Sob que condiçoes uma deformacao preserva medidas

2001-02-03 Por tôpico Jorge Peixoto Morais Neto

Eh comum dizer, por exemplo, que um circulo eh formado por infinitas linhas que, 
quando desenroladas, formam um triangulo de base 2piR e altura R, e assim calcular a 
área. Existem 
diversoes outros exeplos de deformações que são usadas para calcular área ou volume . 
A pergunta: sempre que se divide um figura em partes que sao "infinitamente finas" 
(como as linhas 
do circulo, ou os cilindros ocos - envolucros cilindricos  - com os quais se calcula o 
volume sob superficies de revolucao) elas podem ser "desenroladas" (como as linhas do 
circulo que viram 
segmentos de reta, ou os envolucors cilindricos que viram paralelepipedos muito finos) 
sem que sua "medida" se altere?





Re: Energia e referenciais

2001-01-12 Por tôpico Jorge Peixoto Morais Neto

10/01/01 15:15:44, "Nicolau C. Saldanha" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

>
>On Tue, 5 Dec 2000, Bruno wrote:
>
>> Como queria participar um pouco da lista, lá vou eu pondo minha cabeça a
>> prêmio...
>> 
>> Sobre a energia depender do referencial, o que eu posso dizer como um
>> estudante que acabou de acabar o segundo grau e que perguntou isso ao seu
>> professor é que sim, depende... A explicação que ele me deu é baseada numa
>> definição de que a "energia é capacidade de realizar trabalho".
>> Se um corpo tem energia cinética, ele é capaz de, ao se chocar com um
>> outro, realizar trabalho (Força em um certo espaço) sobre este segundo. Mas
>> o quanto de trabalho que ele pode realizar depende também da velocidade do
>> outro.
>
>Certo. Se a energia é E = 1/2 mv^2 então mudando de referencial
>v muda e portanto E muda. Mas é mais grave: mesmo diferenças de energia
>mudam de acordo com o referencial.
>
>Imagine um trenzinho de brinquedo dentro de um trem de verdade.
>Os dois trens estão andando na mesma direção e sentido.
>A velocidade do trem grande é 100; o pequeno acelera de 0 para 10
>no referencial do trem grande, ou de 100 para 110 no referencial terra.
>Se a massa do trenzinho é 2 a energia cinética dele passou de 0 para 100
>no referencial do trem grande, e ele ganhou 100 de energia.
>Mas no referencial terra a energia passou de 1 para 12100
>e ele ganho 2100 de energia cinética.
>
>[]s, N.
>
>
Essa loucura (que universo fascinante, nao?) eh apenas uma "redistribuicao energetica" 
(ou seja, um corpo tem mais energia cinetica sob um referencial do que o outro mas 
isso eh equilibrado pela diminuicao de energia, digamos, potencial) ou 
realmente a energia de um corpo depende do referencial? Isso obviamente implica que   
a massa depende do referencial. Por que isso acontece? 
[]s, J.P. (fdGNCS)





Grande Nicolau se confundindo

2001-01-06 Por tôpico Jorge Peixoto Morais Neto

04/01/01 12:24:14, "Nicolau C. Saldanha" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

>
>On Wed, 3 Jan 2001, Jorge Peixoto Morais Neto wrote:
>
>> 03/01/01 10:36:39, "Nicolau C. Saldanha" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
>> 
>> >
>> >On Mon, 1 Jan 2001, Benjamin Hinrichs wrote:
>> >
>> >> Srs., tendo causado ainda pequeno tumulto no milênio passado, sinto-me
>> >> estimulado para questionar. A relação que as pessoas fazem da equação
>> >> E=mc² com a teoria da relatividade prova a ignorância delas ou a minha?
>> >> Existe alguma relação entre elas (a não ser que ambas saíram de uma só e
>> >> genial cabeça)?
>> >
>> >A equação de que você fala é parte integrante da relatividade: em
>> >relatividade aprendemos que várias grandezas físicas que em física clássica
>> >são pensadas como sendo totalmente independentes uma da outra são apenas
>> >componentes de um mesmo tensor ou coisa que valha. Alguns exemplos são
>> >tempo/espaço, energia/momento, campo elétrico/campo magnético.  []s, N.
>> >
>> >
>> Energia e momento?!Dessa eu nao sabia. Alias, aih vai uma pergunta sobre
>> momento e energia cinetica: segundo o DCY channel (o canal preferido dos
>> nerds) a energia cinetica de um corpo mede eficientemente o impacto dele com
>> outro corpo. Mas isso nao eh um absurdo? Quer dizer, dessa forma o impacto de
>> um carro parado com um a 100 KM/h eh diferente do impacto frontal de dois
>> carros (identicos) a 50 KM/h. Mas soh mudei o referencial! (adotei um em
>> movimento). 
>
>Fica difícil corrigir uma frase repetida de memória, mas eu diria que
>provavelmente o DCY usou uma frase muito vaga.
>O efeito do impacto de um corpo sobre outro não pode ser medido por
>um único número, qualquer que seja ele.
>O efeito de um tiro sobre um corpo humano é sempre diferente
>do efeito de uma pedrada (e imagine aqui uma pedra bem grande).
>A velocidade do tiro é muito maior, mas a massa da pedra é maior.
>Se ao invés de uma pedra tivéssemos uma gigantesca bola de borracha
>o efeito seria ainda outro. Mesmo que em alguns casos a energia
>ou momento possam ser iguais.
>
>O conceito de energia muda quando mudamos o referencial sim
>e a relatividade dá uma boa explicação deste fenômeno.
>
>> *HAh uma cardinalidade limite para um conjunto ser um corpo? E para ser u=
>m
>> corpo com uma ordem que respeite suas leis "corporais"?
>
>Existem corpos de qualquer cardinalidade infinita.
>Para n finito, n > 1,  existe um corpo com n elementos sse
>n é uma pot=EAncia de primo.
>
>> Uma perguntinha final: eh sempre verdade que (cardinalidade
>> x)^n=3D(cardinalidade x)^(uma cardinalidade inferior)=3D cardinalidade x?
>
>Para a primeira parte, sim. Se A é infinito então sempre existe
>uma bijeção entre A e AxA.
>
>Para a segunda pergunta, não.
>Defina A0 = N (o conjunto dos naturais), A1 = P(A0)
>(partes de A0, i.e., o conjunto de todos os subconjuntos de A0)
>e em geral A{n+1} = P(An). Finalmente defina B como a união de An
>para todo natural n, i.e., B = A0 U A1 U A2 U ... U An U ...
>Temos agora que a cardinalidade de B^N é maior do que a de B.
>
>[]s, N.
> 
>
>
Nicolau, o que eu quis dizer eh que, segundo o Discovery Channel, o impacto fica k^2 
vezes "mais forte" quando a velocidade se multiplica por k e o resto permanece igual. 
E, por fim, eu nao conhecia essa parte da Teoria da Relatividade. 
Energia depende do referencial? Dificil de imaginar (como qualquer outra parte dessa 
teoria, ateh voceh estudar a fundo...). 
Ps: COmo assim "sei la"?! VOcê tem que saber tudo! :)

[[]]s, J.P. 





Re: Questões que norteiam a mente ( E=mc²)

2001-01-03 Por tôpico Jorge Peixoto Morais Neto

03/01/01 10:36:39, "Nicolau C. Saldanha" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

>
>On Mon, 1 Jan 2001, Benjamin Hinrichs wrote:
>
>> Srs.,
>> tendo causado ainda pequeno tumulto no milênio passado, sinto-me 
>> estimulado para questionar. A relação que as pessoas fazem da equação 
>> E=mc² com a teoria da relatividade prova a ignorância delas ou a minha? 
>> Existe alguma relação entre elas (a não ser que ambas saíram de uma só e 
>> genial cabeça)?
>
>A equação de que você fala é parte integrante da relatividade:
>em relatividade aprendemos que várias grandezas físicas
>que em física clássica são pensadas como sendo totalmente
>independentes uma da outra são apenas componentes de um mesmo
>tensor ou coisa que valha. Alguns exemplos são tempo/espaço,
>energia/momento, campo elétrico/campo magnético. 
>[]s, N.
>
>
Energia e momento?!Dessa eu nao sabia. Alias, aih vai uma pergunta sobre momento e 
energia cinetica: segundo o DCY channel (o canal preferido dos nerds) a energia 
cinetica de um corpo 
mede eficientemente o impacto dele com outro corpo. Mas isso nao eh um absurdo? Quer 
dizer, dessa forma o impacto de um carro parado com um a 100 KM/h eh diferente do 
impacto frontal 
de dois carros (identicos) a 50 KM/h. Mas soh mudei o referencial! (adotei um em 
movimento). 
Isso eh mais um erro lamentavel do canal (que jah disse que estrelas sao bolas de fogo 
que obtem energia da combustao)?

*HAh uma cardinalidade limite para um conjunto ser um corpo? E para ser um corpo com 
uma ordem que respeite suas leis "corporais"?

Uma perguntinha final: eh sempre verdade que (cardinalidade x)^n=(cardinalidade 
x)^(uma cardinalidade inferior)= cardinalidade x?

[]s, J.P.





O cosseno hiperbólico e a catenaria

2000-12-26 Por tôpico Jorge Peixoto Morais Neto

Eh verdade que uma corrente frouxa, presa pelas extremidades, atraida para baixo por 
um campo gravitacional uniforme, adquire a forma do grafico do cosseno hiperbolico 
(podendo a ordenada ser multiplicada por um constante)? O livro de Calculo do G. Avila 
disse isso sem demonstrar. E, generalizando, como se resolvem problemas em que 
um corpo flexivel estah sujeito a varias forcas, como aquele do liquido em rotacao 
numa regiao de campo gravitacional uniforme (que, segundo o Discovery Channel, 
adquire a formula de uma parabola)???

[]s, J.P.





