Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"

2016-02-12 Por tôpico Daniel Lenharo
Quando escrevemos nossa posição e deixamo ela publica, foi apenas com o intuito 
de deixar claro para quem for participar do FLISOL em CURITIBA como será o 
funcionamento.

Temos como principio aqui o Software Livre e não o Open Source. Jamais iremos 
ficar satisfeitos ou indiferentes por instalar Firmwares não-livres (observem 
que é FIRMWARES e não Softwares).
Em cada reunião que tivemos, esse assunto é pauta garantida. Queremos e 
idealizamos a realização de um FLISOL como ele realmente deve ser, porém desde 
os primórdios ele é assim, e não é em 1 ou 2 anos que tudo mudará.

Em 2015, a carta do #FLISOLsemUbuntu foi e ainda é fundamental para gerar a 
reflexão pela Comunidade de Software Livre Brasileira. Embora ela tenha gerado 
ruídos, principalmente por parte de pessoas que não carregam consigo a 
verdadeira ideologia do SL.

Optamos em 2016 por uma "estratégia" um pouco mais branda, contudo jamais mais 
relaxada. A cada instalação, a cada abordagem, nosso foco é e sempre será a 
Liberdade do Usuário. As únicas exceções é a instalação de Firmwares não-livres 
quando não houver possibilidades e isto será feito somente com a devida 
explicação ao dono da máquina e o mesmo optar por tal. 
Poderíamos, fazer um script e dizer para ele apertar o enter e "sujar as mãos", 
mas sinceramente isso não iria fazer diferença alguma para o movimento e para o 
usuário. 
Iremos fazer durante as instalações uma coleta dos dados das máquinas 
(principalmente as que tiverem problemas de HW) para gerar estatísticas e se 
preparar para que em 2017 estas necessidades sejam ainda menores.


Saudações

- Em 12 de Fev de 2016, em 2:22,  anah...@anahuac.eu escreveu:

> Olá Paulo,
> 
> Não vou insistir mais.
> Entendo definitivamente que você não pretende mudar de opinião e não importa
> qual argumento eu use.
> 
> Se for pela coerência plena você me acusará de estar sendo incoerente com o
> manifesto do FLISOL #semUbuntu e se não for por ela, é por que não posso 
> cobrar
> nada mesmo :-)
> 
> Ponto para você.
> 
> Vou responder as comparações abaixo para que fique o registro histórico. Nada
> mais.
> 
> 
>> 
>> Copio abaixo uma das recomendações do seu texto "FLISOL 2016 #semUbuntu":
> 
> Aquele manifesto que você mesmo não apoia, mas vira sua referência para
> desqualificar minha critica?
> Interessante você usar um texto com o qual não concorda para justificar um 
> outro
> que, supostamente diz o mesmo, e com o qual você concorda.
> 
> Tudo bem, vamos lá
> 
>> 
>> "E qual é a sugestão?
>> ...
>> e) Automatizem via script a instalação dos pacotes não livres mais comuns:
>> codecs multimídia privativos, Java, e outros, mas não executem vocês mesmos.
>> Deixem que as pessoas façam isso elas mesmas."
>> 
>> E copio abaixo uma das nossas orientações de Curitiba:
>> 
>> "Sempre que um voluntário/instalador achar necessário instalar um software 
>> não
>> livre, como por exemplo o Flash Player da Adobe para execução de alguns sites
>> ou blobs binários para o funcionamento de algum hardware, ele deverá explicar
>> ao visitante quais os motivos envolvidos (fabricantes que não tem interesse 
>> em
>> desenvolver ou disponibilizar especificações para o desenvolvimento de 
>> drivers
>> livres), quais as consequências dessa ação (falta de privacidade, falta de
>> segurança, etc),  e que a partir daquele momento, o computador/notebook não
>> terá apenas softwares livres. Após o visitante se sentir esclarecido sobre 
>> esse
>> assunto, o voluntário/instalador deverá perguntar se ele concorda ou não com 
>> a
>> instalação de softwares não livres, e apenas dar continuidade a instalação 
>> com
>> o consentimento do vistante."
> 
> Na minha sugestão é o usuário quem "suja as mãos" e age de forma livre e
> autônoma para infectar seu equipamento com softwares não livres.
> Vocês do Curitiba Livre preferem sujar as próprias mãos em vez de delegar isso
> ao usuário final.
> 
> A diferença é simbólica mas fundamental: eu sugiro que no FLISOL não queremos 
> e
> achamos tão ruim instalar software não livre deixamos esse "trabalho sujo" 
> para
> o usuário.
> 
> 
>> 
>> Outro trecho do seu texto:
>> 
>> "O terceiro é trazer de volta a discussão sobre os problemas que os drivers
>> privativos e dados funcionais não livres causam: dependência tecnológica
>> imposta pelo poder econômico dos donos/proprietários. Neste momento é o
>> inconveniente do DRM e amanhã será o boot restrito. Até quando vamos permitir
>> passivamente sermos limitados, constrangidos e relegados? O dia em que não 
>> será
>> possível instalar mais um sistema operacional livre está chegando. Vamos
>> reagir?"
>> 
>> Nosso texto de Curitiba:
>> 
>> "Mas não queremos instalar indiscriminadamente softwares não livres nos
>> computadores/notebooks dos visitantes sem explicar antes o porquê isso 
>> acontece
>> e quais as consequências dessa ação. Seja qual for a distribuição GNU/Linux
>> escolhida para instalar, todos os voluntários/instaladores se comprometerão a
>> 

Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"

2016-02-12 Por tôpico anahuac

Olá Daniel,

> Quando escrevemos nossa posição e deixamo ela publica, foi apenas com o 
> intuito
> de deixar claro para quem for participar do FLISOL em CURITIBA como será o
> funcionamento.

Entendo isso perfeitamente. É que ele também é um documento de fundamental 
importância e que servirá de modelo a ser seguido por outros grupos na 
realização de seus FLISOL e de outros eventos parecidos. Por que? pela 
relevância dos que fazem o Curitiba Livre, em especial o papel de destaque do 
Paulo Santana e seu na comunidade Software Livre.


> 
> Temos como principio aqui o Software Livre e não o Open Source. Jamais iremos
> ficar satisfeitos ou indiferentes por instalar Firmwares não-livres (observem
> que é FIRMWARES e não Softwares).

Sei disso. Como disse em mensagens anteriores: eu acredito e aposto a minha mão 
direita nisso.

> Em cada reunião que tivemos, esse assunto é pauta garantida. Queremos e
> idealizamos a realização de um FLISOL como ele realmente deve ser, porém desde
> os primórdios ele é assim, e não é em 1 ou 2 anos que tudo mudará.

Estamos de acordo. Eu também acredito em movimentos paulatinos e progressivos.


> 
> Em 2015, a carta do #FLISOLsemUbuntu foi e ainda é fundamental para gerar a
> reflexão pela Comunidade de Software Livre Brasileira. Embora ela tenha gerado
> ruídos, principalmente por parte de pessoas que não carregam consigo a
> verdadeira ideologia do SL.

Esse sempre foi o intuito. Sem ruidos não há debate, e sem debate não se pensa.
Sem pensar criamos e permitimos a existência de aberrações como um FLISOL onde 
a instalação de software não livre é institucionalizado em um nível tal, onde 
verdadeiros ativistas do Software Livre como vocês do Curitiba Livre, defendem 
sua instalação. Louco isso! :-)


> 
> Optamos em 2016 por uma "estratégia" um pouco mais branda, contudo jamais mais
> relaxada. A cada instalação, a cada abordagem, nosso foco é e sempre será a
> Liberdade do Usuário.

Se você reler o texto verá que isso não está dito em momento algum. 
Infelizmente.
E essa á minha critica repetida aqui diversas vezes.


