simples do célebre Teorema de Fermat?

 

Consegui informações sobre o autor.

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783161T4

Carlos Filho.

Am 24. April 2012 08:35 schrieb Arthur Buchsbaum
:

Caros colegas, estou examinando, e convido os senhores a  fazer o mesmo, uma
possível prova do célebre Teorema de Fermat, o qual ficou sem solução
conhecida desde o século XVII, quando, em 1994, o matemático Andrew Wiles
chegou a uma demonstração inteligível apenas para matemáticos especialistas.

O Professar F.A. Germano, da Universidade Federal do Ceará, publicou, no
sítio  <http://www.seara.ufc.br/> http://www.seara.ufc.br, no dia 19 de
março passado, uma solução que, se for correta, é simples, compreensível por
todos com uma base matemática mínima, a qual poderia ser semelhante à prova
que Fermat disse existir, mas não divulgada por ele, que caberia talvez em
uma folha de papel.

Ela está em
<http://www.seara.ufc.br/especiais/matematica/fermat/germanoXXX.htm>
http://www.seara.ufc.br/especiais/matematica/fermat/germanoXXX.htm.

Ainda não a li completamente porque para isto preciso imprimi-la primeiro, e
ainda não pude fazê-lo.

Não encontrei ainda outros dados a respeito do Prof. Germano, a não ser os
constantes do referido sítio.

Atenciosamente,

Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] uma prova simples do célebre Teorema de Fermat?

2012-04-24 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas, estou examinando, e convido os senhores a  fazer o mesmo, uma
possível prova do célebre Teorema de Fermat, o qual ficou sem solução
conhecida desde o século XVII, quando, em 1994, o matemático Andrew Wiles
chegou a uma demonstração inteligível apenas para matemáticos especialistas.

O Professar F.A. Germano, da Universidade Federal do Ceará, publicou, no
sítio  <http://www.seara.ufc.br/> http://www.seara.ufc.br, no dia 19 de
março passado, uma solução que, se for correta, é simples, compreensível por
todos com uma base matemática mínima, a qual poderia ser semelhante à prova
que Fermat disse existir, mas não divulgada por ele, que caberia talvez em
uma folha de papel.

Ela está em
<http://www.seara.ufc.br/especiais/matematica/fermat/germanoXXX.htm>
http://www.seara.ufc.br/especiais/matematica/fermat/germanoXXX.htm.

Ainda não a li completamente porque para isto preciso imprimi-la primeiro, e
ainda não pude fazê-lo.

Não encontrei ainda outros dados a respeito do Prof. Germano, a não ser os
constantes do referido sítio.

Atenciosamente,

Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] RES: Off-topic: Homeopatia na SciAm Brasil

2012-04-06 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caro Tony, simpatizo com a tua posição a respeito de homeopatia e ciência em
geral.
Consegui superar sérios momentos de estresse, especialmente nos meses
anteriores à minha defesa de dissertação de mestrado, graças à assistência
da Dra. Alda Madalena, minha médica homeopata, nos tempos em que eu vivia no
Rio de Janeiro.
No meu entender, não existe uma única forma de ciência válida. Existe a
ciência oriunda da cultura europeia, existente especialmente a partir dos
séculos XV e XVI, mas existem também sistemas de ciência no mínimo
igualmente válidos vindos da China, Índia, Egito Antigo, Pérsia de outros
tempos, etc.
A acupuntura e a medicina tradicional chinesa têm revelado uma eficácia
terapêutica não igualada em diversos casos pela medicina ocidental, o Yoga e
a Medicina Ayurvédica também se mostram excepcionalmente eficazes em sua
contribuição para o bem-estar, etc. Ambos estes sistemas e outros possuem
uma ampla literatura que compreende séculos e até milênios, que expõe
resultados de gerações de estudiosos e pesquisadores.
O Hermetismo, oriundo do Egito Antigo, também compreende uma extensa
literatura e gerações de pesquisadores e estudiosos. A Cabala, um ramo do
Hermetismo, possui explicações a respeito da origem e sentido do Universo
cuja qualidade supera em muitos sentidos o que de melhor tem conseguido a
filosofia no seu ramo ocidental.
Assim sendo, a ciência de origem europeia é válida em diversos sentidos, mas
não esgota, nem de longe, no meu entender, todas as possibilidades válidas
de conhecimento e pesquisa, a não ser para quem seja adepto de uma ideologia
chamada de cientificismo, que acredita que ciência consiste apenas nas áreas
de pesquisa denominadas física, química, biologia e matemática, cujo
desenvolvimento foi realizado, especialmente, a partir da Europa. A crença
de que a única ciência válida, a única forma de medicina válida, de práticas
físicas válidas, etc., são aquelas oriundas da Europa reflete um resquício
de colonialismo, que está inserida em um tipo de ideologia mais ampla que
sugere a superioridade das culturas oriundas da Europa sobre outras formas
de vida e cultura de origem não europeia.
Em outras palavras, observamos gente que se autointitulam de "cientistas"
defendendo, implicitamente, certas ideologias que, de científicas, não são
nada.
Atenciosamente,
Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] RES: Qualis: um exercicio de democraria na lista de Logica

2012-03-28 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Estou pela proposta (2).
Att.,
Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de hugo...@ime.usp.br
Enviada em: quarta-feira, 28 de março de 2012 12:54
Para: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: [Logica-l] Qualis: um exercicio de democraria na lista de Logica

Ola a todos,

Penso que, apos estas semanas de intensos e democraticos debates em torno
das sugestoes de mudancas de avaliacoes dos Qualis das 3 Logicas, caberia
mais um importante exercicio democratico sobre o
tema: votacoes de propostas concretas.
Participaria desta votacao a comunidade dos logicos brasileiros  aqui, por
questoes praticas, identificada com a totalidade dos participantes da lista
de Logica (eleicao viabilizada atraves de algum instrumento
google???)

Sugiro as 3 propostas abaixo, com eleicao finalizada na segunda-feira, dia 2
de abril:

Proposta (1): enviar a Capes no dia 4 de abril (quarta-feira) as 12hs, o
trabalho realizado pela Valeria, Rodrigo, Samuel e Charles, com sugestoes de
alteracoes de notas aceitas ate as 23:59 de terca-feira
(3 de abril).

Proposta (2): retrabalhar todo o conteudo da proposta, em cima das sugestoes
do Jean-Yves (via fatores de impacto) e outras, a partir da lista ampliada
do Joao Marcos, ate dia 2 de maio (quarta-feira), quando o resultado do
trabalho seria enviado a Capes.

Proposta (3): nenhuma das anteriores.

Abracos,

Hugo




Abracos,

Hugo

Hugo Luiz Mariano 
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[Logica-l] RES: Metamatemática na Escolinha do Professor Raimundo

2012-03-28 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:
Não entendo bem estes diversos sistemas de medição de publicações, e nem me 
interesso em entender, pois tais sistemas parecem-me, desde o princípio, bem 
falhos.
Uma falha imediata está na classificação de publicações por áreas de pesquisa, 
assim publicações a respeito de Lógica são classificadas de forma diferente nas 
áreas de Matemática, Filosofia e Computação, o que reflete um espírito de 
compartimentação do conhecimento, o que vai contra o próprio espírito da 
universidade em si.
Creio que deveria haver no mínimo mais diálogo nesta lista, para chegar-se a um 
denominador comum que motive melhor todos os pesquisadores participantes, e não 
tanta pressa em uma tomada de decisão que não leve em conta todos os pontos de 
vista.
Att.,
Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br] Em 
nome de jean-yves beziau
Enviada em: quarta-feira, 28 de março de 2012 10:20
Para: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: [Logica-l] Metamatematica na Escolinha do Professor Raimundo

Metamatematica na Escolinha do Professor Raimundo (Um pouco de humor 
franco-cearense baio de dois com foie gras)

Adriana volta da escola com a nota 2/10 na prova de metamematica o pai da 
Adriana fica surpreso e vai ver o professor dela, o Raimundo

Raimundo diz: é verdade que botei a nota dela um pouco para baixo, mas voce e 
meu primo,  se eu bota a nota dela muito para cima as pessoas vao achar que 
estou favorecendo ela.

Pai da Adriana: sim mais o seu sobrinho Toto levou 9/10, sera que  as pessoas 
nao vao pensar  que voce esta favorecendo ele sabendo que ele e seu sobrinho e 
que ele nao tem a reputacao de saber bem contar

Raimundo: talvez exagerei um pouco,
mas a mae dele e muito intelligente, ela sabe contar ate 99, vamos deixar as 
coisas assim, mudar as notas seria complicadissimo e sabe de uma coisa: nao sou 
a favor da notacao, tudo isso e besteira, frente a deus somos todos iguais sua 
filha e bonitinha, porque entao se preoccupar?
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[Logica-l] The disappearing virtual library (from http://www.aljazeera.com/indepth/opinion/2012/02/2012227143813304790.html), by Christopher M. Kelty

2012-03-01 Por tôpico Arthur Buchsbaum
The shutdown of library.nu is creating a virtual showdown between would-be
learners and the publishing industry.

 

Los Angeles, CA – The shutdown of library.nu doesn’t bode well for those who
wish to learn, but can’t afford to pay for textbooks.

Last week a website called “library.nu” disappeared. A coalition of
international scholarly publishers accused the site of piracy and convinced
a judge in Munich to shut it down. Library.nu (formerly Gigapedia) had
offered, if the reports are to be believed, between 400,000 and a million
digital books for free. 

And not just any books - not romance novels or the latest best-sellers - but
scholarly books: textbooks, secondary treatises, obscure monographs,
biographical analyses, technical manuals, collections of cutting-edge
research in engineering, mathematics, biology, social science and
humanities.

The texts ranged from so-called "orphan works" (out-of-print, but still
copyrighted) to recent issues; from poorly scanned to expertly ripped; from
English to German to French to Spanish to Russian, with the occasional
Japanese or Chinese text. It was a remarkable effort of collective
connoisseurship. Even the pornography was scholarly: guidebooks and
scholarly books about the pornography industry. For a criminal underground
site to be mercifully free of pornography must alone count as a triumph of
civilisation.

To the publishing industry, this event was a victory in the campaign to
bring the unruly internet under some much-needed discipline. To many other
people - namely the users of the site - it was met with anger, sadness and
fatalism. But who were these sad criminals, these barbarians at the gates
ready to bring our information economy to its knees? 

They are students and scholars, from every corner of the planet.

 

Pirating to learn

“The world, it should not come as a surprise, is filled with people who want
desperately to learn.”

The world, it should not come as a surprise, is filled with people who want
desperately to learn. This is what our world should be filled with. This is
what scholars work hard to create: a world of reading, learning, thinking
and scholarship. The users of library.nu were would-be scholars: those in
the outer atmosphere of learning who wanted to know, argue, dispute,
experiment and write just as those in the universities do.

Maybe they were students once, but went on to find jobs and found families.
We made them in some cases - we gave them a four-year taste of the life of
the mind before sending them on their way with unsupportable loans. In other
cases, they made themselves, by hook or by crook.

So what does the shutdown of library.nu mean? The publishers think it is a
great success in the war on piracy; that it will lead to more revenue and
more control over who buys what, if not who reads what. The pirates - the
people who create and run such sites - think that shutting down library.nu
will only lead to a thousand more sites, stronger and better than before.

But both are missing the point: the global demand for learning and
scholarship is not being met by the contemporary publishing industry. It
cannot be, not with the current business models and the prices. The users of
library.nu - these barbarians at the gate of the publishing industry and the
university - are legion.

They live all over the world, but especially in Latin and South America, in
China, in Eastern Europe, in Africa and in India. It's hard to get accurate
numbers, but any perusal of the tweets mentioning library.nu or the comments
on blog posts about it reveal that the main users of the site are the global
middle class. They are not the truly poor, they are not slum-denizens or
rural poor - but nonetheless they do not have much money. They are the real
99 per cent (as compared to the Euro-American 1 per cent).

They may be scientists or scholars themselves: some work in schools,
universities or corporations, others are doubly outside of the elite learned
class - jobholders whose desire to learn is and will only ever be an
avocation. They are a global market engaged in what we in the elite
institutions of the world are otherwise telling them to do all the time:
educate yourself; become scholars and thinkers; read and think for
yourselves; bring civilisation, development and modernity to your people.

 

Sharing is caring

Library.nu was making that learning possible where publishers have not. It
made a good show of being a “book review” site – it was called library.nu
after all, and not “bookstore.nu”. It was not cluttered with advertisements,
nor did it “suggest” other books constantly. It gave straight answers to
straightforward searches, and provided user reviews of the 400,000 or more
books in the database.

It was only the fact that library.nu included a link to another site
(“sharehosting” sites like ifile.it, megaupload.com, or mediafire.com)
containing the complete version of a digital text that brought library.nu
into the realm of what passes for

[Logica-l] RES: Lógicos brasileiros refutam as teses neoliberais

2012-02-27 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:
As forças armadas no Brasil e em qualquer país do mundo foram criadas tendo
como missão primária defender o seu país e seus habitantes contra qualquer
força adversa, especialmente estrangeira, que venha a ameaçar a vida e a
integridade dos seus cidadãos.
Se tais forças armadas, ao invés disto, passam a envolver-se com
perseguições de qualquer ordem a algum de seus cidadãos, com torturas,
assassinatos, prisões arbitrárias, atentados terroristas, etc., com
frequência em nome de alguma ideologia estrangeira importada alhures, então
tal força está corrompida, perde a razão primária de sua existência. Tais
forças armadas então estão traindo as premissas que motivaram a sua criação
e deveriam ser profundamente reformuladas e saneadas ou até extintas, se a
sua corrupção não tem mais conserto, como ocorreu por exemplo na Costa Rica,
que hoje não tem mais forças armadas e os seus habitantes vivem bem melhor
assim.
Forças armadas corruptas assemelham-se a um sistema imunológico de um dado
organismo que passa a atacar diversos de seus componentes; em vez de
defender este organismo contra agentes invasores, este passa a atacar ele
próprio. Ou parecem-se a um cão de guarda que ataca e até mata o seu dono.
Isto é absurdo e inaceitável.
É preciso lembrar que quaisquer forças armadas são mantidas à custa de
impostos pagos pelos cidadãos de seu país, portanto é a estes que elas
deveriam servir e estar subordinadas acima de tudo, e daí também ao governo
de tal país, se este for legítimo e não usurpado. Tal custo é bem
dispendioso, pois quaisquer forças armadas, por mais modestas que sejam,
apresentam uma manutenção muito cara.
O Brasil e alguns outros países deveriam repensar profundamente a
conveniência da existência de suas forças armadas, na medida em que for
constatado que estas não estão se subordinando na prática à vontade soberana
de seus cidadãos. As mesmas deveriam ser extintas, pelo menos na forma em
que se apresentam atualmente, ou, no mínimo, profundamente reformuladas,
onde a cadeia de comando deve necessariamente se subordinar à vontade dos
cidadãos, e se reportar ao governo legítimo de cada país, se este existir.
Atenciosamente,
Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] RES: em defesa dos terapeutas

2012-01-24 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caro Renato, a partir do Natal do ano passado uma fortíssima gripe se 
manifestou em mim, com infecções na garganta, na língua e nos ouvidos.
Medicamentos aliviavam mas não resolviam, isto porque, logo após de parar de 
tomar um ciclo de medicamentos prescritos pelo médico, a doença voltava com 
força.
Após semanas doente e enfraquecido, sem que medicamentos tenham debelado esta 
doença, só pelas mãos de uma aplicadora de Reiki, dotada também de uma 
capacidade pessoal de cura, reencontrei a saúde.
Muitos dirão que é placebo, mas ela já resolveu tanto em mim como em outras 
pessoas problemas mais ou menos sérios, incluindo problemas de câncer e outros 
afins, conforme soube.
Mas os cientificistas ainda buscam limitar os benefícios do conhecimento, não 
permitindo e não dando espaço para que conhecimentos e práticas como Reiki, 
Acupuntura, Yoga e outros afins recebam apoio, espaço e recursos públicos, 
pretendendo que só a medicina europeia seria suficiente para resolver todos os 
problemas de saúde, esquecendo que existem interesses menores e de ordem 
política que limitam a difusão do conhecimento maior, da Ciência Maior.
É mais uma questões de interesses das grandes indústrias e corporações de 
profissionais como médicos e outros assim que impedem a pesquisa e prática da 
verdadeira Ciência.
At.,
Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br] Em 
nome de Renato Mendes Rocha
Enviada em: terça-feira, 24 de janeiro de 2012 17:42
Para: Lista acadêmica brasileira dos profissionais e estudantes da área de 
LOGICA
Assunto: Re: [Logica-l] RES: em defesa dos terapeutas

Tomem nota de alguém na USP fazendo pesquisa (mestrado e doutorado) e
procurando ciência em um dos possíveis exemplos da dita "nao-ciência".

http://www.rac.com.br/projetos-rac/correio-escola/107097/2011/11/25/pesquisa-revela-poder-da-energia-liberada-pelas-maos.html

-
Renato

Em 24 de janeiro de 2012 17:18, Enrique Fynn escreveu:

> Por mais ruim que seja, o método científico ainda é (em minha humilde
> opinião) a melhor ferramenta para distinguir o que é ciência do que
> não é, se isso me faz um "Cientificista", ok. Então vamos acabar por
> aqui, para não gerar nenhum flame war.
>
> Regards;
> Fynn.
> --
> "Even a stopped clock is right twice a day"
>
> "All paid jobs absorb and degrade the mind."
> _Aristoteles
>
>
>
> On 24 January 2012 17:04, Arthur Buchsbaum
>  wrote:
> > Caro Sr. Fynn, o que dizes parece-me produto de uma ideologia conhecida
> por "Cientificismo", a qual prega que todo conhecimento válido vêm das
> ciências de origem europeia, nos seus ramos da física, química, biologia,
> geologia, matemática e outros afins, que o conhecimento oriundo de outras
> culturas de origem não  europeia não teria qualquer valor, portanto
> ciências e práticas como acupuntura, medicina ayurvédica, yoga, xamanismo e
> outras não valeriam nada. Assim também a ciência dos pajés de várias tribos
> indígenas e outras não teriam, no entender destes cientificistas, nenhum
> valor. Tampouco as práticas ligadas à ingestão da Ayahuasca e outras
> substâncias enteógenas, embora nunca tenham as experimentado de fato.
> Dizem-se "cientistas", mas não comprovam nem experimentam o que dizem.
> > O senhor e os cientificistas em geral afirmam muitas coisas deste
> gênero, mas não apresentam qualquer prova disto. Em que sentido isto é
> mesmo Ciência, ou é apenas mais uma ideologia ou crença, um tipo de
> "religião" cujas "igrejas" são diversas salas das "universidades" e
> "academias científicas" que pululam por este mundo afora, julgando que
> estariam praticando alguma "ciência"?
> > Sinceramente,
> > Arthur Buchsbaum
> >
> > -Mensagem original-
> > De: Enrique Fynn [mailto:enriquef...@gmail.com]
> > Enviada em: terça-feira, 24 de janeiro de 2012 16:39
> > Para: Arthur Buchsbaum
> > Cc: Lista acadêmica brasileira dos profissionais e estudantes da área de
> LOGICA
> > Assunto: Re: [Logica-l] em defesa dos terapeutas
> >
> > E abrir mão do método científico para justificar pajelanças? A época
> > do curandeirismo passou.
> >
> > Regards;
> > Fynn.
> > --
> > "Even a stopped clock is right twice a day"
> >
> > "All paid jobs absorb and degrade the mind."
> > _Aristoteles
> >
> >
> > On 24 January 2012 16:31, Arthur Buchsbaum
> >  wrote:
> >> Caros colegas:
> >> Não concordo, bem como muitos dos colegas, com o projeto de lei citado,
> a
> >> respeito de uma regulamentação da profissão de “filósofo”, mas não
> concordo
> >> com as citações a respeito de t

[Logica-l] RES: em defesa dos terapeutas

2012-01-24 Por tôpico Arthur Buchsbaum
João Marcos: Arthur, isto já foi discutido exaustivamente aqui antes.  Suas 
opiniões de foro pessoal não são capazes de transformar não-ciência em ciência.

Arthur Buchsbaum: Não tive esta pretensão de transformar "não-ciência" em 
"ciência", mas tenho questionado a pretensão de muitos cientificistas de 
quererem eles mesmos ter a palavra final do que seria ciência. Por que só as 
teorias e práticas de origem europeia seriam ciência? Por que teorias e 
práticas de outras culturas, com um desempenho diversas vezes excelente em 
muitos casos, não são consideradas como Ciência? Parece-me mais um resquício do 
colonialismo europeu, ainda sob forma ideológica.
 
João Marcos: ...e de que hospitais públicos devam contratar Terapeutas 
Holísticos é qualquer coisa entre arbitrário e perigoso.

Arthur Buchsbaum: Se certas terapias holísticas como acupuntura e medicina 
ayurvédica funcionam de forma até melhor do que as práticas médicas europeias, 
então os recursos públicos deveriam sim ser usados neste sentido. Se o índice 
de cura é bem maior que o das práticas médicas usuais, então tais terapeutas 
devem ser melhor aproveitados e apoiados pelos governos.

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[Logica-l] RES: em defesa dos terapeutas

2012-01-24 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caro Sr. Fynn, o que dizes parece-me produto de uma ideologia conhecida por 
"Cientificismo", a qual prega que todo conhecimento válido vêm das ciências de 
origem europeia, nos seus ramos da física, química, biologia, geologia, 
matemática e outros afins, que o conhecimento oriundo de outras culturas de 
origem não  europeia não teria qualquer valor, portanto ciências e práticas 
como acupuntura, medicina ayurvédica, yoga, xamanismo e outras não valeriam 
nada. Assim também a ciência dos pajés de várias tribos indígenas e outras não 
teriam, no entender destes cientificistas, nenhum valor. Tampouco as práticas 
ligadas à ingestão da Ayahuasca e outras substâncias enteógenas, embora nunca 
tenham as experimentado de fato. Dizem-se "cientistas", mas não comprovam nem 
experimentam o que dizem.
O senhor e os cientificistas em geral afirmam muitas coisas deste gênero, mas 
não apresentam qualquer prova disto. Em que sentido isto é mesmo Ciência, ou é 
apenas mais uma ideologia ou crença, um tipo de "religião" cujas "igrejas" são 
diversas salas das "universidades" e "academias científicas" que pululam por 
este mundo afora, julgando que estariam praticando alguma "ciência"?
Sinceramente,
Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: Enrique Fynn [mailto:enriquef...@gmail.com] 
Enviada em: terça-feira, 24 de janeiro de 2012 16:39
Para: Arthur Buchsbaum
Cc: Lista acadêmica brasileira dos profissionais e estudantes da área de LOGICA
Assunto: Re: [Logica-l] em defesa dos terapeutas

E abrir mão do método científico para justificar pajelanças? A época
do curandeirismo passou.

