[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] prova de uma afirmação

2003-02-03 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Mon, Feb 03, 2003 at 11:25:22AM -0200, Cláudio (Prática) wrote:
> Caro Artur:
> 
> Você já deve ter ouvido falar que existem funções que são contínuas em toda a
> reta mas não são diferenciáveis em ponto algum - um exemplo é justamente dado
> por uma série de funções:
> 
>  infinito
> f(x)  =  SOMA  12^n * cos( Pi * x / 2^n )
>   n = 0 

Acho que você queria dizer o seguinte

f(x) = SOMA 1/2^n cos(Pi x/2^n)

Outro exemplo (que talvez torne a demonstração mais fácil) seria

g(x) = SOMA 1/2^n cos(Pi x/4^n)

É fácil calcular o valor desta função em racionais diádicos
(i.e., racionais da forma a/2^k) pois a partir de certo valor de n
os cos são todos iguais a 1. Não é difícil então demonstrar que g
não é monótona em nenhum intervalo.

Achei que o livro 'a primer of real functions' de Ralph Boas
(editado pela MAA) tinha este tipo de coisa mas procurei e não achei.
De qq forma o livro é muito bom.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]>
=



[obm-l] Re: [obm-l] prova de uma afirmação

2003-02-03 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Mon, Feb 03, 2003 at 10:18:11AM -0500, [EMAIL PROTECTED] wrote:
> (En passant: A função de Cantor não seria um contra-exemplo bem simples? A
> união dos intervalos removidos do conjunto de Cantor é densa em [0, 1], logo a
> restrição da função a um intervalo sempre tem um subintervalo constante.)

Correto. A questão é mais difícil se exigirmos apenas um intervalo em que
a função é monótona. Mesmo assim existem contra-exemplos, conforme discutido
em outras mensagens.

[]s, N.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]>
=



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] prova de uma afirmação

2003-02-03 Por tôpico Jose Francisco Guimaraes Costa



Mas essa função é contínua?
 
Qual a definição formal de função 
contínua?
 
JF

  - Original Message - 
  From: 
  Domingos Jr. 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Monday, February 03, 2003 11:00 
  AM
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] prova de uma 
  afirmação
  
  não seria bem isso, imagine que vc tem uma função 
  que é toda cheia de subidas e descidas, mas a cada vez que se dá um 
  "zoom" na função, algo que parecia uma reta crescente é na verdade um conjunto 
  de subidas e descidas, e assim vai, essa função que eu descrevi de forma 
  totalmente subjetiva :-) é um caso patológico pra essa 
proposição.
   
  de wormholes eu só sei o que li no livro do 
  stephen hawking!
  
- Original Message - 
From: 
Jose 
Francisco Guimaraes Costa 
To: obm-l 

Sent: Sunday, February 02, 2003 11:07 
PM
Subject: [obm-l] prova de uma 
    afirmação

VV hão de concordar comigo que isto é um 
contra-senso total.
 
Em outras palavras, está sendo dito que o valor 
de uma função contínua vai de - digamos - 1 para 2 sem passar por 
1,5.
 
Bota patológica nisso! 
 
Se estivéssemos no reino da física, estaríamos 
tratando de 'wormholes', que são aberrações da Teoria da Relatividade Geral 
que permitiriam viagens ao passado.
 
JF
 
- Original Message - 

From: Artur Costa 
Steiner 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Sunday, February 02, 2003 12:34 PM
Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] prova de uma 
afirmação
 

Pediram-se para demonstrar a seguinte afirmação, que, embora 
intiuitivamente pareça ser verdadeira, está me causando grande 
dificuldade:
 
Seja f: [a, b] -> R contínua em [a, b] e tal que f(a) < f(b). 
Existe então um sub-intervalo de [a, b] no qual f é estritamente 
crescente.
 
(...)
 


