Re: [naval] (f.d.t) VLS
Pedro Furtado escreveu: > > "Apesar dos constantes embargos tecnológicos e das dificuldades > orçamentárias, o CTA está prosseguindo no desenvolvimento de um sistema > próprio de localização e orientação de foguetes durante sua trajetória de > lançamento. HOJE É O GRANDE DIA . AS 16:30 NOSSO VLS PARA SER LANÇADO!! VAMOS TORCER PARA QUE TUDO SAIA COMO ESPERADO E QUE QUE O SACI-2 ENTRE NA SUA ORBITA A 750 Km . PESSOAL DA BASE DE ALCANTARA , PAU NA MÁQUINA!! ROBERTO MORAIS ÿÿÿLista naval Para sair desta lista mande mensagem para: [EMAIL PROTECTED] sem nada no Subject e com o comando a seguir no corpo da msg: "unsubscribe naval" (sem aspas) ÿÿÿ
Re: [naval] (f.d.t) VLS
ELIZABETH KOSLOVA wrote: > Uma pergunta pode surgir, mas porque não se da inteligência ao quarto > estagio? A resposta é peso. O VLS tem uma capacidade de lançamento de > 400 a 200Kg > dependendo da orbita, o quarto estagio pesa 190Kg quando vazio, e > praticamente entra em orbita com o satélite, entao dotar o quarto > estagio de um sistema de orientação ou tiraria uma parcela enorme da > carga útil, ou entao compensar isto com mais potência de estágios > anteriores, oque daria um crescimento de peso geométrico no foguete > final. > Uma pessoa mais atente poderia sugerir que os estágios superiores > fosse de combustível liquido que tem um peso morto muito menor que > daria um belo incremento de desempenho, perfeito, o caminho é este > mesmo, e esta é uma das principais deficiências de projeto. Eu tenho esperânça que o VLS possa ser uma arma anti-satélite -ASAT - no futuro ou a tecnologia adquirida ter utilidade para função. Deve ser um dos motivos para que os países desenvolvido sejam contrario a proliferação desta tecnologia, além da possibilidade de ser usado para mísseis balísticos. A desculpa original poderia ser o motivo secundário. Um dos boster talvez tenha capacidade de lançar um pequeno veículo de caça e destruição ASAT. Teria que ser lançado por uma caça como o ASM-135 lançado pelo F-15. Se observarem como os EUA e países da NATO estão dando importância as armas guiadas por GPS e as comunicações por satélite, entre outras, podem ver como estes sistemas terão importância nos conflitos futuros para se conseguir superioridade de informação(a exemplo da superioridade aérea). Tem alguém ligado no tema "guerra de informação" na lista? Fábio Morais Castro == Lista naval Para sair desta lista mande mensagem para: [EMAIL PROTECTED] sem nada no Subject e com o comando a seguir no corpo da msg: "unsubscribe naval" (sem aspas) ==
Re: [naval] (f.d.t) VLS
Pedro Furtado wrote: > PS: Achei a reportagem da Gazeta a melhor que já li nos jornais > convencionais sobre esses assuntos. Ela não fica metendo o pau em todo mundo > e parece entender bem as dificuldades e erros. Nota 10 pra Gazeta Mercantil > de São Paulo. Alguém leu o artigo na Veja falando das recentes operações contra a FARC na colômbia?Eu procurei comentários depreciativos e não vi. Falaram até bem das forças armadas que atuaram em conjunto(não mencionado). Deve ser por isso que não foi comentado aqui pelo pessoal que só gosta de meter pau na imprensa. Fábio Morais Castro == Lista naval Para sair desta lista mande mensagem para: [EMAIL PROTECTED] sem nada no Subject e com o comando a seguir no corpo da msg: "unsubscribe naval" (sem aspas) ==
Re: [naval] (f.d.t) VLS
