RE: [obm-l] funcao gama

2005-10-17 Por tôpico Edward Elric

Sim, para calcular gamma de x basta resolver essa integral:
Integral[0 , infinito] t^(x-1) e^(-t) dt



From: Adroaldo Munhoz [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] funcao gama
Date: Sat, 15 Oct 2005 21:46:52 -0300








Já que a função gama para n pertencente aos naturais
(n=1), calcula o valor do fatorial de n-1.



Gama(n)=(n-1)!



Será que posso estender este conceito para qualquer número e dizer que,
por exemplo,



Gama(pi)=(pi - 1)!, onde pi=3.14159







Abracos



Aldo




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[obm-l] Provas CM

2005-10-17 Por tôpico fabiodjalma
Por acaso, alguém da lista possui alguma prova do Colégio Militar (5ª 
série)? 
Grato. 
Fabio. 


Em (20:56:58), obm-l@mat.puc-rio.br escreveu: 


Ola a todos! 
Alguem poderia me ajudar nesta? 
 
Considere o seguinte problema de contorno: 
 
[p(x)y']'-q(x)y = f(x) 
y(0)=a, y(L)=b 
 
a, b e L sao constantes, p(x)0 e q(x)=0. Mostre que 
se o problema admite solucao entao ela eh unica. 
 
Grato, 
 
Tertuliano 
 
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Re: [obm-l] funcao gama

2005-10-17 Por tôpico Artur Costa Steiner
O fatorial de um numero eh definido para inteiros nao
negativos. Pela defiicao usual, nao se aplica a outros
numeros. Assim, nao eh correto dizer que Gama(pi)=(pi
- 1)!, pois (pi -1)! nao eh definida. A menos que se
mude a definicao de fatorial.

Artur 

--- Adroaldo Munhoz [EMAIL PROTECTED] wrote:


-
Jaacute; que a funccedil;atilde;o gama para n
pertencente aos naturais(n=1), calcula o valor do
fatorial de n-1.

Gama(n)=(n-1)!

Seraacute; que posso estender este conceito para
qualquer nuacute;mero e dizer que,por exemplo, 

Gama(pi)=(pi - 1)!, onde pi=3.14159



Abracos

Aldo
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[obm-l] CHICOTADA MENTAL!

2005-10-17 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis
Turma! Sem a intenção de torturar e muito menos subestimar, vou acentuar 
alguns i's...


PASMEM! O estalo do chicote pode ser provocado pelo bater da ponta contra si 
própria ou pela onda de choque criada quando a ponta ultrapassa a velocidade 
do som. O curioso é o fato de dois motivos para um só fenômeno. Estranho, 
não!


A força resultante sobre a balança de banheiro quando uma pessoa de 75 
quilogramas sobe nela é zero, pois a balança se encontra em repouso. A sua 
escala registra não a força resultante, mas sim a força de apoio, que tem o 
mesmo valor que o peso.


O nível da água na comporta subiria numa proporção superior ao calado da 
embarcação. Vale salientar que este enigma foi colocado a George Gamow, 
Robert Oppenheimer e Felix Bloch, todos eles excelentes físicos, que ficaram 
embaraçados quando se deram conta que todos eles tinham respondido 
incorretamente.


O que acontece ao nível da água se fizermos um buraco no fundo do barco e 
ele se afundar?


Se o nível da água muda, quando é que essa mudança começa?

Em particular, o nível da água começa a mudar quando a água entra no barco?

Vocês sabiam..., que um ioiô é um laboratório de física que cabe no seu 
bolso!


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Re: [obm-l] funcao gama

2005-10-17 Por tôpico Adroaldo Munhoz




Tudo bem, mas ser que eu posso afimar que Gama(x+1)
= x!, ou a funo fatorial s est definida para os naturais?

Edward Elric wrote:
Sim, para calcular gamma de x basta resolver essa
integral:
  
Integral[0 , infinito] t^(x-1) e^(-t) dt
  
  
  
  From: Adroaldo Munhoz
[EMAIL PROTECTED]

Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br

To: obm-l@mat.puc-rio.br

Subject: [obm-l] funcao gama

Date: Sat, 15 Oct 2005 21:46:52 -0300









J que a funo gama para n pertencente aos naturais

(n=1), calcula o valor do fatorial de n-1.




Gama(n)=(n-1)!




Ser que posso estender este conceito para qualquer nmero e dizer que,

por exemplo,




Gama(pi)=(pi - 1)!, onde pi=3.14159









Abracos




Aldo





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[obm-l] UMA ABORDAGEM HEURÍSTICA!

2005-10-17 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis
Veja se você pode usar subobjetivos para resolver o seguinte problema 
desenvolvido por Bartlett (1958). Tente determinar que números de 0 a 9 
estão representados pelas letras, com cada letra representando um número 
separado e distinto. Você tem somente uma dica antes de começar: D=5  
DONALD+GERALD=ROBERT. Você consegue perceber como esse problema poderia ser 
extremamente difícil de se resolver em um espaço de tempo razoável 
utilizando um algoritmo? Há 362.880 combinações possíveis de letras e 
números. Na taxa de 1 por minuto, 8 horas por dia, 5 dias por semana, 52 
semanas no ano, levaria cerca de 3 anos para tentar todas as combinações 
possíveis. Uma abordagem heurística é muito mais fácil e rápida. Quando está 
trabalhando sobre o problema, provavelmente usou seu conhecimento de 
aritmética para delinear subobjetivos, tais como determinar qual número o T 
representa (se D=5, então D+D=10; então T=0, com uma sobra de 1 na coluna 
das dezenas.)


Esta sofisticada técnica me faz lembrar um probleminha retirado do livro FTD 
- Irmãos Maristas.


Escreve-se a sucessão dos números inteiros sem separar os algarismos. 
Determinar o algarismo que ocupa o 123456789º lugar?


O meu problema preferido dentro deste contexto é o seguinte:

Quantos algarismos tem o produto 10^25961 * 10^0,72... ?

Abraços!

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Re: [obm-l] Equacao diferencial

2005-10-17 Por tôpico Artur Costa Steiner
Esta equacao diferencial eh equivalente a y' -
(q(x)/p(x)*y = f(x)/p(x). Assim, eh do tipo dy/dx +
r(x)*y = s(x). No seu caso, r(x) = - q(x)/p(x) e s(x)
= f(x)/p(x). A ideia para a resolucao deste tipo de
equacao eh multiplicar ambos os mebros por uma funcao
t(x), de modo a que no primeiro membro tenhamos
d(t*y)/dx.

Omitindo o argumento x para simplificar a notacao,
devemos entao ter que t*dy/dx + t*r*y = t*dy/dx +
y*dt/dx = t*r*y = y*dt/dx = t*r = dt/dx,
admitindo-se que y nao seja identicamente nula. Assim,
caimos na eq. de variaveis separaveis dt/t = r*dx que
nos leva a que t = exp(integral(r*dx)) = exp(R), sendo
R uma primitiva de r, admitindo-se que exista. Logo, a
equacao original fica d(t*y)/dx = T*s = t*y = U,
sendo U uma primitiva de T*s, admitindo-se que exista.
Finalmente, y = U/t, definida para valores de x que
nao anulem t. Na pratica, esta solucao bonitinha vai
quase sempre dar umas integrais tao complicadas que
nao se vai conseguir determinar as primitivas.