O cosseno hiperbólico e a catenaria

2000-12-26 Por tôpico Jorge Peixoto Morais Neto

Eh verdade que uma corrente frouxa, presa pelas extremidades, atraida para baixo por 
um campo gravitacional uniforme, adquire a forma do grafico do cosseno hiperbolico 
(podendo a ordenada ser multiplicada por um constante)? O livro de Calculo do G. Avila 
disse isso sem demonstrar. E, generalizando, como se resolvem problemas em que 
um corpo flexivel estah sujeito a varias forcas, como aquele do liquido em rotacao 
numa regiao de campo gravitacional uniforme (que, segundo o Discovery Channel, 
adquire a formula de uma parabola)???

[]s, J.P.







Re: Idéia: MDC e pequenos numeros.

2000-12-22 Por tôpico Jorge Peixoto Morais Neto

22/12/00 14:14:09, "Eduardo Favarão Botelho" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

>Caro Marcio,
>
>tive uma idéia para ajudá-lo... Provar que o mdc é diferente de um é o
>mesmo que provar que eles são divisíveis por algum número. Então, a
>diferença entre eles tb será divisível por este número. Teremos (n+1)^17 -
>n^17. Basta fatorar essa expressão para provar. Mas esse, por hora, é o
>nosso maior problema... alguém dá uma mão?
>

Provar que (n+1)^17 -n^17 nao eh primo para algum natural n nao necessariamente 
envolve fatoracao. Na verdade, pode-se provar que nao hah 
nenhum polinomio (de qualquer grau) de uma unica variavel e coeficientes inteiros que 
soh assuma valores primos para uma entrada inteira (entrada eh o 
x em P(x))

Um esboco da prova: seja m um inteiro tal que P(m) eh um primo p (positivo). 
Desenvolva P(m+hp) (ou o faca soh com polinomios de grau mais baixo, pois 
dah menos trabalho e mostra o que acontece no caso geral) e perceba que o resultado eh 
p*(um numero inteiro). Pode-se facilmente provar que para h 
suficientemente grande, tal inteiro eh maior do que um, e portanto o resultado tem 
mais de 2 divisores positivos. Em tempo: h eh inteiro positivo. 

Ps: A existencia de metodos de teste de primalidade muito mais eficientes do que 
algoritmos de fatoracao eh um fator decisivo nos metodos de 
criptografia mais usados, principalmente em aplicacoes comerciais (ou seja: quase tudo 
o que envolve criptografia).
PS2: Perceba que hah uma relacao de implicancia, mas nao de equivalencia. Se 
mdc(6;4)=2, 6-4 realmente eh divisivel por dois; mas 21-17=4 nao indica 
que o mdc daqueles numeros seja 4. O problema, portanto, ainda estah aberto.





Esposa de Joao e numero estranho

2000-12-21 Por tôpico Jorge Peixoto Morais Neto

Primeiro o numero estranho: 
Perceba, Ricardo (Novato? Bem-vindo!), que 142857 eh o periodo de 1/7, e que tem 6 
(7-1) algarismos. Na divisao por 7, soh hah 6 restos possiveis. Portanto, quando 
dividimos 1 por 7, nao pode haver mais de 6 algarismos no periodo (lembre-se de como 
eh a conta de divisao que aprendemos desde a preh-escola). Portanto, tais 
algarismos sao os unicos possiveis no periodo de uma fracao (simplificada) de 
denominador 7, e o fato de a ordem circular permancer a mesma voceh pode concluir 
observando a conta de divisao. Agora, perceba que tomar uma fracao simplificada de 
denominador 7 nao eh nada alem de multiplicar 0,142857142857... por um natural. 
Daih decorre o que o seu pai te ensinou (lembre-se de que multiplicar por um numero 
maior do que 10 eh multiplicar por um multiplo de 10, depois por um natural entre 1 e 
9; 
 o fato de que funciona para 8 e 9 decorre do fato de que 142857*7=99=100 -1, 
e somar algo de seis algarismos a esse numero eh por 1 na frente do numero 
(232 viraria 1232) e tirar 1 do ultimo algarismo). Finalmente, 142857=99 porque 
esse eh um periodo de fracao de numerador 1, e entao o produto numerador*periodo 
deve ser um multiplo de 10 menos 1. Se nao entendeu algo, entre em contato de novo com 
a lista. Somos todos ouvidos!

[]s, Jorge Peixoto


Ps: O Botelho resolveu o problema da esposa enquanto eu escrevia este e-mail. 
Basicamente, eu cheguei aa mesma resposta, mas usei um artificio: quando vi que o "0" 
e 
o "8" eram conjuges, os tirei da lista e subtraih um da cada participante. Aih vi que 
7 e 1 eram conjujes, os tirei da lista e subtraih um de novo. Nao me esqueci de somar 
um 
a Joao. Rapidamente vi que Joao e sua esposa tinham dado 4 apertos. 
Ps2: Eu sou confiavel; mas que tipo de sites o Botelho estah visitando a essa hora da 
noite? ;)






Pode-se ordenar um conjunto numeroso?

2000-12-20 Por tôpico Jorge Peixoto Morais

Um conjunto de alta cardinalidade, como 2^(cardinalidade de R), pode ser 
ordenado (como R, apesar de que C tem a mesma cardinalidade e nao pode)? 
Existe algum conjunto nessas condicoes?

A uniao e o produto cartesiano de uma familia enumeravel de conjuntos cuja 
cardinalidade eh a de R teem que cardinalidade? E se, em vez de uma familia 
enumeravel, tem-se (por exemplo) uma bijecao entre cada conjunto e o 
conjunto dos reais?

[]s, J.P.
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Pode-se ordenar um conjunto numeroso?

2000-12-20 Por tôpico Jorge Peixoto Morais

Um conjunto de alta cardinalidade, como 2^(cardinalidade de R), pode ser 
ordenado (como R, apesar de que C tem a mesma cardinalidade e nao pode)? 
Existe algum conjunto nessas condicoes?

A uniao e o produto cartesiano de uma familia enumeravel de conjuntos cuja 
cardinalidade eh a de R teem que cardinalidade? E se, em vez de uma familia 
enumeravel, tem-se (por exemplo) uma bijecao entre cada conjunto e o 
conjunto dos reais?

[]s, J.P.
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Re: será q ninguém me ajuda?

2000-12-19 Por tôpico Jorge Peixoto Morais




>From: "Igor Castro" <[EMAIL PROTECTED]>
>Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
>To: "obm lista" <[EMAIL PROTECTED]>
>Subject: será q ninguém me ajuda?
>Date: Wed, 20 Dec 2000 00:26:09 -0200
>
>deixei duas duvidas aki na lista so obtive uma resposta, se puderem me 
>ajudar ae eu agradeço... mesmo q seja mto facil pra vcs.. bem em todo caso 
>vo copiar as duvidas
>Primeira:
>No seguinte problema:"Mostre que, pelo menos 30% dos naturais n entre 1 e 
>1.000.000, o primeiro digito de 2^n é 1." Estou com duvida em minha 
>resolução, até porque não encontrei erros em meu raciocinio, mas sei que há 
>porque a "prova" naum está dando certa, gostaria q alguém desse uma olhada 
>e me indicasse o erro, lah vai
>sendo 2^0=1(n=0 não serve), 2^7=128, 2^10=1024 temos 2 ocorrencias do 
>primeiro algarismo sendo 1 para os 10 primeiro valores de n, jah na 
>sequencia dos 10 proximos temos 3 ocorrencias: 2^14=1..., 2^17=1... e 
>2^20=1 e na sequencia seguinte também temos 3 ocorrencias(2^24=1... 
>2^27=1.. e 2^30) ou seja, é uma especie de periodo que a cada 10 numeros( 
>começando por 1) temos 3 ocorrencias, então o numero de ocorrencias até 
>1.000.000 é (1.000.000/10)*3 ou seja, o numero de periodos vezes 3, pois em 
>cada periodo temos 3 ocorrencias, o resultado é 300.000 mas devemos 
>diminuir 2 pois a primeira ocorrencia(n=0) não serve e a ultima também 
>não(n = 1.000.000) pois ele diz valores de n ENTRE 1 e 1.000.000, então o 
>numero de ocorrencias seria 300.000 - 2 = 299.998, mas o problema é q este 
>valor é menor que 30% do numero de naturais entre 1 e 1.000.000 q é 
>299.999,4.
>Alguém pode me ajudar? desculpem-me se errei mto feio...
>
>Segunda:
>"Sja n>=1 um inteiro. Temos n lâmpadas alinhadas e numeradas, da esquerda 
>para direita, de 1 a n. Cada lâmpada pode estar acesa ou apagada. a cada 
>segundo, determina-se a lampada apagada de maior numero e inverte-se o 
>estado desta(de acesa para apagada ou de apagada para acesa) e das lampadas 
>posteriores(as lampadas de maior numero).
>a) mostre que em algum momento todas as lampadas estarão acesas(e o 
>processo se encerrará)"
>chamei de 0 uma lampada apagada e 1 uma lampada acesa, portanto teriamos 
>uma sequencia da seguinte forma: ...1010110111... ou ...11011101110. No 
>segundo caso no primeiro segundo a ultima lampada sera invertida(somente 
>ela, pois não há nenhuma posterior) entào no proximo segundo a lampada 
>apagada logo anterior inverterá e todas as posteriores(todas acesas) 
>inverterão tb, então teremos ...110 então no segundo seguinte a 
>ultima inverterá(somente ela) e teremos ...1100001 e no proximo segundo 
>a penultima lampada(ultima apagada) inverterá e a ultima tb entào teremos 
>...1100010 e no proximo segundo teremos denovo ...110 o q jah 
>aconteceu e este processo se repetirá infinitamente tanto para o primeiro 
>caso tanto para o segundo...
>Estaria certo isso? anda não localizei o erro, gostaria de uma 
>ajuda..obrigado