-Original 
Message-From: [EMAIL PROTECTED] 
[mailto:[EMAIL PROTECTED]] On Behalf Of Domingos Jr.Sent: Sunday, 
February 02, 2003 
3:07 
AMTo: [EMAIL PROTECTED]Subject: [obm-l] Re: [obm-l] prova de 
uma afirmação
 

acho que sem a 
hipótese de f diferenciável realmente isso não é verdadeiro... 


dê uma olhada 
nessas funções que, apesar de serem 
contínuas, devem 
conter um intervalo fechado em que o valor de um extremo é maior que o outro 
e no entanto elas não possuem nenhum intervalo estritamente crescente ou 
decrescente (é um palpite, não estudei essas funções a 
fundo):

http://mathworld.wolfram.com/WeierstrassFunction.html

http://mathworld.wolfram.com/BlancmangeFunction.html

 

(...)


[obm-l] Re: [obm-l] prova de uma afirmação

2003-02-03 Por tôpico Domingos Jr.



não seria bem isso, imagine que vc tem uma função 
que é toda cheia de subidas e descidas, mas a cada vez que se dá um "zoom" 
na função, algo que parecia uma reta crescente é na verdade um conjunto de 
subidas e descidas, e assim vai, essa função que eu descrevi de forma totalmente 
subjetiva :-) é um caso patológico pra essa proposição.
 
de wormholes eu só sei o que li no livro do stephen 
hawking!

  - Original Message - 
  From: 
  Jose 
  Francisco Guimaraes Costa 
  To: obm-l 
  Sent: Sunday, February 02, 2003 11:07 
  PM
  Subject: [obm-l] prova de uma 
  afirmação
  
  VV hão de concordar comigo que isto é um 
  contra-senso total.
   
  Em outras palavras, está sendo dito que o valor 
  de uma função contínua vai de - digamos - 1 para 2 sem passar por 
  1,5.
   
  Bota patológica nisso! 
   
  Se estivéssemos no reino da física, estaríamos 
  tratando de 'wormholes', que são aberrações da Teoria da Relatividade Geral 
  que permitiriam viagens ao passado.
   
  JF
   
  - Original Message - 
  
  From: Artur Costa 
  Steiner 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, February 02, 2003 12:34 PM
  Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] prova de uma 
  afirmação
   
  
  Pediram-se para demonstrar a seguinte afirmação, que, embora 
  intiuitivamente pareça ser verdadeira, está me causando grande 
  dificuldade:
   
  Seja f: [a, b] -> R contínua em [a, b] e tal que f(a) < f(b). 
  Existe então um sub-intervalo de [a, b] no qual f é estritamente 
  crescente.
   
  (...)
   
  
  
  -Original 
  Message-From: [EMAIL PROTECTED] 
  [mailto:[EMAIL PROTECTED]] On Behalf Of Domingos Jr.Sent: Sunday, 
  February 02, 2003 
  3:07 
  AMTo: [EMAIL PROTECTED]Subject: [obm-l] Re: [obm-l] prova de uma 
  afirmação
   
  
  acho que sem a 
  hipótese de f diferenciável realmente isso não é verdadeiro... 
  
  
  dê uma olhada 
  nessas funções que, apesar de serem 
  contínuas, devem 
  conter um intervalo fechado em que o valor de um extremo é maior que o outro e 
  no entanto elas não possuem nenhum intervalo estritamente crescente ou 
  decrescente (é um palpite, não estudei essas funções a 
  fundo):
  
  http://mathworld.wolfram.com/WeierstrassFunction.html
  
  http://mathworld.wolfram.com/BlancmangeFunction.html
  
   
  
  (...)


[obm-l] Re: [obm-l] prova de uma afirmação

2003-02-03 Por tôpico Cláudio \(Prática\)



Caro Artur:
 
Você já deve ter ouvido falar que existem funções 
que são contínuas em toda a reta mas não são diferenciáveis em ponto algum - um 
exemplo é justamente dado por uma série de funções:
 
 
infinito
f(x)  =  SOMA  12^n * cos( Pi * x / 2^n )
 
 n = 0 
Pergunta: existe algum intervalo [a,b] onde esta f 
é estritamente crescente?
 
Sugestão: Tente provar a afirmativa com a condição 
mais restrita:  f é diferenciável em (a,b) e f(a) < f(b).
 
Um abraço,
Claudio.
 