Vemos que calculamos 2 primitivas, cada uma delas
dando uma constante de integracao. Assim a solucao
para y eh uma familia de funcoes dependendo de duas
constantes. Foram dadas duas condicoes de contorno, de
modo que vc vai obter um sistema com 2 equacoes e duas
incognitas a determinar. Pode ser que haja mesmo uma
unica solucao, mas esta afirmacao nao pode ser feita a
priori, pois depende das funcoes envolvidas na equacao
diferencial.

Artur

--- Tertuliano [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Ola a todos!
 Alguem poderia me ajudar nesta?
 
 Considere o seguinte problema de contorno:
 
 [p(x)y']'-q(x)y = f(x)
 y(0)=a, y(L)=b
 
 a, b e L sao constantes, p(x)0 e q(x)=0. Mostre
 que
 se o problema admite solucao entao ela eh unica.
 
 Grato,
 
 Tertuliano
 
 
   
 
 
 
   
   

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[obm-l] ENUNCIADOS CURIOSOS!

2005-10-17 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis
Vocês ainda lembram dos enunciados anteriores que tem caído em concursos 
vestibulares.? Avante!


Uma floresta tem 1.000.000 de árvores. Nenhuma árvore tem mais que 300.000 
folhas. Pode-se concluir que:

a) existem, na floresta, árvores com números de folhas distintos;
b) existem, na floresta, árvores com uma só folha;
c) existem, na floresta, árvores com o mesmo número de folhas;
d) o número médio de folhas por árvore é 150.000
e) o número total de folhas na floresta pode ser maior que 10^12

Indique a afirmação correta: (CESCEM-SP)
a) uma condição necessária para que um número seja maior do que 2 é que ele 
seja positivo;
b) uma condição suficiente para que um número seja maior do que 2 é que ele 
seja positivo;
c) uma condição necessária e suficiente para que um número seja maior do que 
2 é que ele seja positivo;
d) toda condição suficiente para que um número seja positivo é, também, 
suficiente para que ele seja maior do que 2;

e) nenhuma das afirmações anteriores é correta.

Abraços!

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Re: [obm-l] Equacao diferencial

2005-10-17 Por tôpico Artur Costa Steiner
Pensando bem, talvez de mesmo para garantir que a
solucao eh unica. A primeira constante, k1, aparece na
determinacao da primitiva de r, de modo que temos t =
K1*exp(R), sendo K1 = exp(k1). A segunda constante,
k2, aparece na determinacao da primiva de T*s, de modo
que vamos chegar a y = (K1*U + K2)/t. Asiim, as
condicoes de contorno levan a um sistema linear de 2
eqs. e 2 incognitas. Se as eqs. forem lineramente
independentes, hah solucao unica. 

De uma conferida. 

Artur






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RES: [obm-l] Medida Positiva e Interior Vazio

2005-10-17 Por tôpico Artur Costa Steiner



Oi,Isto parece muito complicado, mas nao eh tanto assim nao. O conjunto desejado certamente 
existe.Pode nao ser facil de construir, mas 
podemos provar a sua existencia.R eh um espaco metrico separavel, 
isto eh, contem um subconjunto denso e 
enumeravel - Q, por exemplo. Comoconsequencia, se E eh um subconjunto de R, 
entao o conjunto dos elementos de E que 
sao pontos isolados ehenumeravel. Quando aplicada a conjuntos fechados, 
esta conclusao dah origem ao teorema de 
Cantor/Bendixson: Todo fechado F de R eh a uniao disjunta de um 
conjunto perfeito com um enumeravel. O 
enumeravel eh justamenteo conjunto dos pontos isolados de F.Sendo F 
um conjunto fechado, com interior vazio e 
medida positiva, o qual jah vimos existir,entao F = PUniao I, sendo P 
perfeito e I enumeravel. Dado que P e I 
sao disjuntos, a aditividade da medida leva a quem(F) = m(P) + m(I) = m(P), 
pois todo enumeravel tem medida 
nula. Logo, m(P) = m(F) 0. Assim P ehperfeito (fechado e sem 
pontos isolados), tem interior vazio (pois 
eh subconjunto de F) e tem medidapositiva. 
Assim, construido o conjunto F do caso anterior, basta expurgar seus pontos isolados.Podemos 
tambem encontrar conjuntos compactos, 
perfeitos, com interior vazio 
e medida positiva (finita). 
AbracosArtur

  -Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] 
  [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de 
  claudio.buffaraEnviada em: sexta-feira, 14 de outubro de 2005 
  07:48Para: obm-lAssunto: Re:RES: RES: [obm-l] Medida 
  Positiva e Interior Vazio
  OK. E se quisermos medida positiva, interior vazio, fechado e sem pontos 
  isolados? Repare que, no exemplo abaixo, podemos ter dois intervalos 
  abertos da forma (a,b) e (b,c), de modo que b seria um ponto isolado do 
  complementar da união dos intervalos.
  Será que dá pra escolher, para cada racional r_n, um intervalo aberto I_n 
  tal que isso nunca ocorra?
  
  []s,
  Claudio.
  
  
  


  De:
  [EMAIL PROTECTED]
  
  


  Para:
  obm-l@mat.puc-rio.br
  
  


  Cópia:
  
  
  


  Data:
  Thu, 13 Oct 2005 
17:23:02 -0300
  
  


  Assunto:
  RES: RES: [obm-l] 
Medida Positiva e Interior Vazio
  
   basta tomar o complementardaquele exemplo que vc deu.O complementar eh 
  fechado, tem interior vazio e medida infinita
   Artur
   
   
  
-Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] 
[mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de 
claudio.buffaraEnviada em: quinta-feira, 13 de outubro de 
2005 14:04Para: obm-lAssunto: Re:RES: [obm-l] Medida 
Positiva e Interior Vazio
 E se, além de medida positiva e interior vazio, exigirmos que o 
tal conjunto seja fechado?
 
 []s,
 Claudio.
 
 

  
  
De:
[EMAIL PROTECTED]
 

  
  
Para:
obm-l@mat.puc-rio.br
 

  
  
Cópia:

 

  
  
Data:
Thu, 13 Oct 2005 
  12:13:18 -0300
 

  
  
Assunto:
RES: [obm-l] 
  Medida Positiva e Interior Vazio

  Na 
realidade, nos demos um exemplo ainda mais marcante: o de um conjunto aberto 
e denso em R mas com medida arbitrariamente proxima de 
zero.
  
  Um 
conjunto com medida infinita e interior vazio eh o dos irrracionais. Se 
quisermos medida finita e positiva, tomemos os irrracionais em [0, 1], Tem 
medida 1.
  
  A 
funcao de Thomae eh um exemplo de funcao continua so nos irracionais, certo? 
f(x) = 0 se x for irracional, f(x) =1 /n se x = m/n 
forracional, me n0 primos entre si. Agora, eu 
quero ver alguem dar um exemplo de funcao continua nos racionais e 
descontinua nos irracionais.
  
  Considremos agora f(x) =x/2 + (x^2)*(sen(1/x) se x0 e 
f(x) = 0 se x = 0. Entao f'(0) = lim (x - 0) (x/2 + (x^2)*(sen(1/x)))/x 
= lim (x - 0) 1/2 + x*sen(1/x) = 1/2  0.
  Temos 
que2*x*sen(1/x) = 0 quando x= 0 e que, em qualquer intervalo 
aberto do tipo (0, a),1/2 + cos(1/x) passa infinitas vezes pelos 
valores -1/2 e 3/2. de modo que, em qualquer intervalo contendo a origem, f 
tem uma infinidade de maximos e minimos relativos. Logo, f nao eh monotonica 
em nenhum destes intervalos.
  