Regards;
Fynn.
--
"Even a stopped clock is right twice a day"

"All paid jobs absorb and degrade the mind."
_Aristoteles


On 24 January 2012 16:31, Arthur Buchsbaum
 wrote:
> Caros colegas:
> Não concordo, bem como muitos dos colegas, com o projeto de lei citado, a
> respeito de uma regulamentação da profissão de “filósofo”, mas não concordo
> com as citações a respeito de terapeutas e homeopatas, sejam estes
> holísticos ou não, sejam quânticos ou não, por parecerem carregadas de
> ironia e descrédito. Talvez venha de gente que fala por falar, sem
> apresentar cuidado com o que fala, com o significado de palavras proferidas,
> e, além disto, sem realmente conhecer o assunto de que fala, por nunca ter
> experimentado. Dizem-se “cientistas”, mas afirmam teses sem verificar de
> nenhuma forma o que falam.
> Se médicos têm a sua profissão reconhecida e se organizam em sindicatos ou
> associações, por que terapeutas, holísticos ou não, não teriam direito a
> reconhecimento profissional ou de formar sindicatos e associações?
> A ciência e práticas relativas ao melhoramento e preservação da saúde em
> geral são bem mais antigas e abrangentes que a ciência médica de origem
> europeia, e tenho comprovado há muitos anos os benefícios em mim de algumas
> destas práticas. Nem todo terapeuta é médico ou é formado em medicina
> europeia, mas isto não implica que o mesmo não tenha uma capacidade até
> várias vezes maior que as da maioria dos médicos no sentido de melhorar ou
> preservar a saúde, daí pergunto porque estes terapeutas não podem ter
> reconhecimento profissional, uma regulamentação de sua profissão, se
> necessário, bem como direito de associação e sindicalização?
> A respeito dos homeopatas, lembro que devo muito do término de meu mestrado
> em Informática, em 1988, graças a uma médica homeopata do Rio de Janeiro (a
> Dra. Alda Madalena), que recuperou-me, com uma substância dinamizada
> homeopática, de um estresse acentuado que eu então sentia.
> Atenciosamente,
> Arthur Buchsbaum
>
> -Mensagem original-
> De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
> Em nome de Abílio
> Enviada em: terça-feira, 24 de janeiro de 2012 12:18
> Para: Lista acadêmica brasileira dos profissionais e estudantes da área de
> LOGICA
> Assunto: [Logica-l] projeto de lei que ‘regulamenta a profissão de filósofo'
>
> Olá para todos.
>
> Abaixo uma pequena amostra do projeto que está no congresso que
> pretende 'regulamentar a profissão de filósofo’.
>
> Art. 1º - O exercício, no País, da profissão de Filósofo, observadas
> as condições de habilitação e as demais exigências legais, é
> assegurado:
> (...)
> f) aos membros titulares da Academia Brasileira de Filosofia e aos por
> ela diplomados em cursos de graduação bacharelado e licenciatura,
> mestrado e doutorado.
>
> Art. 3º - Os órgãos públicos da administração direta ou indireta ou as
> entidades privadas, quando encarregados da elaboração e execução de
> planos, estudos, programas e projetos socioeconômicos ao nível global,
> regional ou setorial, manterão, em caráter permanente, ou enquanto
> perdurar a r

[Logica-l] em defesa dos terapeutas

2012-01-24 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:
Não concordo, bem como muitos dos colegas, com o projeto de lei citado, a
respeito de uma regulamentação da profissão de “filósofo”, mas não concordo
com as citações a respeito de terapeutas e homeopatas, sejam estes
holísticos ou não, sejam quânticos ou não, por parecerem carregadas de
ironia e descrédito. Talvez venha de gente que fala por falar, sem
apresentar cuidado com o que fala, com o significado de palavras proferidas,
e, além disto, sem realmente conhecer o assunto de que fala, por nunca ter
experimentado. Dizem-se “cientistas”, mas afirmam teses sem verificar de
nenhuma forma o que falam.
Se médicos têm a sua profissão reconhecida e se organizam em sindicatos ou
associações, por que terapeutas, holísticos ou não, não teriam direito a
reconhecimento profissional ou de formar sindicatos e associações?
A ciência e práticas relativas ao melhoramento e preservação da saúde em
geral são bem mais antigas e abrangentes que a ciência médica de origem
europeia, e tenho comprovado há muitos anos os benefícios em mim de algumas
destas práticas. Nem todo terapeuta é médico ou é formado em medicina
europeia, mas isto não implica que o mesmo não tenha uma capacidade até
várias vezes maior que as da maioria dos médicos no sentido de melhorar ou
preservar a saúde, daí pergunto porque estes terapeutas não podem ter
reconhecimento profissional, uma regulamentação de sua profissão, se
necessário, bem como direito de associação e sindicalização?
A respeito dos homeopatas, lembro que devo muito do término de meu mestrado
em Informática, em 1988, graças a uma médica homeopata do Rio de Janeiro (a
Dra. Alda Madalena), que recuperou-me, com uma substância dinamizada
homeopática, de um estresse acentuado que eu então sentia.
Atenciosamente,
Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Abílio
Enviada em: terça-feira, 24 de janeiro de 2012 12:18
Para: Lista acadêmica brasileira dos profissionais e estudantes da área de
LOGICA
Assunto: [Logica-l] projeto de lei que ‘regulamenta a profissão de filósofo'

Olá para todos.

Abaixo uma pequena amostra do projeto que está no congresso que
pretende 'regulamentar a profissão de filósofo’.

Art. 1º - O exercício, no País, da profissão de Filósofo, observadas
as condições de habilitação e as demais exigências legais, é
assegurado:
(...)
f) aos membros titulares da Academia Brasileira de Filosofia e aos por
ela diplomados em cursos de graduação bacharelado e licenciatura,
mestrado e doutorado.

Art. 3º - Os órgãos públicos da administração direta ou indireta ou as
entidades privadas, quando encarregados da elaboração e execução de
planos, estudos, programas e projetos socioeconômicos ao nível global,
regional ou setorial, manterão, em caráter permanente, ou enquanto
perdurar a referida atividade, Filósofos legalmente habilitados, em
seu quadro de pessoal, ou em regime de contrato para prestação de
serviços.

Art. 7º - A Academia Brasileira de Filosofia, com sede na cidade do
Rio de Janeiro, é a representante da filosofia e língua filosófica
nacionais.

O texto completo pode ser acessado a partir da página abaixo.
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=52387
0

No link
http://www.change.org/petitions/abaixo-assinado-contra-a-regulamentao-de-fil
sofo-como-profisso-contra-a-regulamentao-de-filsofo-como-profisso
há um abaixo assinado de repúdio.

Abraços
Abílio
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[Logica-l] RES: Questão de lógica na prova para professores de SP

2011-09-09 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Está simplesmente errado,  a conclusão não segue das duas premissas. Não é, 
então, conforme a definição dada na questão, um silogismo.
Esta questão deveria ser anulada.

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br] Em 
nome de Carlos Gonzalez
Enviada em: sexta-feira, 9 de setembro de 2011 14:46
Para: Lista acadêmica brasileira dos profissionais e estudantes da área de 
LOGICA
Cc: ANDRÉ RICARDO MONGE; Lelo Silveira; Carlos González; Ana Clemente; Lelo 
Silveira; ANDRÉ RICARDO MONGE; ana paula de souza santos
Assunto: [Logica-l] Questão de lógica na prova para professores de SP

Prezados colegas,

Os professores de SP que fizeram o curso para o concurso tiveram uma
prova com 30 questões.

A primeira questão da prova e:

>>
Segundo Aristóteles, o silogismo é "um discurso em que, postas algumas
coisas, outras se seguem necessariamente". Eis um exemplo típico de
silogismo:

Todos os animais são mortais.
Todos os homens são mortais.
Logo, todos os homens são animais.

Com base nesse exemplo, pode-se inferir que o silogismo aristotélico tem caráter
(A) mediato e necessário.
(B) mediato e relativo.
(C) imediato e abstrato.
(D) imediato e concreto.
<<

Se esse é a prova que fazem os professores: o que podemos pedir dos alunos?

Carlos

Arisóteles, Primeiros Analíticos, 27a18
But if M is predicated of every N and O, there cannot be a syllogism.
Terms to illustrate a positive relation between the extremes are
substance, animal, man

Mas se M é predicado de todo N e de todo O, então não pode haver silogismo.
Termos para mostrar isso são substância, animal, homem

Ou seja:
Todo animal é substância
Todo homem é substância
Todo animal é homem

(Usar UTF-8 para ver o texto a seguir)

ἐὰν δὲ τὸ Μ παντὸς τοῦ Ν καὶ τοῦ Ξ κατηγορῆται,
οὐκ ἔσται συλλογισμός.
ὅροι τοῦ ὑπάρχειν οὐσία – ζῶιον – ἄνθρωπος,
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[Logica-l] Confucian China and Its Modern Fate . 1968 . Joseph R. Levenson, três volumes

2011-08-28 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Vol. 1 – The Problem of Intellectual Continuity, em
http://library.nu/docs/BCAMFTSYU1/.

Vol. 2 – The Problem of Monarchical Decay, em
 http://library.nu/docs/LYC5JA2BIR/.

Vol. 3 – The Problem of Historical Significance, em
 http://library.nu/docs/HEJZB92D83/.

 

“First published in 1958, these volumes analyze modern Chinese history and
its inner process, from the pre-western plateau of Confucianism to the
communist triumph, in the context of many themes: science, art, philosophy,
religion and economic, political, and social change.

Volume One includes:

· · The critique of Idealism
· Science and Ch'ing empiricism
· The Ming style, in society and art
· Confucianism and the end of the Taoist connection
· Eclecticism in the area of native Chinese choices
· T'i and Yung 
· The Chin-Wen School and the classical sanction
· The modern Ku-Wen opposition to Chin-Wen reformism
· The role of nationalism
· Communism
· Western powers and Chinese revolutions
· Language change and the problem of continuity”

 

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[Logica-l] RES: a ciência europeia e sua ideologia associada

2011-08-27 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

Quero apontar mais alguns pontos que venho observando há tempos, a respeito
da visão parcial da ciência europeia:
1) Não há uma realidade objetiva absoluta, daí não é possível uma ciência
baseada na mesma, pois esta simplesmente não existe. Tudo que existe no
universo, e quiçá em todos os universos possíveis, depende da percepção de
cada observador. Os universos de um pardal, de um morcego e de um
determinado ser humano são bem distintos, por exemplo. Os universos de seres
humanos vindos de ambientes culturais distintos são também bem diferentes.
Como não há realidade objetiva absoluta, não se pode dizer que um dado
universo, vindo de uma determinada forma de percepção, seja mais "real" ou
"verdadeiro" que um outro universo.
2) Há, no entanto, realidades relativas mais estáveis que outras, daí
poder-se-ia falar de objetividade pelo menos de uma forma relativa, para
observadores apresentando razoáveis coincidências perceptivas. Mesmo para
estes, os níveis de percepção de tais "realidades" objetivas são distintos.
Existem, por exemplo, seres humanos cujo limiar de percepção é bem grande,
comparado ao da maioria. Talvez sejam tais seres humanos mais sensitivos que
descobriram os meridianos da acupuntura, a energia chi, que paira acima da
energia cinética, os planos superiores da Teosofia, e outras ideias afins.
3) Existem experiências inefáveis ou sublimes que certos homens e mulheres
relatam, relacionadas às tradições de diversas das religiões existentes hoje
ou no passado. Tais vivências dizem que não há, essencialmente, qualquer
diversidade, só existe o Uno por trás de todas as aparências. A presente
linguagem da ciência europeia parece ser hoje inadequada para alcançar tais
páramos de percepção, especialmente com a atitude reducionista de muitos que
se dizem "cientistas".
4) Não se pode avaliar relatos ou histórias de outras épocas com os
parâmetros de outras culturas, como por exemplo com os valores da moderna
cultura ocidental. Quando é dito, por exemplo, que Rama uniu a Índia ao
Ceilão, dever-se-ia buscar sentir isto conforme os valores da cultura
pretérita que gerou tal relato. Da mesma forma, é inadequado buscar entender
os Elementos de Euclides buscando reduzi-los à visão dos matemáticos de
hoje. Isto partindo da premissa de que não há realidade objetiva absoluta.
Só na medida em que é sentido o universo subjetivo dos autores dos relatos é
que se poderia avaliar os mesmos.
5) Mesmo que existam relatos nitidamente pouco confiáveis ou insinceros
vindos de outras culturas, é um grave erro generalizar e daí invalidar
formas de conhecimento ou ciência vindas de culturas não ocidentais.
6) Todas ou quase todas as instituições acadêmicas ou de pesquisa da
atualidade, provindas da tradição europeia, seguem linhas políticas eivadas
de vícios das mais diversas origens, sejam estes provindos de interesses
menores ou utilitários, sejam estes por cristalização de hábitos mais ou
menos arraigados. Como quase toda prática da ciência ocidental ou de origem
europeia depende em grande escala do patrocínio de tais instituições, isto
afeta a imparcialidade ou neutralidade dos resultados de tal ciência. Por
exemplo: práticas curativas eficazes tais como a Acupuntura, o Reiki e o
Yoga não são cultivadas ou adotadas em grande escala nos ambientes das
modernas academias simplesmente por não serem lucrativas. O que dá mais
lucro para os departamentos ou institutos de medicina são as práticas
paliativas e aplicação de remédios alopáticos produzidos em escala
industrial. É mais interessante manter a população cronicamente doente a fim
de que a mesma sempre dependa de tais procedimentos paliativos e remédios
para os mesmos. Os diversos departamentos e institutos de "filosofia"
preferem ater-se a uma morna linha de análise textual de uma sempre igual
lista de autores do passado e do presente, mantendo assim um sempre
requentado exercício intelectual que pouco tem a ver com a verdadeira
Filosofia.
Sinceramente,
Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] a ciência europeia e sua ideologia associada

2011-08-23 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:
Eu examinei o conteúdo de uma versão em português de “The Demon-Haunted
World: Science as a Candle in the Dark”, “O mundo assombrado pelos
demônios”, de Carl Sagan, e verifiquei que o mesmo está eivado de um tipo de
ideologia que muitos chamam de cientificismo. Maiores detalhes estão em
http://en.wikipedia.org/wiki/Scientism ou
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cientificismo.
Trata-se de uma crença, bem disseminada no meio acadêmico e dos institutos
de pesquisa “científica” em geral, de que o único conhecimento válido é
aquele oriundo da ciência originária da Europa e depois de seus satélites
por ela colonizados, especialmente das áreas de pesquisa hoje denominadas
"Física", "Química", "Biologia", bem como da ciência abstrata formal
denominada "Matemática".
O livro citado fala do obscurantismo vindo de diversas formas “religiosas”,
que no passado e no presente buscaram sufocar a “ciência” europeia, o que em
parte é correto, como por exemplo a Inquisição, a Guerra dos Trinta Anos,
etc., mas não se pode generalizar, este é um erro em que muitos incorrem,
inclusive pessoas que se dizem “lógicos”.
Existem formas de conhecimento válidas que não vieram da cultura europeia
nem de sua “ciência” (coloco aqui e em outros lugares esta palavra entre
aspas, porque esta forma europeia não é ciência plena, mas apenas parcial,
devido à mesma estar eivada de crenças tais como o cientificismo). Exemplos:
acupuntura, Reiki, Yoga, Cabala. Das várias culturas indígenas veio o
conhecimento de diversas plantas nativas com aplicações bem importantes para
o nosso bem-estar e saúde. De uma forma de medicina indígena da região da
Acre veio o conhecimento da aplicação, nos seres humanos, em doses
moderadas, do veneno de um sapo daquela região, com propriedades curativas
fantásticas. Tenho experimentado em mim mesmo, e senti-me praticamente
curado de asma e outras alergias de que sofria, bem como diversos outros
benefícios.
Porém os adeptos da “ciência” acadêmica, depois de buscar desmerecer e
inferiorizar os autores originais destas formas de conhecimento, ou
apropriam-se do mesmo, reduzindo-o às suas formas acadêmicas, muitas vezes
entregando-o à indústria farmacêutica visando lucro, ou simplesmente proíbem
tais práticas, temendo uma perda dos lucros obtidos atualmente pela
indústria “médica”.
Nas universidades os estudos são em grande parte direcionados para as
rotinas oriundas da “ciência” europeia, pelos mesmos motivos já citados,
como ocorre em diversos (nem em todos, pois esta mentalidade está mudando
gradualmente, mesmo que lentamente) dos departamentos ou institutos de
“medicina”, “filosofia”, “educação física”, etc., e diversos estudos e
práticas alternativas que poderiam ser realizados são suprimidos, proibidos
ou reduzidos a formas atenuadas visando lucro.
Sinceramente,
Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Alvaro Augusto (L)
Enviada em: terça-feira, 23 de agosto de 2011 10:40
Para: 'Lista acadêmica brasileira dos profissionais e estudantes da área de
LOGICA'
Assunto: [Logica-l] Palestra: "A arte refinada de detectar tolices - um
tributo a Carl Sagan"

Na próxima quinta-feira, 25 de agosto, irei apresentar a palestra "A arte
refinada de detectar tolices - um tributo a Carl Sagan". O evento faz parte
do programa de palestras do Departamento Acadêmico de Eletrotécnica (DAELT).
Horário: 19h30 às 21h.
Local: Miniauditório do campus Curitiba da UTFPR (Av. Sete de Setembro,
3165). Entrada gratuita.

Sinopse: Existe muita discussão atualmente, dentro e fora da internet, mas
boa parte dela é de baixa qualidade. Felizmente, existe uma grande
quantidade de ferramentas para se detectar quando um argumentador está
“enrolando”. Algumas delas são:
1.   Argumento de autoridade.

2.   A evidência silenciosa.

3.   Ataques pessoais.

4.   Non sequitur.

5.   Correlação versus causa e efeito.

6.   Consequências adversas.

7.   Apelo à ignorância.

8.   Petição de princípio.

9.   A navalha de Occam.

10.   Espantalho.

O título da palestra é emprestado do 12º capítulo do livro de Carl Sagan,
“The Demon-Haunted World: Science as a Candle in the Dark” (1995).
Abraços,
Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida

UTFPR/DAELT/Curso de Engenharia Elétrica

 <mailto:alvaroaugu...@utfpr.edu.br> alvaroaugu...@utfpr.edu.br   

 <http://twitter.com/#!/alvaug> @alvaug

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[Logica-l] livros bons a respeito de sistemas lógicos em geral

2011-05-25 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

 

Venho procurando há tempos um ou mais bons livros-texto a respeito de
sistemas lógicos em geral. Uma tendência mais recente dos cursos acadêmicos
de Lógica está em apresentar alguns sistemas simultaneamente, no mesmo
curso, e buscar relacioná-los entre si.

Seriam livros que expõem, de uma forma mais ou menos unificada, com clareza
e economia de pensamento, alguns dos sistemas lógicos mais importantes, tais
como a lógica clássica (nos seus níveis proposicional, quantificacional,
equacional e, eventualmente, descritivo), a lógica intuicionista, uma ou
mais lógicas modais, e, eventualmente, uma ou mais lógicas da implicação
relevante. Exemplos de lógica paraconsistente e de lógica paracompleta (não
necessariamente intuicionista) parecem-me também de interesse para tais
cursos.

Para cada um destes sistemas deveria haver, pelo menos, uma exposição
sintática (através de um cálculo de sequentes, ou axiomática, ou de dedução
natural) e uma contraparte semântica.

Também, para um ou mais destes sistemas, poderia ser apresentada uma forma
de automatização, através de tablôs ou de outro método.

Mais ou menos nesta linha, encontrei os seguintes livros:

# “Logics”, 1997, de John Nolt (algumas provas por indução matemática pecam
por falta de concisão, poderiam ser mais curtas se fosse adotado o melhor
caminho);

# “Logic: The Basics”, 2010, de J.C. Beall (só possui as apresentações
semânticas, e, dos sistemas lógicos, só a lógica clássica e exemplos de uma
lógica paraconsistente e uma paracompleta);

# “Logical Pluralism”, 2006, de J.C. Beall e Greg Restall (só possui alguns
detalhes semânticos concernentes à lógica clássica, a algumas relevantes, à
intuicionista, a algumas lógicas livres e a algumas de ordem superior);

# “Systems of Logic”, 1989, de Norman M. Martin (restringe-se quase que
exclusivamente a detalhes sintáticos da lógica clássica e a algumas de suas
sublógicas).

# “Introduction to Logic”, 2ª Edição, 2010, de Harry J. Gensler.

Todos os livros acima não me parecem satisfatórios.

Se algum dos colegas tiver um ou mais livros a sugerir nesta linha (em suma,
livros-texto que apresentem a lógica clássica, a intuicionista, uma modal e,
eventualmente, outros sistemas importantes, pelo menos de uma forma
sintática e uma semântica), peço que mos apresente.

a) Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] RES: Towards a Digital Mathematics Library

2011-05-02 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:
Disponho de um acervo digital que, só em Lógica e Matemática, já totaliza
cerca de 8600 livros, organizados em pastas nas mais diversas subáreas
destes assuntos.
Este acervo possui também, em Filosofia, mais 1460 livros, incluindo
diversos ramos não ocidentais. Entre outros assuntos, estão cobertas as
áreas Ciências da Natureza, Composição de Documentos Científicos, Inglês,
LaTeX, Informática, etc.
Nas pastas de quase todos os assuntos (se forem de um âmbito suficientemente
amplo) há uma extensa classificação por subpastas.
Na área de Matemática, fiz uma busca cuidadosa, sem filtros, em alguns
sítios, entre eles o Gigapedia.com e o Library.nu, examinando livro por
livro.
Em outras áreas utilizei o filtro "Logic", pois o meu objetivo sempre foi o
de pesquisar assuntos em torno do tema Lógica.
Trabalhei nisto por cerca de dois anos, em várias horas por dia, às vezes
noites inteiras. Neste trabalho fui gradualmente desenvolvendo o meu próprio
método de como fazer isto da melhor forma. Quem examinar este acervo poderá
avaliar em que medida fui bem sucedido, ou não. Creio que deve atender
razoavelmente bem às necessidades da maioria dos docentes que lidam com
Lógica, Matemática e/ou Filosofia.
Levarei um disco externo por ocasião deste próximo EBL, para quem quiser
copiar. Recomendo aos interessados trazerem um disco externo com uma
capacidade de pelo menos 130 GB.
a) Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Joao Marcos
Enviada em: segunda-feira, 2 de maio de 2011 19:30
Para: Lista acadêmica brasileira dos profissionais e estudantes da área de
LOGICA
Assunto: [Logica-l] Fwd: First CFP: DML 2011--Towards a Digital Mathematics
Library, Bertinoro, July 20-21st

Duas notícias relacionadas, de potencial interesse para os membros desta
lista:

(A) a CFP de um congresso sobre a construção de bibliotecas digitais
universais de matemática

(B) a existência online de um wiki com matemática formalizada e verificada:
http://wikiproofs.org/
comentários em:
http://slawekk.wordpress.com/2011/04/13/the-first-formalized-math-wiki-is-he
re/
ver ainda, para o estado da arte do wiki do Mizar:
http://mws.cs.ru.nl/mwiki/

Saudações lógicas,
JM

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[Logica-l] algumas pequenas perguntas

2010-10-18 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

 

Formulo aos senhores as seguintes perguntas:

1) “Filosofia da Linguagem” e “Filosofia Analítica” são sinônimos?