>Uma das minhas maiores criticas quando a maneira como >o foguete foi projetado, reside exatamente no fato de >que um sistema inercial deveria ter sido gestado aqui >mesmo no pais, ja que tempo para isto houve, nos 18 >anos de desenvolvimento do foguete, nao se pode alegar >economia neste caso pois justamente oque atrasou muito >o VLS foi a falta de uma definicao maior quanto a sua >plataforma eletronica, e atraso em projetos de alta >tecnologia e dinheiro queimado. O pais ja tinha >maturidade tecnologica para o desenvolvimento deste >sistema, mas houveram erros gerenciais. Elizabeth, hoje estava lendo o NOTIPM da Aeronáutica e vi que saiu na Gazeta Mercantil uma reportagem sobre o lançamento do VLS. No final tem umas frases que me interessou: "Apesar dos constantes embargos tecnológicos e das dificuldades orçamentárias, o CTA está prosseguindo no desenvolvimento de um sistema próprio de localização e orientação de foguetes durante sua trajetória de lançamento. Os protótipos industriais já estão sendo testados pela empresa Aeroeletrônica, de Porto Alegre." Uai, acho que isso é o sistema inercial, né?! Tomara, pois aí teríamos um VLS mais nacionalizado ainda e mais um progresso tecnológico. PS: Achei a reportagem da Gazeta a melhor que já li nos jornais convencionais sobre esses assuntos. Ela não fica metendo o pau em todo mundo e parece entender bem as dificuldades e erros. Nota 10 pra Gazeta Mercantil de São Paulo. Abraços, Pedro Furtado. == Lista naval Para sair desta lista mande mensagem para: [EMAIL PROTECTED] sem nada no Subject e com o comando a seguir no corpo da msg: "unsubscribe naval" (sem aspas) ==
Re: [naval] (f.d.t) VLS
Ola pedro tudo bem? O VLS tem componentes importados incorporados ao seu projeto sim, os dois principais sao o computador de bordo que e de origem inglesa e o sistema inercial que e russo. Talvez seja esta a confusao quando a alguma participacao da ucrania no projeto, na verdade e apenas o sistema inercial que tem procedencia de empresa da antiga uniao sovietica. Uma das minhas maiores criticas quando a maneira como o foguete foi projetado, reside exatamente no fato de que um sistema inercial deveria ter sido gestado aqui mesmo no pais, ja que tempo para isto houve, nos 18 anos de desenvolvimento do foguete, nao se pode alegar economia neste caso pois justamente oque atrasou muito o VLS foi a falta de uma definicao maior quanto a sua plataforma eletronica, e atraso em projetos de alta tecnologia e dinheiro queimado. O pais ja tinha maturidade tecnologica para o desenvolvimento deste sistema, mas houveram erros gerenciais. O software de bordo e brasileiro, assim como toda a especificacao, gerencia e integracao do projeto. Um dos avancos mais invisiveis do VLS em termos de desenvolvimento tecnologico foi no campo da metalurgia, novos acos e processos de usinagem, para uma pressao de combustao que chega a casa dos 200 kg por milimetro quadrado. No campo do PROPERGOL tambem houve um grande avanco, com o combustivel brasileiro nao ficando nada a dever para os melhores do mundo. Ao todo no VLS foram investidos US$ 350mi, para um custo unitario de US$ 6.5mi, com uma campanha de lancamento podendo ser oferecida no mercado a US$ 13mi, valor mais baixo que o PEGASUS que tem uma campanha de lancamento orcada em US$ 15mi. Sera necessarios 4 voos para a homologacao do VLS de modo a que ele possa entrar no mercado internacional. No caso do ASTROS II, o sistema de direcao de tiro e produsido no brasil pela AVIBRAS mas a tecnologia e o projeto base do sistema eletronico e de uma empresa suica de nome CONTRAVES. O software e nacional, bem como toda a engenharia de desenvolvimento do sistema ASTROS II. O PIRANHA tem seu computador de bordo, bem como seu sistema de busca totalmente nacional, alem dos outros subsistemas do missil. Sobre o SIVAM, a questao e a seguinte, todos os dados coletados pelos sensores sao