  Isto ilustra que f'(a) 0)nao eh condicao suficiente 
para que a seja ponto de crescimento de f. Dizemos 
quea ehponto de crescimento de f se 
existir uma vizinhanca de a na qual f seja 
crescente.
  
  Artur
  ]-Mensagem 
original-De: [EMAIL PROTECTED] 
[mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de 
claudio.buffaraEnviada em: quarta-feira, 12 de outubro de 
2005 22:53Para: obm-lAssunto: [obm-l] Medida Positiva 
e Interior Vazio

Oi, pessoal:

Noutro dia o Artur pediu um exemplo de conjunto denso em R 
  e de medida nula. Isso me lembrou de outro problema parecido:

RES: [obm-l] Medida Positiva e Interior Vazio

2005-10-17 Por tôpico Artur Costa Steiner
Visualizar este conjunto nao parece muito facil. A formulacao original do
conjunto aberto gera uma colecao enumeravel de intervalos que nao sao
disjuntos 2 a 2. Na realidade, cada um dos intervalos itersecta um numero
infinito de outros intervalos, pois cada um contem uma infinidae de
racionais que sao tambem embolotados. No final, estas unioes de intervalos
vao dar os intervalos componentes, jah que o conjunto, por ser aberto, eh
representado de forma unica por uma uniao enumeravel de intervalos abertos
distintos 2 a 2. 

Sejam I_n os intervalos componentes do conjunto aberto gerado pelo processo
descrito. Consideremos, para facilitar, que na parte positiva da reta real,
estes intervalos estejam ordenados na ordem crescente dos pontos extremos
inferiores. Assim, o primeiro eh (a1, b1) e o seguinte (a2, b2) com b1 =
a2. Se tivermos b1  a2, entao o complementar F contem [b1, a2] que contem o
aberto (b1, a2). Mas como F tem interior vazio, isto eh impossivel, de modo
que b1 = a2. Igual consideracao valem para os outros intervalos componentes,
de modo que o aberto original eh, na parte positiva da reta, da forma (a1,
a2) U (a2, a3)U...(a_n, a_n+1) U (a_n+1, a_n+2) Assim, me parece que
cada elemento do complementar F esta espremido entre 2 intervalos abertos.
Mas isso acarreta que este complementar seja enumeravel e tenha, portanto,
medida nula, contrariamente aa conclusao incontestavel de que tem medida
infinita. Este meu ultimo raciocinio tem algum furo que nao estou
conseguindo ver. 

A construcao do aberto dendo e com medida positiva eh perfeita, de modo que
o complementar fechado, com interior vazio e medida infinita sem duvida
existe. Este ultimo conjunto nao pode ser formado so por pontos isolados, ou
seria enumeravel e teria medida nula. Ele tem sem duvida um subconjunto
perfeito (fechado sem pontsos isolados) com medida infinita.

Artur

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: sexta-feira, 14 de outubro de 2005 12:10
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] Medida Positiva e Interior Vazio


Se vc está pensando no exemplo X que vai embolotando o n-ésimo racional
com intervalos abertos de raio eps/(2^(n+1)) (na verdade, o complementar
desse X), acho que basta pegar esse épsilon irracional; isso garante que
não teremos coisas do tipo (a,b) (b,c). Por outro lado, X é denso em R,
então qualquer intervalo aberto contendo um ponto z do complementar de X
irá conter pontos de X, o q pela sua estrutura implicaria que algum r_n
+ eps/(2^(n+1)) está nesse intervalo, e como com o eps irracional não caímos
no caso (a,b) (b,c), acho que dá pra garantir que esse ponto é diferente
de z.

[]s,
Daniel

 ''-- Mensagem Original --
 ''Date: Fri, 14 Oct 2005 07:47:49 -0300
 ''Subject: Re:RES: RES: [obm-l] Medida Positiva e Interior Vazio
 ''From: claudio.buffara [EMAIL PROTECTED]
 ''To: obm-l obm-l@mat.puc-rio.br
 ''Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
 ''
 ''
 ''OK. E se quisermos medida positiva, interior vazio, fechado e sem pontos
 ''isolados?  Repare que, no exemplo abaixo, podemos ter dois intervalos
abertos
 ''da forma (a,b) e (b,c), de modo que b seria um ponto isolado do
complementar
 ''da união dos intervalos.
 ''Será que dá pra escolher, para cada racional r_n, um intervalo aberto
I_n
 ''tal que isso nunca ocorra?
 ''
 ''[]s,
 ''Claudio.
 ''
 ''De:[EMAIL PROTECTED]
 ''
 ''Para:obm-l@mat.puc-rio.br
 ''
 ''Cópia:
 ''
 ''Data:Thu, 13 Oct 2005 17:23:02 -0300
 ''
 ''Assunto:RES: RES: [obm-l] Medida Positiva e Interior Vazio
 ''
 '' basta tomar o complementardaquele exemplo que vc deu.O complementar
eh
 ''fechado, tem interior vazio e medida infinita
 '' Artur
 ''
 ''
 ''-Mensagem original-
 ''De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome
 ''de claudio.buffara
 ''Enviada em: quinta-feira, 13 de outubro de 2005 14:04
 ''Para: obm-l
 ''Assunto: Re:RES: [obm-l] Medida Positiva e Interior Vazio
 ''
 ''
 '' E se, além de medida positiva e interior vazio, exigirmos que o tal
conjunto
 ''seja fechado?
 ''
 '' []s,
 '' Claudio.
 ''
 '' De:[EMAIL PROTECTED]
 ''
 '' Para:obm-l@mat.puc-rio.br
 ''
 '' Cópia:
 ''
 '' Data:Thu, 13 Oct 2005 12:13:18 -0300
 ''
 '' Assunto:RES: [obm-l] Medida Positiva e Interior Vazio
 ''
 ''  Na realidade, nos demos um exemplo ainda mais marcante: o de um
conjunto
 ''aberto e denso em R mas com medida arbitrariamente proxima de zero.
 '' 
 ''  Um conjunto com medida infinita e interior vazio eh o dos
irrracionais.
 ''Se quisermos medida finita e positiva, tomemos os irrracionais em [0,
1],
 ''Tem medida 1.
 '' 
 ''  A funcao de Thomae eh um exemplo de funcao continua so nos
irracionais,
 ''certo? f(x) = 0 se x for irracional,  f(x) =1 /n se x = m/n  for
racional,
 ''m e n0 primos entre si.  Agora, eu quero ver alguem dar um exemplo
de funcao
 ''continua nos racionais e descontinua nos irracionais.
 '' 
 ''  Considremos agora f(x) = x/2 + (x^2)*(sen(1/x) se x0 e f(x) =
0 se
 ''x = 0. Entao f'(0) = lim (x 

[obm-l] Dois exercicios sobre teoria dos grupos

2005-10-17 Por tôpico Marcus Nunes
Oi. Sejam x, a, b elementos de um grupo G com a
operacao .