 

  - Original Message - 
  From: 
  Artur Costa 
  Steiner 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Saturday, February 01, 2003 9:35 
  PM
  Subject: [obm-l] prova de uma 
  afirmação
  
  
  Boa noite a todos,
   
  Pediram-se para demonstrar a 
  seguinte afirmação, que, embora intiuitivamente pareça ser verdadeira, está me 
  causando grande dificuldade:
   
  Seja f: [a, b] -> R 
  contínua em [a, b] e tal que f(a) < f(b). Existe então um sub-intervalo de 
  [a, b] no qual f é estritamente crescente.
   
  Estou começando a achar que, 
  embora aparentemente faça sentido, esta afirmação é falsa. Mas também não 
  consegui dar um contra exemplo. Talvez exista um não trivial,  sendo f dada pelo limite de uma série 
  de funções ou por combinações de outras funções. 
   
  Mesmo relaxando o caráter 
  estritamente crescente e admitindo que f seja apenas crescente, ainda asim não 
  consegui chegar a qualquer conclusão.   
   
  Algúem tem alguma idéia a 
  este respeito? Um abraço.
  Artur


Re: [obm-l] prova de uma afirmação

2003-02-03 Por tôpico fabio . dias . moreira
On Mon, Feb 03, 2003 at 12:07:49AM -0200, Jose Francisco Guimaraes Costa wrote:
> VV hão de concordar comigo que isto é um contra-senso total.
> 
> Em outras palavras, está sendo dito que o valor de uma função contínua vai
> de - digamos - 1 para 2 sem passar por 1,5.
> 
> Bota patológica nisso! 
>
> [...]

Não é isso que está sendo discutido -- o que você diz é verdadeiro pelo
Teorema do Valor Intermediário -- mas, isso sim, que entre 1 e 2 a função pode
seguir um caminho arbitrariamente maluco.

O problema é achar uma função mal comportada o suficiente tal que não haja
intervalos dentro de seu domínio onde a função é estritamente crescente ou
provar que não existe tal função.

(En passant: A função de Cantor não seria um contra-exemplo bem simples? A
união dos intervalos removidos do conjunto de Cantor é densa em [0, 1], logo a
restrição da função a um intervalo sempre tem um subintervalo constante.)

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira ([EMAIL PROTECTED])
GPG fingerprint: 72F8 289F 1118 D225 700E  28D9 6A53 9016 BBF3 190A




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Description: PGP signature


[obm-l] prova de uma afirmação

2003-02-02 Por tôpico Jose Francisco Guimaraes Costa



VV hão de concordar comigo que isto é um 
contra-senso total.
 
Em outras palavras, está sendo dito que o valor de 
uma função contínua vai de - digamos - 1 para 2 sem passar por 1,5.
 
Bota patológica nisso! 
 
Se estivéssemos no reino da física, estaríamos 
tratando de 'wormholes', que são aberrações da Teoria da Relatividade Geral que 
permitiriam viagens ao passado.
 
JF
 
- Original Message - 

From: Artur Costa 
Steiner 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Sunday, February 02, 2003 12:34 PM
Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] prova de uma 
afirmação
 

Pediram-se para demonstrar a seguinte afirmação, que, embora 
intiuitivamente pareça ser verdadeira, está me causando grande 
dificuldade:
 
Seja f: [a, b] -> R contínua em [a, b] e tal que f(a) < f(b). 
Existe então um sub-intervalo de [a, b] no qual f é estritamente 
crescente.
 
(...)
 


-Original 
Message-From: [EMAIL PROTECTED] 
[mailto:[EMAIL PROTECTED]] On 
Behalf Of Domingos Jr.Sent: Sunday, February 
02, 2003 
3:07 
AMTo: [EMAIL PROTECTED]Subject: [obm-l] Re: [obm-l] prova de uma 
afirmação
 

acho que sem a 
hipótese de f diferenciável realmente isso não é verdadeiro... 


dê uma olhada 
nessas funções que, apesar de serem 
contínuas, devem 
conter um intervalo fechado em que o valor de um extremo é maior que o outro e 
no entanto elas não possuem nenhum intervalo estritamente crescente ou 
decrescente (é um palpite, não estudei essas funções a 
fundo):

http://mathworld.wolfram.com/WeierstrassFunction.html

http://mathworld.wolfram.com/BlancmangeFunction.html

 

(...)