NO primeiro caso, voceh errou quando supôs intuitivamente que havia 
períodos. Lembre-se de que a intuição humana, quando se estah trabalhando 
com Matemahtica, soh serve para dar uma ideia do que acontece, e tudo deve 
ser provado formal e rigorosamente. Acontece que 2^4=16, e 2^14=16384, 
(multiplicando por 1024) e 2^24=16777216. Ateh aqui foi verdadeiro, mas 
2^104 comeca com 2. O negocio eh que multiplicar por 1024 (2^10) eh como 
multiplicar por 1000, com um erro pequeno; portanto, o "periodo" existe se 
vc multiplica poucas vezes. Mas ao multiplicar muitas vezes, os erros se 
acumulam, e o "periodo" some.
Para provar o segundo problema, represente uma lampada acesa por "1" e uma 
apagada por "0". Quando voceh troca o estado da ultima lampada marcada com 
"0", o numero que estah representado pelos zeros e uns (na base 2) sempre 
aumenta, pois todass as outras lampadas posteriores estando acesas (e 
portanto sendo apagadas), temos que 2^n-2^(n-1)-2^(n-2)-...-2-1=1.   O 
numero sempre aumenta, e, portanto, chegamos a um ponto em que o numero eh o 
maior numero possivel de se representar na  base 2 com n algarismos. Como 
esse numero eh 1...1, as lampadas ficam acesas no final.
O erro no segundo caso estah aqui: imagine que as lampadas "terminem" em 
010. Depois teremos 011. Entao teremos 100. Entao teremos 
101. Entao teremos 110. Depois, 111. Entao, 1000100, com o numeo 
sempre aumentando de uma unidade. Nao hah ciclo nenhum!Perceba que nunca se 
volta aa situacao original; tome alguns exemplos com n pequeno e entenderah 
o seu erro.
_
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ICQ (que tal uma obm-l instantanea?) e series infinitas

2000-12-16 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



* Uma serie infinita de funcoes continuas eh 
continua? Se voceh acha que eh obvio, lembre-se de que todo irracional eh a soma 
de infinitas fracoes. Por isso, tenho essa duvida.
* Voces usam ICQ? Por que nao nos comunicamos por 
ICQ, fazendo uma obm-l instantanea? Seria como passar das cartas para o 
telefone. Se usam, me avisem, para que criemos uma "comunidade nerd". 

*Toda funcao pode ser entendida como uma serie, 
como as de Mclaurin? Certamente, isso eh verdadeiro para todo polinomio 
(permite-se que termos da seire sejam nulos), para seno, cosseno e tangente, 
para a exp(x), para ln(x)... Vale para toda funcao 
continua?


Re: teoria dos números

2000-12-10 Por tôpico Jorge Peixoto Morais


- Original Message -
>(blablabla)
*b^(n-1)=1 (mod n) se mdc(b,n)=1, eh?
e se b=7 e n=10? 7^9-1 nao eh multiplo de 10!

-
*Essa eu nao entendi: por que voceh analisou a congruencia mod n (e nao mod
n!)?
Por que pn(an +1)(bn+2)(cn+3)...(zn+n-1) (em que p, a,b,c...z sao inteiros
quaisquer) deve ser multiplo de n!??

O fato de que tal sequencia eh um scr mod n soh quer dizer que seu produto
eh da forma kn +n!. Mas por que kn +n! deveria ser multiplo de n! ? Quer
dizer, certamente 5*11*17*23*19 nao eh multiplo de 120, apesar de ser um scr
mod 5.

Menino feio!! Feio! Andou tomando conclusoes precipitadas!Explique-se!!! :)

[[]]s, J.P.M.








Divisibilidade

2000-12-07 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



O argumento do Morgado (O Grande) mostra que a e b 
tem os mesmos fatores primos. Isole um deles. Se o expoente eh x em a e y em b, 
temos que x=<2y, 2y=<3x... nx=<(n+1)y, (n+1)y=<(n+2)x. 
Então (n/(n+1))x =
(n/(n+1))x=


Sobre os centros de curvatura, involutas e evolutas

2000-12-06 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Eh verdade que o centro de curvatura de um 
ponto de uma curva eh o ponto em que se cruzam a reta normal naquele ponto e uma 
reta normal em um ponto "infinitamente proximo", mas nao coincidente? Eh essa a 
definicao de que preciso para entender a mensagem do PSR. 
 
Ps: Hei, voces estao me ignorando? ;(
[[[]]]s, J.


Gamma e os seus absurdos

2000-12-03 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Como gamma de um numero negativo menor que -1 pode 
convergir (segundo o Windows) se, considerando que podemos desprezar e^-t no 
intervalo de 0 a 1 (porque exp(x) nesse intervalo eh muito proxima de 1), temos 
que gamma de x deve ser maior que a area de t^(s) entre 0 e 1, que 
diverge
 
Ps. Alem do problema acima, a Gamma me dah 
problemas terriveis quando integro com integracao por partes. Usando esse 
metodo, poderiamos concluir (mais uma vez) que gamma de todo numero negativo 
menor do que -1 eh infinito!
[]s, J. 


Me desculpem...

2000-12-01 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



EU acho melhor parar de enviar as minhas mensagens 
antes de verificar o Inbox. Deve ser a quarta vez que alguem responde minha 
mensagem e eu mando a pergunta de novo! De agora em diante, acho que eh melhor 
eu verificar o Inbox antes de escrever qualquer coisa; o problema eh que isso 
aumentaria minha conta de telefone (eu escrevo todas as mensagens e 
rapidamente me conecto aa WEB - pelo IG - e com um soh comando mando e recebo 
tudo). ;(


Uma grande honra, um limite muito dificil e "Probleminhas"

2000-12-01 Por tôpico Jorge Peixoto Morais




* Naquele problema do capim, o resultado nao 
depende da forma como cresce o capim (exponencialmente - como no problema da 
planta que dobra de tamanho a cada dia-  linearmente, 
"polinomialmente"...)?
 
*Sao verdadeiros os boatos de que os que obtem 
alguma premiacao na OBM teem aulas com gente como Nicolau Saldanha - O Grande - 
tendo a chance  de se curvar pessoalmente perante seres supremos, senhores 
de todo o conhecimento e responsaveis por todo o progresso da civilizacao 
humana???
*Quanto ao limite dificil, pelo menos me digam se 
eh verdade (soh a minha intuicao masculina conseguiu decidir alguma coisa sobre 
a veracidade desse limite) ! PS. Eh claro que "gente" nao eh a palavra 
correta. A expressao mais adequada seria "ser supremo onisciente e todo 
poderoso"


Re: Um limite muito dificil

2000-11-30 Por tôpico Jorge Peixoto Morais


- Original Message -
From: "Augusto Morgado" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Wednesday, November 29, 2000 11:38 PM
Subject: Re: Um limite muito dificil


ILEGÍVEL

> Jorge Peixoto Morais wrote:
>
> A_(i-1)=k, e A_i= [(n-1)k +C/(k^(n-1)]/n.
> Prove que essa sequencia tende a (C)^(1/n) quando i tende a infinito
> (a_0 eh qualquer real diferente de zero).
> Eu usei "k" soh para nao escrever A_(I-1) na formula, o que a deixaria
> confusa.

Tentarei ser mais simples (se um ser supremo como Morgado, O Grande,   diz
que eh ilegível, eu nao posso discordar!).
Tome um real t. Divida C por t elevado a (n-1). Adicione isso a (n-1)*t.
Divida tudo por n. Tome o resultado dessa operacao e repita o processo,
usando o resultado no lugar de "t". Prove que o limite disso, depois de
"infinitas" operacoes, eh c^(1/n) (esse eh um metodo extremamente eficiente
de obter aproximacoes boas de c^1/n, escolhendo para t a raiz n-esima - por
excesso - de c e aplicando o processo 1 ou 2 vezes. Por exemplo, raiz cubica
de 7 eh semelhante a (2*2 +7/4)/3, e quando isso eh elevado ao cubo o erro
eh de uns 4 centesimos. E soh aplicamos o processo uma vez!)




Um limite muito dificil

2000-11-29 Por tôpico Jorge Peixoto Morais




A_(i-1)=k, e A_i= [(n-1)k +C/(k^(n-1)]/n. 

Prove que essa sequencia tende a (C)^(1/n) quando i 
tende a infinito (a_0 eh qualquer real diferente de zero).
Eu usei "k" soh para nao escrever A_(I-1) na 
formula, o que a deixaria confusa. 


Um limite muito dificil

2000-11-29 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Se A_(i-1)=k, e A_i= [(n-1)k +C/(k^(n-1)]/n , 

prove que essa sequencia tende a (C)^(1/n) quando i 
tende a infinito (a_0 eh qualquer real diferente de 
zero)


Velocidade (em funcao do tempo) de um corpo sob acao de uma forca variavel

2000-11-27 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Eu estava tentando descrever o movimento de um 
corpo atrelado a uma mola ideal deformada; 
usando Calculo Integral, eh facil calcular a 
velocidade do corpo em funcao da posicao, mas calcular velocidade, 
aceleracao e posicao em funcao do tempo parece ser bem mais dificil!Ou eu nao 
sou suficientemente esperto ou preciso aprender mais Calculo (provavelmente a 
primeira alternativa...)...
Podem me ajudar?


Quantidade de movimento e radioatitividade

2000-11-26 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



*O que realmente se calcula ao multiplicar a massa 
pela velocidade de um corpo (nao achei em nenhum livro) ? 
 
*Eu finalmente entendi o que querem dizer com "vida 
média" 
(a media aritmetica da vida de cada atomo do 
corpo); mas como se calcula o tempo que um corpo de n atomos leva para decair 
completamente (lembre-se de que aqui o corpo nao decai continuamente) ? 



Re: Radioatividade

2000-11-26 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



 

  - Original Message - 
  From: 
  José Paulo 
  Carneiro 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Saturday, November 25, 2000 3:38 
  PM
  Subject: Re: Radioatividade
  
  Pode-se interpretar esta "vida media" como uma media 
  ponderada: uma especie de tempo "vivido", ponderado pela proporcao de massa 
  existente m(t)/m(0) durante esse tempo.
  Se voce dividir o intervalo de tempo [0;T] em n 
  subintervalos de mesmo comprimento deltat=T/n, imaginar que nesses intervalos 
  m nao varia muito e portanto pode ser aproximado por seu valor em um ponto 
  qualquer do intervalo, a media ponderada de que falei serah a soma dos 
  produtos de m(t)/m(0) por deltat de 0 a T. Fazendo deltat tender a 0, 
  isto eh a integral de 0 a T de (m(t)/m(0)) dt, que eh: [1 - exp(-kT)]/k. 
  