2) O que dizer sobre “Filosofia da Linguagem” e “Filosofia da Linguística”?
Designam a mesma área, ou são assuntos distintos? Tenho encontrado livros
com estas expressões em seus títulos.

3) A Semiótica é parte da Linguística, ou é uma ciência distinta?

4) “Semiótica” e “Semiologia” são sinônimos?

 

Estou perguntando isto para poder classificar melhor diversos livros que
venho examinando.

Sinto que todos estes assuntos também estão mais ou menos relacionados com a
Lógica.

Agradeço antecipadamente quaisquer respostas esclarecedoras.

 

a) Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] RES: Espírito Crítico

2010-09-26 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Oi, Júlio.
Existe sim uma área da Lógica que é a Lógica Informal, também chamada de
"Espírito Crítico", a qual analisa manifestações do raciocínio em diversos
contextos, especialmente textos escritos. Nesta análise, a Lógica Informal
busca encontrar o desenvolvimento dos diversos argumentos e detectar
eventuais falhas ou falácias em tais manifestações. É uma das principais
fontes de ideias para a Lógica Formal ou Simbólica, pois as linguagens
naturais possuem diversas nuances, das quais diversas delas já foram
detectadas e formalizadas em diversas sistemas formais, mas muitas delas,
quiçá a maioria, talvez não tenham ainda sido formalizadas.
Há poucos anos, por exemplo, conscientizei-me da ambiguidade nas linguagens
naturais e em partes do discurso matemático, e daí busquei formalizar a
mesma na assim chamada "Lógica da Referência Ambígua"
(http://wwwexe.inf.ufsc.br/~arthur/publicacoes/artigos_revistas/ALogicforAmb
iguousDescription.pdf e
http://wwwexe.inf.ufsc.br/~arthur/publicacoes/dissertacoes/diss_AndressaSebb
en.pdf). Diversos textos escritos das linguagens naturais, bem como de
ciências como matemática e física, por exemplo, podem ser vistos  como
verdadeiros tesouros, mas que precisam ser garimpados e burilados pelos
lógicos, para a construção de novos sistemas simbólicos, ou para o
aperfeiçoamento dos sistemas simbólicos já existentes.
A expressão "Espírito Crítico", tomada por muitos como sinônimo de Lógica
Informal, também pode ser vista como designando a parte da Lógica Informal
que busca localizar as premissas dos argumentos, detectar eventuais falácias
e eventualmente questioná-las. Os livros que apontei são exemplos de
possíveis questionamentos para algumas das ideologias dominantes da
atualidade.
a) Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Julio Fontana
Enviada em: domingo, 26 de setembro de 2010 12:26
Para: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: [Logica-l] Espírito Crítico

Olá,

Há uma área na Lógica denominada "Espírito Crítico"? Vejo que a Lógica anda
bem 
distante de ser uma dentre as chamadas ciências formais!!!

Acho que estou ultrapassado (com 30 anos!), pois sempre me disseram que a
lógica 
é uma ciencia formal, agora já existe lógica informal! Ensinam como lógica
nas 
faculdades de direito, essa coisa chamada "lógica informal", antes o nome
disso 
era "retórica".

Quando penso em lógica, penso em linguagem formalizada. Essa é a minha 
interpretação da fragmento que citei alguns dias de Porchat.

Um abraço.


 Julio Fontana
Bacharel em Filosofia pela PUC-Rio
Especialização em cultura clássica greco-latina. 


  
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[Logica-l] alguns livros a respeito de Espírito Crítico (estudos de casos)

2010-09-25 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas, vejo que todos nós somos mais ou menos manipulados de
diversas formas por ideologias das mais diversas fontes, por isto há uma
área da Lógica denominada “Espírito Crítico”, a qual busca desmontar
falácias das mais diversas formas.

Seguem alguns livros mostrando a extensão de tal “lavagem cerebral”, ou
mostrando ideias alternativas às dominantes.

Quase nada escapa das ideologias dominantes, nem mesmo a chamada ciência ou
filosofia acadêmicas, pois os próprios docentes e pesquisadores das
universidades e centros de “pesquisa” também são, em geral, em maior ou
menor grau, vítimas inconscientes de tal situação, o que coloca em cheque a
suposta neutralidade da chamada ciência acadêmica, e mesmo da “filosofia”
praticada nos tais centros acadêmicos.

Versões digitais de todos eles podem ser encontradas em sítios tais como o
Gigapedia e outros afins.

 

Vida para Consumo – A Transformação das Pessoas em Mercadoria . 2007 .
Zygmunt Bauman.

“Um dos mais perspicazes pensadores da atualidade, Bauman nos revela a
verdade oculta, um dos segredos mais dissimulados da sociedade
contemporânea: a sutil e gradativa transformação dos consumidores em
mercadorias. As pessoas precisam se submeter a constantes remodelamentos
para que, ao contrário de roupas e produtos que rapidamente saem de moda,
não fiquem obsoletas. Bauman examina ainda o impacto da conduta consumista
em diversos aspectos da vida social: política, democracia, comunidades,
parcerias, construção de identidade, produção e uso de conhecimento. E dá
especial atenção ao mundo virtual: redes de relacionamento, como Orkut e
MySpace, não refletem a idéia do homem como produto?”

Outros livros relacionados de Zygmunt Bauman podem ser encontrados no
Gigapedia e outros sítios semelhantes.

Trust us, we're experts! – How industry manipulates science and gambles with
your future . 2001 . Sheldon Rampton . John Stauber.

“Fearless investigative journalists Sheldon Rampton and John Stauber (Toxic
Sludge Is Good for You! and Mad Cow U.S.A.) are back with a gripping exposé
of the public relations industry and the scientists who back their
business-funded, anti-consumer-safety agendas. There are two kinds of
"experts" in question--the PR spin doctors behind the scenes and the
"independent" experts paraded before the public, scientists who have been
hand-selected, cultivated, and paid handsomely to promote the views of
corporations involved in controversial actions. Lively writing on
controversial topics such as dioxin, bovine growth hormone, and genetically
modified food makes this a real page-turner, shocking in its portrayal of
the real and potential dangers in each of these technological innovations
and of the "media pseudo-environment" created to obfuscate the risks. By
financing and publicizing views that support the goals of corporate
sponsors, PR campaigns have, over the course of the century, managed to
suppress the dangers of lead poisoning for decades, silence the scientist
who discovered that rats fed on genetically modified corn had significant
organ abnormalities, squelch television and newspaper stories about the
risks of bovine growth hormone, and place enough confusion and doubt in the
public's mind about global warming to suppress any mobilization for action. 

Rampton and Stauber introduce the movers and shakers of the PR industry,
from the "risk communicators" (whose job is to downplay all risks) and
"outrage managers" (with their four strategies--deflect, defer, dismiss, or
defeat) to those who specialize in "public policy intelligence" (spying on
opponents). Evidently, these elaborate PR campaigns are created for our own
good. According to public relations philosophers, the public reacts
emotionally to topics related to health and safety and is incapable of
holding rational discourse. Needless to say, Rampton and Stauber find these
views rather antidemocratic and intend to pull back the curtain to reveal
the real wizard in Oz. This is one wake-up call that's hard to resist.”

 

Toxic Sludge Is Good for You – Lies, Damn Lies and the Public Relations
Industry . 1995 . John Stauber . Sheldon Rampton.

 

“In addition to the fact that this book reads like a thriller, the content
and specific examples that are used in this book are so eye opening that it
might make you depressed or even nauseated. 
Americans are flooded with a propaganda campaign so efficient that it would
make the NAZIs jealous. This book explains in vivid detail the actual
manipulation tactics that are used by the energy, pharmaceutical and tobacco
industries (among others) to blind us into submission and hypnotize us into
believing their products are not only safe but are intimately tied to your
youth and vitality. 
An earlier post for this book made the comment that the authors shouldn't
explain the actual manipulation strategies, but the dangerous PR firms
already know how to use them. The rest of us should know these strategies so
we can recognize their tactics when we a

Re: [Logica-l] Solicitação de Artigos

2010-09-13 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

Só quero fazer notar que algumas vezes postei liames (ou "links", em inglês)
para livros disponíveis gratuitamente na Internet, como é o caso deste, que
também encontrei no sítio Gigapedia (cujo liame já enviei, de forma
particular, ao colega Regivan), e aí os colegas João Marcos e Walter
Carnielli disseram que isto seria inconveniente de algum modo, e aí deixei
de fazer isto através desta lista.
Agora vejo que o próprio colega João Marcos não segue mais a restrição que
ele próprio me colocou anteriormente, quando ele me repreendeu nesta lista
pelo que ele mesmo está agora fazendo.
Não que eu ache isto "errado", dentro de algum sistema moral em que eu
acredite, só estou observando que o colega João Marcos, ele mesmo, não está,
pelo menos agora, seguindo o mandamento por ele ditado antes.
a) Arthur Buchsbaum


-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Joao Marcos
Enviada em: segunda-feira, 13 de setembro de 2010 18:05
Para: Regivan Santiago
Cc: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: Re: [Logica-l] Solicitação de Artigos

Estará disponível durante as próximas 24 horas no link:
http://tinyurl.com/395lbys

Abs, JM

2010/9/13 Regivan Santiago :
> Caros colegas,
>
> alguém tem o seguinte artigo que pudesse me enviar:
>
> J. Meseguer. General Logics. In H.D. Ebbinghaus et. al. Logic Colloquium
1987. 275-329. Elsevier. 1989
>
> Atenciosamente,
> Regivan
>

*
> Prof. Dr. Regivan Hugo Nunes Santiago
> Group of Logic, Language, Information, Theory and Applications - LoLITA
> Department of Informatics and Applied Mathematics - DIMAp
> Federal University of Rio Grande do Norte - UFRN
> Campus Universitario, Lagoa Nova, 59.072-970, Natal, RN, Brasil
> Phone: +55 84 3215-3814 Ext. 228
> Fax:  +55 84 3215-3813
> http://www.dimap.ufrn.br/~regivan
> e-mail: regivan AT DOMAIN=dimap,ufrn,br.
>

*

-- 
http://sequiturquodlibet.googlepages.com/
(in absentia, post-doc in cives vindobonensis)
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[Logica-l] RES: esquemas paraconsistentes

2010-09-02 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Oi, Julio.

Um esquema, no caso do referido livro, é uma coleção de fórmulas com o mesmo
formato, dado pela definição do esquema.
Por exemplo, o esquema "A -> não A -> B" não é válido nos cálculos
paraconsistentes descritos neste livro, e não é, em geral, válido, nas
lógicas paraconsistentes, no sentido de que nem todos os seus exemplares o
são, mas alguns exemplares do mesmo podem ser válidos.
Por exemplo, se A e B são letras sentenciais distintas, ou sinais
predicativos de aridade zero, então esta fórmula não pode ser deduzida no
cálculo C1 de da Costa, bem como nos demais cálculo da hierarquia de da
Costa. Mas existem interpretações em que esta fórmula é verdadeira pela
semântica de C1, mas não é verdadeira em todas as C1-interpretações.
O que entendes por "princípio"? Para mim, um princípio é um esquema ou uma
fórmula adotado como postulado (ou verdade primitiva) em muitas teorias. A
lei da não contradição, por exemplo, é um esquema que também pode ser
considerado um princípio. Neste caso, a diferença entre "um princípio que
não vale" e "um esquema que não vale" está na diferença entre princípio e
esquema.
Em uma semântica polivalente há, em geral, uma pluralidade de valores
distinguidos e de valores não distinguidos no seu domínio veritativo. Os
valores veritativos distinguidos de uma dada semântica são graus de
veracidade da mesma, enquanto que os valores não distinguidos são os seus
graus de falsidade.
A semântica da lógica clássica é uma semântica polivalente do tipo mais
simples, no sentido de que só há um valor distinguido para a verdade e um só
não distinguido para a falsidade.
Em uma lógica paraconsistente que modelei há anos temos dois valores
distinguidos e um não distinguido:
A - absolutamente verdadeiro;
R - relativamente verdadeiro;
F - falso.
Descrevendo de forma simples os valores veritativos, temos, neste semântica,
que uma fórmula é absolutamente verdadeira se for verdadeira em todos os
pontos de vista. É relativamente verdadeira se for verdadeira em alguns
pontos de vista, mas não em todos. É falsa se o for em todos os pontos de
vista.
Em uma lógica paracompleta que modelei há tempos temos os seguintes valores
veritativos, um deles distinguido e dois não distinguidos:
V - verdadeiro;
I - indefinido;
F - falso.
Considere, por exemplo, a frase "esta flor é vermelha" e um observador.
Ela seria verdadeira, segundo a percepção deste observador, se ele for capaz
de ver a cor vermelha na referido flor. Seria indefinida se o observador não
conseguir observar nenhuma cor na flor, o que pode acontecer se a flor
estiver bem distante dos olhos do observador, ou estiver dentro de uma
caixa, e assim por diante. Seria falsa se o observador puder ver na flor uma
cor distinta da vermelha.
Modelei também uma lógica simultaneamente paraconsistente e paracompleta,
dita não alética, combinando estes dois ambientes semânticos. Um exemplo de
um ambiente não alético está em um observador com uma percepção imperfeita
observando um mundo em continua variação. Temos, para tal lógica, uma
semântica com quatro valores veritativos, dois distinguidos e dois não
distinguidos:
V - absolutamente verdadeiro;
R - relativamente verdadeiro;
I - indefinido;
F - falso.
Considere, por exemplo, um observador e a frase "João é violento".
Ela é absolutamente verdadeira se o observador puder verificar, sempre, que
o comportamento de João é violento. É relativamente verdadeira se este
observador observar em João um comportamento ora violento, ora não violento,
dependendo do instante da linha do tempo. É indefinida se tal observador não
puder observar nada a respeito do comportamento de João, como por exemplo se
o observador estiver bem distante de João. É falsa se o observador puder
verificar, sempre, um comportamento não violento por parte de João.
Existe outras formas de atribuir este quatro valores veritativos a fórmulas,
mas dei acima um exemplo de uma destas possibilidades.
Espero ter ajudado.
Maiores detalhes estão em meu artigo e do Tarcisio Pequeno, publicado em
1991, intitulado "Uma Família de Lógicas Paraconsistentes e/ou Paracompletas
com Semânticas Recursivas", e na minha tese de doutorado. Posso enviar-te
ambos estes trabalhos, em forma digital, se quiseres. Estão também em meu
sítio profissional (www.inf.ufsc.br/~arthur, seção "Publicações"). Não
publiquei quase nada a respeito, ainda, em inglês, por isso não houve uma
maior divulgação.
a) Arthur Buchsbaum


-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de julio cesar
Enviada em: quinta-feira, 2 de setembro de 2010 23:21
Para: logica digest
Assunto: [Logica-l] esquemas paraconsistentes

Olá, pessoal,

estive estudando o Sistemas Formais Inconsistentes do Prof. da Costa, e
tenho 
mais três dúvidas que gostaria de perguntar aos colegas.

1) Quando ele diz que um esquema não vale, o que ele quer realmente dizer?
- é 
po

Re: [Logica-l] construção dos ordinais de John vo n Neumann sem o axioma da regularidade ou da boa funda ção

2010-08-30 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Oi, João Marcos.
O axioma da escolha e seus equivalentes estão disponíveis em todos os sistemas 
que o adotam, em particular o do livro que citei.
Segundo este, todo conjunto pode ser bem ordenado. Daí estão disponíveis uma 
boa ordem e as induções fraca e forte dentro desta boa ordem, mas não é 
exatamente isto que preciso, tampouco a boa ordem disponível e as induções 
fraca e forte para esta ordem implicam que a pertinência (que deve ser a boa 
ordem na construção dos ordinais de John Von Neumann) é uma boa ordem nos 
ordinais, bem como que as induções fraca e forte valem com respeito à 
pertinência.
O colega Samuel entendeu o sentido de minha pergunta original.
Preciso, em especial, da irreflexividade da relação de pertinência entre os 
ordinais de von Neumann. Com isto, prova-se todo o resto, em especial a 
validade da boa ordem e das induções fraca e forte com respeito à pertinência 
entre ordinais (de von Neunamm).
a) Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: Joao Marcos [mailto:botoc...@gmail.com] 
Enviada em: domingo, 29 de agosto de 2010 05:31
Para: Arthur Buchsbaum
Cc: Lista acadêmica brasileira dos profissionais e estudantes da área de LÓGICA
Assunto: Re: [Logica-l] construção dos ordinais de John von Neumann sem o 
axioma da regularidade ou da boa fundação

> Eu suma, preciso encontrar uma maneira de provar que todo ordinal não
> pertence a si próprio, sem usar indução fraca ou forte nos ordinais,
> tampouco o princípio da boa ordem, os quais ainda não estão disponíveis.

Você tem certeza de que o "princípio da boa ordem" (equivalente ao
axioma da escolha) não está disponível?  Seria mesmo surpreendente se
isto fosse o caso, já que mesmo teorias de conjuntos não-bem-fundados,
tal como ZFA, incluem de fato o axioma da escolha...  Algumas
demonstrações que tradicionalmente usam indução, no entanto, precisam
ser substituídas por demonstrações por coindução.  Confira:
http://plato.stanford.edu/entries/nonwellfounded-set-theory/

JM

-- 
http://sequiturquodlibet.googlepages.com/
(in absentia, post-doc in cives vindobonensis)


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Re: [Logica-l] construção dos ordinais de John von Neumann sem o axioma da regularidade ou da boa fun dação

2010-08-30 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Oi, Samuel:

De qual livro do Kunen estás falando?
Conheço dois deste autor sobre Teoria dos Conjuntos (além de outro sobre
Topologia):
# Set Theory – An Introduction to Independence Proofs . 1980 . Kenneth
Kunen;
# The Foundations of Mathematics . 2009 . Kenneth Kunen.

a) Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de sam...@ufba.br
Enviada em: domingo, 29 de agosto de 2010 15:37
Para: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: Re: [Logica-l] Digest Logica-l, volume 54, assunto 31

Olá a todos,

Sobre ordinais:

A solucao que tem no livro do Kunen de Teoria dos Conjuntos sempre me  
satisfez: ele trabalha no primeiro capítulo em ZF-, sem regularidade,  
regularidade vai entrar bem depois no livro...

Arthur, dá uma olhada no desenvolvimento de ordinais do livro do  
Kunen. Ele consegue mostrar que "a classe dos ordinais é bem-ordenada"  
(coloquei isso entre parênteses porque nao é uma sentenca oficial da  
teoria, como é sabido).

Ou seja, em particular vale tricotomia entre ordinais. Entre dois  
ordinais quaisquer, ou sao iguais ou um é menor que o outro ou "o  
outro é menor que o um". Como a ordem é por pertinência, em particular  
um ordinal nao pode pertencer a si mesmo.

Eu faco um desenvolvimento bem rápido de ordinais, baseado nesse do  
livro do Kunen, no meu artigo da RMU (em coautoria com um aluno) sobre  
Axioma da Escolha (RMU 42), o teorema que tem mais informacoes é o  
Teo.2.2 desse artigo, mas eu
nao apresento demonstracao, tem lá no Kunen.

Agora, notar que, com isso, NOS ORDINAIS eu tenho os teoremas de  
inducao e recursao transfinita, porque a partir daí estou trabalhando  
em uma estrutura bem-ordenada... É claro que para fazer inducao ou  
recursao num conjunto qualquer, aí sim é necessário o Axioma da Escolha.

Até,

[]s  Samuel



Universidade Federal da Bahia - http://www.portal.ufba.br

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[Logica-l] construção dos ordinais de John von Neumann sem o axioma da regularidade ou da boa fun dação

2010-08-28 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

 

O axioma da regularidade ou da boa fundação é adotado geralmente em textos
estândar de Teoria dos Conjuntos: em uma de suas versões, diz que todo
conjunto possui um elemento disjunto com ele. Isto acarreta que todo objeto
não pertence a si próprio, entre outras consequências.

Tenho adotado, com algumas adaptações, em cursos de Teoria dos Conjuntos
para alunos de pós-graduação em Computação, o livro “Set Theory, logic, and
their limitations”, de Moshé Machover. Entre outras razões, porque, neste
livro, o assunto é coberto de forma bem concisa, em apenas 100 páginas, e
isto viabiliza um curso de curta duração, trimestral.

Neste livro o axioma da regularidade não é adotado, mas o autor parece
considerar, em algumas provas envolvendo a construção dos ordinais de John
von Neumann, que todo objeto não pertence a si próprio, o que parece-me
errado, pois isto não foi provado antes, tampouco o axioma da regularidade é
suposto.

Consegui contornar esta dificuldade nos Problemas 2.8 (i), (ii) e (iii), bem
como nas provas dos Teoremas 2.9 e 2.15, mas ainda não na prova do Lema
2.16. Este conteúdo está nas páginas 56, 57 e 58 do referido livro.
Contornei com o conceito de quase disjunção: dois objetos b e c são ditos
quase disjuntos se não existe x diferente de b pertencendo a b e a c
simultaneamente, mas isto não funcionou bem na prova do Lema 2.16.

Eu possuo uma versão digital deste livro, que posso enviar a qualquer
interessado, que queira examinar melhor o problema citado.

Eu suma, preciso encontrar uma maneira de provar que todo ordinal não
pertence a si próprio, sem usar indução fraca ou forte nos ordinais,
tampouco o princípio da boa ordem, os quais ainda não estão disponíveis.

a) Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] RES: P ≠ NP?

2010-08-09 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

Há uma versão legível de " P ≠ NP", por Vinay Deolalikar, postada no sítio 
Gigapedia, em pdf.
Não encontrei registro ou ISBN da mesma, tampouco qualquer referência no sítio 
Amazon.
Dou o liame (ou "link") para quem quiser, ou envio o arquivo como anexo.

a) Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br] Em 
nome de David Deharbe
Enviada em: segunda-feira, 9 de agosto de 2010 11:46
Para: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: [Logica-l] P ≠ NP?

(por Vinay Deolalikar)

A quem interessar (e entender!) possa...

http://www.scribd.com/doc/35539144/pnp12pt

Att.