[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] prova de uma afirmação

2003-02-02 Por tôpico Artur Costa Steiner









 



-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED]] On
Behalf Of Domingos Jr.
Sent: Sunday, February 02, 2003 3:07 AM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] prova
de uma afirmação

 



acho que sem a hipótese de f diferenciável
realmente isso não é verdadeiro... 





dê uma olhada nessas funções que, apesar de
serem contínuas, devem conter um intervalo fechado em que o valor de um extremo
é maior que o outro e no entanto elas não possuem nenhum intervalo estritamente
crescente ou decrescente (é um palpite, não estudei essas funções a fundo):





http://mathworld.wolfram.com/WeierstrassFunction.html





http://mathworld.wolfram.com/BlancmangeFunction.html





 





assumindo f diferenciável, seja f' sua
derivada tb contínua no intervalo [a, b]





se f'(x) > 0 para algum valor de x em [a,
b] na região em torno a x as derivadas também são maiores que 0 pois f' é
contínua, logo existe um intervalo em [a, b] em que f é estritamente crescente.





 





para suponha que f'(x) <= 0 para todo x
em [a, b], temos que f(b) <= f(a), que não pode ocorrer.





 





acho que é só, às 2 da manhã é só o que eu consigo pensar :-)

 

De fato, se assumirmos diferenciabilidade e que f’ é
postiva em algum ponto de [a, b], então a firmação torna-se verdadeira. Na
realidade, não precisamos assumior diferenciabilidade em todo [a, b], basta
assumir que f‘ seja conntínua e positiva em algum c em [a, b] e que
exista numa vizinhança de c.  Mas da
forma como a firmação foi apresentada, creio que é falsa. Acho que existe uma
destas funções patológicas que servem como contra exemplo.

 

Obrigado

Artur












[obm-l] Re: [obm-l] prova de uma afirmação

2003-02-01 Por tôpico Domingos Jr.



acho que sem a hipótese de f diferenciável 
realmente isso não é verdadeiro... 
dê uma olhada nessas funções que, apesar de serem 
contínuas, devem conter um intervalo fechado em que o valor de um extremo é 
maior que o outro e no entanto elas não possuem nenhum intervalo estritamente 
crescente ou decrescente (é um palpite, não estudei essas funções a 
fundo):
http://mathworld.wolfram.com/WeierstrassFunction.html
http://mathworld.wolfram.com/BlancmangeFunction.html
 
assumindo f diferenciável, seja f' sua derivada tb 
contínua no intervalo [a, b]
se f'(x) > 0 para algum valor de x em [a, b] na 
região em torno a x as derivadas também são maiores que 0 pois f' é contínua, 
logo existe um intervalo em [a, b] em que f é estritamente 
crescente.
 
para suponha que f'(x) <= 0 para todo x em [a, 
b], temos que f(b) <= f(a), que não pode ocorrer.
 
acho que é só, às 2 da manhã é só o que eu consigo 
pensar :-)

  - Original Message - 
  From: 
  Artur Costa 
  Steiner 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Saturday, February 01, 2003 8:35 
  PM
  Subject: [obm-l] prova de uma 
  afirmação
  
  
  Boa noite a todos,
   
  Pediram-se para demonstrar a 
  seguinte afirmação, que, embora intiuitivamente pareça ser verdadeira, está me 
  causando grande dificuldade:
   
  Seja f: [a, b] -> R 
  contínua em [a, b] e tal que f(a) < f(b). Existe então um sub-intervalo de 
  [a, b] no qual f é estritamente crescente.
   
  Estou começando a achar que, 
  embora aparentemente faça sentido, esta afirmação é falsa. Mas também não 
  consegui dar um contra exemplo. Talvez exista um não trivial,  sendo f dada pelo limite de uma série 
  de funções ou por combinações de outras funções. 
   
  Mesmo relaxando o caráter 
  estritamente crescente e admitindo que f seja apenas crescente, ainda asim não 
  consegui chegar a qualquer conclusão.   
   
  Algúem tem alguma idéia a 
  este respeito? Um abraço.
  Artur


[obm-l] Re: [obm-l] prova de uma afirmação

2003-02-01 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel
Artur,

não estou à mão com uma boa explicação. Mas lhe garanto com grande certeza
de que existem funções contínuas f:[a,b]->R sem terem restrições crescentes
ou decrescentes em intervalos próprios de [a,b]. É uma aplicação do teorema
de Baire, um dos modos, que demonstra esse resultado. Não sei se é de grande
ajuda, não lembrei da demonstração.