1) Mostre que a equacao x.a.x=b tem solucao num grupo
G se e somente se a.b=g^2 para algum g em G

2) Mostre que a equacao x^2.a.x=a^(-1) tem solucao em
x num grupo G se e somente se a=g^3 para algum g em G








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Re: RES: RES: [obm-l] Medida Positiva e Interior Vazio

2005-10-17 Por tôpico Demetrio Freitas

Olá,

O resultado que eu estava procurando é o teorema de
Mittag-Leffler. Ainda não achei uma demonstração.
Alguém conhece uma on-line?


http://mathworld.wolfram.com/Mittag-LefflersPartialFractionsTheorem.html

http://planetmath.org/encyclopedia/MittagLefflersTheorem.html

[]´s Demetrio




--- Demetrio Freitas
[EMAIL PROTECTED] escreveu:

 
 --- Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
 escreveu:
 
  É para aprender mais do que para qualquer outra
  coisa.
   
   (*)A propósito, qual é a prova de que toda
 função
   meromórfica tem expensão em frações parciais??
  Estou
   (quase) certo de que isso é verdade, mas não
  conheço a
   prova... Acho até que vale para toda função
  analítica.
  
  Não sei direito qual é o enunciado do que você
 está
  tentando provar. Se a função for f(z) = e^z/z, por
  exemplo,
  você pode escrever f(z) = g(z) + (1/z) onde g(z) =
  (e^z - 1)/z
  é inteira. É este tipo de decomposição que você
 quer
  provar
  que pode ser feito (para qq função meromorfa e ao
  redor de qq polo)?
  Se for, isto segue diretamente da série de
  Taylor-Laurent.
  Ou será que você está falando de coisas tipo a
 série
  abaixo:
  
  tan z = SOMA_{k=1,2,...} (1/(z-((2k-1)*pi/2))) +
  (1/(z+((2k-1)*pi/2))) 
  
 
 Boa tarde professor Nicolau,
 
 Eu estou falando de séries como tan(z) = SOMA_
 Acho que é melhor deixar funções inteiras de fora
 num
 primeiro momento (apesar de que eu suspeite que seja
 possível incluí-las também).
 
 Eu tenho a impressão que este tipo de expressão não
 é
 restrito a poucas funções. Deixe eu ver se consigo
 me
 explicar um pouco melhor. 
 
 É bem conhecido que se pode obter este tipo de
 expressão (uma decomposição em funções parciais) 
 para
 funções racionais. Isso é uma consequência do
 teorema
 fundamental da álgebra, já você pode escrever o
 denominador na forma produto de raízes e depois
 decompô-lo em cada pólo. Ex:
 
 f(x)=(x^2+1)/(x^2-1)=(x^2+1)/((x+1)*(x-1))=
 =1+1/(x-1)-1/(x+1)
 
 Então, neste aspecto o teorema fundamental da
 álgebra
 diz o seguinte: funções racionais são univocamente
 caracterizadas pelo seu conjunto de zeros e pólos
 (Acho até que só pelos pólos, considerando que para
 caracterizar o pólo seja necessário localização,
 multiplicidade e resíduos).
 
 Ou seja, até onde eu consigo ver, uma função
 racional
 é completamente caracterizada pelas suas
 singularidades.   O fato de você poder obter uma
 decomposição em frações parciais é consequência
 disso.
 
 
 Bem, o raciocínio seguinte é perguntar se você pode
 afirmar o mesmo para qq função analítica, ou pelo
 menos para funções meromórficas. A resposta é sim,
 pelo menos para funções trigonométricas e
 hiperbólicas.  Exemplos:
 
 sec(x) = SOMA_{k=1,2,...}
 (-1)^k*(1/(x-((2*k-1)*Pi/2))
 - 1/(x+((2*k-1)*Pi/2)))
 
 sech(x) = SOMA_{k=1,2,...}
 (-1)^(k+1)*((2*k-1)*Pi/(x^2+((2*k-1)*Pi/2)^2))
 
 cotan(x) = 1/x
 +SOMA_{k=1,2,...}(1/(x+k*Pi)+1/(x-k*Pi))
 
 csc(x)^2 = 1/x^2
 +SOMA_{k=1,2,...}(1/(x+k*Pi)^2+1/(x-k*Pi)^2)
 
 (cos(x)-sin(x))/(cos(x)+sin(x))=
 = SOMA_{k=1,2,...} 1/(x+(-1)^(k-1)*(2*k-1)*Pi/4)
 
 etc...
 
 Ou seja , dizer que as singularidades identificam a
 função e que pode obter-se uma expansão em frações
 parciais  com os pólos vale para racionais,
 trigonométricas e hiperbólicas. A pergunta que segue
 é: será que vale para todas as meromórficas???!
 
 Não sei se eu consegui explicar direito, e
 naturalmente   existe a possibilidade que eu tenha
 me
 perdido em algum erro básico... Mas vou pesquisar um
 pouco mais este final de semana, se eu achar alguma
 coisa, boto na lista.
 
 []´s Demétrio
 
  
 
  (espero ter acertado)
  Este tipo de expressão não é um caso particular de
  um teorema geral,
  é uma propriedade especial de uma função especial
  (no caso, tan).
 
 
  
  []s, N.
  
  []s, N.
 

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[obm-l] Subconjuntos de R

2005-10-17 Por tôpico Artur Costa Steiner



O problema a seguir talvez fosse maisdesafiadorse nao tivesseainda 
havido esta discussao sobre conjuntos com 
interior vazio e medida positiva. Apos esta discussao, a solucao eh bem obvia:Sejam (r_n) uma 
enumeracao dos racionais, (x_n) uma 
sequencia de termos reais positivos, I_n = (r_n - x_n, r_n + x_n) e I = Uniao (I_n). Entao, I eh 
um aberto denso em R. Mostre que, se Soma 
(x_n)convegir, entao I eh um subconjunto proprio de R.Minha 
duvida:e se Soma (x_n) 
divergir? Ainda assim eh possivel termos I 
como subconjunto proprio de R? Neste caso, 
I = R eh sem duvida possivel. Istocertamente ocorrerah se tivermos, por 
exemplo, x_n = r 0 para todo n, sendo 
r constante. Estou analisando esta sitauacao, em 
que Sona (x_n) 
diverge.Artur


Re: [obm-l] Medida Positiva e Interior Vazio

2005-10-17 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi,

Isto parece muito complicado, mas nao eh tanto assim
nao.  O conjunto desejado certamente existe. 

R eh um espaco metrico separavel, isto eh, contem um
subconjunto denso e enumeravel - Q, por exemplo. Como
consequencia, se E eh um subconjunto de R, entao o
conjunto dos elementos de E que sao pontos isolados eh
enumeravel. Quando aplicada a conjuntos fechados, esta
conclusao dah origem ao teorema de Cantor/Bendixson: 
Todo fechado F de R eh a uniao disjunta de um conjunto
perfeito com um enumeravel. O enumeravel eh justamente
o conjunto dos pontos isolados de F.

Sendo F um conjunto fechado, com interior vazio e
medida positiva, o qual jah vimos existir,entao F = P
Uniao I, sendo P perfeito e I enumeravel. Dado que P e
I sao disjuntos, a aditividade da medida leva a que
m(F) = m(P) + m(I) = m(P), pois todo enumeravel tem
medida nula.  Logo, m(P) = m(F) 0. Assim P eh
perfeito (fechado e sem pontos isolados), tem interior
vazio (pois eh subconjunto de F) e tem medida
positiva.
Assim, construido o conjunto F do caso anterior, basta
expurgar seus pontos isolados.