-- David Deharbe


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Re: [Logica-l] Resenha de Gödel sobre Skolem-- um de slize acerca dos modelos não standard

2010-08-04 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

 

Trata-se do livro “The Foundations of Mathematics”, de Kenneth Kunen,
publicado em 2009. Está disponível no sítio Gigapedia, no formato djvu.

Segue o prefácio do mesmo:

 

“This book grew out of some notes for a beginning one semester graduate
level course in logic at the University of Wisconsin in Madison. The author
is grateful to the large number of students who contributed to the
development of these notes, either by explicitly listing errors or by
indicating informally that some parts of the text were unclear.

The course, and this book, provide an introduction to set theory, model
theory, and recursion theory. The expositions of set theory and model theory
start from scratch and, in the main, follow the line of presentation found
in the standard specialized texts in these areas. Set theory is done first,
so that the model theory chapter can make use of results on cardinal
arithmetic and Zorn's lemma when proving the Lowenheim-Skolem Theorem and
the Compactness Theorem. The model theory chapter also contains some
material on models of set theory. This includes a discussion of the
absoluteness of 1 properties, and an analysis of models such as HF = H(Aleph
0) (which satisfies all the ZFC axioms except Infinity) and H(Aleph 1)
(which satisfies all the axioms except Power Set). This book does not do
independence proofs (such as the independence of the Continuum Hypothesis
from ZFC), but it does provide all the prerequisite model theory and set
theory for understanding such proofs. 

The exposition of recursion theory may seem a bit unusual. The basic
definition of "computable" and "decidable" is "1 on HF". This approach is
well-known to logicians, but is uncommon in elementary texts. There are two
reasons for taking this approach here. First, it is actually the one most
useful in set theory, since now it's obvious that computable notions are
absolute. Second, I found that many students in my course already had taken
a course in recursion theory, either as undergraduates or in our own
graduate logic program. Starting from scratch with a detailed discussion of
abstract machines would have been extremely boring to half the class, but
simply assuming this approach to be already known would have lost the other
half. So, the "1 on HF" was a way of giving a rigorous definition of
"computable" which was new to almost all the students in the class.”

 

a) Arthur Buchsbaum

 

De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Decio Krause
Enviada em: quarta-feira, 4 de agosto de 2010 10:32
Para: Francisco Antonio Doria
Cc: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: Re: [Logica-l] Resenha de Gödel sobre Skolem-- um deslize acerca
dos modelos não standard

 

Doria, Marcelo

Refiro-me ao livro do Kunen "The Foundations of Mathematics", baixável pela
gigapedia (Arthur certamente tem). Tá num exercício, mas tenho que achar
pois não me lembro direito (não mexo com essas coisas com muito detalhe).
Talvez alguém na lista saiba mais e melhor...

D.

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[Logica-l] About LaTeX tools that students of Logic should know (Portuguese), por Aracele Garcia e Arthur Buchsbaum

2010-06-11 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Pode ser obtido em http://www.tug.org/pracjourn/2010-1/garcia.

“Este artigo tem o objetivo de compartilhar a nossa experiência sobre LaTeX
e apresentar a caixa de ferramentas que os alunos da disciplina de Lógica
Formal do Mestrado em Ciência da Computação da Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC) utilizam para elaborar apostilas, livros didáticos, artigos,
dissertações de mestrado e resolver exercícios. Apresentamos algumas
ferramentas que consideramos úteis para os alunos que estão desenvolvendo
trabalhos na área de Lógica Formal: estilos de provas, sítios úteis, estilos
de numeração e referência de proclamações, referências bibliográficas em
formato BibTeX e indicações de leitura. Os trabalhos desenvolvidos nessa
área necessitam de um certo formalismo e rigor; nós creditamos que tais
características podem ser alcançadas através do LaTeX.”

É uma publicação pelo The PracTeX Journal, 2010, nº 1.

Minha observação: este trabalho pode ser baixado gratuitamente pelo sítio do
PracTeX Journal.

a) Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] busca por códigos de LaTeX

2010-05-27 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Pelo sítio http://latexsearch.com.

Permite saber a relação de publicações da Springer onde ocorre um
determinado código de LaTeX em seu arquivo-fonte.

“The Springer LaTeX search lets you search through over 1,740,983 LaTeX code
snippets to find the equation you need.”

Certamente é relevante também para lógicos, pois muitos dos mesmos também
utilizam LaTeX na edição de seus trabalhos.

 

a) Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] RES: Negativa a moderar a Lista

2010-05-16 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caro Daniel:

Esta lista também tem diversos pontos positivos, além daqueles que tu julgas
negativos. Por enquanto vou permanecer nela, apesar de algumas adversidades
que aqui relatei.
Falarei aqui quanto ao que me atribuíste. Só estou comentando aqui porque
também partiu desta lista, mas buscarei agora ser bem sucinto.
Estás confundindo arrogância com espírito crítico.
Eu assumo a postura de não aceitar ideias e hábitos em geral apenas porque a
maioria os aceita. Na sociedade em geral existem ideias e hábitos
majoritários, o que não indica que os mesmos sejam os melhores. O mesmo vale
para a comunidade acadêmica em geral, pois entre esta também existe um tipo
de senso comum da maioria.
Não aceito nada disto sem um cuidadoso exame, e tais exames têm me mostrado
que diversos dos hábitos e ideias da sociedade em geral, da comunidade
acadêmica e dos assim autodenominados “filósofos” não são pertinentes.
Isto não é sinônimo de “arrogância”, um atributo que tu te apressaste em
atribuir-me. Aceitar ideias da maioria sem um cuidadoso exame equivale a
tornar-se um joguete de circunstâncias externas, e a assumir um tipo de
automatismo comportamental. Alguém assim é denominado, na cultura popular, a
um “Maria vai com as outras”.
Sinceramente,
Arthur Buchsbaum

De: Daniel Lima [mailto:danieleuze...@gmail.com] 
Enviada em: sexta-feira, 14 de maio de 2010 05:03
Para: Arthur Buchsbaum
Assunto: Re: [Logica-l] RES: Negativa a moderar a Lista

Me retiro da lista. É muito absurdo.
Mas deixarei uma impressão que tive sobre tudo isso. Eduardo é nada mais que
alguém que adora instaurar o "caos" e você 
Arthur é arrogante ao ponto de f* um meio de debate e discussões pelo menos
pra mim importantíssimos.Eu que nada mais sou que um mero estudante de
graduação.
Registre uma queixa pelas ameaças. A lista espero que volte a se moderar
pelos interesses em comum.


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[Logica-l] RES: Negativa a moderar a Lista

2010-05-13 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Walter: Permitam-me esclarecer a todos, em particular  o Arthur que levantou
a proposta, que a  Sociedade Brasileira de Lógica não é proprietária da
Lista. Apenas  decidiu há tempos usar  oficialmente a Lista para seus
comunicados.

Arthur: Não é proprietária, mas avalizou o funcionamento da mesma em reunião
ocorrida em Assembleia durante o Encontro em Itatiaia. A Sociedade
Brasileira de Lógica poderia, por exemplo, retirar o aval desta lista e
avalizar outra com uma proposta de funcionamento que não endosse ameaças e
ofensas. Não confundam isto com censura, que é algo completamente diferente.
Com o aval da SBL, eu confiei nesta Lista, e jamais esperava ser alvo de
ofensas e ameaças.

Walter: De todo modo, como  presidente da Sociedade Brasileira de Lógica,
seria contrário a qualquer medida  restritiva   nesse sentido.  Se a Lista
não consegue  manter seu estatuto de  interesse e  passar ao largo das
disputas pessoais, isso  é problema da Lista. Há listas que se extinguem -
apenas espero que isso não aconteça com esta.

Arthur: Então o senhor continua avalizando uma lista na qual têm ocorrido
casos de ofensas e ameaças. São formas válidas de argumento ou falácias?
Então, como "lógico" que és, avalizas uma lista de "Lógica" na qual falácias
são admitidas, aceitas, e sequer são reconhecidas como falácias, e do tipo
mais grosseiro.

Walter: Lamento essa desinteligência entre apenas dois usuários, e  espero
logo mais voltar à Lista respondendo  a  um tópico interessante sobre
loterias.

Arthur: O senhor e muitos outros parecem não ter lido com atenção a mensagem
original que enviei. Eu é que lamento que, nesta desatenção, estás me
igualando com o autor das ameaças e ofensas a mim dirigidas, apenas por eu
ter expresso pontos de vista pessoais que parecem ter desagradado bastante o
autor de tais ofensas. Quero saber que inteligência é esta, em oposição a
uma suposta desinteligência, que avaliza falácias e sequer as reconhece? Uma
lista como esta, então, apenas cultiva um tipo de teorização da Lógica e
"Filosofia", sem qualquer práxis, sem reconhecer a necessidade de um mínimo
de ética em qualquer convivência social. Ou seja, parece que a maioria
prefere apenas um tipo de degustação intelectual, na qual um tipo de
teorização lógica ou "filosófica" dá um tipo de prazer, um tipo de
excitação, sem qualquer comprometimento ou engajamento com um sentido maior
da existência e da vida. É por isto que tenho dito que a "Filosofia" das
academias não é genuína, não tem quase nada a ver, a não ser como uma
grotesca caricatura, com a Filosofia praticada, por exemplo, por expoentes
tais como Pitágoras e Platão. O comportamento quase sempre omisso de muitos
"filósofos" ilustra muito bem o quanto não é Filosofia o que os pretensos
"filósofos" acadêmicos apregoam em sua degustação constante. Isto sem tirar
o mérito das ideias de muitos de seus trabalhos; são um bom exercício
intelectual, muitas vezes, mas não constituem filosofia genuína, pois esta
inclui um tipo de engajamento e enamoramento, os quais transcendem as meras
construções intelectuais.


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[Logica-l] RES: sugiro banir desta lista pessoas que ficam deliberadamente ofendendo e ameaçando algum dos demais participantes, tais como o Eduar do Ochs

2010-05-11 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caro Pedro, dos assuntos que tratei algumas vezes, só disse o meu ponto de
vista a respeito de assuntos que primeiro aqui surgiram a partir de outros
participantes, daí pareceu-me relevante acrescentar algo.

Do assunto mais recente, só falei de um problema real que me atingiu a
partir desta lista, e dei uma sugestão de como resolvê-lo.

Dá-me a impressão que a maioria não leu o que escrevi, a mensagem que
iniciou este fio de discussão, daí, naturalmente, não está a par do que quis
dizer.

Falei que deveriam ser respeitados distintos pontos de vista, mas não
ameaças e ofensas.

Não propus qualquer tipo de censura à expressão de pontos de vista, mas
banimento de gente que passa a querer utilizar ameaças e ofensas
sistematicamente, como se também fossem argumentos válidos.

Expressar opiniões ou pontos de vista não é sinônimo de detratar, ofender e
ameaçar outrem.

Isto tem acontecido comigo a partir desta lista. E o Eduardo Ochs, após
começar a me ofender e ameaçar nesta lista
(http://www.mail-archive.com/logica-l@dimap.ufrn.br/msg00185.html), criou
depois um site na Internet em que ele continua a fazê-lo
(http://angg.twu.net/galdino.html).

Isto não dá para aceitar de modo nenhum.

Se participar desta lista inclui aceitar ameaças ou ofensas, então estou
ficando inclinado a retirar-me desta lista, se ela não passar a ser moderada
no sentido que sugeri ao Prof. Walter Carnielli, o atual Presidente da
Sociedade Brasileira de Lógica.

a) Arthur Buchsbaum

 

 

De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Pedro H. Zambrano
Enviada em: terça-feira, 11 de maio de 2010 21:27
Para: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: Re: [Logica-l] sugiro banir desta lista pessoas que ficam
deliberadamente ofendendo e ameaçando algum dos demais participantes, tais
como o Eduardo Ochs

 

Prezados membros da lista:

 

Nas listas nas quais estou inscrito (esta lista e algumas outras na Europa e
na América Latina), o pessoal manda informação sobre eventos acadêmicos,
posições em universidades e informação desse tipo ... achava muito legal que
nesta lista, por ter membros que são de formação filósofos (eu sou
matemático de formação), além disso as vezes encontrava discussões muito
interessantes -mesmo eu não participasse delas-.

 

Mas sobre os últimos temas off-topic, concordo com a Carolina. Além de ficar
com medo da lista, estou começando a ficar entediado pois acho que essas
"discussões" estão muito longe do objetivo da lista.

Espero que em breve a lista volte à direção para a qual foi feita, pois é
uma pena que vire uma lista de brigas sem sentido.

 

Atenciosamente,

Pedro Zambrano.

Bogotá - Colômbia.

 

P.S.: Mil disculpas pelos possíveis erros no meu português ... espero que de
para entender.

 

 

 

Caros professores,

Juro que gostaria de fazer um comentário mais útil, discutir algum problema,
encaminhar algum email de evento interessante.
Lamento muito por não ter nada...
Me interesso pelo assunto, tenho dúvidas, acho que há outros colegas aqui na
mesma situação.
Longe de mim querer criticar supostos comentários off-topic. Na verdade,
creio que a lista deveria ser mais ativa.
Mas últimamente tudo tem parecido um grande piada de mal gosto,
me desculpem, começo a ter medo desta lista...

Atenciosamente

Carolina Blasio




-- 
PEDRO ZAMBRANO
Universidad Nacional de Colombia
Bogotá - Colombia

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[Logica-l] RES: sugiro banir desta lista pessoas que ficam deliberadamente ofendendo e ameaçando algum dos demais participantes, tais como o Eduar do Ochs

2010-05-11 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Marcelo: Gostaria de me posicionar CONTRA a censura de nomes e ideias nesta
lista.

Arthur: Não falei de censura de modo nenhum. Disse ser inaceitável a prática
de ofensas e ameaças nesta lista e em qualquer outro ambiente. Em qualquer
comunidade existem limites quanto a certas formas de comportamento e
práticas incompatíveis com a convivência social. Existem formas de
penalidade para tais práticas em toda sociedade, sendo que a mais extrema
delas é a própria exclusão social, na forma de cadeias.

Marcelo: Em particular, entendo que o Arthur tenha tido problemas com
opiniões contrárias às suas, e que até tenha se sentido ofendido por elas. 

Arthur:  O problema não está com supostas opiniões contrárias, mas na
prática sistemática de ofensas e intimidação, que começou nesta lista.
Ofensas, ameaças e outras práticas relacionadas são inaceitáveis para
convivência social.

Marcelo:  Mas a censura nesta lista não irá resolver o problema, mesmo
porque, como o Arthur relata, parte do conteúdo do qual ele reclama não foi
endereçado a esta lista. 

Arthur: Porém começou nesta lista, e foi daí que extrapolou para além dela.
E não se trata de censura, mas de viabilizar melhor a convivência. Não
aceito ameaças e ofensas deliberadas. Um disparate ou outro é tolerável, mas
não perseguição e assédio sistemáticos.

Marcelo:  Eu também recebo ataques pessoais de gente que não conheço e que
houve por bem protestar do que falei ou não falei.  Não creio que a censura
iria resolver qualquer diferença aqui.  E a nomeação de um censor, ou
moderador, ou regulador, ou seja lá o que for, apresenta sérios problemas. 

Arthur: Não falei de simples disparates temporários, mas da prática
deliberada de ameaças e ofensas. O limite do aceitável foi claramente
ultrapassado.

Marcelo: Um deles é que as pessoas que seriam aceitas por boa parte em tal
papel certamente não aceitariam tal papel, e ele acabaria sendo exercido de
forma arbitrária.  Não há solução, a não ser a convivência.

Arthur: Eu aceitaria ajudar neste papel, se necessário, e acho que existem
formas válidas de fazer isto. Não estou falando de qualquer forma de
censura, mas sim da não aceitação da prática de ofensas e ameaças.

Marcelo: E, sinceramente, espero que o Arthur não deixe de contribuir com
suas opiniões a esta lista por causa da opinião de uns ou outros.

Arthur: Todos devem contribuir, mas não ficar ameaçando ou ofendendo quem
tem opiniões mais ou menos diferentes. Isto não aceito de forma nenhuma.


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[Logica-l] sugiro banir desta lista pessoas que fi cam deliberadamente ofendendo e ameaçando algum d os demais participantes, tais como o Eduardo Ochs

2010-05-10 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Polícia tomarem as medidas cabíveis. Se ele acredita isto de mim, então que
ele vá ao Ministério Público, munido das devidas provas, incluindo o que
escrevi e publiquei, e as apresente a quem de direito. Mas ele mesmo não é
policial nem juiz, não tem qualquer direito de ficar me ofendendo, ameaçando
e intimidando. Tampouco um policial, promotor ou juiz tem este direito. O
que o poder público pode fazer com qualquer um que perca o direito de viver
livre em sociedade é julgar e prender o acusado, mas jamais este pode
ofender, ameaçar ou intimidar ninguém, sob pena de violar os mais
elementares direitos humanos, pois todo ser humano tem o direito de ser
tratado com dignidade.

 

Sinceramente,

Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] Logicomix - An Epic Search for Truth . 2009 . Apostolos Doxiadis . Christos Papadi mitriou

2010-04-29 Por tôpico Arthur Buchsbaum
“An innovative, dramatic graphic novel about the treacherous pursuit of the
foundations of mathematics.

This exceptional graphic novel recounts the spiritual odyssey of philosopher
Bertrand Russell. In his agonized search for absolute truth, Russell crosses
paths with legendary thinkers like Gottlob Frege, David Hilbert, and Kurt
Gödel, and finds a passionate student in the great Ludwig Wittgenstein. But
his most ambitious goal – to establish unshakable logical foundations of
mathematics – continues to loom before him. Through love and hate, peace and
war, Russell persists in the dogged mission that threatens to claim both his
career and his personal happiness, finally driving him to the brink of
insanity.

This story is at the same time a historical novel and an accessible
explication of some of the biggest ideas of mathematics and modern
philosophy. With rich characterizations and expressive, atmospheric artwork,
the book spins the pursuit of these ideas into a highly satisfying tale.

Probing and ingeniously layered, the book throws light on Russell’s inner
struggles while setting them in the context of the timeless questions he
spent his life trying to answer. At its heart, Logicomix is a story about
the conflict between an ideal rationality and the unchanging, flawed fabric
of reality.”

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Re: [Logica-l] O Estranho Caso do Desaparecimento do Sol

2010-03-16 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Ouvi falar do fenômeno da sincronicidade entre partículas, segundo o qual
partículas localizadas a grandes distâncias umas das outras podem
comportar-se por uma sincronia instantânea, daí especulo que, se o Sol
desaparecesse de repente, então a luz dele continuaria brilhando aqui na
Terra durante oito minutos, bem como a força gravitacional dele continuaria
a ser sentida, mas, a um nível bem sutil, as partículas aqui da Terra
"perceberiam" tal desaparecimento de forma instantânea, não por algum tipo
de transmissão pelo espaço ou pelo tempo, mas por sincronia. Há uma unidade
essencial entre todas as coisas, entre tudo quanto há. Na realidade não
existem coisas, mas apenas uma aparência de sua existência. Se tudo é uno,
então tudo tende a se perceber mutuamente além de todas as aparências de
distância, tempo e espaço.
Isto, no meu entender, justifica conhecimentos arcanos como a Astrologia e
outros afins. (Não estou me referindo aqui a charlatães que usam
levianamente esta palavra ou a possíveis vulgarizações como horóscopos de
jornais e revistas, mas à verdadeira Ciência da Astrologia cultivada por
civilizações tais como os antigos sumérios, os persas e outras.)
Com respeito à sincronicidade entre partículas, existe o livro "Entanglement
– The Greatest Mystery in Physics", por Amir D. Aczel, do qual existem
exemplares digitais.

a) Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Daniel Durante
Enviada em: terça-feira, 16 de março de 2010 11:25
Para: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: [Logica-l] O Estranho Caso do Desaparecimento do Sol

Colegas,

Estava eu tranquilamente preparando uma aula de teoria do conhecimento, 
lendo o capítulo 3 do "The Problems of Philosophy" do Russell, quando a 
seguinte dúvida avassaladora apossou-se de mim. Resolvi compartilha-la 
com vocês na esperança de que algum colega com mais conhecimento de 
Física (mecânica clássica) possa me ajudar a resolvê-la.

QUESTÃO:
Se o sol deixasse de existir instantaneamente, de um momento para o 
outro, eu suponho que, devido ao "campo gravitacional", a Terra seria 
imediatamente afetada . Ou seja, a força gravitacional é um tipo de ação 
à distância INSTANTÂNEA. A terra, então, imediatamente deixaria sua 
órbita e as forças gravitacionais de interação com os outros planetas e 
demais corpos celestes passariam a ser as únicas a guiar seu movimento 
no espaço. O sol, no entanto, fica a aproximadamente 8 minutos luz da 
terra. Então, por 8 minutos não haveria mais o sol e, no entanto, 
continuaríamos vendo o sol e sendo aquecidos pelo sol. Haveria, então, 
eu suponho, 8 minutos muito estranhos. A imagem do sol continuaria no 
céu, o calor do sol continuaria nos aquecendo, mas a terra estaria solta 
no espaço, pois o sol que ainda vemos e que ainda nos aquece não está 
mais lá. Bem, minha pergunta é a seguinte: há algum fenômeno perceptível 
associado à força gravitacional entre terra e sol? Haveria como 
sentirmos, ou ao menos medirmos (sentir através de instrumentos) que o 
sol não está mais lá, apesar de sua imagem e calor persistirem? Ou não 
há como sentirmos/medirmos a atração gravitacional sol-terra? Não sei se 
fui claro. Vou dar um exemplo. Nós aprendemos e aceitamos, desde 
Copérnico, que a terra gira em torno de seu eixo uma vez por dia e este 
é o movimento que explica os fenômenos perceptíveis e mensuráveis do 
"percurso" dos astros (sol, lua, planetas, estrelas) no mapa celeste. 
Mas a rotação da terra é apenas a explicação mais simples. Não há ponto 
fixo exterior com relação ao qual podemos determinar quem gira em torno 
de quem. Não há como MEDIR que é a terra que gira em seu eixo e não todo 
o resto que gira em torno da terra. Qualquer "medição" neste sentido é 
uma interpretação teórica de dados que não são logicamente incompatíveis 
com uma possível interpretação geocêntrica. Dizer quem gira em torno de 
quem é apenas uma questão de escolha teórica, não há fenômenos empíricos 
que nos forcem a aceitar uma teoria e rejeitar a outra. Bem, minha 
questão sobre a força gravitacional terra-sol vai neste sentido. Haveria 
algum efeito empiricamente verificável aqui na terra do sumiço do sol 
nos 8 minutos em que ele não estaria mais lá, apesar de sua imagem e 
calor continuarem nos atingindo? Ou a força gravitacional sol-terra é, 
tal como a rotação da terra, mais teoria do que fato?