Abraço,
Duda.

From: Artur Costa Steiner
>Boa noite a todos,
>
>Pediram-se para demonstrar a seguinte afirmação, que, embora
intiuitivamente pareça ser >verdadeira, está me causando grande dificuldade:
>
>Seja f: [a, b] -> R contínua em [a, b] e tal que f(a) < f(b). Existe então
um sub-intervalo de [a, >b] no qual f é estritamente crescente.
>
>Estou começando a achar que, embora aparentemente faça sentido, esta
afirmação é falsa. >Mas também não consegui dar um contra exemplo. Talvez
exista um não trivial,  sendo f dada >pelo limite de uma série de funções ou
por combinações de outras funções.
>
>Mesmo relaxando o caráter estritamente crescente e admitindo que f seja
apenas crescente, >ainda asim não consegui chegar a qualquer conclusão.
>
>Algúem tem alguma idéia a este respeito? Um abraço.
>Artur

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]>
=



[obm-l] RE: [obm-l] Fw: [obm-l] prova de uma afirmação

2003-02-01 Por tôpico Artur Costa Steiner









 



-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED]] On
Behalf Of Jose Francisco Guimaraes Costa
Sent: Saturday, February 01, 2003 10:02 PM
To: obm-l
Subject: [obm-l] Fw: [obm-l] prova
de uma afirmação

 



Qual a diferença entre "crescente"
e "estritamente crescente"?





 





JF

 

Dizemos que f é crescente em um intervalo I se f(x1) <= f(x2)
para todos x1 e x2 em I tais que x1< x2. 

 

Dizemos que f é estritamente crescente em um intervalo I se
f(x1) < f(x2) para todos x1 e x2 em I tais que x1< x2.

 

De forma totalmente análoga, existem também as definições de
funcão decrescente e estritamente decrescente em um intervalo I.

 

Artur












[obm-l] Fw: [obm-l] prova de uma afirmação

2003-02-01 Por tôpico Jose Francisco Guimaraes Costa



Qual a diferença entre "crescente" e "estritamente 
crescente"?
 
JF
 
- Original Message - 
From: Artur Costa 
Steiner 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Saturday, February 01, 2003 9:35 PM
Subject: [obm-l] prova de uma afirmação


Boa noite a todos,
 
Pediram-se para demonstrar a 
seguinte afirmação, que, embora intiuitivamente pareça ser verdadeira, está me 
causando grande dificuldade:
 
Seja f: [a, b] -> R 
contínua em [a, b] e tal que f(a) < f(b). Existe então um sub-intervalo de 
[a, b] no qual f é estritamente crescente.
 
Estou começando a achar que, 
embora aparentemente faça sentido, esta afirmação é falsa. Mas também não 
consegui dar um contra exemplo. Talvez exista um não trivial,  sendo f dada pelo limite de uma série de 
funções ou por combinações de outras funções. 
 
Mesmo relaxando o caráter 
estritamente crescente e admitindo que f seja apenas crescente, ainda asim não 
consegui chegar a qualquer conclusão.   
 
Algúem tem alguma idéia a este 
respeito? Um abraço.
Artur


[obm-l] prova de uma afirmação

2003-02-01 Por tôpico Artur Costa Steiner








Boa noite a todos,

 

Pediram-se para demonstrar a
seguinte afirmação, que, embora intiuitivamente pareça ser verdadeira, está me
causando grande dificuldade:

 

Seja f: [a, b] -> R contínua
em [a, b] e tal que f(a) < f(b). Existe então um sub-intervalo de [a, b] no
qual f é estritamente crescente.

 

Estou começando a achar que,
embora aparentemente faça sentido, esta afirmação é falsa. Mas também não consegui
dar um contra exemplo. Talvez exista um não trivial,  sendo f dada pelo limite de uma série de funções
ou por combinações de outras funções. 

 

Mesmo relaxando o caráter estritamente
crescente e admitindo que f seja apenas crescente, ainda asim não consegui chegar
a qualquer conclusão.   

 

Algúem tem alguma idéia a este
respeito? Um abraço.

Artur