  Fazendo agora T tender a infinito, isto dah 
1/k.
  JP
   
  Eu achei interessante esse conceito de vida media, mas acho 
  que ele nao faz sentido (aparentemente ele calcula o tempo que a massa deveria 
  sobreviver sem se alterar para que o produto (massa)x(tempo) fosse igual ao 
  produto de (massa decaindo exponencialmente)x(tempo infinito) - para que serve 
  isso?) ... Eu tentei calcular algo do tipo
  "Se um atomo tem k de chance de decair em um segundo, quanto 
  tempo espera-se que um corpo com n atomos sobreviva antes de ter decaido por 
  completo?"
  mas a integral foi muito complicada para mim(os que 
  jah estudaram Calculo avancadissimo devem consiguir integrar). 
  
   
  Ps1: Lembre-se de que calcular o que eu pedi tem um 
  ponto a mais de dificuldade: o decaimento nao eh continuo, ou seja, se voceh 
  depois de muitos anos ficar soh com dois atomos, voceh nao vai ver os dois 
  atomos se reduzirem a 1,8 atomo, depois 1,76 atomo, e assim por diante. 
  
  Ps2. Eh intuitivo usar "valor esperado" para saber, por 
  exemplo, que nenhuma loteria vale a pena, ou que nenhum seguro vale a pena. 
  Mas qual eh a definicao formal de valor 
esperado?


Radioatividade

2000-11-24 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Duas perguntas: 
1: Como se chega a "vida media=1/k"? 
2: Ora, como a meia vida porde ser 70% da vida 
media? Isso eh confuso; a mim parece que o mais provavel seria que a meia-vida 
fosse bem mais curta, pois haveria uma chance grande de a substancia decair 
metade dos atomos varias vezes, ou seja, a vida media deveria ser de (varias 
vezes)x meia-vida. O que eu quis dizer eh que o mais provavel seria que o atomo 
ficasse com massa m/2 (depois de uma meia-vida), depois m/4, m/8, depois m/16 e 
soh chegasse a 0m depois de muitas meia-vidas...


Força eletrofraca

2000-11-21 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Voltando a falar um pouco de Fisica, aih 
vai:
O que quer dizer a forca fraca e a eletromagnetica 
serem a mesma forca "a um alto nivel de energia"? E como age a forca 
nuclear fraca (atrai neutros e protons em uma regiao concentrada, como a forte, 
os repele, ou o que?)


Teorema de Euler com números nao-inversíveis, e a volta do Pequeno Teorema de Fermat

2000-11-18 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Olha soh que interessante: em todos os casos que eu 
testei, se a eh um divisor de n, entao (a^(fi(n) +1) -a) eh multiplo dos primos 
que aparecem na fatoracao de n e nao aparecem na fatoracao de a ! Isso eh 
verdade sempre?
 
"A volta do pequeno teorema de Fermat": se a^p=a 
(mod p) entao p eh primo?Se nao, p eh primo com a?


Algo muito(issimo) mais dificil sobre a funcao maior inteiro

2000-11-18 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Prove que [(2+sqr3)^n] eh impar para todo n 
natural. [x] denota "funcao maior inteiro". 
 
 
--
"Diga se existe um real positivo tal que [nx] eh 
impar para todo n inteiro positivo; [x] denota o inteiro k tal que 
k
Chame tal real de r. Pondo n=1, tempos que [r] eh 
impar. Ou seja, r=1+2t+q em que t eh inteiro nao negativo e q eh a "parte 
quebrada". Como 2t eh inteiro positivo par, nao altera em nada a paridade. Entao 
podemos por r=1+q. Pondo n=2, temos que 1<2q<2, ou 0,5
 


Teoria dos Números Nebulosa

2000-11-16 Por tôpico Jorge Peixoto Morais




Eu estava olhando na Eureka 8 a solucao de Humberto 
Silva Naves (O Terrivel) para um problema e nao entendi a seguinte 
passagem:
"Seja "a" uma raiz primitiva nos modulos 7^n e 
7^(n+1); n eh tal que 10 eh raiz primitiva em 7^n. Entao ha  x e y naturais 
tais que a^x=10 (modulo 7^n) e a^y = 10 (modulo 7^(n+1)) (tudo bem, pois 10 eh 
inversivel). Entao o mdc entre x e fi(7^n) eh 1 (OK, mas confesso que demorei 
ateh entender essa coisinha simples). Entao, se o mdc entre y e fi(7^(n+1)) for 
diferente de 1, a^y =10 (módulo 7^n)". O problema estah nessa última passagem. 



RE: 3^x=5

2000-11-16 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Primeiro, corrijo um erro:"sqr3 (raiz quadrada de 
3) nao eh transcedente porque x²-3=0 tem sqr3 como raiz. " 
Pronto, agora estah certo.
 
 
Agora, respondendo aa sua duvida, veja que eu disse 
que sqr3 NAO eh transcedente; entao, nao ha erro. De qualquer forma, olhe dar 
uma definicao mais facil:
 
Imagine o conjunto de todos os polinomios que tem 
apenas coeficientes racionais (por exemplo, x²+3, x^5+3x^4+4x^2+2, etc). Agora 
imagine o conjunto A das raizes de tais polinomios.
Tome um numero complexo (real ou nao) e veja se 
pertence a A. Se pertence, eh chamado Algebrico; se nao pertence, eh chamado 
Transcedente. 
 
 
 
Ps: Voce deve estar pensando: "Nossa, infinitos 
polinomios e ha numeros que nao sao raiz de nenhum deles?". Sim, eh verdade. 
Alguns exemplos sao "pi" e "e". Alias, de uma certa forma ha muito mais numeros 
transcedentes do que algebricos. Voce pode fazer uma lista com todos os numeros 
algebricos e dar uma ordem a eles (primeiro, segundo, terceiro... 
centesimo), mas se tentar fazer isso com os transcedentes, nao 
conseguirah.
 
 
 


Teoria dos Numeros obscura

2000-11-16 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Eu ainda estou com aquela duvida... bom, voces 
devem ter a Eureka 8; entao simplesmente olhem a solucao do HUmberto (O 
Terrivel) para aquele problema da COne SUl dos numeros divisiveis pelo produto 
dos digitos.
 
Obrigado desde ja...


Re: desigualdade

2000-11-16 Por tôpico Jorge Peixoto Morais


  Original Message
Olá pessoal!
Alguém poderia resolver a seguinte desigualdade pra mim
(1 + 1/x)(1 + 1/y)(1 + 1/z) >= 64
sendo x + y + z = 1, e x, y e z reais positivos.


(1+1/x)(1+1/y)(1+1/z)= (x+1)(y+1)(z+1)/(xyz) = (xyz +xy + xz +yz +x +y +z
+1)/(xyz)
Como x+y+z=1, a expressao acima eh igual a (xyz +2 +xy+xz+yz)/(xyz), que eh
igual a 1 +2/(xyz) +1/y +1/z +1/x

-
Como a media aritmetica de quaisquer n numeros eh maior ou igual aa
harmonica (e soh eh igual se todos os numeros forem iguais), temos que
(x+y+z)/3 >= 3/(1/z +1/x +1/y). Lembre-se de que x+y+z=1. Entao temos que
1/z +1/y +1/x >= 9


Entao (1 +1/x)(1+1/y)(1+1/z)>=10 +2/xyz (o que jah eh um enorme progresso).
Se provarmos que 10 +2/xyz eh, no minimo, 64, ficaremos felizes. Entao vamos
lah:
10+ 2/xyz eh minimo quando xyz eh maximo. Basta calcular qual eh o maior
valor que pode ter o produto de tres numeros positivos que somam 1. Chame
y+z de k. Sabemos que o produto yz eh maximo se y=z=k/2; ou seja, o produto
maximo eh (k^2)/4. Como x=1-k, xyz eh (k^2/4)(1-k)=k^2/4-(k^3)/4. Espero que
voce conheca Calculo Integral e Diferencial (eh uma das maiores conquistas
intelectuais da humanidade). Vendo que o produto maximo nao ocorre no
extremo do intervalo onde k pode estar (o intervalo aberto de 0 a 1), e que
a funcao eh continua, vemos que o maximo ocorre onde a derivada for zero (se
houver esse ponto). Bom, a derivada eh k/2 - 3(k^2)/4. Isso eh zero se k=0
ou se k=2/3. Se k=2/3, lembrando que z=y=k/2, temos x=y=z=1/3. Para esses
valores, a expressao acima eh 10 +2(27)=64; portanto, podemos ficar felizes.











PS: Leia a Eureka número 5, artigo "Desigualdades Elementares", e entenderah
tudo o que eu fiz.
PS_2: Se tiver alguma duvida, me mande um e-mail.



Re: Solucoes (Errata)

2000-11-16 Por tôpico Jorge Peixoto Morais


- Original Message -
From: "Douglas Coimbra de Andrade" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Saturday, June 22, 1996 2:55 AM
Subject: Re: Solucoes (Errata)


Achei uma coisa que talvez sirva de ajuda para alguem que tente resolver o
problema que eu propus (eu tambem nao sei resolve-lo).
atrasado, demonstro isso depois. Agradeco antecipadamente as solucoes.

A proposito, acho que a solucao do Villard esta errada (testei exemplos
numericos e obtive resultados estranhos)

-Mensagem original-
De: Douglas Coimbra de Andrade <[EMAIL PROTECTED]>
Para: Lista de Matemática <[EMAIL PROTECTED]>
Data: Domingo, 12 de Novembro de 2000 18:32
Assunto: Solucoes (Errata)


>Desculpem, o problema, na verdade, consiste em achar as solucoes inteiras
>para
>
>t1+t2+...+tk=n
>
>Com t1>=t2>=...>=tn
>
>(maiores OU IGUAIS)
>
>Valeu
"Consiste no fato de o
numero de solucoes de t1+t2+...+tk=n, com t1>=t2>=...>=tk, ter o mesmo
numero de solucoes inteiras de a(1)+2a(2)+3a(3)+...+xa(x)=n. "
Pode provar isso? eu estou curioso...



Foi mal...