Bem, antes que alguém me ofenda :) , esclareço que meus conhecimentos de 
física não vão além do colegial e umas poucas disciplinas no curso de 
Engenharia de Computação. Então, por favor, corrijam meus eventuais 
erros infantis com paciência :) Também sei que deve ser fisicamente 
impossível simplesmente desintegrar o sol para ver o que acontece aqui 
na Terra, mas isso é uma "liberdade filosófica" a qual podemos nos 
permitir tendo em vista que seu interesse mo

[Logica-l] Neutrosofia

2010-02-19 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Buscando mais livros, chamou-me a atenção o prof. Florentin Smarandache, que
propõe uma nova linha filosófica que ele chama de “Neutrosofia”. Haveria
então uma “lógica neutrosófica”, assim como linhas de probabilidade e de
álgebra “neutrosóficas”. Diz que tal linha seria uma generalização da lógica
difusa.

Há um manifesto dele em http://arxiv.org/ftp/math/papers/0010/0010099.pdf,
no qual explica melhor a sua tese. Tem também algo a ver com
paraconsistência e paradoxos.

Eis o abstract:

“This paper is a part of a National Science Foundation interdisciplinary
project proposal and introduces a new viewpoint in philosophy, which helps
to the generalization of classical 'probability theory', 'fuzzy set' and
'fuzzy logic' to ,  and
 respectively. One studies connections between
mathematics and philosophy, and mathematics and other disciplines as well
(psychology, sociology,

economics).”

Ele é romeno, e sofreu sob o regime “comunista” durante a ditadura de  N.
<http://en.wikipedia.org/wiki/Nicolae_Ceau%C5%9Fescu> Ceasescu (
<http://en.wikipedia.org/wiki/Florentin_Smarandache>
http://en.wikipedia.org/wiki/Florentin_Smarandache). É doutor em Matemática
pela Universidade de Moldova. Agora é professor da Universidade do Novo
México.

Diz que toda proposição é x% verdadeira, y% falsa e z% indeterminada, onde x
+ y + z = 100.

 

a) Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] outras perguntas

2010-02-15 Por tôpico Arthur Buchsbaum
1) O que é Teoria Espectral?

2) O que em essência é um “operador” para um matemático? Existem operadores
em Espaços de Hilbert, operadores integrais, operadores limitados
(“bounded”), e outros.

 

Pergunto porque também tenho encontrado livros sobre estes assuntos, os
quais quero poder classificar corretamente.

 

Agradeço aos Professores Francisco Dória e Julio Stern pelas respostas
anteriores.

 

a) Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] outras perguntas

2010-02-13 Por tôpico Arthur Buchsbaum
1) Análise Harmônica e Análise de Fourier são sinônimos?

2) O que é Análise de Fourier?

2) O que é “Programação Matemática”? No prefácio de um livro de “Programação
Matemática”, os assuntos são divididos em “Programação Linear”, “Programação
Não Linear” e “Programação Dinâmica”. Qual a diferença entre Programação
Matemática e Programação em geral?

 

Espero que vocês não se incomodem que eu pergunte. É um meio mais rápido de
obter a informação de que lendo várias páginas em outras fontes.

 

Grato antecipadamente,

Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] RES: diferenças, diferenças fin itas, análise de elementos finitos, etc.

2010-02-12 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caro Décio, não estou plenamente convencido da acurácia e facilidade de uso
destas classificações oficiais, por isto tenho feito do meu jeito, o qual,
pelo menos para mim, funciona melhor. Tenho observado que certos livros se
agrupam naturalmente em torno de certos assuntos, muitos dos quais talvez
sequer sejam citados nos sistemas oficiais. Vejo também que tais sistemas
tendem a apresentar diversos tipos de distorções, por razões de natureza
política e outras afins; não são pois inteiramente confiáveis, no máximo
poderiam servir como uma referência, entre outras.

 

a) Arthur Buchsbaum

 

De: Decio Krause [mailto:deciokra...@gmail.com] 
Enviada em: sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 21:26
Para: Arthur Buchsbaum
Cc: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: Re: [Logica-l] diferenças, diferenças finitas, análise de elementos
finitos, etc.

 

Arthur

Porque não utiliza uma classificação como a das nossas bibliotecas (Dewey)?
Isso uniformizaria tudo. 

D. 



Decio Krause

Departamento de Filosofia

Universidade Federal de Santa Catarina

88040-990 Florianópolis, SC -- Brasil

deciokra...@gmail.com

www.cfh.ufsc.br/~dkrause

 

 

Em 12/02/2010, às 21:20, Arthur Buchsbaum escreveu:





Caros colegas:

 

Análise de Diferenças, Cálculo de Diferenças, Análise de Diferenças Finitas,
Cálculo de Diferenças Finitas, Equações de Diferenças (“Difference
Equations”), Análise de Elementos Finitos e Cálculo de Elementos Finitos
referem-se basicamente ao mesmo assunto? Pergunto para poder classificar
adequadamente os vários livros que tenho encontrado a respeito destes
assuntos.

 

Obviamente equações diferenciais (“differential equations”) e equações de
diferenças (“difference equations”) referem-se a equações de diferentes
tipos, sendo que as segundas estão relacionadas a operações de derivação.

 

Grato antecipadamente por quaisquer esclarecimentos a respeito.

 

a) Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] diferenças, diferenças finitas, análise de elementos finitos, etc.

2010-02-12 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

 

Análise de Diferenças, Cálculo de Diferenças, Análise de Diferenças Finitas,
Cálculo de Diferenças Finitas, Equações de Diferenças (“Difference
Equations”), Análise de Elementos Finitos e Cálculo de Elementos Finitos
referem-se basicamente ao mesmo assunto? Pergunto para poder classificar
adequadamente os vários livros que tenho encontrado a respeito destes
assuntos.

 

Obviamente equações diferenciais (“differential equations”) e equações de
diferenças (“difference equations”) referem-se a equações de diferentes
tipos, sendo que as segundas estão relacionadas a operações de derivação.

 

Grato antecipadamente por quaisquer esclarecimentos a respeito.

 

a) Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] RES: Mary Everest Boole

2010-02-09 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Recolocando a lista de publicações de Mary Everest Boole, pois antes saiu em
uma só linha:

·   The Preparation of the Child for the Science

·   Logic taught by love: Rhythm in nature and in education

·   The Mathematical Psychology of Gratry and Boole

·   Lectures on the Logic of Arithmetic

·   Symbolical Methods of Study

·   The Forging of Passion into Power

·   The Message of Psychic Science to the World

·   Miss Education and Her Garden: A Short Summary of the Educational
Blunders of Half a Century

·   Some Master Keys of the Science of Notation

·   Boole's psychology as a factor in education

·   A Woodworker and a Tentmaker

 

Aproveito para colocar um fato (não se trata de algum pré-conceito contra
homens, apenas um fato): em todos os casos até agora, as minha orientandas
mulheres tem tido um desempenho bem superior aos meus orientandos homens,
mesmo que eu dê a todos a mesma assistência e atenção, e até, em diversos
casos, até maior atenção aos alunos homens, dada a dificuldade que os mesmos
sentem em seu trabalho, muitas vezes.

Ouvi falar que o organismo das mulheres é melhor desenhado biologicamente
que o dos homens, exceto quanto aos processos da menstruação e menopausa,
sendo que, a partir do momento em que as mulheres souberem gerenciar os
mesmos, talvez elas se tornem praticamente superiores aos homens em quase
todos os sentidos, exceto quanto à força física.

Acho plausível que a verdadeira força e inspiração de Gödel, Einstein e
Boole veio de suas esposas, mas o mérito e reconhecimento ficou com os
primeiros, pela ainda dominância dos homens nesta sociedade.

 

a) Arthur Buchsbaum

 

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de BEZIAU Jean-Yves
Enviada em: terça-feira, 9 de fevereiro de 2010 21:40
Para: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: Re: [Logica-l] Mary Everest Boole

 

Muito interresante o trabalho da Mary Everest Boole.

Certamente o George Boole foi muito influenciado por ela - da mesma forma
que no caso de Einstein e da mulher dele.

 

Tem pessoas que dizem tambem que o Gödel foi muito influenciado pela mulher
dele, Adèle,

e que na realidade e dela que se devem os principais resultados do Gödel:

completude, incompletude, etc

o Cassou Noguès esta preparndo um novo livro onde ele vai explicar tudo isso


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[Logica-l] Mary Everest Boole

2010-02-09 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Ela parece sentir um encanto pela Matemática e outros assuntos afins,
incluindo Lógica. Possui uma série de livros publicados por volta do final
do século XIX. Neles, parece revelar sentir uma magia e um sublime encanto
pelo conhecimento e ensino de certos assuntos-chave. Talvez seja uma
pensadora brilhante, mas pouco conhecida pelo público.

Também publicou:
The Preparation of the Child for the Science
Logic taught by love: Rhythm in nature and in education
The Mathematical Psychology of Gratry and Boole
Lectures on the Logic of Arithmetic
Symbolical Methods of Study
The Forging of Passion into Power
The Message of Psychic Science to the World
Miss Education and Her Garden: A Short Summary of the Educational Blunders
of Half a Century
Some Master Keys of the Science of Notation
Boole's psychology as a factor in education
A Woodworker and a Tentmaker

No sítio da Amazon encontrei “A Boolean Anthology: Selected Writings of Mary
Boole on Mathematical Education”, compilado por D. G. Tahta.

No mesmo sítio também encontrei os “Collected Works” dela.

Acabei de descobrir que foi esposa de George Boole. Confesso sentir-me
previamente “apaixonado” por esta extraordinária mulher. Talvez, se
tivéssemos vivido na mesma época, eu a pediria em casamento. :>) É possível
que foi bem mais brilhante que o seu marido, mas era uma mulher em um mundo
gerido pelos homens, daí a fama ficou com o seu marido. Já ouvi falar também
que a primeira esposa do Einstein também era brilhante, talvez muito do que
hoje é conhecido sobre a Teoria da Relatividade venha de descobertas dela.
Mas estamos em um mundo ainda bastante dominado por homens, infelizmente,
pois acredito que seria bem melhor se a representação das mulheres na
condução da Humanidade fosse mais equilibrada. (Basta observar as guerras, a
violência constante, a falta de amor e outros problemas no mundo atual
gerido por homens.)

Segundo a Wikipedia:
“Mary Everest Boole (1832 – 1916) was a self-taught mathematician who is
most well known as an author of didactic works on mathematics, such as
Philosophy and Fun of Algebra, and as the wife of fellow mathematician
George Boole. Her life is of interest to feminists as an example of how
women made careers in an academic system that did not welcome them.
She was born Mary Everest in England, the daughter of a minister, Thomas
Everest. Her uncle, George Everest, gave his name to Mount Everest. She
spent the first part of her life in France. Her education in mathematics
came from a tutor and from self-study prior to her introduction to her
future husband. Her daughter, Ethel Lilian (1864-1960), married Wilfrid
Michael Voynich and was a novelist (among others works including The
Gadfly).”

a) Arthur Buchsbaum



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[Logica-l] manifolds

2010-02-07 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

 

Tenho encontrado muitos livros sobre “manifolds”. Como se traduz este termo
para a língua portuguesa?

 

Grato antecipadamente,

Arthur Buchsbaum

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Re: [Logica-l] pré-conceitos no ambiente acadêmico moderno

2010-01-31 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Doutrinas que falam desta Unidade são muito antigas, de milhares de anos. Há
muitos milênios antes de John Archibald Wheeler, que o senhor citou, já se
fala na unidade intrínseca de tudo quanto há, nas melhores escolas do Egito
Antigo, da Índia, da Pérsia, do Peru, etc.

Acontece que as academias modernas do Ocidente não costumam aceitar, em
geral, conhecimentos expressos em linguagens distintas de sua própria, mas
que talvez falem, em muitos casos, das mesmas coisas.

 

De: Francisco Antonio Doria [mailto:famado...@gmail.com] 
Enviada em: domingo, 31 de janeiro de 2010 07:07
Para: Arthur Buchsbaum; logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: Re: [Logica-l] RES: pré-conceitos no ambiente acadêmico moderno

 

Quem sugeriu que o univrso era uma unidade, uma totalidade quase jungueana,
foi John Archibald Wheeler. Valentine Bargmann, assistente de Einstein e
colega de Wheeler em Princeton (foi Wheeler quem primeiro, em 1957, teorizou
sobre os wormholes), me contou muita coisa sobre a quase religião
desenvolvida por Wheeler, a gnose de Princeton. 

Gozado, no HCTE da Coppe isso tudo é especulação válida. Converso muito com
Saul Fuks sobre essas coisas. 

2010/1/31 Arthur Buchsbaum 

Caro Prof. Doria, seria bem interessante ressaltar tal conexão. Sinto que um
dos trabalhos acadêmicos mais importantes está em estabelecer ligações entre
áreas de conhecimento aparentemente distintas, pois um dos maiores problemas
de que padecem as universidades em geral está na sua cultura e prática de
fragmentação do conhecimento. (Organização por departamentos,
hiperespecialização, compartimentação, restrições ao intercâmbio entre
diferentes áreas, etc.)

Lembro que Jung era um grande admirador de áreas como Astrologia, Alquimia,
Gnosticismo, etc. Ele não nutria pré-conceitos muito comuns à maioria dos
academicistas de hoje.

As atuais filosofias das ciências são válidas, mas incompletas, pois a sua
visão é bem parcial e excludente. Uma filosofia da ciência mais completa
deveria:

1) Abarcar todas as práticas científicas, não apenas aquelas validadas pelas
academias por critérios, em sua maior parte, políticos, e eivados de
pré-conceitos.

2) Reconhecer e estudar todos os processos cognitivos, incluindo os oriundos
da Intuição. É pela Intuição que surgiram algumas das maiores descobertas
científicas.

 

a) Arthur Buchsbaum

 

De: Francisco Antonio Doria [mailto:famado...@gmail.com] 
Enviada em: domingo, 31 de janeiro de 2010 00:00
Para: Julio Stern
Cc: Arthur Buchsbaum; logical logical
Assunto: Re: [Logica-l] preconceitos no ambiente acadêmico moderno

 

Tenho pensado há muito em escrever um livro sobre Jung e a física. Tem mais
intuições em Jung sobre mecânica quântica do que na filosofia da ciência
convencional. 

2010/1/30 Julio Stern 

 

Caros colegas: 

 

Acho conveniente a definicao Jungiana do 

conceito de Sincronicidade, a saber, 

uma relacao Significativa mas Nao Causal. 

 

Assim entendido o termo sincronicidade, 

acho muito natural encontrarmos em uma 

area como psicologia, relacoes sincronicas, 

que sao essencialmente nao verificaveis no 

sentido Popperiano. 

 

Assim entendido o termo sincronicidade, 

fica facil ver um tratado alquimico como 

um discurso com dupla semantica:  

1- Um tratado de quimica primitiva, falando 

de procedimentos verificaveis na area. 

2- Um tratado mistico e/ou psicologico, 

falando de resultados altamente significativos 

mas absolutamente nao verificaveis. 

Ademais estas duas correntes de discurso 

se trancam e tramam em lindos tecidos e 

bordados... 

 

---Julio 

 

 

  _  

From: arthurrovabu-log...@yahoo.com.br
To: logica-l@dimap.ufrn.br
Date: Fri, 29 Jan 2010 21:34:15 -0200
Subject: [Logica-l] preconceitos no ambiente acadêmico moderno

Caros colegas:

 

Ressalto que ocorre o mesmo com respeito a quase tudo com respeito às
doutrinas do Hermetismo, da Teosofia e do esoterismo em geral. Não são
verificáveis, mas são, para muitos, como para eu próprio, por exemplo,
convincentes,  

 

Aproveito para apontar algo que parece fundamentar a Astrologia, que é a
sincronicidade de tudo no Universo, o que é evidenciado especialmente pelo
comportamento de partículas muito distantes, que “sabem” de alguma forma o
que acontece com outras a grande distância. Não parece ser por transmissão
pelo espaço-tempo, pois a sincronia entre as mesmas seria simultânea



a) Arthur Buchsbaum

 


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[Logica-l] RES: pré-conceitos no ambiente acad êmico moderno

2010-01-31 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caro Prof. Doria:

 

Segundo o Hermetismo e doutrinas como a Vedanta, existiriam duas condições
existenciais:

1) Este mundo em que aparentemente vivemos, onde manifesta-se o
espaço-tempo, mas que seria, em essência, ilusório.

2) O Transcendente, onde não há espaço-tempo. É um Nada. Nele não existem
coisas, nem formas, nem nada do que conhecemos, apenas nada, mas que é Tudo
que realmente existe. David Bohm chama esta condição de a “pré-forma da
forma”. Não possui nada tangível, mas possuiria toda a informação necessária
para a construção mental de infinitos mundos, inclusive deste Universo em
que aparentemente vivemos.

O Transcendente também é a unidade essencial de tudo quanto há. Tudo que
existe seria interligado de forma instantânea por este Nada. Tudo que ocorre
em qualquer lugar do Universo também estaria ocorrendo de uma forma
correspondente em quaisquer outros lugares. Por exemplo, as sucessivas
posições de Júpiter no Sistema Solar refletem ocorrências do que está
ocorrendo em todas as coisas deste Universo, e também em tudo quanto há. Não
é por transmissão no espaço-tempo, mas simplesmente por sincronicidade, pois
tudo quanto há é o Nada. Vale o mesmo para qualquer outro planeta, e também
para uma borboleta ou um verme. Para tudo que uma borboleta faz, ocorre algo
correspondente com todas as coisas do Universo, em todas as suas partes, não
por qualquer transmissão, simplesmente por sincronicidade. Isto é algo que,
no meu entender, fundamenta a Astrologia.

Ressalto que, quando falo de Astrologia, não me refiro a práticas ou crenças
expressas nas revistas e jornais populares, ou em diversos livros, de forma
muitas vezes equivocada, que também usam esta palavra, mas sim a um
conhecimento arcano, oriundo das mais elevadas escolas de mistérios do
Egito, da Caldeia, e de outros lugares onde eram praticadas algumas das mais
elevadas formas de Ciência.

 

a) Arthur Buchsbaum

 

De: Francisco Antonio Doria [mailto:famado...@gmail.com] 
Enviada em: domingo, 31 de janeiro de 2010 07:02
Para: Arthur Buchsbaum; logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: Re: [Logica-l] RES: pré-conceitos no ambiente acadêmico moderno

 

Bom, nisto vai meu feeling. Gosto muito de Jung; confuso, mas riquíssimo de
ideias. Um de seus livros mais interessantes é _A Psicologia da
Tranferência_, no qual compara a transmutação alquímica ao processo de
transferência numa terapia psicanalítica. 

Não sei se o Julio tava de gozação quando se referiu à sincronicidade, mas
me pergunto se o argumento EPR não delimita, na verdade, dois domínios para
os fenômenos físicos. Um, o espaçotempo. O outro, uma região (?) ou domínio
(?) onde não há nem espaço nem tempo. 

2010/1/31 Arthur Buchsbaum 

Caro Prof. Doria, seria bem interessante ressaltar tal conexão. Sinto que um
dos trabalhos acadêmicos mais importantes está em estabelecer ligações entre
áreas de conhecimento aparentemente distintas, pois um dos maiores problemas
de que padecem as universidades em geral está na sua cultura e prática de
fragmentação do conhecimento. (Organização por departamentos,
hiperespecialização, compartimentação, restrições ao intercâmbio entre
diferentes áreas, etc.)

Lembro que Jung era um grande admirador de áreas como Astrologia, Alquimia,
Gnosticismo, etc. Ele não nutria pré-conceitos muito comuns à maioria dos
academicistas de hoje.

As atuais filosofias das ciências são válidas, mas incompletas, pois a sua
visão é bem parcial e excludente. Uma filosofia da ciência mais completa
deveria:

1) Abarcar todas as práticas científicas, não apenas aquelas validadas pelas
academias por critérios, em sua maior parte, políticos, e eivados de
pré-conceitos.

2) Reconhecer e estudar todos os processos cognitivos, incluindo os oriundos
da Intuição. É pela Intuição que surgiram algumas das maiores descobertas
científicas.

 

a) Arthur Buchsbaum

 

De: Francisco Antonio Doria [mailto:famado...@gmail.com] 
Enviada em: domingo, 31 de janeiro de 2010 00:00
Para: Julio Stern
Cc: Arthur Buchsbaum; logical logical
Assunto: Re: [Logica-l] preconceitos no ambiente acadêmico moderno

 

Tenho pensado há muito em escrever um livro sobre Jung e a física. Tem mais
intuições em Jung sobre mecânica quântica do que na filosofia da ciência
convencional. 

2010/1/30 Julio Stern 

 

Caros colegas: 

 

Acho conveniente a definicao Jungiana do 

conceito de Sincronicidade, a saber, 

uma relacao Significativa mas Nao Causal. 

 

Assim entendido o termo sincronicidade, 

acho muito natural encontrarmos em uma 

area como psicologia, relacoes sincronicas, 

que sao essencialmente nao verificaveis no 

sentido Popperiano. 

 

Assim entendido o termo sincronicidade, 

fica facil ver um tratado alquimico como 

um discurso com dupla semantica:  

1- Um tratado de quimica primitiva, falando 

de procedimentos verificaveis na area. 

2- Um tratado mistico e/ou psicologico, 

falando de resultados altamente significativos 

mas absolutamente nao verificaveis. 

Ademais estas duas correntes de

[Logica-l] RES: pré-conceitos no ambiente acad êmico moderno

2010-01-30 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caro Prof. Doria, seria bem interessante ressaltar tal conexão. Sinto que um
dos trabalhos acadêmicos mais importantes está em estabelecer ligações entre
áreas de conhecimento aparentemente distintas, pois um dos maiores problemas
de que padecem as universidades em geral está na sua cultura e prática de
fragmentação do conhecimento. (Organização por departamentos,
hiperespecialização, compartimentação, restrições ao intercâmbio entre
diferentes áreas, etc.)

Lembro que Jung era um grande admirador de áreas como Astrologia, Alquimia,
Gnosticismo, etc. Ele não nutria pré-conceitos muito comuns à maioria dos
academicistas de hoje.

As atuais filosofias das ciências são válidas, mas incompletas, pois a sua
visão é bem parcial e excludente. Uma filosofia da ciência mais completa
deveria:

1) Abarcar todas as práticas científicas, não apenas aquelas validadas pelas
academias por critérios, em sua maior parte, políticos, e eivados de
pré-conceitos.

2) Reconhecer e estudar todos os processos cognitivos, incluindo os oriundos
da Intuição. É pela Intuição que surgiram algumas das maiores descobertas
científicas.