integrados em uma plataforma computacional, sendo o software de aquisicao, banco de dados e analises de dados, que originalmente deveria ser fornecido pela ESCA, que foi desclassificada dor motivos fiscais. Ao que me parece o software deveria ser fornecido por uma outra empresa brasileira, que foi formada por conveniencia entre a FAB e os donos da ESCA para nao perder o controle do negocio, mas nao sei quem seria hoje a empresa forncedora de software de integracao para o SIVAM, (fontoura?) PS (escrevi este mail em uma estacao de trabalho que nao tem assentos e C cedilha, desculpem pela porquice) --- Pedro Furtado <[EMAIL PROTECTED]> escribió: > Depois que li este texto percebi que o VLS é um > avanço tecnológico muito > grande para o Brasil. Mas eu queria saber se esse > VLS foi produzido no > Brasil mesmo. Não me lembro onde, mas parece que o > VLS 1 veio da Ucrânia. > Não sei se é verdade; o projeto pode ter vindo > daquele país, mas o foguete > pode ter sido produzido aqui. > Minhas outra pergunta é quanto aos hardwares e > softwares utilizados pelo > VLS, pelo ASTROS 1 e 2 e pelo próprio Piranha. São > todos nacionais? Quem os > produz? > Estou perguntando isso porque li que o software > que será usado no SIVAM > é de origem americana, uma empresa chamada > Amazontech, que deve ter sido > criada para o SIVAM. > > Só isso, abraços! > Pedro Furtado. > > > > > > == > Lista naval > Para sair desta lista mande mensagem para: > [EMAIL PROTECTED] > sem nada no Subject > e com o comando a seguir no corpo da msg: > "unsubscribe naval" (sem aspas) > == > _ Do You Yahoo!? Obtenga su dirección de correo-e gratis @yahoo.com en http://correo.espanol.yahoo.com == Lista naval Para sair desta lista mande mensagem para: [EMAIL PROTECTED] sem nada no Subject e com o comando a seguir no corpo da msg: "unsubscribe naval" (sem aspas) ==
Re: [naval] (f.d.t) VLS
Pedro Furtado wrote: Depois que li este texto percebi que o VLS é um avanço tecnológico muito grande para o Brasil. Mas eu queria saber se esse VLS foi produzido no Brasil mesmo. Não me lembro onde, mas parece que o VLS 1 veio da Ucrânia. Não sei se é verdade; o projeto pode ter vindo daquele país, mas o foguete pode ter sido produzido aqui. Minhas outra pergunta é quanto aos hardwares e softwares utilizados pelo VLS, pelo ASTROS 1 e 2 e pelo próprio Piranha. São todos nacionais? Quem os produz? Estou perguntando isso porque li que o software que será usado no SIVAM é de origem americana, uma empresa chamada Amazontech, que deve ter sido criada para o SIVAM. http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Hall/1615/VLS - Veículo Lançador de Satélites Foi projetado pelo IAE(Instituto de Atividades Espaciais) para colocar cargas de até 350 kg em órbitas circulares de 250 km a 1.000 km e com larga faixa de inclinação(de equatoriais a polares). Possui 19 metros de comprimento e sua massa é de 50 toneladas. Utiliza no primeiro estágio um sistema de cacho de quatro motores S-43 (derivados do S40 - utilizado no Sonda IV) fixados simetricamente ao segundo estágio que é também um motor S-43 e está localizado na parte central do primeiro estágio. O terceiro estágio é um motor S-40, e o quarto é um derivação um pouco menor deste motor, o S-44. Apesar de uma grande quantidade de combustível e equipamentos eletrônicos o VLS voa por menos de dez minutos, aos 55 segundos o primeiro estágio termina sua combustão, iniciando a queima do segundo estágio e está ainda há 20 km de altitude. Aos 122 segundos inicia-se a queima do terceiro estágio e já estando mais leve sua altitude é de 105 km. O quarto estágio inicia a sua combustão a 720 