2000-11-15 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Eu acho que voces ja perceberam que a mensagem que 
eu mandei para a lista deveria ser mandada para o Carlos Stein... Mas que 
vergonha... ;(  
Ps. Nao a leiam! EH assunto 
privado!


Sobre sua solucao(brilhante) de um problema da Cone Sul

2000-11-15 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Eu estava vendo as melhores solucoes para problemas 
da Cone Sul (parabens pela prata) e, na sua solucao, nao conseguia imaginar de 
onde voce tirou a ideia de fazer k=5q +1. Fiquei com a impressão de que voce 
"tirou um coelho da cartola"; na solucao do Humberto(O Terrível) para 
aqueles numeros divisiveis pelo produto dos digitos, entao... Eh essa a minha 
duvida: de onde voces (os deuses) tiram essas ideias? Quando eu tento resolver 
esses problemas, nada me vem à cabeça...
 
 
Ps: Bem-vindo ao Mega! (eu vou estar no 1º ano em 
2001; se voce se lembra, eu sou aquele cara de 1,90m ao lado do Xavier no 
coquetel da Olimpiada Goiana (e parabens pelo ouro))


Re: 3^x=5

2000-11-15 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Claro que posso. Vou ser bem passo-a-passo. Olhe: 
se 3^x=5, e x é igual a p/q, entao 3^(p/q)=5.
Vou elevar os dois membros a q: 
3^[(p/q)q]=5^q.
Cancelando os "q"s no expoente de 3, 
temos:
3^p=5^q. Mas lembre-se de que, se um número é 
racional, é resultado da divisão de dois inteiros; e x deve ser maior que zero, 
pois x<0 => 3^x<3<5, ou seja, 3^x não é igual a 5 se x<0. Então 
podemos admitir que os dois inteiros sao positivos (pois x eh positivo). E 
isso eh um absurdo: 3 elevado a um inteiro positivo soh tem fatores iguais a 3 
(por exemplo, 3^3 =3x3x3) e 5 elevado a um inteiro numero positivo soh tem 
fatores iguais a 5 (por exemplo: 5^4=5x5x5x5). Entao como  3^p e 5^q podem 
ser iguais? A resposta eh: não podem. Entao, algo no raciocinio deve estar 
errado. Como fiz tudo rigorosamente certo desde que admiti que x=p/q, p e q 
inteiros, o erro soh pode estar nisso: p e q serem inteiros. Ou seja: x nao eh 
racional pois nao pode ser colocado como divisao de inteiros. 
 
PS: A minha intuicao masculina me diz que x tambem 
deve ser trascedente, mas eu nao consigo provar (numero transcedente eh um 
numero que nao pode ser a raiz de um polinomio de coeficientes racionais - por 
exemplo, raiz de 3 nao eh transcedente porque x^2 -3 = 0 tem 3 como raiz, mas pi 
eh transcedente porque nehuma equacao de coeficientes racionais pode ter pi como 
raiz).


Numeros transcedentes

2000-11-15 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



* Como se prova que x eh transcedente, se a^x=b, 
sendo que a e b sao inteiros e b nao e potencia inteira de a?
* Um polinomio de coeficientes irracionais 
algebricos pode ter um transcedente como raiz?


Teoria dos Números nebulosa

2000-11-14 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Eu estava olhando na Eureka 8 a solucao de Humberto 
Silva Naves (O Terrivel) para um problema e nao entendi a seguinte 
passagem:
"Seja "a" uma raiz primitiva nos modulos 7^n e 
7^(n+1); n eh tal que 10 eh raiz primitiva em 7^n. Entao ha  x e y naturais 
tais que a^x=10 (modulo 7^n) e a^y = 10 (modulo 7^(n+1)) (tudo bem, pois 10 eh 
inversivel). Entao o mdc entre x e fi(7^n) eh 1 (OK, mas confesso que demorei 
ateh entender essa coisinha simples). Entao, se o mdc entre y e fi(7^(n+1)) for 
diferente de 1, a^y =10 (módulo 7^n)". O problema estah nessa última passagem. 



RE: 3^x=5

2000-11-11 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Imagine que x eh da forma p/q, p e q inteiros 
positivos. Entao 3^(p/q)=5 => 3^p=5^q. Lembre-se de que p e q são inteiros 
positivos. Como eh um absurdo que uma potencia inteira de 3 seja tambem uma 
potencia inteira de 5, chegamos a uma contradicao. Entao x nao pode ser colocado 
como divisao de dois inteiros.


Mecanica Quantica

2000-11-11 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Onde eu posso encontrar um bom livro sobre Mecanica 
Quantica, com uma linguagem facil e, principalmente, que explique o que fala (ao 
inves de praticamente so citar)?


Series

2000-11-10 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Eu também gostaria de saber mais sobre essas series 
com números naturais. Em geral, é tranquilo resolver limites de somas em números 
reais: basta tentar entender como uma integral. Mas e quando os números são 
restritos aos naturais, ou aos primos? Por exemplo, por que
a soma dos inversos dos quadrados dos naturais 
 eh um sexto do quadrado de pi e a soma dos inversos dos números impares 
cogruntes a 1 modulo quatro, menos a soma dos inversos dos numeros impares 
congruentes a 3 modulo quatro eh um quarto de pi (quis dizer NATURAIS 
impares)?


Livros do IMPA

2000-11-10 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Hei, seus autores: não se pode comprar seus livros 
pela WEB?Eu não vi nada disso no site do IMPA...Eu finalmente decidi comprar um 
monte de livros, mas a minha casa fica a 50 minutos do ponto de venda mais 
proximo... 


Mensagem truncada do Luiz Lopes

2000-11-08 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Hei, Luiz! Sua mensagem veio com uns simbolos muito 
estranhos... tente escrever no modo texto, sem acentos ou simbolos matematicos, 
para que nada ocorra de errado!Sua mensagem parece ter sido bme interessante, 
mas nao posso entende-la...


Sites incríveis

2000-11-07 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Onde vocês encontram o endereço de sites como 
aquele indicado por Josimat, sobre Godel? Me passem a relação, por favor. Eles 
sao extremamente eficientes.


Godel

2000-11-05 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Eu vi uma citação em um livro sobre a "destruição 
de um sonho": Godel provou que a "Matemática totalmente lógica" era impossível, 
ou algo assim. Eu fiquei interessado . Que história é 
essa?


Re: Quadrado

2000-11-05 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Um truque algébrico elementar (apenas coloque 
(a+b)² em evidencia dentro da raiz) transforma minha fórmula em 
((a+b)sqr2)/sqr(a² +b²); como a² +b²=1², a fórmula é (a+b)sqr2. Além disso, 
na dedução da fórmula eu coloquei lado=1; como o raciocínio de Douglas é simples 
e perfeito, nem vou ter o trabalho de verificar o caso lado != 1. E isso deve 
responder à pergunta de Douglas: se alguém for deduzir a fórmula à minha 
maneira, facilita fazer lado = 1. 


Re: quadrado

2000-11-04 Por tôpico Jorge Peixoto Morais


- Original Message -
From: "Marcelo Souza" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Saturday, November 04, 2000 2:18 PM
Subject: quadrado


Olá pessoal! Alguém poderia resolver o seguinte problema para mim.
-Num quadrado ABCD de lado 1. Pelo lado AB, constroi-se (externamente) um
triangulo retângulo ABM, tal que AM = a e BM=b. No lado oposto a AB,
constroi-se (também externamente), o triagulo retangulo CND, tal que CN=a,
ND=b. Calcule MN em função de a e b.
Obirgado
abraços
Marcelo
_
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Eu achei (sqr((a²-b²)² +(a+b)^4))/(a²+b²). Saiu por Gemoetria Analítica
(considerando A como origem): descobrir as retas que suportam AM, BM, CN e
ND é fácil: você tem um ponto pertencente a elas e a inclinação (o
coeficiente é dadoé a tangente do angulo, que é o cateto oposto sobre o
adjacente, que são conhecidos). Descubra as intersecções e ache as
coordenadas de M e N. Então basta usar a fórmula da distância. Eu não
coloquei aqui os detalhes por que escrever algebra em e-mail é um pouco
trabalhoso, mas mande e-mail de resposta se tiver dúvida.




Desculpe

2000-11-04 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



   Eu interpretei 
errado a mensagem do Raplph. Ele não disse em momento algum que o produto era 
associativo. Tomara que ele não tenha ficado muito 
bravo...


Desentendimentos e ângulo sólido

2000-11-03 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



*Nicolau (O Grande) disse que R³ não é associativo 
em relação ao produto vetorial, mas o Ralph parece discordar! Que negócio é 
esse?
*Em uma apostila estava escrito que a congruência 
só funciona com números inteiros, mas em outra eu encontrei 3/2 = -2 (mod 7), 
porque se ambos os lados forem multiplicados por 2, fica 3 = -4 (mod 7). Que 
negócio é esse?
 
Agora o ângulo sólido. Ângulo sólido é definido 
como o quociente entre a área (determinada pelos planos que definem o angulo e a 
superficie da esfera) de uma esfera com centro em seu vértice e a área de 
superficie total da esfera?Eu pergunto isso porque parece que o angulo linear 
foi definido assim, mas substituindo "esfera" por "circunferencia". 



O espaço outra vez

2000-11-03 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Dessa vez é simples. Eu só quero saber a fórmula da 
distancia de um ponto a um plano em R³, de ump ponto a uma reta (também em R³) e 
como se transformam coordenadas polares em R³ para (x;y;z). Isso é importante 
para mim, pois eu não estou conseguindo deduzir isso sozinho e quando eu souber 
isso eu vou poder deduzir reflexão no espaço, rotação, trabalhar com coordenadas 
polares... Enfim, ser tão "esperto" no espaço quanto no plano. 



Corpos, Anéis e "equação"

2000-10-31 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Deixe eu ver se entendi essa Álgebra do Nicolau (O 
Grande):
*Corpo: um conjunto numérico que satisfaz aqueles 
postulados dos números reais (i.e: x+y é real se x e y são reais, 
x+(y+z)=(x+y)+z, etc)
*Anel: um conjunto numérico que satisfaz alguns 
desses postulados, mas não todos.
Ps1: Que significa um anel ser "fechado" em 
divisão?
Ps2: Em um livro, encontrei escrito:é postulado de 
corpo que todo número tem um inverso. Mas então um sistema completo de resíduos 
módulo k nunca é um corpo ? I.e., se k=10, não há x,y inteiros tal que xy= 
1 (mod 10)
Ps3:Quando vi 2^x=2x, me lembrei de uma muito mais 
difícil: X^X=3. Não pensem que é só tirar log! Tentem fazer isso e verão do que 
eu estou falando...