 

a) Arthur Buchsbaum

 

De: Francisco Antonio Doria [mailto:famado...@gmail.com] 
Enviada em: domingo, 31 de janeiro de 2010 00:00
Para: Julio Stern
Cc: Arthur Buchsbaum; logical logical
Assunto: Re: [Logica-l] preconceitos no ambiente acadêmico moderno

 

Tenho pensado há muito em escrever um livro sobre Jung e a física. Tem mais
intuições em Jung sobre mecânica quântica do que na filosofia da ciência
convencional. 

2010/1/30 Julio Stern 

 

Caros colegas: 

 

Acho conveniente a definicao Jungiana do 

conceito de Sincronicidade, a saber, 

uma relacao Significativa mas Nao Causal. 

 

Assim entendido o termo sincronicidade, 

acho muito natural encontrarmos em uma 

area como psicologia, relacoes sincronicas, 

que sao essencialmente nao verificaveis no 

sentido Popperiano. 

 

Assim entendido o termo sincronicidade, 

fica facil ver um tratado alquimico como 

um discurso com dupla semantica:  

1- Um tratado de quimica primitiva, falando 

de procedimentos verificaveis na area. 

2- Um tratado mistico e/ou psicologico, 

falando de resultados altamente significativos 

mas absolutamente nao verificaveis. 

Ademais estas duas correntes de discurso 

se trancam e tramam em lindos tecidos e 

bordados... 

 

---Julio 

 

 

  _  

From: arthurrovabu-log...@yahoo.com.br
To: logica-l@dimap.ufrn.br
Date: Fri, 29 Jan 2010 21:34:15 -0200
Subject: [Logica-l] preconceitos no ambiente acadêmico moderno

Caros colegas:

 

Ressalto que ocorre o mesmo com respeito a quase tudo com respeito às
doutrinas do Hermetismo, da Teosofia e do esoterismo em geral. Não são
verificáveis, mas são, para muitos, como para eu próprio, por exemplo,
convincentes, ... 

 

Aproveito para apontar algo que parece fundamentar a Astrologia, que é a
sincronicidade de tudo no Universo, o que é evidenciado especialmente pelo
comportamento de partículas muito distantes, que “sabem” de alguma forma o
que acontece com outras a grande distância. Não parece ser por transmissão
pelo espaço-tempo, pois a sincronia entre as mesmas seria simultânea



a) Arthur Buchsbaum

 

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[Logica-l] RES: Astrologia

2010-01-30 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Julio Fontana: Porém, deve-se observar que, a refutabilidade característica das 
teorias científicas não está presente em todas as teorias formuladas pelos 
jônios. Somente podem receber o status de científica aquelas que conjugarem os 
dois aspectos ressaltados por Lesley Dean-Jones.
a)  referências a fenômenos comumemente observáveis; e
b)  refutação através de referências aos mesmos tipos de fenômenos.
Esses dois aspectos garantem a possibilidade de submissão à critica desses 
teorias, e que, por sua vez, concedem o status de cientificidade a elas.

Arthur Buchsbaum: Há uma falha básica nestes critérios, pois os mesmos supõem 
uma objetividade absoluta deste mundo em que se observam fenômenos, o que pode 
não ser o caso. Se este mundo é função da percepção mental, como dizem muitas 
filosofias, então mudanças no estado de uma mente modificariam mais ou menos 
substancialmente este mundo de aparências, e aí fenômenos que ocorreriam de uma 
forma poderiam passar a ocorrer em outras condições, ou mesmo desaparecer, daí 
leis "científicas" que valem para o primeiro mundo estariam sujeitas a deixar 
de valer no segundo mundo, oriundo de mudanças no modo de observar desta mente. 
Se isto é o caso, então uma ciência completa deve levar em conta não apenas 
este mundo das aparências habitual, mas também os infinitos mundos que parecem 
co-existir simultaneamente com este, em que cada um tem a sua própria lógica 
fenomênica. Na verdade, um dos principais aspectos de uma tal ciência completa 
seria então uma forma de psicologia da Mente como um todo, pois é através dela, 
pelo seu querer, que os diversos mundos podem ser acessados. Entre todos, o que 
é considerado "real" é aquele que uma dada mente estiver acessando ou 
escolhendo, entre todos os existentes.


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Re: [Logica-l] preconceitos no ambiente acadêmico mo derno

2010-01-29 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

Ressalto ter dito que tenho crenças a respeito da plausibilidade de certos
assuntos, assim como muitos físicos tem crenças a respeito de diversas
teorias físicas não verificáveis. Não disse porém acreditar cegamente nos
temas de tais assuntos nem tampouco nutrir dogmas, o que é algo bem
diferente. Apenas uso tudo isto como hipóteses de exame e trabalho. Por
exemplo, certas doutrinas da Cabala descrevem para mim, de um modo bem
plausível, a existência de uma infinidade de mundos e de como os mesmos
parecem se relacionar entre si e com este, o habitual. São para mim uma boa
base metafísica para as semânticas de Kripke. Talvez ele também tenha ouvido
falar da Cabala, ao formular as suas semânticas.
Acrescento também que, segundo estas crenças, tudo que as ciências físicas e
as demais ciências da natureza descrevem dizem respeito apenas a este
universo habitual, o qual não passa de uma criação mental coletiva, a qual é
tão rotineira que quase todos nós humanos acreditamos ser uma verdade
absoluta, mas não é, segundo muitas filosofias, inclusive a de Kant, as do
Hermetismo, e diversas orientais. Outros universos estão sujeitos a
apresentar outras leis de existência, bem diferentes das leis habituais
deste universo.
O que parece para nós existir não passa de “teoremas” internos da mente de
cada um, cujos “axiomas” são certas categorias mentais, tais como espaço,
tempo, descontinuidade, etc., mas que não são verdades absolutas, não
existem na Origem de tudo, na “pré-forma da forma”, segundo um físico
quântico, David Bohm.
Não é preciso conhecer complexas equações matemáticas usadas pela Física
Moderna para poder sentir isto.

a) Arthur Buchsbaum

De: Francisco Antonio Doria [mailto:famado...@gmail.com] 
Enviada em: sexta-feira, 29 de janeiro de 2010 21:46
Para: Arthur Buchsbaum; logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: Re: [Logica-l] preconceitos no ambiente acadêmico moderno

Não é bem isso o que eu quis dizer e defender, mas... 
2010/1/29 Arthur Buchsbaum 
Caros colegas:
Ressalto que ocorre o mesmo com respeito a quase tudo com respeito às
doutrinas do Hermetismo, da Teosofia e do esoterismo em geral. Não são
verificáveis, mas são, para muitos, como para eu próprio, por exemplo,
convincentes, assim como diversos aspectos de teorias da Física também não
são verificáveis, segundo o Prof. Dória, mas também são convincentes para
muitos.
Acontece porém que, quando afirmo acreditar (reconheço ser crença), ou
sentir como plausível, tais doutrinas do Hermetismo, da Teosofia e da
Astrologia, muitos chegam a ficar irados comigo, mas não ocorre o mesmo com
os defensores das teorias da Física citadas pela Prof. Dória. Isto é um
exemplo de atitudes pré-conceituosas que muitos dos “cientistas” de hoje em
dia assumem, porém quaisquer pré-conceitos são a antítese da verdadeira
“Ciência”, a qual não é assumida plenamente pelos centros acadêmicos do
mundo de hoje.
Aproveito para apontar algo que parece fundamentar a Astrologia, que é a
sincronicidade de tudo no Universo, o que é evidenciado especialmente pelo
comportamento de partículas muito distantes, que “sabem” de alguma forma o
que acontece com outras a grande distância. Não parece ser por transmissão
pelo espaço-tempo, pois a sincronia entre as mesmas seria simultânea.
Este assunto é relatado, por exemplo, em “Entanglement: The Greatest Mystery
in Physics”, por Amir D. Aczel.
 
a) Arthur Buchsbaum
 
 De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Francisco Antonio Doria
Enviada em: sexta-feira, 29 de janeiro de 2010 08:25
Para: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: [Logica-l] De Piaget a Popper
 
Em pvt, a discussão passou de Piaget a Popper. Me perguntaram o que achava
de Popper, e disse que embora o respeite, não creio em falseabilidade como
critério de cientificidade. Porque é ***muito difícil*** ter certeza,
experiência feita, que esta é crucial. (Vide o caso da trajetória encurvada
dos raios de luz devido a campos gravitacionais; ou mesmo a experiência da
gota de Millikan.) 

E sobretudo porque há muita teoria científica inverificável, da teoria de
Einstein-Schrödinger a aspectos centrais da strong theory, e sobretudo da
M-theory. Vai lá, vai contar pros físicos que nada disso é científico,
vai...

E a matemática, como fica? Toda a moderna topologia diferencial a quatro
dimensões depende de uma teoria física, os campos de gauge. ``Arcabouço
formal pras ciências''? Petição de princípio, sim...

Tô mais pra Feyerabend: critérios de cientificidade são uma mixordia. 


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[Logica-l] preconceitos no ambiente acadêmico mo derno

2010-01-29 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

 

Ressalto que ocorre o mesmo com respeito a quase tudo com respeito às
doutrinas do Hermetismo, da Teosofia e do esoterismo em geral. Não são
verificáveis, mas são, para muitos, como para eu próprio, por exemplo,
convincentes, assim como diversos aspectos de teorias da Física também não
são verificáveis, segundo o Prof. Dória, mas também são convincentes para
muitos.

Acontece porém que, quando afirmo acreditar (reconheço ser crença), ou
sentir como plausível, tais doutrinas do Hermetismo, da Teosofia e da
Astrologia, muitos chegam a ficar irados comigo, mas não ocorre o mesmo com
os defensores das teorias da Física citadas pela Prof. Dória. Isto é um
exemplo de atitudes pré-conceituosas que muitos dos “cientistas” de hoje em
dia assumem, porém quaisquer pré-conceitos são a antítese da verdadeira
“Ciência”, a qual não é assumida plenamente pelos centros acadêmicos do
mundo de hoje.

Aproveito para apontar algo que parece fundamentar a Astrologia, que é a
sincronicidade de tudo no Universo, o que é evidenciado especialmente pelo
comportamento de partículas muito distantes, que “sabem” de alguma forma o
que acontece com outras a grande distância. Não parece ser por transmissão
pelo espaço-tempo, pois a sincronia entre as mesmas seria simultânea.

Este assunto é relatado, por exemplo, em “Entanglement: The Greatest Mystery
in Physics”, por Amir D. Aczel.

 

a) Arthur Buchsbaum

 

 

De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Francisco Antonio Doria
Enviada em: sexta-feira, 29 de janeiro de 2010 08:25
Para: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: [Logica-l] De Piaget a Popper

 

Em pvt, a discussão passou de Piaget a Popper. Me perguntaram o que achava
de Popper, e disse que embora o respeite, não creio em falseabilidade como
critério de cientificidade. Porque é ***muito difícil*** ter certeza,
experiência feita, que esta é crucial. (Vide o caso da trajetória encurvada
dos raios de luz devido a campos gravitacionais; ou mesmo a experiência da
gota de Millikan.) 

E sobretudo porque há muita teoria científica inverificável, da teoria de
Einstein-Schrödinger a aspectos centrais da strong theory, e sobretudo da
M-theory. Vai lá, vai contar pros físicos que nada disso é científico,
vai...

E a matemática, como fica? Toda a moderna topologia diferencial a quatro
dimensões depende de uma teoria física, os campos de gauge. ``Arcabouço
formal pras ciências''? Petição de princípio, sim...

Tô mais pra Feyerabend: critérios de cientificidade são uma mixordia. 

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[Logica-l] RES: Por que a maioria das pessoas ac ha a matemática tão difícil?

2010-01-22 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas, eu às vezes me sinto algo “retardado mental”, porque levo
muito tempo, mas muito tempo mesmo, para começar a entender até coisas bem
simples de Lógica e Matemática, e continuo desconfiado que, ainda hoje,
ainda não estou entendendo bem assuntos que parecem ser bem simples à
primeira vista.

Ao mesmo tempo, considero a Lógica (e também Teoria dos Conjuntos) uma das
principais chaves para entender-se Matemática. É um milagre que antecessores
nossos como Euler e outros pareciam tão à vontade em Matemática, mesmo que,
naquela época, a ciência da Lógica ainda não havia florescido como hoje,
tampouco havia algo como Teoria dos Conjuntos.

Euler e outros devem ser gente de um nível superior, por conseguir trabalhar
com Matemática e assuntos afins nas condições de sua época.

 

a) Arthur Buchsbaum

 

De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Francisco Antonio Doria
Enviada em: sexta-feira, 22 de janeiro de 2010 18:25
Para: Valeria de Paiva
Cc: Lista acadêmica brasileira dos profissionais e estudantes da área de
LOGICA
Assunto: Re: [Logica-l] Fwd: "Por que a maioria das pessoas acha a
matemática tão difícil?" vídeo da Globonews

 

Já comentei: tenho que ler três, quatro vezes o texto. Dou um exemplo: tive
que ler ***cinco*** vezes o artigo do Newton sobre estruturas (com o
Chuaqui) para começar a entender... 

2010/1/22 Valeria de Paiva 

esqueci de mandar pra lista...

 

-- Forwarded message --
From: Valeria de Paiva 
Date: 2010/1/22
Subject: Re: [Logica-l] "Por que a maioria das pessoas acha a matemática tão
difícil?" vídeo da Globonews
To: Francisco Antonio Doria 


Bom, eu tambem tenho *muita* dificuldade, mas a culpa nao e' da
matematica...e' minha mesmo.
Valeria

2010/1/22 Francisco Antonio Doria 

 

Bom, cês são felizes. Tenho dificuldade, sim.

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[Logica-l] RES: Pragmática formal

2010-01-13 Por tôpico Arthur Buchsbaum
1) “A Practical Logic of Cognitive Systems – Vol. 1 – Agenda Relevance – A
Study in Formal Pragmatics”, por Dov M. Gabbay e John Woods

2) “Game Theory and Pragmatics”, editores: Anton Benz e outros.

 

Em sites como o Gigapedia e outros afins, é possível obter exemplares deste
e de milhares de outros livros gratuitamente.

 

a) Arthur Buchsbaum

 

De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Rodrigo Oliveira
Enviada em: quinta-feira, 14 de janeiro de 2010 01:14
Para: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: [Logica-l] Pragmática formal

 


Alguém poderia me indicar algum material sobre o assunto? Na verdade estou
interessado em qualquer tentativa de sistematização da pragmática ou da
comunicação humana.

Rodrigo

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[Logica-l] RES: Bibliografia de mecânica quâ ntica

2010-01-13 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Tenho exemplares dos três primeiros, para quem estiver interessado.

Recomendo também “Entanglement – The Greatest Mystery in Physics”, por Amir
D. Aczel, do qual também tenho um exemplar.

 

a) Arthur Buchsbaum

 

De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Francisco Antonio Doria
Enviada em: quarta-feira, 13 de janeiro de 2010 04:47
Para: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: [Logica-l] Bibliografia de mecânica quântica

 

David McMahon, Quantum Mechanics Demystified, McGraw Hill (2006).

 

David McMahon, Quantum Fiekd Theory Demystified, McGraw Hill (2008). 

 

Daniel R. Bes, Quantum Mechanics, Springer (2007). 

 

David Wick, The Infamous Boundary, Copernicus/Springer (1998). 

 

Os dois primeiros são textos elementares, todas as contas feitas. O livro de
Bes tem a teoria do entanglement. O livro de Wick é de divulgação, com um
brilhante apêndice técnico - foi recomendado ao Newton pelo Decio. 

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[Logica-l] RES: Laws of Form, por G. Spencer Brown

2009-12-29 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caro Walter, eu disse que o referido livro "parecia" excepcional, mas só
poderia dar um parecer mais categórico se eu o tivesse lido, o que não
poderia fazer em um dia, naturalmente, pois conheci só ontem a existência
deste livro. Tampouco endosso o parecer do colega Júlio; eu só poderia
saber, em uma direção ou outra, após um cuidadoso exame. Falei apenas de uma
impressão, não de um parecer mais definitivo.
O que eu achei muito interessante no mesmo é que o autor, em sua introdução,
fala da possibilidade de, pela abordagem matemática adequada, conhecer
intimamente detalhes da criação do universo e outros da natureza essencial
de toda existência, e que ele também sugere a existência de algo que
transcende os universos existentes, tudo pelo método matemático.
Isto parece paralelo à proposta de Pitágoras, que acreditava no uso da
Matemática para obter respostas íntimas da natureza de tudo quanto há.
O que talvez seja excepcional neste livro não é necessariamente a matemática
em si do mesmo, mas as relações que o autor dá com importantes questões
metafísicas.
Quanto aos métodos estatísticos, citados pelo colega Júlio, os quais ele
disse que Spencer Brown os critica, o que ele usa para invalidar o seu
trabalho, dada a credibilidade da Estatística em si, os mesmos parecem-me
bem válidos e pertinentes neste plano de existência em que vivemos, mas não
necessariamente em outras dimensões, se as mesmas existirem, em níveis
vibratórios mais altos, ou mesmo em condições de existência que transcendem
ao espaço e tempo, relacionadas à "pré-forma" da forma, citadas por David
Bohm, um físico quântico falecido em 1992. Ele dizia, em minhas palavras,
que, nesta "pré-forma", há um aparente Nada, mas que conteria toda a
informação necessária para a criação de um novo universo.
Neste sentido, tenho ouvido falar de diversas experiências que pretendem
desmerecer a Homeopatia, já feitas de antemão com este propósito, que também
usam métodos estatísticos, mas as mesmas não conseguem evitar que ela
funcione de fato, se for bem aplicada, como eu comprovei em mim próprio
diversas vezes, e como uma ampla clientela deste modalidade de Medicina têm
comprovado em séculos de sua existência.
A Estatística é bem válida, mas não é uma verdade absoluta, como talvez
praticamente nada seja. Tudo que é considerado verdade só o é em um
determinado contexto, como a ciência da Lógica descreve tão bem.

Um abraço,
Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Walter Carnielli
Enviada em: terça-feira, 29 de dezembro de 2009 22:13
Para: Julio Stern; logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: Re: [Logica-l] Laws of Form, por G. Spencer Brown

Ola Arthur,

o Bertrand Russell  também se enganou... disse que era "fantástico",
mas depois viu-se que nada mais era que uma Boolean algebra
interessante, dado qiue  definia internamente  os valores-verdade, mas
 nada  mais que isso...

Um abraço,

Walter

2009/12/29 Julio Stern :
>
> Caro Arthur:
>
> Este livro eu o conheco bem.
> Acho a forma com que o Spebcer-Brown
> re-escreve a logica, ... interessante.
>
> Em relacao a forma original do S.B.,
> e correlatos mais ou menos proximos:
>
> -Acho a forma ou representacao grafica
> do c.S.Peirce essencialmente equivalente
> e muito mais interessante.
>
> -O Walter Carnielli re-contou este conto uma
> vez mais , em um contexto muito mais geral,
> usando seus bem-amados polinomios.
>
> -Os Surreal Numbers do Knuth sao (na minha
> pouco douta opiniao) tambem parecidos
> (ate que ponto?), e muito mais legais.
>
> Mas agora, vou jogar um pouco de
> AGUA FRIA na fervura. Para mim:
>
> 1- O Laws of Form do Spencer-Brown
> eh o livro mais over-rated da historia.
>
> 2- Poucos pessoas sabem que esta eh a
> brilhante conclusao a que o S.B. chegou
> < de Probabilidade e Analise Estatistica.>>
>
> Esclarecendo o ponto numero 2:
> S.B. trabalhava com experimentos de telepatia,
> e estava puto da vida pois todas as analises
> estatisticos concluiam pela NAO significancia
> (validade estatistica) de seus experimentos.
>
> Todavia, o S.B. VIA (enchergava) que era sempre
> possivel DISTINGUIR (a posteriori) dentro dos dados,:
> -Algumas sub-sequencias com alta frequencia de acertos, e
> -Algumas sub-sequencias com alta frequencia de erros.
> Apos fazer estas distincoes, ele podia (?) concluir
> que a madame Zoraida de plantao era otima!
> Este tipo de analise schama-se em estatistica:
>
>  "ex post facto fishing expeditions'' for interesting outcomes,
>  or "post hoc sub-group analyses" in experimental data banks
>
> Como  deve dar para adivinhar, este tipo de analise
> eh um fantastico gerador de besteirol.
>
> Pois eh, antes de muito louvar o S.B. acho melhor ler sua

[Logica-l] coleta, catalogação e organizaç ão de livros e artigos digitais em Lógica, Co mputação, Matemática, Filosofia, Ciên cias da Natureza e áreas afins

2009-11-13 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

Estou há anos, com a ajuda especialmente de meu orientando Alvaro, coletando
livros e artigos em Lógica e áreas afins, o que inclui Teoria da Computação,
Programação, Matemática em geral, Probabilidade, Estatística e História da
Computação, entre diversos outros assuntos.
Para dar uma pequena ideia da extensão do meu trabalho, darei alguns
números:
Engenharia de Software e Programação: 18 livros;
Filosofia da Computação: 5 livros;
História da Computação: 21 livros;
Inteligência Artificial e Ciências Cognitivas: 14 livros;
Programação em Lógica: 15 livros;
Programação Recursiva: 4 livros;
Teoria da Computação: 29 livros;
Algorítmica: 13 livros;
Probabilidade e Estatística: 58 livros;
Heurística para Solução de Problemas em Matemática: 14 livros;
Dicionários e Enciclopédias em Computação e áreas afins: 8 livros;
LaTeX: 12 livros;
Análise e Cálculo Infinitesimal: 98 livros;
Composição de Documentos Científicos: 7 livros,
Inglês (Dicionários, Gramáticas, Vocabulário, Guias, Literatura, História,
Referências): 203 livros, organizados em sete pastas;
Lógica (com seus diversos assuntos): 2075 livros e artigos organizados em
108 pastas;
Matemática (com seus vários assuntos): 1217 livros e artigos organizados em
74 pastas;
Filosofia (com seus vários assuntos): 515 livros e artigos em 44 pastas;
Ciências da Natureza (incluindo Física, Química, Biologia, História da
Ciência, Filosofia da Ciência, Cosmologia e outros assuntos correlatos): 200
livros em 11 pastas.

São arquivos quase sempre nos formatos pdf e djvu, mas existem também alguns
nos formatos chm (dos arquivos de ajuda do Windows) e bgl (do Babylon). No
nome de cada arquivo consta o título e autor(es).

Comecei a fazer isto inicialmente levando em conta as necessidades de meus
alunos, mas este trabalho foi crescendo, os assuntos em que fui coletando
livros e artigos foram aumentando, de modo que quero compartilhar os
resultados deste trabalho, integralmente, com todos os interessados, entre
professores, alunos e pesquisadores em geral, e mesmo com toda a sociedade,
para aqueles que querem aprender e se aprimorar.

O que já consegui parece superar, em muitos sentidos, as maiores bibliotecas
acadêmicas do mundo, em termos de qualidade e atualidade dos livros e
artigos obtidos. Quem duvidar pode examinar pessoalmente o que já consegui.