km da Terra e termina com a carga em uma órbita de 750 km. Cada "booster" que compõem o primeiro estágio mede 1 metro de diâmetro com 9 metros de comprimento, pesa 8,5 toneladas e fornecem 309 kN de impulso por 60 segundos. O corpo central tem seu diâmetro também de 1 metro, divide-se em três partes perfazendo 19,8 metros de comprimento. A primeira é similar ao booster e é considerado o segundo estágio do sistema. A segunda fornece 213 kN de impulso durante 75 segundos e a terceira fornece 34 kN durante 68 segundos. Consome 41.359 kg de combustível sólido, que é formado por uma mistura de polibutadieno hidroxilado, alumínio em pó e o oxidante perclorado de amônia. Seu sistema direcional é formado por tubeiras móveis nos três primeiros estágios. As do primeiro estágio possuem uma inclinação fixa, para minimizar as perturbações sobre o veículo, resultante de possíveis diferenças entre os quatro propulsores no fim de sua queima. As tubeiras dos estágios seguintes são adaptadas ao vôo em atmosfera rarefeita. O sistema pirotécnico é o responsável por iniciar a combustão. Isto ocorre, quando um sinal emitido pelo computador no final da contagem regressiva sai do centro de controle e segue por cabos até dois detonadores, localizados na parte de cima do reservatório de combustível. Com a descarga elétrica, os detonadores explodem e o impacto é transmitido para o ignitor por dois cordões detonantes, chamados de linhas pirotécnicas. O ignitor acende e o combustível começa a queimar. Em sua parte eletrônica ele acomoda 70 mil componentes e 8 km de fios. É a responsável por diversas funções que incluem; telemetria, suprimento de energia por meio de baterias, controle das tubeiras móveis por meio do computador de bordo e informações obtidas por sensores espalhados ao longo do lançador. O software embarcado, instalado no computador de bordo, permite a execução de todas as decisões de controle do lançador e de seqüências de eventos, inclusive a autodestruição. Apesar de do computador de bordo ser importado da Inglaterra, o software foi desenvolvido no Brasil. Seu custo é de US$ 6,5 milhões que o torna muito atraente para o mercado(considerando o preço de seus concorrentes, o Diamant francês e o Scout americano). Sem contar o sistema americano Pegasus que tem um custo de US$14 milhões por um lançamento. A família do VLS é composta por três projetos; o VLS-1, descrito acima, o VLS-2 e o VLS3. O VLS-2 deverá ter combustível misto(líquido e sólido) com capacidade de alcançar 2 mil quilômetros e levar 400 kg de carga útil. O VLS-3 devera ser propulsionado somente por combustível líquido com capacidade de colocar em órbita geoestacionária satélites de 1 tonelada. []'s -- Alberto de Lima Renzo Rio de Janeiro/Brasil UIN:8686692
Re: [naval] (f.d.t) VLS
Depois que li este texto percebi que o VLS é um avanço tecnológico muito grande para o Brasil. Mas eu queria saber se esse VLS foi produzido no Brasil mesmo. Não me lembro onde, mas parece que o VLS 1 veio da Ucrânia. Não sei se é verdade; o projeto pode ter vindo daquele país, mas o foguete pode ter sido produzido aqui. Minhas outra pergunta é quanto aos hardwares e softwares utilizados pelo VLS, pelo ASTROS 1 e 2 e pelo próprio Piranha. São todos nacionais? Quem os produz? Estou perguntando isso porque li que o software que será usado no SIVAM é de origem americana, uma empresa chamada Amazontech, que deve ter sido criada para o SIVAM. Só isso, abraços! Pedro Furtado. == Lista naval Para sair desta lista mande mensagem para: [EMAIL PROTECTED] sem nada no Subject e com o comando a seguir no corpo da msg: "unsubscribe naval" (sem aspas) ==