Combinações afins e vetores transportadores no espaço

2000-10-30 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



No espaço também vale A-B= vetor AB (imagine uma 
setinha em cima de AB apontando para a direita)e Aa +Bb+ Cc+...+Zz= A + bAB + 
cAC+...+zAZ em que as letras minúsculas são coeficientes, as maiúsuclas são 
pontos, duas letras maiúsculas juntas são um vetor e todos os coeficientes somam 
1?


Re: Um esclarecimento sobre parábolas 3D

2000-10-29 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



 

  - Original Message - 
  From: 
  Henrique 
  Silva Pinto 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Saturday, October 28, 2000 7:40 
  PM
  Subject: Re: Um esclarecimento sobre 
  parábolas 3D
  
  z = A(x²+y²) k, né?
  a formula geral seria z = Ax² + By² + c, com 
  sinal(A) = sinal(B)
   
  para A=B, a secao reta seria uma 
  circunferencia
  para A=/=B, a secao reta seria uma 
  elipse
   
  se tivessemos sinal(A)=/= sinal(B), ja 
  entrariamos em hiperboloides, de uma folha, duas folhas etc.
  --
  Eu fiquei 
  confuso... Pela maneira que eu usei para deduzir essa formula, os coeficientes 
  de x² e z² deveriam ser iguais (perceba que eu estou usando y como variavel 
  dependente). Olha soh: 
  se essa figura eh a uniao dos pontos do plano 
  equidistantes a um plano e a um ponto dado, podemos sempre escolher um 
  conveniente sistema de coordenadas de modo que o plano seja o proprio plano xz 
  e o ponto esteja no eixo y. Entao, como a distancia ao plano e ao ponto sao 
  iguais, temos:
  sqr(x² +z²+(y-(y_0))²)= y, em que y_0 eh a 
  ordenada do foco.
  entao: x² +z² +y² -2yy0 +y0² = y²; cancelando os 
  y², vem:
  x²+z² +y0²=2y(y_0)=> y=x² +z² 
  +(y_0)²
     
  2(y_0)
  Portanto, coeficientes iguais. Ha algum erro 
  aqui?


Um esclarecimento sobre parábolas 3D

2000-10-28 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



É claro que a fórmula que eu dei para um parábola 
3D depende do conceito que se dê para essa figura. Se for a união dos pontos 
equidistantes a um ponto e a um plano, a fórmula fica y=A²(x²+y²) +k, em um 
sistema de coordenadas convenientes. Observe que a secção plana disso (com o 
plano paralelo a xz) é sempre uma circunferencia, e nunca uma elipse de dois 
focos distintos.


Taca e parabola

2000-10-27 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Ei, luiz! A parabola eh y=A²X² + B²Z²; se A=B, a 
seccao plana eh uma circunferencia; se A=/=B, a seccao eh uma elipse. 
y>=(maior ou igual)A²X² + B²Z²eh uma taca cheia; 
A²X²+B²Z²<=y<=A²X²+B²Z² +k eh uma taca vazia com uma grossura ( 
espessura do vidro) que depende de k. 


Lugar geometrico

2000-10-27 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Probleminha de notacao: quando disse cone, quis 
dizer "casca conica", ou seja, os pontos na superficie do 
cone.


RE:Combinatoria

2000-10-27 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Foi mal!Cometi um engano e considerei solucoes 
nao-negativas em vez de estritamente positivas. Refazendo os calculos, chega-se 
facilmente aa resposta certa. Vejam que o problema foi a distracao de quem 
utilizou as formulas, e nao das formulas em si. Portanto, ainda eh um bom 
conselho ler o livro de que eu falei, que tem outras coisas extremamente 
interessantes.
Olha soh a resolucao certa: 
Bom, para excluir as solucoes nulas, 
basta fazer (1;1;1) + (a,b,c)
Entao: (a+1) +(b+1) +(c+1)=10 => a+b+c=7=> ha 
C7,3=36 solucoes nao negativas. (0;0;7),(1;1;5) (2;2;3), (3;3;1) foram contados 
3 vezes. Entao ha 24 outras solucoes (repetidas). cada uma foi contada 6 vezes, 
entao ha 4 solucoes distintas. 


Re2:Combinatoria => Um bom livro

2000-10-27 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Leiam "Análise Combinatória e Probabilidade", de 
Augusto Morgado, Paulo Cezar Carvalho e outros dois (provavelmente nao menos 
importantes) matematicos. Coms as formulas do livro, problemas como esse se 
rendem sem esforço algum.


Re:Lugar Geométrico

2000-10-27 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Primeiro, para facilitar as coisas, transporte a 
reta e o plano para a origem do sistema, de modo que o plano seja o proprio 
plano xz e a reta seja o eixo y. Lembre-se de que a distancia entre dois pontos 
no espaco eh dada por sqrt[(x1-x0)² + (y1-y0)² + (z1-z0)²]. Entao a distancia 
ateh o eixo y eh sqrt[(x-x0)² + (z-z0)²], e ao plano eh simplesmente y. Elevando 
ao quadrado temos y²=x² + z², o que dah um perfeito cone de duas folhas.Digo 
perfeito porque nao eh obliquo e a geratriz faz 45º com o plano xy. 



Combinatoria

2000-10-27 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Bem, comecemos com todas as solucoes nao-negativas 
e depois tiremos as solucoes que nao cumpram a
 
Ps. EU posso escrever com acentos ou voces ainda 
estao tendo problemas com mensagens truncadas?


Re:Re:Vetores no espaço (talvez eu devesse comprar um bom livro; mas qual?)

2000-10-26 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Antes de tudo: valeu, Ralph, pela atencao aa minha 
pergunta; seu e-mail foi extremamente instrutivo. Agora o principal: seu último 
e-mail me deixou com umas duvidas (se achar inconveniente me responder, me 
indique um bom livro):
a) pelas regras que voce definiu, parece que mesmo 
atuando soh nos vetores em que z=0 (ou seja, no plano xy) as regras sao 
totalmente diferentes das que regem o plano dos complexos! Por que?
a2) Vendo que essas regras sao diferentes das que 
regem o plano de Gauss, me pergunto: de onde, entao, elas vem?
b)"ixj=-j. Mas isso nao eh perpendicular ao plano 
determinado por i e j!
Mais uma vez, obrigado pelo trabalho de me escrever 
e-mails tao longos (mas com uma enorme densidade de 
informacao)


Esterorradiano e vetores no espaço? (Re:Uma questão de Geometria Espacial)

2000-10-25 Por tôpico Jorge Peixoto Morais

->Mensagem original de Ralph:
Hmmm... É isso, mas falta multiplicar por um fator... e botar um
módulo acho que é 1/6 vezes isso... Vejamos do jeito que eu sei
fazer:

Considere os vetores ei=(Xi-X4;Yi-Y4;Zi-Z4) para i= 1,2,3. O que eu
lembro é que o volume gerado pelo paralelepípedo com lados e1, e2 e e3 é
dado pelo módulo do produto misto:

e1.(e2 x e3) = [e1,e2,e3]

que, algebricamente, dá o determinante de

X1-X4X2-X4X3-X4
Y1-Y4Y2-Y4Y3-Y4
Z1-Z4Z2-Z4Z3-Z4

O tetraedro tem metade da (área da) base e a mesma altura do
paralelepípedo... e o volume do tetraedro é 1/3 base.altura enquanto o
paralelepípedo é base.altura... Então é isso mesmo, falta um fator 1/6
no determinante.

Agora, é o mesmo determinante? Ah, sim, basta começar com o seu
determinante, fazer cada linha menos a última, a última coluna vira
0;0;0;1 e o que sobra é o meu determinante. Perfeito!

Se eu lembro direito, isto funciona em dimensão N e o fator era...
hmmm... acho que era 1/N!...

Abraço,
Ralph

P.S.: Se você quiser manter o sinal, sem tomar o módulo, você ganha
alguma informação sobre a orientação relativa dos vetores, além do
volume.

> Jorge Peixoto Morais wrote:
>
> Por acaso o volume da pirâmide com vértics em (X1;Y1;Z1)... (X4;Y4;Z4)
> é |X1;Y1;Z1;1|
>|X2;Y2;Z2;1|
>|X3;Y3;Z3;1|
>|X4;Y4;Z4;1|
> ?
Valeu pela resposta... Mas eu nao entendi a prova...O problema eh que eu so
conheço os vetores no plano; nao sei nada dos vetores no espaco. Voce pode
me falar brevemente de como se estendem-se as ideias planas para os vetores
no espaco?Por exemplo, eu acho que a ideia de angulo muda, introduzindo algo
como "angulo 3d" (o angulo entre 3 planos); isso interfere no Calculo
Infinitesimal com funcoes de 3 variaveis?

PS. O que eh esterorradiano?



Uma questão de Geometria Espacial

2000-10-24 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Por acaso o volume da pirâmide com vértics em 
(X1;Y1;Z1)... (X4;Y4;Z4)
é |X1;Y1;Z1;1| 
   |X2;Y2;Z2;1|
   |X3;Y3;Z3;1|
   |X4;Y4;Z4;1|
?
 
PS. QUe negócio é aquele de se perguntar na prova 
da 3ª fase a nota das fases anteriores?O que acontece se alguém mentir a 
nota?


Brachistócrona e "log(#IR)=#N?"

2000-10-17 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Há pouco tempo alguém disse que a curva 
brachistócrona é a curva que minimiza o tempo para um ponto chegar a certa 
posição; eu já tinha ouvido falar nisso, mas não entendi. QUe negocio eh 
esse? E, finalmente, estão definidas certas funções para números cardinais (acho 
que esse eh o nome de números como a cardinalidade dos reais)? Por exemplo, se 
2^(#IN)= #IR, log2 (#IR)=#N? Há coisas como 
(#IR)²?