Estou submetendo um projeto de pesquisa a quem de direito, para formalizar
este trabalho em termos de horas que tenho dedicado a isto todos os dias, há
vários anos, especialmente de dois anos para cá. Neste sentido, estou
disposto a estender esta pesquisa para outros assuntos e subassuntos de
interesse dos caros colegas, desde que os mesmos me deem as palavras-chave e
os autores dos livros e artigos desejados.

Até o presente, já coletei, cataloguei e organizei mais de 4400 livros e
artigos (principalmente livros) em 13 assuntos, divididos por pastas em
vários subassuntos: Lógica, Matemática, Informática, Filosofia, Composição
de Documentos Científicos, Inglês, Português, LaTeX, Ciências da Natureza,
Educação, Tipografia, Bibliotecas Digitais e Espírito Crítico.

Em muitos aspectos (não em todos), bibliotecas apenas de livros e documentos
impressos vem sendo crescentemente superadas, pelos seguintes motivos:
1) Livros e documentos emprestados pelo usuário tem que ser devolvidos à
biblioteca após um período bem limitado, daí o usuário não tem os mesmos
disponíveis sempre que forem necessários.
2) Livros e documentos impressos não permitem interatividade com o processo
de edição e composição de documentos.
3) Livros e documentos digitais em poder do usuário, por permitirem um
número ilimitado de cópias (se não estiverem protegidos a este respeito),
permitem o seu compartilhamento e multiplicação, e permanecem disponíveis ao
usuário pelo tempo que este quiser. O mesmo pode ser feito em escala
limitada com documentos impressos, mas de forma lenta e onerosa, através de
fotocópias, o que vai danificando aos poucos os documentos impressos
originais.
4) Livros e documentos digitais dotados de reconhecimento de caracteres,
junto com um sistema de indexação, permitem uma bem completa interatividade
com a edição de documentos.

Outros colegas e alunos que quiserem participar e cooperar com este trabalho
são bem-vindos. Também poderão formar-se novos grupos neste sentido,
independentes de meu próprio trabalho.

a) Arthur Buchsbaum



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[Logica-l] Instanciação versus Substituiçã o

2009-10-22 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

Considero a existência de duas operações sintáticas: instanciação e
substituição.

A instanciação diz respeito à troca de ocorrências livres de variáveis por
termos, sendo que o ideal é renomear as variáveis ligadas nas quais a
variável instanciada esteja em sua faixa. É usada na formulação de pelo
menos três das quatro leis de introdução e eliminação dos quantificadores
universal e existencial, sendo que, em uma lógica como a intuicionista, por
exemplo, é necessário usar a instanciação na formulação das quatro leis.

A substituição diz respeito à troca das ocorrências "reais" (segundo a minha
formulação) de termos por termos ou de fórmulas por fórmulas. É usada na
formulação das leis de substituição de termos por termos (onde igualdades
geram novas igualdades) e de fórmulas por fórmulas (onde equivalências geram
novas equivalências). A substituição também pode ser usada na geração de
novas implicações a partir de implicações (segundo um artigo que estou
escrevendo), e, possivelmente, na geração de novas abrangências (uma espécie
de "implicação" para termos) a partir de abrangências.

Acontece porém, que os livros de Lógica confundem, em geral, estas duas
operações, no caso da troca de variáveis por termos.

Dou abaixo um exemplo mostrando a diferença.

Notação:
P(x|t)  - denota a instanciação de uma variável x por um termo t em uma
fórmula P
P(x||t) - denota a substituição de uma variável x por um termo t em uma
fórmula P

Considere P a fórmula Ay p(x,y) e q(x,y,z), onde "A" representa o
quantificador universal, e "e" representa o conectivo da conjunção.

P(x|y + z)  =  (Aw p(x,w) e q(x,y,z)) (x|y + z) =  Aw p(y + z,w) e  q(y +
z,y,z) (observe aqui a necessidade de renomear a variável ligada y para uma
nova variável w antes de trocar as ocorrências livres de x por y + z em P, a
fim de que ocorrências livres de variáveis em "y + z" não passem a ser
ligadas no resultado) (diversos livros de Lógica não apresentam este
cuidado, mas isto dá diversos problemas posteriores).

P(x||y + z) =  Ayp(y + z,y) e  q(y + z,y,z) (aqui não há o cuidado de
renomeação que é considerado na instanciação, porque esta operação tem em
Lógica outras aplicações, distintas das aplicações da instanciação).

É preciso, portanto, uma palavra como "instanciação" para nomear uma
operação sintática distinta da substituição.

Está previsto que apresentarei, a convite do Prof. Jean-Yves Béziau, um
tutorial a respeito, na próximo congresso de Lógica Universal. É um assunto
que parece, à primeira vista, ser bem simples, sendo que a maioria dos
livros de Lógica dedica em geral poucas linhas a respeito, mas apresenta
inesperadas complexidades.

a) Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] organização de acervos digitais de livros de Lógica e afins

2009-10-08 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Daniel: Muito obrigado, Arthur, pelo solidário e desinteressado serviço que
vem  prestando a todos nós. Jamais pense que nos incomoda.

Arthur: Grato pelo reconhecimento. Sonho com um mundo em que a informação e
conhecimento circulem livremente, sem as atuais restrições de direitos
autorais e outras relacionadas. Um passo importante está sendo dado pelo
amadurecimento de tecnologias de escaneamento de páginas impressas e da
Internet em geral. Pelo sítio Gigapedia e outros relacionados um gigantesco
trabalho conjunto de escaneamento de livros impressos vem sendo feito. Tenho
encontrado, especialmente no Gigapedia, um acervo fabuloso de livros
modernos e antigos. Em breve chegará o dia em que sítios como o Gigapedia
superarão de longe o acervo das maiores bibliotecas do mundo, inclusive as
universitárias, e até a Biblioteca do Congresso dos EUA.

Daniel: Você tocou em um ponto que considero essencial para o bom proveito
do material bibliográfico digital que temos acumulado: a capacidade de
acessá-lo e  pesquisá-lo. Eu mesmo tento organizar meus livros em um único
diretório, 
nomeando os arquivos no padrão "(AUTOR) Título" e, recentemente, comecei  a
criar diretórios temáticos, onde coloco não os livros replicados mas apenas
links (atalhos) para os arquivos originais. Um livro específico fica
guardado no diretório geral e pode ter vários links a eles  relacionado, por
exemplo no diretório "Matemática", no diretório 
"Livro-Texto", no diretório "Teoria das Categorias",... Eu faço por  conta
própria esta organização, mas sei que já há alguns bancos de dados  prontos
para fazer isso. Você ou algum dos outros colegas conhece algum? Seria
interessante compartilhá-los.

Arthur: Conheço sim. Podes usar o "Advanced File Organizer"
(http://www.softprime.com). Com ele cria-se pastas lógicas, ao invés de
pastas físicas, de forma que um mesmo arquivo pode ser associado a diversas
pastas lógicas. Por exemplo, um determinado livro poderia ser enquadrado nos
assuntos "Análise Matemática", "História da Matemática" e "Fundamentos da
Matemática". Com a Advanced File Organizer cria-se então três pastas lógicas
e coloca-se ponteiros para o dito arquivo nas mesmas. Navega-se pelas pastas
lógicas como se fossem pastas físicas, e pode-se abrir e creio que também
renomear arquivos a partir das pastas lógicas. Eu conheço um sítio na
Internet para obter este logiciário gratuitamente, se quiseres.

Daniel: Outra questão é a da busca textual. Eu uso o Google-Desktop, que
ajuda  muito. Mas ele não reconhece nem .djvu nem certos tipos de .pdf.
Você(s) conhece(m) algum indexador de documentos que entra no conteúdo
também 
destes arquivos, de modo a melhorar nossa capacidade de pesquisa?

Arthur: Arquivos em pdf com OCR (Optical Character Recognition) são
passíveis de busca textual. Pelo Adobe Acrobat é possível acrescentar OCR em
qualquer documento em pdf. Envia-me os arquivos em pdf sem OCR que eu envio
a ti de volta os mesmos dotados de OCR. O mesmo vale para arquivos em djvu,
para os quais existe o Document Express Editor, tanto para escanear livros
resultando em arquivos djvu, como para dotá-los de OCR. Arquivos em djvu
costumam ser bem menores que os em pdf, mas ainda não há um sistema de busca
textual externo para os mesmos; só interno, quando um deles é aberto, se já
estiver dotado de OCR. Mas pode-se converter arquivos em djvu para pdf, e
vice-versa, isto é fácil. O problema é que algumas conversões resultam em
arquivos bem grandes, mas existem também hackers que sabem otimizar estes
arquivos, diminuindo bastante o tamanho dos mesmos.

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[Logica-l] o crescimento do Gigapedia e a crescente inutilidade das bibliotecas tradicionais

2009-09-27 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

 

O sítio Gigapedia (http://gigapedia.com) é um meio cada vez maior poderoso
de obter livros de todos os assuntos, raros ou não, e parece já superar em
muitos sentidos as maiores bibliotecas do mundo.

 

Em assuntos como Lógica, Matemática, Filosofia, entre outros, o acervo
acessível por este sítio é simplesmente fabuloso. O mesmo parece ocorrer com
praticamente todos os assuntos.

 

Cada vez mais alunos de mestrado e doutorado, além dos alunos de graduação,
têm recorrido a este acervo para pesquisas relacionadas às suas teses ou
dissertações.

 

Em http://gigapedia.com/threads/1058?page=1 vários alunos e ex-alunos de
pós-graduação agradecem os criadores e idealizadores deste sítio pelos
livros que têm podido obter graças aos seus inúmeros colaboradores, que têm
compartilhado os seus livros com a comunidade mundial.

 

Creio que as presentes leis de direitos autorais não mais funcionam na
prática, e qualquer atitude de repressão está fadada ao fracasso.

 

a) Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] RES: Termos lógicos inexistentes em língua portuguesa

2009-09-25 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

Já que meu modo de escrever foi questionado nesta lista, esclareço a todos
que não gosto da tendência de unificar a segunda e terceira pessoas do
singular e do plural em uma só pessoa, como tem ocorrido na conjugação de
verbos no português. Por isso, na segunda pessoa do singular, e no português
escrito, costumo usar a segunda pessoa do singular, tratando o meu
interlocutor, explicita ou implicitamente, por tu, a não ser que o meu
interlocutor seja alguém como o Prof. Newton da Costa ou o Prof. José
Laércio, pelos quais sinto tanto respeito que não consigo tratá-los como
"tu", mesmo que queiram, daí trato-os por "senhor", explicita ou
implicitamente, e daí o verbo correspondente conjuga-se na terceira pessoa.
Quanto à segunda e terceira pessoas do plural, tenho estado indeciso, por
isto às vezes trato os meus interlocutores por "vós", explicita ou
implicitamente, ou às vezes por "vocês". Mas, como a conjugação verbal aí
parece-me bem formal ou cerimoniosa, às vezes uso "vocês" com o verbo
correspondente na terceira pessoa do plural.
O que não aprecio mesmo é esta confusão entre a segunda e terceira pessoa
que tem sido a corrente dominante no português moderno. No português falado
quase sempre uso "você" ou "vocês", a não ser que eu esteja prestando muita
atenção no que falo.
Não quero ser inacessível ou pouco fluente, mas acho que deveríamos nos
pautar pelo cuidado com a linguagem e as palavras na fala e na escrita, em
prol da qualidade na comunicação, e também porque também cada palavra e cada
frase conduz um tipo de energia em cada proclamação. Se não usamos bem as
palavras, as mesmas estão sujeitas a se voltarem contra nós.
Existe gente que passa uma boa parte do seu tempo estraçalhando a linguagem
escrita e falada, e até ofendendo os demais implícita ou explicitamente, sem
saber que as palavras podem atuar como bumerangues, voltando com a mesma
energia e potência, só que na direção inversa, àquele que as proclamou.

a) Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Eduardo Ochs
Enviada em: sexta-feira, 25 de setembro de 2009 20:01
Para: Evandro L. Gomes
Cc: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: Re: [Logica-l] Termos lógicos inexistentes em língua portuguesa

2009/9/25 Evandro L. Gomes :
> O termo `instância', por exemplo, também não existe em nossa língua
> com o sentido que o utilizamos em lógica.

A "nossa língua" não é exatamente a dos dicionários...

Cada versão nova de um dicionário inclui novos neologismos, e os
neologismos surgem de algum modo - digamos, pra simplificar, que os
neologismos surgem "por necessidade" ("prática", porque não havia uma
palavra adequada em Português pra expressar uma idéia, ou "estética",
porque a palavra "correta" não não soava mais direito, o que for...)

Adivinhe quem são as pessoas que têm necessidade de criar neologismos
para expressar termos lógicos...

Minha sugestão: cuide _muito_ do conteúdo do que você tem a dizer e
cuide _um pouquinho_ de detalhes linguísticos... aí um dia, daqui a
anos, os caras que fazem os dicionários vão chamar alguns de nós e
alguns linguistas pra decidirem como "estandardizar" (<- essa eu pus
de propósito 8-)) a língua que nós estamos usando, e aí nós e os
linguistas vamos pegar uma pilha grande de textos de lógica e
separá-los em várias sub-pilhas: uma de textos claros e fluentes - que
"devem" estar escritos no que vai ser decretado como sendo Português
correto - outra de textos cujas idéias são claras, mas cujo Português
soa mal, então nós vamos tentar descobrir o que é que está errado no
Português deles - outra de textos que tentam TANTO ter um Português
correto que acabam soando só bizarros & content-free, etc, etc...

Outra coisa... essa é um assunto delicado, mas eu não tenho como não
falar. Porque é que a gente acaba discutindo tanto o que é "correto"
ou "incorreto" e tão pouco como tornar um texto mais fluente? Só
porque é mais fácil perguntar o que é correto ou incorreto, porque a
pergunta é curta e a resposta é quase binária? Porque é que os livros
do Walter Carnielli soam tão mais fluentes do que os textos do Arthur
Buchsbaum? Será que por alguma questão regional - por eu ter nascido
no Rio de Janeiro, talvez? - os usos de segunda pessoa do Arthur me
soam estranhos? Será que pra muita gente da lista além de mim isso
também acontece? Será que em ambos os casos - Walter e Arthur - há um
escolha deliberada de tom? Eu lembro que o André Porto, que se não me
engano é do Rio Grande do Sul (será que ele está na lista?) fala muito
"tu" quando a gente conversa com ele... André, se você estiver me
lendo você poderia falar alguma coisa sobre como você lida com esses
"tu"s quando você escreve?

  [[]]s,
Eduardo Ochs

[Logica-l] Como verbalizar a relação entre A e x quando x é elemento de A?

2009-09-24 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

 

Quando um objeto x é elemento de um conjunto A, dizemos que x pertence a A,
ou seja, o verbo pertencer expressa a condição de ser elemento. E que verbo
deveria ser usado para a relação inversa, ou seja, entre A e x? A possui x?
A contém x? A inclui x? A contém x?

 

Talvez não “contém” do verbo conter, pois, dados dois conjuntos A e B, se
todo elemento de A é elemento de B, dizemos que A está contido em B, ou que
B contém A, correto? Mas livros em inglês também dizem que, se x é elemento
de A, que “A contains x”.

 

Ou seja, quando x é elemento de A, podemos dizer:

# x pertence a A;

# A possui x.

# A inclui x.

# A contém x.

 

Quando todo elemento de A é elementos de B, podemos dizer:

# A está contido em B.

# A está incluído em B.

# A contém B.

# A inclui B.

 

Aqui ocorre pelo menos um conflito terminológico, pois então “A contém B”
poderia significar tanto que B é elemento de A como também que todo elemento
de B é elemento de A.

 

Pergunto, pois, aos caros colegas, como nomear por um verbo a relação entre
x e A quando x é elemento de A? A possui x? A contém x? A inclui x?

 

Considero importante que saibamos nos expressar dentro do assunto da Lógica
também na língua portuguesa, não só em inglês, considerando que dissertações
de mestrado e teses de doutorado são escritas, no Brasil, normalmente, em
português. Ademais, para quem é nativo do Brasil ou de outro país cuja
língua portuguesa é a principal, uma conexão com os seus sentimentos mais
íntimos dá-se pela própria língua nativa, daí é importante estendermos a
expressão em língua portuguesa não só para questões íntimas, mas para todo o
âmbito de nossa vida.

 

a) Arthur Buchsbaum

 

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[Logica-l] "Notions and theorems of elementary formal logic", de Witold A. Pogorzelski

2009-08-10 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

 

Acabei de encontrar este livro no Gigapedia. É de uma edição esgotada.

 

a) Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] RES: A Cabra, a Campina e a Corda

2009-07-31 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caro Eduardo, é apenas uma pequena história, uma metáfora, para transmitir
um sentimento, mas não deve ser levada ao pé da letra. Tampouco quero
desmerecer o trabalho de ninguém, e certamente muitos pesquisadores desta
lista fazem trabalhos relevantes dentro de suas propostas.

O que tenho questionado é a totalidade da pesquisa acadêmica quanto aos seus
presentes limites e suas enormes parcialidades. Tais parcialidades dizem
respeito a critérios do que é ou não encampado pelas universidades e onde o
dinheiro público é utilizado. Muitas práticas válidas são deixadas de lado
por critérios que nada têm de científicos, mas tão somente refletem um
espírito corporativista das classes de "médicos", "filósofos" e outras.

O objetivo meu é provocar reflexão e questionamentos para aqueles que assim
se sintam sacudidos.

Como esta é uma lista de discussão de Lógica e assuntos afins, é exatamente
este o espaço certo para tais questionamentos, não deveríamos apenas nos
ater ao que é previsível, mas buscar sempre o novo, sob pena de nos
reduzirmos à tal "cabra" da referida história.

a) Arthur Buchsbaum

PS: Desculpem o nome da Marcia no campo dos destinatários explícitos.
Deveria ter constado no campo dos destinatários ocultos. Ela é Presidente do
Sindicato dos Terapeutas de Santa Catarina, daí uma das formadoras de
opinião.

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Eduardo Ochs
Enviada em: sexta-feira, 31 de julho de 2009 05:32
Para: Lista acadêmica brasileira dos profissionais e estudantes da área de
LÓGICA; Marcia Pimenta
Assunto: Re: [Logica-l] A Cabra, a Campina e a Corda

Oi Arthur (e oi Márcia),

você acha que a lista de Lógica é composta principalmente por estes
intelectuais-cabras? Como você a compararia com os outros grupos com
quais você tem contato? Outra coisa: você acha que essa sua mensagem
vai ser eficaz pra fazer com que nós vejamos as cordas nos nossos
pescoços e comecemos a roê-las? O seu objetivo é fazer com que nós nos
libertemos - e viremos pessoas melhores, menos amarguradas, e que daí
vão ter menos motivos pra brigar entre si e com você, etc - ou você
mandou a mensagem só pra descarregar e pra desabafar?...

  [[]],
Eduardo Ochs
eduardoo...@gmail.com
http://angg.twu.net/


2009/7/31 Arthur Buchsbaum :
> Era uma vez uma cabra que viveu toda a vida sozinha, em uma grande
campina,
> repleta de capim, flores e pequenas plantas. Desde pequena esta cabra,
logo
> após desmamada, viveu atada, por uma corda, a uma estaca profundamente
> fincada na terra.
>
> A corda era razoavelmente comprida, de forma que esta cabra alcançava uma
> boa extensão do terreno, e daí tinha acesso a uma boa porção de plantas
> comestíveis, e havia tempo para os tocos restantes das plantas consumidas
se
> recuperarem até a cabra voltar a se alimentar das mesmas.
>
> Assim viveu a cabra toda a sua vida nesta área delimitada pelo comprimento
> da corda presa à dita estaca. Havia um número bem grande de plantas
> comestíveis de outras variedades nesta campina, mas além do alcance da
> cabra.
>
> Esta sequer deu-se ao trabalho de libertar-se da corda, e até poderia
> fazê-lo, se quisesse, mas, como viveu, quase a vida toda, pelo menos até
> onde a sua memória pessoal alcançava, presa por aquela corda, ela julgava
> que a própria corda e a estaca faziam parte de seu organismo.
>
> O mundo no qual a cabra vivia era muitíssimo mais vasto, quase infinito,
> perante o diminuto terreno no qual a cabra vivia, as experiências que esta
> poderia ter poderiam ser muitíssimo mais ricas e vastas, mas a cabra
julgava
> que a extensão de seu universo limitava-se só ao terreno que ela
alcançava.
>
> Com o tempo, a cabra não mais enxergava o terreno além da corda, via
apenas
> a extensão circular que ela podia alcançar, que passou a ser para ela a
> totalidade da existência.
>
> E assim ela viveu e morreu, neste diminuto terreno, e encontrou nele toda
a
> nutrição, satisfação e água necessárias, sem sequer suspeitar que ela
> poderia ter vivido uma existência infinitamente mais rica.
>
>
>
> +
>
>
>
> Assim vivem e agem a maioria dos ditos “intelectuais” de hoje, que pululam
> nas universidades e academias, perfazendo suas diminutas especulações
> intelectuais, mas nunca ultrapassando uma pequena área de exame, pois
julgam
> que a totalidade da existência circunscreve-se às suas bem limitadas
> manobras e jogos intelectuais.
>
>
>
> a) Arthur Buchsbaum
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[Logica-l] A Cabra, a Campina e a Corda

2009-07-31 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Era uma vez uma cabra que viveu toda a vida sozinha, em uma grande campina,
repleta de capim, flores e pequenas plantas. Desde pequena esta cabra, logo
após desmamada, viveu atada, por uma corda, a uma estaca profundamente
fincada na terra.

A corda era razoavelmente comprida, de forma que esta cabra alcançava uma
boa extensão do terreno, e daí tinha acesso a uma boa porção de plantas
comestíveis, e havia tempo para os tocos restantes das plantas consumidas se
recuperarem até a cabra voltar a se alimentar das mesmas.

Assim viveu a cabra toda a sua vida nesta área delimitada pelo comprimento
da corda presa à dita estaca. Havia um número bem grande de plantas
comestíveis de outras variedades nesta campina, mas além do alcance da
cabra.

Esta sequer deu-se ao trabalho de libertar-se da corda, e até poderia
fazê-lo, se quisesse, mas, como viveu, quase a vida toda, pelo menos até
onde a sua memória pessoal alcançava, presa por aquela corda, ela julgava
que a própria corda e a estaca faziam parte de seu organismo.

O mundo no qual a cabra vivia era muitíssimo mais vasto, quase infinito,
perante o diminuto terreno no qual a cabra vivia, as experiências que esta
poderia ter poderiam ser muitíssimo mais ricas e vastas, mas a cabra julgava
que a extensão de seu universo limitava-se só ao terreno que ela alcançava.