Podemos tambem encontrar conjuntos compactos,
perfeitos, com ineror vazio e medida positiva
(finita).
 Abracos
Artur




claudio.buffara [EMAIL PROTECTED]
wrote:

 
 De:[EMAIL PROTECTED]
 
 Para:obm-l@mat.puc-rio.br
 
 Cópia:
 
 Data:Fri, 14 Oct 2005 12:09:39 -0300
 
 Assunto:Re: [obm-l] Medida Positiva e Interior Vazio
 
  Se vc está pensando no exemplo X que vai
 embolotando o n-ésimo racional
  com intervalos abertos de raio eps/(2^(n+1)) (na
 verdade, o complementar
  desse X), acho que basta pegar esse épsilon
 irracional; isso garante que
  não teremos coisas do tipo (a,b) (b,c).
 
 Não tenho tanta certeza. Acho que, para cada eps 
 0, existe alguma enumeração de Q tal que, para todo
 n,
 r_n + eps/2^(n+1)  raiz(2)   ou   r_n - eps/2^(n+1)
  raiz(2).
 Como Q é denso, o embolotamento correspondente
 conteria algo do tipo (a,raiz(2)) união (raiz(2),b).
 
 []s,
 Claudio.
 
  então qualquer intervalo aberto contendo um ponto
 z do complementar
  de X
  irá conter pontos de X, o q pela sua estrutura
 implicaria que algum r_n
  + eps/(2^(n+1)) está nesse intervalo, e como com o
 eps irracional não caímos
  no caso (a,b) (b,c), acho que dá pra garantir que
 esse ponto é diferente
  de z.
 
  []s,
  Daniel
 
  ''-- Mensagem Original --
  ''Date: Fri, 14 Oct 2005 07:47:49 -0300
  ''Subject: Re:RES: RES: [obm-l] Medida Positiva e
 Interior Vazio
  ''From: claudio.buffara
  ''To: obm-l
  ''Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
  ''
  ''
  ''OK. E se quisermos medida positiva, interior
 vazio, fechado e sem pontos
  ''isolados? Repare que, no exemplo abaixo,
 podemos ter dois intervalos
  abertos
  ''da forma (a,b) e (b,c), de modo que b seria um
 ponto isolado do complementar
  ''da união dos intervalos.
  ''Será que dá pra escolher, para cada racional
 r_n, um intervalo aberto
  I_n
  ''tal que isso nunca ocorra?
  ''
  ''[]s,
  ''Claudio.
  ''
  ''De:[EMAIL PROTECTED]
  ''
  ''Para:obm-l@mat.puc-rio.br
  ''
  ''Cópia:
  ''
  ''Data:Thu, 13 Oct 2005 17:23:02 -0300
  ''
  ''Assunto:RES: RES: [obm-l] Medida Positiva e
 Interior Vazio
  ''
  '' basta tomar o complementardaquele exemplo que
 vc deu.O complementar
  eh
  ''fechado, tem interior vazio e medida infinita
  '' Artur
  ''
  ''
  ''-Mensagem original-
  ''De: [EMAIL PROTECTED]
 [mailto:[EMAIL PROTECTED]
  nome
  ''de claudio.buffara
  ''Enviada em: quinta-feira, 13 de outubro de 2005
 14:04
  ''Para: obm-l
  ''Assunto: Re:RES: [obm-l] Medida Positiva e
 Interior Vazio
  ''
  ''
  '' E se, além de medida positiva e interior
 vazio, exigirmos que o tal
  conjunto
  ''seja fechado?
  ''
  '' []s,
  '' Claudio.
  ''
  '' De:[EMAIL PROTECTED]
  ''
  '' Para:obm-l@mat.puc-rio.br
  ''
  '' Cópia:
  ''
  '' Data:Thu, 13 Oct 2005 12:13:18 -0300
  ''
  '' Assunto:RES: [obm-l] Medida Positiva e
 Interior Vazio
  ''
  ''  Na realidade, nos demos um exemplo ainda
 mais marcante: o de um
  conjunto
  ''aberto e denso em R mas com medida
 arbitrariamente proxima de zero.
  '' 
  ''  Um conjunto com medida infinita e interior
 vazio eh o dos irrracionais.
  ''Se quisermos medida finita e positiva, tomemos
 os irrracionais em [0,
  1],
  ''Tem medida 1.
  '' 
  ''  A funcao de Thomae eh um exemplo de funcao
 continua so nos irracionais,
  ''certo? f(x) = 0 se x for irracional, f(x) =1 /n
 se x = m/n for racional,
  ''m e n0 primos entre si. Agora, eu quero ver
 alguem dar um exemplo
  de funcao
  ''continua nos racionais e descontinua nos
 irracionais.
  '' 
  ''  Considremos agora f(x) = x/2 +
 (x^2)*(sen(1/x) se x0 e f(x) =
  0 se
  ''x = 0. Entao f'(0) = lim (x - 0) (x/2 +
 (x^2)*(sen(1/x)))/x = lim (x
  -
  ''0) 1/2 + x*sen(1/x) = 1/2  0.
  ''  Temos que 2*x*sen(1/x) = 0 quando x= 0 e
 que, em qualquer intervalo
  ''aberto do tipo (0, a), 1/2 + cos(1/x) passa
 infinitas vezes pelos valores
  ''-1/2 e 3/2. de modo que, em qualquer intervalo
 contendo a origem, f
  tem uma
  ''infinidade de maximos e 

[obm-l] subconjunto proprio de R

2005-10-17 Por tôpico Artur Costa Steiner
O problema a seguir talvez fosse mais interessante se
nao tivessa havido esta discussao sobre conjuntos com
interior vazio e medida positiva. Apos esta discussao,
a solucao eh bem obvia:


Sejam (r_n) uma enumeracao dos racionais, (x_n) uma
sequencia de termos reais positivos, I_n = (r_n - x_n
, r_n + x_n) e I = Uniao (n=1, inf) I_n. Entao, I eh
um aberto denso em R. Mostre que, se Soma(n=1, inf)
x_n convegir, entao I eh um subconjunto proprio de R.

Minha duvida: E se Soma(n=1, inf) x_n divergir? Ainda
eh possivel termos I como subconjunto proprio de R?
Neste caso, I = R eh sem duvida possivel. Isto
certamente ocorrerah se tivermos, por exemplo, x_n = r
0 para todo n, sendo r constante.

Artur

  



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Re: [obm-l] Subconjuntos de R

2005-10-17 Por tôpico Fábio Dias Moreira
[17/10/2005, [EMAIL PROTECTED]:
 O problema a seguir talvez fosse mais desafiador se nao tivesse ainda havido
 esta discussao sobre conjuntos com interior vazio e medida positiva. Apos
 esta discussao, a solucao eh bem obvia:

 Sejam (r_n) uma enumeracao dos racionais, (x_n) uma sequencia de termos
 reais positivos, I_n = (r_n - x_n,  r_n + x_n) e I = Uniao (I_n). Entao, I
 eh um aberto denso em R. Mostre que, se Soma (x_n) convegir, entao I eh um
 subconjunto proprio de R.