Sobre as funções trigonométricas de números complexos

2000-10-17 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Eu estava procurando uma maneira de definir  
funcoes trigonometricas de numeros complexos, e lembrei a formula de Euler 
(exp(ix)= cos(x) + i*sen(x)). Sera que entao 
cos(i) + i*sen(i)= exp(i*i)=exp(-1)= 1/e ? Eu 
ficaria feliz so por conseguir a resposta dessa ultima pergunta. Mas, se tambem 
der para explicar mais sobre seno e cosseno de numeros complexos, melhor. 

 
PS: A*B denota "A vezes B". 



Mas que vergonha...

2000-09-21 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Eu falei uma grande besteira na mensagem em que 
respondi o Villard... É que eu ainda estou na oitava e não estudei essas coisas. 
Eu comecei a pouco tempo a estudar física além da matéria da escola, e por isso 
ainda sabia muito pouco além da matéria da oitava... Então logo depois de 
perguntar se o fato era devido à deformação da bola de basquete eu vi no livro 
que se não houvesse deformação o corpo nem ricochetearia (o que, aliás, é 
lógico). Mas eu já havia escrito besteira. Mas que 
vergonha...


Dinamica e "numeros"

2000-09-13 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



OI! O que o Villard falou eh estranho... a 
bicicleta pode terminar mais rapida que o caminhao? Isso a principio parece 
ilogico... Mas pelo menos explica porque um bolinha de tenis quando ricocheteia 
em uma de basquete termina muito mais rapida que a de basquete... Isso está 
certo? Ou no caso que eu citei tudo se deve à deformação da bola de 
basquete??
---
Mais uma coisinha. Eu estranhei o fato de que 
pode-se concluir que eh mais dificil tirar um racional ao acaso que um 
irracional, por diferença das cardinalidades. O problema eh que entre dois 
irracionais qualquer sempre se pode achar um racional. Por exemplo, entre "pi" e 
pi" + 1/(9!) existe uma fracao de numerador e denominador inteiros 
maior que "pi" e menor que "pi" + 1/(!)... Isso nao 
significa que os dois conjuntos em questao tem a mesma ordem de grandeza? E, 
continuando nesse assunto, ateh dah para aceitar conjuntos infinitos em que um 
eh maior que o outro... Mais quando o numero eh ordinal, fica dificil! Então 
dois buracos negros com centro("singularidade") infinitamente denso podem um ser 
mais denso que o outro? O que uma pessoa normal (sem matematica avancada) pensa 
eh que, se um trem eh infinitamente grande, entao nao ha maneira de ser maior 
que ele
 


Dinâmica

2000-09-12 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Como se calcula a aceleracao de um corpo que foi 
atingido por outro, conhecendo as massas e velocidades iniciais? Depende do 
volume?Ou seja, se um caminhão de 7 toneladas, movendo-se a 40 Km/h, se choca 
com uma bicicleta de 10 Kg parada, qual eh a velocidade final dos dois e 
como (com que intensidade) aceleram ateh essa velocidade 
final?


Parábola

2000-09-12 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Legal o Dodebel ter feito aquela pergunta sobre 
parabolas. Eu vi uma reportagem sobre isso no Discovery Channel e vi  um 
exercicio de matematica bem interessante:
"Uma forma barata de se contruir espelhos muito 
precisos para telescopios eh girar um recipiente com mercurio, pois UM LIQUIDO 
GIRANDO EM UM CAMPO GRAVITACIONAL UNIFORME ADQUIRE FORMA DE 
PARABOLA."
Prove isso. 
---
Mais uma coisinha. As imagens em um espelho 
parabolico sao consideradas iguais aas imagens de uma espelho esferico 
gaussiano? E, para nao perder a viagem, deem mais uma olhada no meu e mail da 
RPM
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


RPm realmente polêmica

2000-09-10 Por tôpico Jorge Peixoto Morais

O que o J.P. disse me deixou confuso. Ele disse que, assim como eu estava 
dizendo, o quadrado de um segmento varia (em seu tamanho real, não apenas no 
número real que, associado a um segmento de medida, nos mostra um segmento). 
O problema é que imagine dois segmentos de medida 10U. Se um é multiplicado 
pelo outro, não deveríamos ter como resultado 100(U²), e se trocarmos a 
medida por 20 (U/2), 400 (U²/4) = 100U²? Estou confuso!
Ps. O símbolo ao lado de "U", se a mensagem chegar truncada, é "expoente 2".
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Re: trapezio

2000-09-09 Por tôpico Jorge Peixoto Morais




>From: "Marcelo Souza" <[EMAIL PROTECTED]>
>Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
>To: [EMAIL PROTECTED]
>Subject: trapezio
>Date: Sat, 09 Sep 2000 17:08:29 GMT
>
>Fala, galera!
>Alguém poderia me dar uma mão com esse problema:
>-Num trapézio de bases 32 e 50, traça-se paralelamente às bases um segmento 
>x de forma que esse segmento divide o trapézio em dois trapézios menores 
>equivalentes. Quanto mede o segmento x?
>Obrigado
>Abraços
>Marcelo
>_
>Get Your Private, Free E-mail from MSN Hotmail at http://www.hotmail.com.
>
>Share information about yourself, create your own public profile at 
>http://profiles.msn.com.
>
E aí? Bom, esse exercício parece ser na verdade bem simles. É óbvio que os 
dois trapézios resultantes tem os mesmos ângulos. Então basta que tenham 
lados proporcionais. Então 32/x = x/50, e x=40.
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RPM polêmica

2000-09-08 Por tôpico Jorge Peixoto Morais

Este e-mail é meio longo... mas é interessante.
 De novo sobre a RPM...Eu ainda não sei aquelas coisas do primeiro 
e-mail... E, adicionalmente, na mesma RPM...
Vocês viram aquele método para se calcular o quadrado de um 
segmento?
Ele diz que para calcularmos a raiz quadrada de um segmento x, 
escolhemos um segmento unitário qualquer, e construímos um triângulo 
retângulo em que a altura da hipotenusa é x e a projeção de um dos catetos 
sobre a hipotenusa é 1, ou seja, um segmento que se diz unitário. Então, 
pelas relações métricas, a outra projeção deve ser X².Aí é que está o 
"problema".
É claro que se trocarmos o "segmento de comparação" U por, por 
exemplo, 2U, o segmento que media X "Us" vai medir (X/2)*("2Us"), em que "*" 
significa "vezes". O quadrado, que era de X²"Us quadrados" agora vai ser 
(X²/4)*("4 Us quadrados" = "4Us"); ou seja, o número que expressa o 
comprimento é mudado mais o comprimento permanece o mesmo (medido em cm). 
Isso é compreensível. Mas, no algorítmo da  RPM, se trocamos o segmeno 
unitário por um outro 2 vezes maior (ou seja, trocamos U por 2U), quadrado 
do segmento X  fica 2 vezes menor (em cm)para que o triângulo não deixe de 
ser retângulo. Medindo em 2U, X fica 2 vezes menor e seu quadrado fica 4 
vezes menor. OK. Mas aparece um problema: O tamanho do quadrado de X fica 
diferente, mesmo medindo em centímetros!! Isso não é estranho? A troca de 
unidades influi no tamanho REAL de um segmento? Ou seja, não posso desenhar 
dois segmentos e dizer que um é o quadrado do outro, porque isso só é 
verdade para uma certa unidade de medida?Estou confuso!!!
Espero que respondam meu e-mail; mas obrigado só pela atenção
[]s, J.P. (que honra ter essas iniciais...)
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RPM (e nada mais)

2000-09-03 Por tôpico Jorge Peixoto Morais

Eu estava lendo a RPM 8 e vi 2 coisas interessantes.
1) Ela fala de soluções inteiras. Ela mostra algumas equações com aplicações 
prática, descobre algumas soluções para elas e mostra então que não há 
outras soluções. Como se generaliza a técnica usada para qualquer outra 
equação (espero que vocês tenham a RPM 8). A Eureka! 7 fala de Diofantinas, 
mas até o ponto em que eu pude ler (até ela começar a travar meu micro) ela 
não falava de como se prova que em uma equação não há soluções além da(s) 
conhecida(s).
2) Ela apresenta um argumento convincente de que não faz sentido procurar um 
segmento resultante da divisão de outros dois. Mas isso não é estranho? 
Pode-se multiplicar mas não pode-se dividir! Isso acontece em outras 
Geometrias?
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Desculpe

2000-09-02 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Desculpe, Nicolau. Quando mandei aquela mensagem, 
ainda não havia checado o e-mail e não sabia de que você não queria mensagens 
sobre a prova.Mas, agora falando com todos, por favor dêem uma olhada em meu 
e-mail depois de segunda, pois eu duvido que minha dúvida (que não envolve o 
gabarito e/ou solução) esteja no WebSite. 


Quanto vale um raciocínio?

2000-09-02 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Primeiramente, concordo com a Carvajal. Algumas 
pessoas nessa lista são muito impacientes; como sou uma delas, olhem se minhas 
respostas para a prova do nível 2 estão certas:
18 maneiras de fazer o paralelepípedo;
O lado do quadrado é 18;
O Volcano deve ganhar exatamente exatas 23 vezes ou 
pelo menos 25;
O ângulo é de 20º;
A lista tem 23 números, e o número 8 foi 
retirado;
O menor número com aquela propriedade é 
2000.
Bem, agora o assunto principal.  Quanto vale a 
resposta do exercício? Eu, como de costume, fiz tudo certo ( pelo menos espero 
que esteja) até o último momento e na resposta final respondi algo absurdo 
(cabeça nas nuvens...) e num momento em que já era trivial terminar o 
exercício. Sendo mais específico, aí vai meu deslize:
|||De quantas maneiras se constrói um 
paralelepípedo com 216 cubos 1x1x1 considerando paralelepípedos obtidos da 
rotação de outro como um só?|||
Veja o texto final da minha solução:
...portando um solução (6x6x6) foi contada uma vez, 
uma (216x1x1) foi contada 3 vezes e o restante foi contado 6 vezes, resultando 
em 100. Então 1 + 3(1) + 6(x)=100=>
6(x) = 96=> x=16. Então há 16 maneiras 
de compor o paralelepípedo. 
Quantos pontos perderei por este erro crasso? 
Esqueci das solução que não são contadas 6 vezes! É como calcular o número 
de carros em um estacionamento e depois de todos os cálculos confundir o número 
de  carros com o números de pneus!
 