Com o tempo, a cabra não mais enxergava o terreno além da corda, via apenas
a extensão circular que ela podia alcançar, que passou a ser para ela a
totalidade da existência.

E assim ela viveu e morreu, neste diminuto terreno, e encontrou nele toda a
nutrição, satisfação e água necessárias, sem sequer suspeitar que ela
poderia ter vivido uma existência infinitamente mais rica.

 

+

 

Assim vivem e agem a maioria dos ditos “intelectuais” de hoje, que pululam
nas universidades e academias, perfazendo suas diminutas especulações
intelectuais, mas nunca ultrapassando uma pequena área de exame, pois julgam
que a totalidade da existência circunscreve-se às suas bem limitadas
manobras e jogos intelectuais.

 

a) Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] RES: O deus dos lógicos

2009-07-29 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Arthur Buchsbaum: Não gostei da expressão “alucinógeno vagabundo” da
mensagem abaixo. Não se deveria julgar o que não se conhece, baseado apenas
em preconceitos oriundo do mundo acadêmico ou de posturas cientificistas,
isto não tem nada a ver com Ciência.

 

João Marcos: Também não tem nada a ver com ciência adotar a postura
inteiramente *crédula*, sem nenhum pé atrás.

 

Arthur Buchsbaum: Nós já conversarmos a este respeito nesta lista há alguns
meses atrás. Eu assumi ser receptivo a certas idéias ou ter algumas crenças,
por alguns motivos que detalhei anteriormente, mas tu tampouco és diferente
neste sentido. Tu também assumes diversas idéias sem qualquer comprovação
científica ou de outra natureza. A única diferença é que as mesmas são um
modismo presente do mundo acadêmico, pertencem a um tipo de ideologia dita
"cientificismo", a qual, mesmo não tendo nada a ver com ciência, possui para
muitos um "molho científico". Isto enquanto que algumas crenças que professo
não são bem vistas por muitos nas academias de hoje, mas modismo não tem
nada a ver com a verdade em si. Se modismo fosse sinônimo de verdade, então
o nazismo de dezenas de anos atrás seria uma verdade, mas revelou-se uma
catástrofe coletiva.

 

João Marcos: O que direi aqui não diz respeito em absoluto àquilo que você
escolhe espontaneamente ter como parte da sua vida, e em particular às
substâncias psicotrópicas que você escolheu provar ou deixar de provar, e
que talvez um dia possamos todos provar juntos, em uma cerimônia religiosa
ou festa.  Discutíamos ciência (e religião, e até um pouquinho de lógica);
voltarei a este assunto brevemente então.

 

Arthur Buchsbaum: Isto é outra crença que assumes dentro deste espírito
cientificista. Estas afirmando algo sem qualquer base. Se eu consumisse
quaisquer substâncias ditas psicotrópicas, eu estaria sofrendo diversas
conseqüências em minha saúde, o que não é o caso. Pelo contrário, minha
saúde está cada vez melhor. Existem aliás diversas pesquisas que comprovam
que a Ayahuasca é inofensiva à saúde.

 

João Marcos: Não voltarei a discutir tais assuntos publicamente após isto,
porque realmente me parece que vamos nos afastando perigosamente do objetivo
central desta lista.

 

Arthur Buchsbaum: Que não me acusem de ter desviado esta lista do seu tema
central, pois já haviam dezenas de mensagens no tema Deus e Crenças antes de
eu ter me manifestado.

 

Arthur Buchsbaum: Há sete anos, desde agosto de 2002, eu bebo, pelo menos
duas vezes por mês, um chá de mariri (um cipó) com chacrona (um arbusto do
qual são aproveitadas as folhas), chamado por muitos de Ayahuasca
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Ayahuasca), que é uma bebida de duas plantas
sagradas utilizadas há milênios por várias sociedades indígenas das Américas
do Sul e Central. Chamamos tal bebida de “enteógena”
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Enteógeno), e não de “alucinógena”. É usada em
um contexto religioso, para aumentar o estado de concentração mental,
importante para tomar consciência de estados íntimos e de assunto
pertinentes à nossa relação com o Universo e com o Todo.

 

João Marcos Como os verbetes em português parecem fraquíssimos, parciais e
bem pouco "científicos", eu recomendaria fortemente neste caso, ao invés, os
verbetes em inglês (que também não são perfeitos):

http://en.wikipedia.org/wiki/Entheogen

http://en.wikipedia.org/wiki/Ayahuasca

 

Arthur Buchsbaum: Citei verbetes em português porque esta lista é de
falantes da língua portuguesa.

 

João Marcos: Estes verbetes me parecem esclarecer bem melhor a definição de
"enteógeno" como uma substância psicoativa, muitas vezes de fundo "natural",
usada em um contexto chamânico ou religioso (substâncias sintéticas chamadas
de enteógenas também existem, como o LSD).  O termo foi escolhido
principalmente para estabelecer a distinção entre "usos religiosos" e "usos
recreativos" (ou mesmo "usos terapêuticos") das mesmas substâncias.  É quase
uma distinção que diz mais respeito à "correção política" do que a qualquer
outra coisa.

 

Arthur Buchsbaum: A intenção ou contexto de uso de uma substância faz uma
boa parte da diferença, e o outro fator é a composição em si da mesma. Onde
eu freqüento há pessoas de todas as profissões e classes sociais. Até
mulheres grávidas, durante todo o período de gravidez, tem usado este chá
(Ayahuasca) sem quaisquer problemas e gerado crianças perfeitamente
saudáveis. Não conheço um caso sequer de alguma criança que tenha nascido
com quaisquer problemas de tais mulheres, e tenho acompanhado o
desenvolvimento de várias delas, pois frequento lá há sete anos. Também
observo crianças pré-adolescentes que bebem este chá em torno de uma vez por
mês, sem quaisquer problemas.

 

Arthur Buchsbaum: Não deve ser confundindo com drogas de qualquer espécie,
pois o uso da Ayahuasca, especialmente em um ritual religioso, não
desenvolve vício ou tolerância. Não há dependênc

[Logica-l] RES: O deus dos lógicos

2009-07-28 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

 

Não gostei da expressão “alucinógeno vagabundo” da mensagem abaixo. Não se
deveria julgar o que não se conhece, baseado apenas em preconceitos oriundos
do mundo acadêmico ou de posturas cientificistas, isto não tem nada a ver
com Ciência.

 

Há sete anos, desde agosto de 2002, eu bebo, pelo menos duas vezes por mês,
um chá de mariri (um cipó) com chacrona (um arbusto do qual são aproveitadas
as folhas), chamado por muitos de Ayahuasca
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Ayahuasca), que é uma bebida de duas plantas
sagradas utilizadas há milênios por várias sociedades indígenas das Américas
do Sul e Central. Chamamos tal bebida de “enteógena”
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Enteógeno), e não de “alucinógena”. É usada em
um contexto religioso, para aumentar o estado de concentração mental,
importante para tomar consciência de estados íntimos e de assuntos
pertinentes à nossa relação com o Universo e com o Todo.

 

Não deve ser confundindo com drogas de qualquer espécie, pois o uso da
Ayahuasca, especialmente em um ritual religioso, não desenvolve vício ou
tolerância. Não há dependência, pois nenhum usuário fica com dependência
fisiológica ou emocional de qualquer tipo. Eu conheço aliás gente que usou
este chá por anos, mas depois, por razões pessoais, deixou de utilizá-lo,
sem quaisquer problemas. Tampouco desenvolve tolerância, pois não é
requerido um aumento de quantidade para obter o efeito desejado de
concentração mental. No meu caso, por exemplo, bebo hoje cerca de metade da
quantia que eu bebia quando comecei, há sete anos.

 

O efeito que sinto em mim, geralmente, é um tipo de renovação interna. Os
meus melhores propósitos de vida são renovados e encontram um novo alento.
Mas cada interessado deve experimentar por si, pois em cada um a Ayahuasca
pode se mostrar de um jeito.

 

Há um participante desta lista bem conhecido que me apresentou a este Chá, o
qual começou a beber ainda antes de mim, há meses atrás.

 

a) Arthur Buchsbaum

 

De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Francisco Antonio Doria
Enviada em: domingo, 26 de julho de 2009 10:32
Para: Joao Marcos; logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: Re: [Logica-l] O deus dos lógicos

 

Minha opinião é direta: ou você acredita ou não. Não acredito, ponto final.
Com certeza o universo deve conter seres, digamos, mais avançados que nós, e
muito mais complexos. E difíceis de serem sequer percebidos. 

Mas um Deus furibundo, atirando raios a torto e a direito, regulando
aspectos mesquinhos do nosso comportamento (como a sexualidade), isso é
inviável e inacreditável. 

Os místicos - penso na tradição que vem do Pseudo-Dionísio, passa por
Eckhart von Hochheim, Nikolaus von Cues, Suso, Tauler, etc - dizem que se
pode intuir Deus, a totalidade, a unidade das coisas. Mas - qualquer
alucinógeno vagabundo induz tal estado, inda que imensamente agradável e
reconfortante...

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[Logica-l] lista de emails de Livros Digitais de L ógica e Assuntos Afins

2009-07-28 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

 

Estou organizando uma lista de colegas interessados em Livros Digitais de
Lógica e Assuntos Afins. Quem estiver interessado em participar, escreva-me.
Será um canal para divulgar a interessados novidades neste tema.

 

a) Arthur Buchsbaum

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[Logica-l] RES: Por que a maioria da ciência b rasileira é tão pouco citada?

2009-06-15 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Também é extremamente daninho para a ciência e as universidades uma política
que supõe que a ciência é fragmentada e compartimentada em vários
departamentos das universidades.

 

Uma publicação relevante a respeito de Lógica, por exemplo, mas publicada
por uma revista com Qualis em Filosofia, mas não em Computação, esta sujeita
a não ser reconhecida como tal por determinadas coordenações de
pós-graduação.

 

Isto ocorreu comigo, e aí impediram-me de receber novos alunos e fiquei dois
anos sem novas bolsas, até a referida publicação ter também Qualis em
Computação.

 

Esta “burrocracia” e ideologia de fragmentação do conhecimento é talvez o
lado mais pernicioso das universidades e das políticas de pesquisa.
Infelizmente isto é até incentivado em alguns meios governamentais e aí
alguns coordenadores das pós-graduação obedecem a isto, sem reconhecer a
estupidez de tal ideologia.

 

a) Arthur Buchsbaum

 

De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Adolfo Neto
Enviada em: segunda-feira, 15 de junho de 2009 13:04
Para: Lista acadêmica brasileira dos profissionais e estudantes da área de
LOGICA
Assunto: [Logica-l] Por que a maioria da ciência brasileira é tão pouco
citada?

 

Do Blog de Suzana Herculano-Houzel (Professora da UFRJ):

"Por que, então, a maioria da ciência brasileira é tão pouco citada?",
pergunta alguém na platéia. Izquierdo não hesita: "porque ela é superficial:
são, em sua maioria, estudos superficiais sobre questões superficiais,
necessariamente publicadas portanto em revistas também superficiais.
Izquierdo diz que a política brasileira de aferir número de publicações, e
não impacto das publicações, dos pesquisadores reforça isso. É o que eu,
desde quando voltei ao Brasil, chamava, chateada, de ciência de
"abrir-a-geladeira-e-ver-qual-droga-vamos-testar-hoje". Fiquei confortada de
ouvir que alguém do calibre dele compartilha da minha crítica. Falta de
recursos não justifica falta de boas idéias.


Fonte:
http://www.suzanaherculanohouzel.com/journal/2009/6/13/agora-a-tiete-sou-eu-
que-simpatico-o-izquierdo.html




Agora a tiete sou eu: que simpático o
<http://www.suzanaherculanohouzel.com/journal/2009/6/13/agora-a-tiete-sou-eu
-que-simpatico-o-izquierdo.html>  Izquierdo! 


Conheço-o apenas de trocar cumprimentos e conversas rápidas em congressos,
nos quais ele sempre me cumprimenta calorosa e efusivamente (sempre para
minha grata surpresa, pois sinceramente não sei o que fiz para merecer
isso), e admiro-o desde quando descobri seu trabalho através do seu livro A
Arte de Esquecer. E hoje, graças a um novo formato peculiar de apresentação
no 5o Congresso de Cérebro, Emoção e Comportamento, onde estou em Gramado
(RS), gosto ainda mais dele.

O formato da apresentação permitiu que Iván Izquierdo, esse neurocientista
brasileiro mas argentino de nascimento, falasse sobre o sucesso de seu grupo
de pesquisa, que ele lidera no Rio Grande do Sul (primeiro na UFRGS, e há
alguns anos na PUC-RS) há 34 anos. Com cerca de 300 artigos publicados, já
citados em outros trabalhos mais de 12.000 vezes (!) - o recorde brasileiro,
de longe -, Izquierdo fala com a tranquilidade e amabilidade de quem não
precisa provar nada para ninguém. Sua autoridade é natural, merecida, não
auto-proclamada.

Izquierdo contabiliza uma longa lista de mestres e doutores formados em seu
laboratório, e contribuições reconhecidas internacionalmente em várias áreas
relacionadas à neurobiologia da memória: formação paralela de memórias de
curta e longa duração, extinção de memórias, persistência, efeito do estado
hormonal, e até o envolvimento fisiológico da proteina prion na formação da
memória. Toda sua pesquisa é feita no RS há mais de 30 anos, o que mostra
que nenhum fator interno impede a ciência brasileira de ser altamente
eficiente, bem-sucedida, altamente citada.

"Por que, então, a maioria da ciência brasileira é tão pouco citada?",
pergunta alguém na platéia. Izquierdo não hesita: "porque ela é superficial:
são, em sua maioria, estudos superficiais sobre questões superficiais,
necessariamente publicadas portanto em revistas também superficiais.
Izquierdo diz que a política brasileira de aferir número de publicações, e
não impacto das publicações, dos pesquisadores reforça isso. É o que eu,
desde quando voltei ao Brasil, chamava, chateada, de ciência de
"abrir-a-geladeira-e-ver-qual-droga-vamos-testar-hoje". Fiquei confortada de
ouvir que alguém do calibre dele compartilha da minha crítica. Falta de
recursos não justifica falta de boas idéias.

A receita do sucesso de seu grupo? "Trabalhar, trabalhar, trabalhar;
dialogar, dialogar, dialogar. Não considero meus estudantes subalternos, mas
jovens que, como jovens, têm comportamento diferente do meu", diz ele com
seu sotaque carregado, mas de tom sempre simpático, um prazer de ouvir. Lá
fora os estudantes me cercavam para tirar fotos comigo. Fiquei com pena de
não ter

Re: [Logica-l] Digest Logica-l, volume 39, assunto 18

2009-05-25 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Walter Carnielli: De toda  forma,  mesmo  que alguém descobrisse, manifesto-me  
contra a divulgação de  textos  que  violam direitos autorais na  lista. O 
argumento   "tu quoque"  usado pelo Arthur Buchsbaum  com base em "tu nunca 
copiaste um  livro?"  não  autoriza que transformemos  nossa Lista em numa  
"Logic Pirate Bay".
 
Arthur Buchsbaum:
 
Como eu fui explicitamente citado na referida mensagem, vou responder aqui.
 
Eu entendo as razões pelas quais o responsável ou responsáveis por esta lista 
devem manifestar-se contra a existência de versões escaneadas de livros e 
artigos, as quais existem em cada vez mais escala, gratuitamente, na Internet, 
de alguns anos para cá.
 
Neste sentido, eu não mais darei aqui, por este meio, links para tais versões 
escaneadas, por entender o ponto de vista dos tais responsáveis.
 
Ao mesmo tempo, observo que é bem mais fácil, para docentes bem melhor bem 
remunerados, de universidades estaduais paulistas como a USP e a UNICAMP, as 
quais também possuem, certamente, as bibliotecas mais bem sortidas do Brasil, 
posicionarem-se contra a existência das tais versões escaneadas e gratuitas na 
Internet.
 
O mesmo não acontece, em geral, com os docentes das demais universidades do 
Brasil, para os quais só a remuneração é bem mais modesta, mas não as 
responsabilidades, pois o sistema cobra de todos os docentes, continuamente, 
através das mais diversas formas de pressão e até constrangimentos, que os 
mesmos publiquem bastante.
 
Para isto são necessários meios de pesquisa, entre os quais livros e artigos, 
mas tais docentes pior remunerados não tem condições de suprir tal demanda, 
adicionada às necessidades de seus alunos, apenas com os seus parcos recursos 
financeiros. Por isto, quase sempre, os mesmos são forçados, pelo próprio 
sistema oficial, a buscarem tais meios de pesquisa, acarretando daí o não 
seguimento da estrita letra da lei.
 
Se o mundo em que vivemos fosse realmente justo, se todos que possuem as mesmas 
responsabilidades tivessem uma remuneração equivalente, se houvesse uma 
distribuição razoável dos bens necessários para uma vida digna, provavelmente 
nem seria necessária qualquer lei, tampouco qualquer forma de repressão, para 
fazer valer leis elaboradas por um sistema bem injusto, mas tal ainda não é o 
caso.
 
a) Arthur Buchsbaum


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[Logica-l] RES: dois livros do Raymond Smullyan disponíveis gratuitamente

2009-05-14 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caro João Marcos, eu praticamente não escaneei ainda livro nenhum, até
porque o meu escâner é muito lento.

Em particular, os dois livros do Raymond Smullyan dos quais eu falei forem
escaneados por outrem, não por mim, estão disponíveis publicamente para
qualquer um que procurar. Tudo que fiz foi apontar isto para os demais
colegas, de fato somente com a intenção de facilitar aos outros a aquisição
de referências, que são bem importantes para um docente e para quem orienta
alunos.

Um dos livros citados – "Set Theory and the Continuum Problem" – não deve
ser nada barato, e, além do mais, está com edição esgotada.

O outro – "First-Order Logic" – é bem mais em conta, porém deve ser
considerado o custo do frete, que já é bem mais caro. Além do mais, um
docente que orienta alunos precisa de uma biblioteca disponível (centenas ou
milhares de livros), não apenas de um livro específico, e as bibliotecas
universitárias convencionais existentes não suprem bem esta demanda, mesmo
que o acervo delas seja comparável àquele das melhores bibliotecas, porque
um dado livro não pode ficar emprestado indefinidamente, precisa ser
devolvido em até cerca de duas semanas.

Além disto, alunos, em geral, são possuem folga financeira, por terem que se
dedicar mais aos estudos e menos ao trabalho, e, de preferência, nada ao
trabalho. Por isto, para cobrir esta necessidade, tenho colecionado livros
que tenho encontrado na Internet, gratuitamente.

Se eu não estou seguindo a "letra" da lei vigente, eu gostaria de saber quem
está. Todos os dias muitos livros são fotocopiados, há vários anos, em quiçá
todas as universidades e demais colégios do mundo. Da mesma forma, em várias
universidades e até em empresas muitos aplicativos de computador não
originais são profusamente utilizados.

Se fosse para penalizar quem não segue literalmente leis de copyright,
ter-se-ia então que fazê-lo com praticamente toda a comunidade acadêmica e
também com uma boa parte da sociedade não acadêmica.

Ou será que tu, que estás me apontando aqui, nunca fotocopiaste nenhum livro
nem jamais usaste um aplicativo de computador não original? Se já fizeste
isto, não entendo porque agora ficas aqui me apontando.

Tenho sim coletado livros que venho encontrando na Internet há anos, e
consegui formar uma biblioteca digital de Lógica e alguns assuntos afins,
que parece superar, em vários sentidos, uma boa parte das bibliotecas
convencionais existentes. Ainda mais, tenho enviado DVD's com tal conteúdo a
todos que têm me solicitado, incluindo meus alunos e várias pessoas desta
lista (dos lógicos do Brasil e afins). Ressalto que jamais cobrei por isto.
Pelo contrário, tive várias vezes despesas com correio e compra de DVD's.
Simplesmente tenho compartilhado com os demais, sem qualquer custo para os
outros, algo que levei vários anos para conseguir, e que tem me custado
bastante trabalho e esforço.

Ressalto, ademais, que tudo o que escrevi até hoje, em termos de artigos,
monografias e livros, está disponível para todos na minha página
profissional e outros lugares. O pacote que escrevi em LaTeX, bem importante
para desenhar a barra de Frege (ou "turnstile"), também disponibilizei a
toda a comunidade de escritores LaTeXianos. Também me custou bastante
esforço e trabalho, mas não hesitei em entregá-lo a toda a comunidade, que
assim pode apenas desfrutar do mesmo, sem ter que repetir o esforço por mim
aplicado.

Mesmo tendo vários livros digitalizados, eu prefiro as versões impressas, e
tenho adquirido todos que tenho podido, inclusive diversos livros do Raymond
Smullyan, do qual falaste, e, em particular, o livro "First-Order Logic", o
qual já adquiri há vários anos. Acontece porém que não tenho condições
financeiras de comprar todos, e mesmo assim preciso de vários outros que
ainda não tenho impressos.

Praticamente ninguém deixará de comprar livros impressos, mesmo que estes já
existam, gratuitamente, digitalizados. Tampouco penso que alguém da
comunidade acadêmica dependa de livros para viver, especialmente quem é
professor universitário, como deve ser o caso do Raymond Smullyan.

a) Arthur Buchsbaum

-Mensagem original-
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Joao Marcos
Enviada em: quarta-feira, 13 de maio de 2009 14:59
Para: Lista acadêmica brasileira dos profissionais e estudantes da área de
LÓGICA
Assunto: Re: [Logica-l] dois livros do Raymond Smullyan disponíveis
gratuitamente

Desculpem perguntar, sei que isto é oferecido aqui na lista como uma
espécie de serviço de "utilidade pública", na melhor das boas
intenções, mas será que os autores envolvidos sabem que seus livros
estão "disponíveis gratuitamente", e concordam com isso?  Sim, e há
também a questão dos copyrights, cuja infração pode estar sujeita a
sanções penais...

Finalmente, no caso do Smullyan em particular --- que também é o caso
de muitos outros autores --- sei

[Logica-l] dois livros do Raymond Smullyan dispon íveis gratuitamente

2009-05-13 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Caros colegas:

 

Encontrei, recentemente, os seguintes livros, disponíveis gratuitamente,
ambos bem escaneados:

·“First-Order Logic”, de Raymond M. Smullyan, em
http://rapidshare.com/files/221063017/Smullyan.First_Order_Logic.1968.1995_c
orrected_ed.djvu;

·“Set Theory and the Continuum Problem”, de Raymond M. Smullyan e
Melvin Fitting, em http://ifile.it/7rzvhgl.

 

Até recentemente, estes dois clássicos não estavam disponíveis. Em breve,
será disponibilizado “Axiomatic Set Theory”, de Patrick Suppes, bem
escaneado, pois o que está atualmente disponível não está bem escaneado.

 

a) Arthur Buchsbaum

___
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