 Minha duvida: e se Soma (x_n) divergir? Ainda assim eh possivel termos I
 como subconjunto proprio de R? Neste caso, I = R eh sem duvida possivel.
 Isto
 certamente ocorrerah se tivermos, por exemplo, x_n = r 0 para todo n, sendo
 r constante. Estou analisando esta sitauacao, em que Sona (x_n) diverge.

 Artur
  

Enumere os racionais do intervalo [-3, 3] como p_1, p_2, ... e faça
r_(2^n) = p_n; enumere R \ [-3, 3] com os elementos da enumeração r
que sobraram; escolha x_n = 1/n.

Então o intervalo [-2, 2] só pode ser coberto com intervalos com
centro em [-3, 3]. Mas |I inter [-2, 2]| = 1 + 1/2 + 1/4 + ... = 2 
|[-2, 2]|, logo I != R.

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira


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Description: PGP signature


RE: [obm-l] Provas CM

2005-10-17 Por tôpico Felipe Aguilar
Tenho algumas provas no meu computador, caso interesse, posso passar por msn 
ou email.




From: fabiodjalma [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br, obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Provas CM
Date: Sun, 16 Oct 2005 13:12:14 -0300

Por acaso, alguém da lista possui alguma prova do Colégio Militar (5ª
série)?
Grato.
Fabio.


Em (20:56:58), obm-l@mat.puc-rio.br escreveu:


Ola a todos!
Alguem poderia me ajudar nesta?

Considere o seguinte problema de contorno:

[p(x)y']'-q(x)y = f(x)
y(0)=a, y(L)=b

a, b e L sao constantes, p(x)0 e q(x)=0. Mostre que
se o problema admite solucao entao ela eh unica.

Grato,

Tertuliano

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[obm-l] provas do IME - versao 7

2005-10-17 Por tôpico Sergio Lima Netto
Caros colegas da lista,
Disponibilizei no site
http://www.lps.ufrj.br/~sergioln/ime/
a nova versao (7) das provas do IME.
Nesta versao inclui enunciado de uma prova
militar 94/95 e acrescentei minhas solucoes
para as provas de geometria de 79/80 a 90/91.

A versao atual esta´ para acrobat 5.0, tem cerca
de 2 MBytes e 210 paginas.
A minha visualizacao no windows esta´ meio
fora de foco, mas no Linux nao tive este problema.
Alem do mais, imprimi algumas paginas no windows e
a impressao ficou perfeita. Vou tentar consertar isto
depois no trabalho. Se alguem puder me dar alguma realimentaao
agradeco.

A versao atual foi feita com muito carinho. Dediquei praticamente
todo o tempo livre que tinha nos ultimos 3 meses.
Ao contrario das provas de algebra solucionadas anteriormente,
eu nunca tinha resolvido as provas de geometria. Com isto,
o trabalho foi muito intenso, pois tive que resolver
a questao, inserir no latex (preparando a figura, que na
maioria das vezes dava mais trabalho que inserir a solucao)
e por fim diagramar tudo para ficar mais ou menos
organizado.

Quase todas as solucoes inseridas foram obtidas por mim.
Sem querer parecer pretencioso, isto  e´ mais para
ressaltar que as solucoes nao sao otimizadas,
nao sao as mais elegantes, nao sao as mais simples,
e talvez ate´ mesmo (infelizmente) podem nem estar certas d:(
De modo geral, pela minha base geometrica ser mediana,
alguem que se der o trabalho de seguir alguma solucao
vai logo concluir que tenho uma tendencia a algebrizar
o problema. Isto leva a situacoes pateticas para uma
geometra puro. Mas ja´ foi um esforco muito grande
achar (qualquer) solucao; se eu tivesse que achar
a solucao mais elegante eu sinceramente nao terminaria nunca.
Espero (peco) que todos tentem entender isto.

Para ser franco, eu tenho acesso ao gabarito de 5 provas
de geometria. Mesmo assim eu nao usei o gabarito para
resolver as provas. Achava que seria mais honesto obter
a solucao eu mesmo. Em geral, as solucoes dos gabaritos
sao muito hermeticas e precisam de algum pulo-do-=gato.
Em duas situacoes eu coloquei a solucao
do gabairto por nao encontrar qualquer solucao eu mesmo.
Dei credito aos profs do COl. Princesa Isabel no inicio
do material em ambos os casos. Tenho feito sempre
assim, com creditos aqueles que sempre me ajudaram.

Acho que agora vou precisar dar uma parada para colocar o resto
do trabalho em dia (trabalho este que descuidei um pouco
para preparar a presente versao).
Em breve teremos um novo vestibular do IME e nao sei quando
poderei atualizar o trabalho atual.

A versao 8 (que so´ deve sair em 2006) deve incluir:
i) a prova com solucao de 2005/2006
ii) novos enunciados das provas militares da decada de 90
(vou tentar recontactar o Caio S. Guimaraes)
iii) solucoes das provas militares que eu conseguir
iv) correcoes e complementacao da versao atual
v) divisao do material por decadas para tornar mais facil
sua atualizacao, sua manutecao, seu download etc.

Abraco para todos e desculpem a mensagem longa.
sergio

PS como sempre minha maior prioridade e´ complementar
o material. Quem tiver provas que nao estao no material,
por favor, entre em contato comigo pelo email direto
[EMAIL PROTECTED]



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Re: [obm-l] 2 probleminhas

2005-10-17 Por tôpico saulo nilson
1


400 =a +a*2/3+a*5/3=10/3 *a
a=120
80
200



2

C12,4= 12!/8!*4!=12*11*10*9/24=495
On 10/16/05, elton francisco ferreira [EMAIL PROTECTED] wrote:
Ao se dividir o número 400 em parte diretamenteproporcionais a 1, 2/3 e 5/3, obtem-serespectivamente:
120, 80 e 200360, 240 e 60060, 40 e 10040, 80/3 e 200/3100,40 e 60Em uma circunferência são escolhidos 12 pontosdistintos. Ligam-se quatro quaisquer destes pontos, demodo a formar um quadrilátero. o número total de de
diferentes quadriláteros que podem ser formados é:1284955451.48511.880___Promoção Yahoo! Acesso Grátis: a cada hora navegada você acumula cupons e concorre a mais de 500 prêmios! Participe! 
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Re:[obm-l] subconjunto proprio de R

2005-10-17 Por tôpico claudio\.buffara





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




Cópia:





Data:
Sun, 16 Oct 2005 15:16:00 -0700 (PDT)




Assunto:
[obm-l] subconjunto proprio de R
 O problema a seguir talvez fosse mais interessante se
 nao tivessa havido esta discussao sobre conjuntos com
 interior vazio e medida positiva. Apos esta discussao,
 a solucao eh bem obvia:
 
 
 Sejam (r_n) uma enumeracao dos racionais, (x_n) uma
 sequencia de termos reais positivos, I_n = (r_n - x_n
 , r_n + x_n) e I = Uniao (n=1, inf) I_n. Entao, I eh
 um aberto denso em R. Mostre que, se Soma(n=1, inf)
 x_n convegir, entao I eh um subconjunto proprio de R.
 

Nesse caso, I tem medida finita = 2*SOMA(n=1...inf) x_n.

[]s,
Claudio.