 
 
 
 
 
 


Possível injustiça

2000-09-01 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Como é o sistema de pontuação da OBM nível 2? Eu 
não me lembro direito, mas acho que a 1ª fase vale 20 pontos, a 2ª 40 e a 3ª 
300. E as duas primeiras não só servem para eliminar, como também contam seus 
pontos na classificação final. Se assim for, o que impede alguém de competir 
desonestamente, já que as duas primeiras fases são realizadas na 
escola?


OBM2

2000-08-29 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Bem... Essa é só para pedir para responderem rápido 
o horário da OBM pois está muito perto e eu tenho que adiar uns compromissos 
para fazer a prova, dependendo do horáio. Obrigado pela atenção.
[]s, JOrge


OBM

2000-08-29 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Qual o horário da 2ª fase da OBM nível 2 neste ano? 



E quanto a de física?

2000-08-27 Por tôpico Jorge Peixoto Morais

Esta lista é excelenete, mas é só de Matemática... Onde se pode encontar 
listas como esta, mas de Física?
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Re:Re: Triângulo Órtico

2000-08-27 Por tôpico Jorge Peixoto Morais




>From: "Marcos Paulo" <[EMAIL PROTECTED]>
>Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
>To: <[EMAIL PROTECTED]>
>Subject: Re: Triângulo Órtico
>Date: Thu, 24 Aug 2000 22:29:22 -0300
>
>Use inscrição de quadriláteros para provar que  as alturas são bissetrizas 
>dos ângulos do triângulo ortico! Acho que só isso já resolve o problema!
>Na verdade é importante verificar que a altura dividirá cada ângulo do 
>triângulo original em duas partes. Se me lembro bem mostra-se que estas  
>são congruentes duas a duas e depois mostra-se que cada uma das partes (que 
>são iguais) é congruente a uma "parte" de um mesmo ânulo interno do 
>triângulo ortico. acho que é isso!
>Epero ter ajudado.
>[]'s MP
>   - Original MessUse inscriçage -
>   From: Jorge Peixoto Morais
>   To: [EMAIL PROTECTED]
>   Sent: Thursday, August 24, 2000 9:01 PM
>   Subject: Triângulo Órtico
>
>
>   Como se prova que o ortocentro de um triângulo qualquer é o incentro de 
>seu triângulo órtico?


Eu nao entendi o que voce propos!COmo assim, usar incricao de quadrilateros?

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Triângulo Órtico

2000-08-24 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Como se prova que o ortocentro de um triângulo 
qualquer é o incentro de seu triângulo órtico?


Listas Mágicas

2000-08-21 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Onde se consegue as listas que foram usadas em anos 
anteriores como treinamento da IMO ou da Ibero, por exemplo? Eu participei uma 
vez e achei aquelas listas absurdamente excelentes (apesar de difíceis de 
entender porque são muito resumidas). Além delas, seria bom saber se é possível 
baixar da Internet livros como os da SBM e os editados por Nicolau (O Grande). 
Ainda mais depois que o meu ereka7.doc começou a ter o hábito de travar o Word 
em apenas 10 segundos depois de aberto. Será que há algo de errado com o 
arquivo?É só nesse caso que o Word trava. E nem o WordPad 
funciona


Permutações

2000-08-19 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



    Desculpem, eu cometi um erro 
crasso no último e-mail. Como devem ter visto, eu calculei permutações de 2 "b"s 
e um "c" e esqueci de considerar os elementos repetidos. As possibilidades só 
são 3. 
{b,b,c,a,a,a} {b,c,b,a,a,a} {c,b,b,a,a,a}. E o que 
o Grande Nicolau observou está certo. Isso equivale a achar anagramas em que a 
posição de uma letra qualquer deve mudar.Por exemplo, Matematica -> 
tamitacema não seria uma resposta. 
    Quanto à divisão da lista, eu 
não acho que isso deveria acontecer. Não há motivo para se oprimir com as 
integrais e os limites. Veja o meu caso. Estou na oitava e estão tão dispostos a 
resolver minhas dúvidas (inclusive Nicolau, o Grande) de uma forma que eu possa 
entender que às vezes eu acho que devia mandar menos e-mails, para tomar-lhes 
menos tempo. 


Permutações caóticas

2000-08-17 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Nicolau, eu achei estranha a pergunta que você fez, 
pois você, em um e-mail, é quem me ensinou o que é permutação caótica quando eu 
estava na sétima. A sua definição foi exatamente igual (até as palavras 
foram semelhantes) à do Marcos Paulo. E, se o conjunto tem elementos repetidos, 
dois elementos iguais  não podem (na minha definição) ocupar o lugar 
um do outro nem o lugar original. Por exemplo, em {a,a,a,b,b,c} as 
possibilidades são  6, pois os 3 elementos "a" têm que ir para as posições 
finais, e qualquer permutação de 3 elementos iguais em três lugares possíveis é 
a permutação identidade. Os "Bs" e o "c" podem ficar em qualquer dos 3 primeiros 
lugares, o que dá 3!=6 possibilidades. 
Marcos Eike, ainda estou ansiosamente esperando 
pela teoria da Gama! Por exemplo, por que ela converge para x negativo? como 
fatorial de x, x negativo, pode ser finitoE ainda por cima 
negativo!


Permutação Caótica

2000-08-15 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Como se calcula o número de permutações caóticas em 
um conjunto com elementos repetidos?
 
Marcos Eike, você disse há algum tempo que tinha 
bom material sobre a Gama. Eu gostaria se você mandasse para o meu e-mail, [EMAIL PROTECTED] Além 
disso, com a f. Gama qualquer binomial n sobre p está definido, mesmo que n e p 
sejam, por exemplo, complexos?


IRC

2000-08-09 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Desculpe de novo. O novo canal é #IMPA. Sem 
senha.


IRC

2000-08-07 Por tôpico Jorge Peixoto Morais




Antes de tudo, desculpe mandar tantas mensagens 
sobre esse assunto. Essa é só para dizer que, devido a problemas com intrusos, o 
canal #OBM ficará temporariamente com a senha EcassDodebel (mas não foi o 
Casagrande que fez isso), respeitando maiúsculas e minúsculas Para entrar, 
digite /join #OBM EcassDodebel. Estarei lá todos os fins de 
semana.


IRC

2000-08-06 Por tôpico Jorge Peixoto Morais

O canal de IRC, como era de se esperar, fica meio vazio no começo. Mas ja há 
4 visitantes fiéis, e é bom frequentá-lo para fazer dele um meio de trocar 
idéias facilmente e em tempo real. COmo já disse, qualquer um pode criar seu 
canal por meio de 1 comando simples (/chanserv register #nome-do-canal) 
senha). Mas, se o fizer, me avise por favor.

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Canal de IRC

2000-08-05 Por tôpico Jorge Peixoto Morais

EU criei um canal de IRC na Brasnet, de nome OBM. É bem interessante poder 
conversar em tempo real. Para quem não sabe, IRC é uma parte da Internet 
especializada em chat e qualquer um pode criar uma sala de chat com comandos 
como /chanserv register #canal senha descricao e /chanserv
identify #canal senha.Eu estarei lá boa parte do final de semana.

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Fw: Gama e dimensões cortantes

2000-08-01 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



*Onde posso me aprofundar na função Gama (técnicas 
de integração para calcular casos particulares como Gama de 0,5, saber se, 
usando a Gama, qualquer número binomial n sobre p está definido para qualquer n 
e p...)? 
*Vocês sabem se estão certas essas 
fórmulas:
 - n pontos cortam uma reta em B(n sobre 0) + 
B (n sobre 1) partes.
 - n retas em coplanares posição geral (não 
havendo duas paralelas ou mais de duas convergindo no mesmo ponto) dividem o 
plano em B(n sobre 0) + B(n sobre 1) + B(n sobre 2) partes.
 -n planos em posição geral (análogo às retas 
em posição geral) cortam o espaço em B(n sobre 0) + B(n sobre 1) + B(N sobre 2) 
+B(n sobre 3) partes. E assim por diante, com as outras dimensões 
possíveis?
Obs: B (n sobre p) é o binomial n sobre 
p.
Ps. Desculpem-me por aborrecer com confirmações de 
leitura. Era para fazer aquilo só com uma mensagem que enviei para um amigo, mas 
esqueci de desmarcar a opção.


Re:dúvida

2000-07-28 Por tôpico Jorge Peixoto Morais



Caro Alexandre
        
            A demonstração da 
desigualdade "quadrática>aritmética>geométrica>harmônica" está na 
Eureka 5. Ela é simples, porém um pouco grande, e, como pode-se (e deve-se) 
obter as Eurekas de 1 a 7 no www.obm.org.br, 
é mais fácil que você leia o artigo "Desigualdades elementares", com outras 
desigualdades importantes.


Gama e dimensões cortantes

2000-07-27 Por tôpico Jorge Peixoto Morais




*Onde posso me aprofundar na função Gama (técnicas 
de integração para calcular casos particulares como Gama de 0,5, saber se, 
usando a Gama, qualquer número binomial n sobre p está definido para qualquer n 
e p...)? 
*Vocês sabem se estão certas essas 
fórmulas:
 - n pontos cortam uma reta em B(n sobre 0) + 
B (n sobre 1) partes.
 - n retas em coplanares posição geral (não 
havendo duas paralelas ou mais de duas convergindo no mesmo ponto) dividem o 
plano em B(n sobre 0) + B(n sobre 1) + B(n sobre 2) partes.
 -n planos em posição geral (análogo às retas 
em posição geral) cortam o espaço em B(n sobre 0) + B(n sobre 1) + B(N sobre 2) 
+B(n sobre 3) partes. E assim por diante, com as outras dimensões 
possíveis?
Obs: B (n sobre p) é o binomial n sobre p.