Re:[obm-l] Dois exercicios sobre teoria dos grupos

2005-10-17 Por tôpico claudio\.buffara





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




Cópia:





Data:
Mon, 17 Oct 2005 10:23:48 -0300 (ART)




Assunto:
[obm-l] Dois exercicios sobre teoria dos grupos
 Oi. Sejam x, a, b elementos de um grupo G com a
 operacao .
 
 1) Mostre que a equacao x.a.x=b tem solucao num grupo
 G se e somente se a.b=g^2 para algum g em G
 
Seja m em G tal que mam= b.
Seja g = am.
Então, g^2 = (am)^2 = (am)(am) = a(mam) = ab.

Por outro lado, sejag em G tal que ab = g^2.
Seja n = a^(-1)g.
Então, nan = a^(-1)gaa^(-1)g = a^(-1)g^2 = a^(-1)ab = b.
Ou seja, x = n é solução de xax = b.


 2) Mostre que a equacao x^2.a.x=a^(-1) tem solucao em
 x num grupo G se e somente se a=g^3 para algum g em G
 
Seja m em G tal que m^2am = a^(-1) == mama = m^(-1).
Seja g = am.
Então g^3 = (am)^3 = a(mama)m = am^(-1)m = a.

Agora, seja g em G tal que a = g^3.
Seja n = g^(-2).
Então n^2an = g^(-4)g^3g^(-2) = g^(-3) = a ==
x = g^(-2)é solução de x^2ax = a^(-1).

[]s,
Claudio.




[obm-l] Probabilidade

2005-10-17 Por tôpico cfgauss77


Num programa em que são sorteados prêmios tem-se 3 portas: uma com tesouro e duas com monstros. Você escolhe 1 das portas, mas não a abre. O apresentador do programa, para ajudá-lo, abre uma das outras portas (sem ser a de sua escolha) e desta sai um monstro. Pergunta-se, vale a pena trocar de porta???


Re: [obm-l] Probabilidade

2005-10-17 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Mon, Oct 17, 2005 at 07:39:00PM -0300, cfgauss77 wrote:
 
 Num programa em que são sorteados prêmios tem-se 3 portas: uma com tesouro e
 duas com monstros. Você escolhe 1 das portas, mas não a abre. O apresentador
 do programa, para ajudá-lo, abre uma das outras portas (sem ser a de sua
 escolha) e desta sai um monstro. Pergunta-se, vale a pena trocar de porta???

Este problema já foi muito discutido em muito lugares, nesta lista inclusive.
Em geral é formulado com bodes em vez de monstros e um carro em vez de um
tesouro. Este problema é baseado em um show americano, o apresentador
chamava-se Monty Hall. O problema ficou especialmente famoso (infame?)
depois que Marilyn Vos Savant, uma mulher com um QI supostamente altíssimo,
respondeu a mesma pergunta que você fez na coluna dela na revista Parade.
A resposta dela estava perfeitamente correta, mas por alguma razão muita
gente (incluindo alguns matemáticos profissionais) acharam que estava tudo
errado e escreveram várias cartas para a revista, algumas muito grosseiras.
Se você procurar por Monty Hall e Savant no google você poderá ler
um monte de coisa sobre este episódio, incluindo os textos originais
da Marilyn e algumas das respostas. Você também pode querer ler o meu artigo
na Eureka #1, Como perder amigos e enganar pessoas:
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/publ/papers/bom.pdf

Btw, a resposta correta é SIM, vale a pena trocar. Se você trocar
a probabilidade de ganhar é 2/3. 

[]s, N.

=
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Re: [obm-l] Probabilidade

2005-10-17 Por tôpico Adroaldo Munhoz




no vale a pena trocar de porta. antes a
probabilidade de ganhar era 1/3 e, aps abrir a porta, passou a ser
1/2, ou seja, 50% de o monstro estar na porta escolhida e 50% de estar
na outra.

cfgauss77 wrote:

  
  
Num programa em que so sorteados prmios tem-se 3
portas: uma com tesouro e duas com monstros. Voc escolhe 1 das portas,
mas no a abre. O apresentador do programa, para ajud-lo, abre uma das
outras portas (sem ser a de sua escolha) e desta sai um monstro.
Pergunta-se, vale a pena trocar de porta???
  



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] SOMA(n = 1...inf) sen(n)/n

2005-10-17 Por tôpico fniski
Claudio, espero que este link 
http://web01.shu.edu/projects/reals/numser/answers/t_alter2.html

possa ajudar.

Um abraço

claudio.buffara wrote:

Oi, pessoal:
 
Estou com a seguinte dúvida:

A série SOMA(n = 1...inf) sen(n)/n converge?
 
Mais geralmente, para que complexos z a série:

SOMA(n = 1...inf) exp(nz)/n é convergente?
 
[]s,

Claudio.
 



--
Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski

sin^2(X) is odious to me, even thoug Laplace made use of it; shoud it
be feared that sin^2(x) might become ambiguous, which would perhaps
never occur ... well then, let us write (sin(x))^2, but not sin^2(X), which
by analogy should signify sin(sin(x))

Carl Friedrich Gauss
=
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Re: [obm-l] Probabilidade

2005-10-17 Por tôpico Rogerio Ponce
Oi Adroaldo,
o Nicolau ja' deu a resposta incluindo alguns links
que vc pode (e deve) examinar.
Entretanto, nao custa salientar que, se antes da
abertura de porta, a probabilidade de ganhar era de
1/3, entao de cada 3 vezes que vc vai ao programa, em
2 vezes vc comeca com um monstro na sua porta. E nao
importa o que o apresentador faca, o monstro continua
la'.
Portanto, se vc nao trocar de porta, vc ganhara' um
carro em somente 1/3 das vezes, em vez de 50% .
A continuacao do raciocinio vc pode elaborar...
[]s
Rogerio Ponce.


--- Adroaldo Munhoz [EMAIL PROTECTED] escreveu:
nao vale a pena trocar de porta. antes a probabilidade
de ganhar era 1/3 e, apos abrir a porta, passou a
ser1/2, ou seja, 50% de o monstro estar na porta
escolhida e 50% de estar na outra.








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[obm-l] Ensino de matematica

2005-10-17 Por tôpico Marcio M Rocha
Gostaria de fazer uma pergunta ao pessoal da lista que lida com ensino, 
principalmente (mas não exclusivamente) a nivel fundamental e médio: por 
que o Brasil tem um desempenho tão bom nas competições internacionais de 
matemática mas, ao mesmo tempo, é tão mal avaliado no, vamos dizer, 
ensino normal? Pergunto isso porque há países que têm qualidade tanto na 
matemática olímpica quanto na matemática escolar.

Qual a sua opinião, professor Nicolau?
Desculpem se o assunto foge ao tema principal.

[]s,

Márcio.
=
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Re: [obm-l] SOMA(n = 1...inf) sen(n)/n

2005-10-17 Por tôpico claudio\.buffara
Excelente! Matou o problema. Muito obrigado.

[]s,
Claudio.





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




Cópia:





Data:
Mon, 17 Oct 2005 20:45:30 -0200




Assunto:
Re: [obm-l] SOMA(n = 1...inf) sen(n)/n
 Claudio, espero que este link 
 http://web01.shu.edu/projects/reals/numser/answers/t_alter2.html
 possa ajudar.
 
 Um abraço
 
 claudio.buffara wrote:
  Oi, pessoal:
  
  Estou com a seguinte dúvida:
  A série SOMA(n = 1...inf) sen(n)/n converge?
  
  Mais geralmente, para que complexos z a série:
  SOMA(n = 1...inf) exp(nz)/n é convergente?
  
  []s,
  Claudio.
  
 
 
 -- 
 Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski
 
 "sin^2(X) is odious to me, even thoug Laplace made use of it; shoud it
 be feared that sin^2(x) might become ambiguous, which would perhaps
 never occur ... well then, let us write (sin(x))^2, but not sin^2(X), which
 by analogy should signify sin(sin(x))"
 
 Carl Friedrich Gauss
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Re: [obm-l] Ensino de matematica

2005-10-17 Por tôpico Leonardo Paulo Maia
Por mais que alguns possam me considerar politicamente incorreto, não tenho a
menor dúvida que a resposta é que quem é bom, já vem do ovo. Não estou
dizendo que é impossível aprender matemática, muito pelo contrário, é isso
que faz alguns países terem qualidade na matemática escolar, usando seus
termos, e é óbvio que alguém com talento mas sem boas condições de estudo não
irá desenvolver plenamente seu potencial. Mas o que faz um campeão de olimpíada
é mais que esforço, é dom puro. É claro que todos os países têm jovens capazes,
mas fatores como subnutrição ou simplesmente a falta de estrutura de estudo
impedem o surgimento desses talentos. Graças ao trabalho dos matemáticos do
Brasil, boa parte dos nossos talentos têm sido bem aproveitada.

Leonardo Maia


Quoting Marcio M Rocha [EMAIL PROTECTED]:

 Gostaria de fazer uma pergunta ao pessoal da lista que lida com ensino, 
 principalmente (mas não exclusivamente) a nivel fundamental e médio: por 
 que o Brasil tem um desempenho tão bom nas competições internacionais de 
 matemática mas, ao mesmo tempo, é tão mal avaliado no, vamos dizer, 
 ensino normal? Pergunto isso porque há países que têm qualidade tanto na 
 matemática olímpica quanto na matemática escolar.
 Qual a sua opinião, professor Nicolau?
 Desculpem se o assunto foge ao tema principal.
 
 []s,
 
 Márcio.
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Re: [obm-l] Probabilidade

2005-10-17 Por tôpico Leonardo Paulo Maia
Não vou entrar no mérito da questão, mas entre esses alguns matemáticos que por
alguma razão acreditaram que não compensava mudar de porta esteve ninguém menos
que Paul Erdös... E, mesmo após ouvir o argumento contrário, ele disse: Não
pode ser!. Portanto, não é vergonha alguma ficar encanado com esse problema,
pelo menos em um primeiro momento.

Leo


Quoting Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]:

 On Mon, Oct 17, 2005 at 07:39:00PM -0300, cfgauss77 wrote:
  
  Num programa em que são sorteados prêmios tem-se 3 portas: uma com tesouro
 e
  duas com monstros. Você escolhe 1 das portas, mas não a abre. O
 apresentador
  do programa, para ajudá-lo, abre uma das outras portas (sem ser a de sua
  escolha) e desta sai um monstro. Pergunta-se, vale a pena trocar de
 porta???
 
 Este problema já foi muito discutido em muito lugares, nesta lista
 inclusive.
 Em geral é formulado com bodes em vez de monstros e um carro em vez de um
 tesouro. Este problema é baseado em um show americano, o apresentador
 chamava-se Monty Hall. O problema ficou especialmente famoso (infame?)
 depois que Marilyn Vos Savant, uma mulher com um QI supostamente altíssimo,
 respondeu a mesma pergunta que você fez na coluna dela na revista Parade.
 A resposta dela estava perfeitamente correta, mas por alguma razão muita
 gente (incluindo alguns matemáticos profissionais) acharam que estava tudo
 errado e escreveram várias cartas para a revista, algumas muito grosseiras.
 Se você procurar por Monty Hall e Savant no google você poderá ler
 um monte de coisa sobre este episódio, incluindo os textos originais
 da Marilyn e algumas das respostas. Você também pode querer ler o meu artigo
 na Eureka #1, Como perder amigos e enganar pessoas:
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/publ/papers/bom.pdf
 
 Btw, a resposta correta é SIM, vale a pena trocar. Se você trocar
 a probabilidade de ganhar é 2/3. 
 
 []s, N.
 
 =
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Re: [obm-l] Subconjuntos de R

2005-10-17 Por tôpico Artur Costa Steiner
A sua enumeracao burra dos racionais foi uma ideia bem
inteligente. Eu soh acho que falta um arremate final
para completar a prova.

Vc mostrou que a colecao dos intervalos com centros
fora de J nao cobre R - J. Isto eh decorrencia do fato
de que a medida total desta colecao eh finita,
enquanto que a de R - J eh infinita. Como conjuntos de
medida finita nao podem cobrir conjuntos de medida
infinita, temos que a colecao dos intervalos centrados
em elementos fora de J nao cobre, por exemplo (3,
inf). Por outro lado, vemos que a uniao dos intervalos
centrados em elementos de J estah contida em (-2, 2),
que nao intersecta (3, inf). Isto mostra que a uniao
de todos os intervalos, ou seja, o conjunto I, de fato
nao cobre a totalidade de R.

Obrigado pela solucao.

Artur  

--- Bernardo Freitas Paulo da Costa
[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Só como palpite: tome x_n = 1/n, a série
 harmônica, que diverge. Mas
 agora suponha que a sua enumeraçao dos racionais é
 burra no seguinte
 sentido: ela inclui os números numa ordem bastante
 particular:
 Seja J o intervalo (-1,1); ela inclui um número de
 J, outro fora de J,
 três de J, um fora de J, cinco de J, um fora de J,
 ..., 2n+1 de J, um
 fora de J, 2n+3 de J, um fora de J,  Bom, os
 termos dentro de I
 nao me interessam, mas os que estao fora formam uma
 subseqüência y_n
 cujos índices sao (n^2 + n), e portanto Soma(y_n)
 converge. Pelo seu
 problema (que eu deixo pra outra pessoa resolver :)
 ), temos em (R \
 I) que Uniao (intervalos com centro fora de J) é um
 subconjunto
 próprio de (R \ I).
 
 Mas ainda espero uma caracterizaçao melhor...
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa
 
 On 10/17/05, Artur Costa Steiner
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  O problema a seguir talvez fosse mais desafiador
 se nao tivesse ainda havido
  esta discussao sobre conjuntos com interior vazio
 e medida positiva. Apos
  esta discussao, a solucao eh bem obvia:
 
  Sejam (r_n) uma enumeracao dos racionais, (x_n)
 uma sequencia de termos
  reais positivos, I_n = (r_n - x_n,  r_n + x_n) e I
 = Uniao (I_n). Entao, I
  eh um aberto denso em R. Mostre que, se Soma (x_n)
 convegir, entao I eh um
  subconjunto proprio de R.
 
  Minha duvida: e se Soma (x_n) divergir? Ainda
 assim eh possivel termos I
  como subconjunto proprio de R? Neste caso, I = R
 eh sem duvida possivel.
  Isto
  certamente ocorrerah se tivermos, por exemplo, x_n
 = r 0 para todo n, sendo
  r constante. Estou analisando esta sitauacao, em
 que Sona (x_n) diverge.
 
  Artur
 
 
 

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