> As únicas exceções é a instalação de Firmwares não-livres
> quando não houver possibilidades e isto será feito somente com a devida
> explicação ao dono da máquina e o mesmo optar por tal.

Esse limite não está dito no texto, infelizmente. Entendo que esse é o seu 
entendimento de como levar na pratica o que o texto diz porque ele deixa claro 
que cabe ao voluntário decidir quanto software não livre instalar. Mas essa é a 
sua percepção pessoal. Se algum outro voluntário tiver vontade de instalar 
muito software não livre ler a carta ele também se sentirá contemplado, porque 
a carta diz que cabe ao voluntário decidir.

É essa dubiedade no texto o que estou alertando. Da forma como está, quando 
lido por um OSIsta, ele encaixa perfeitamente e já está sendo usado como 
referência por eles para mostrar como fazer um FLISOL "corretamente" olha o 
título desta thread aberta pelo Patola... da uma lida nos comentários no 
br-linux e conclua por si mesmo.

> Poderíamos, fazer um script e dizer para ele apertar o enter e "sujar as 
> mãos",
> mas sinceramente isso não iria fazer diferença alguma para o movimento e para 
> o
> usuário.

Você sabe que aqui discordaremos. Será uma discordância pequena porque eu acho 
que faz muita diferença. Deixar o usuário final dar o enter tem o efeito moral 
de forçar o voluntário a explicar de forma honesta e clara o porque dele mesmo 
não estar apertando o enter e transfere a responsabilidade para o dono da 
maquina.
É um gesto forte e que sinaliza o incômodo geral.


> Iremos fazer durante as instalações uma coleta dos dados das máquinas
> (principalmente as que tiverem problemas de HW) para gerar estatísticas e se
> preparar para que em 2017 estas necessidades sejam ainda menores.

Muito bom!
Quem sabe conseguimos incentivar todos os demais FLISOL a fazerem o mesmo e 
quem sabe dai sair com algum conteúdo que possa ser usado para fazer pressão 
sobre os fabricantes de hardware.

Vou insistir que vocês reavaliem o texto. Deixem ele mais claro, estabeleçam 
limites e faler claramente que se trata de uma estratégia para chegar ao FLISOL 
ideal. Da forma como está escrito ele atende muito mais aos interesses e 
necessidades de quem precisa justificar a instalação de software não livre se 
mantendo coerente com o Movimento Software Livre do que como guia para libertar 
o FLISOL do software não livre.

É como disse na última mensagem: os OSIstas adoraram o texto e tenho certeza de 
que esse nunca foi o objetivo de vocês.


> 
> 
> Saudações

Livres!

> 
> - Em 12 de Fev de 2016, em 2:22,  anah...@anahuac.eu escreveu:
> 
>> Olá Paulo,
>> 
>> Não vou insistir mais.
>> Entendo definitivamente que você não pretende mudar de opinião e não importa
>> qual argumento eu use.
>> 
>> Se for pela coerência plena você me acusará de estar sendo incoerente com o
>> manifesto do FLISOL #semUbuntu e se não for por ela, é por que não 

Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"

2016-02-12 Por tôpico Thiago
Pode-se instalar Metamorphose, Kaiana e Zorin OS para depois remover
todos softwares não-livres que for possível.

Quando instalo eles para alguém (não no FLISOL), removo o Adobe e
instalo o HTML5 Everywhere. Outros itens nonfree podem ser substituídos
por software GPL. O GPL é a única que garante realmente todas liberdades
de software.

Ou fazer isso também não é conveniente?


Em 12-02-2016 09:02, Daniel Lenharo escreveu:
> Quando escrevemos nossa posição e deixamo ela publica, foi apenas com o 
> intuito de deixar claro para quem for participar do FLISOL em CURITIBA como 
> será o funcionamento.
> 
> Temos como principio aqui o Software Livre e não o Open Source. Jamais iremos 
> ficar satisfeitos ou indiferentes por instalar Firmwares não-livres (observem 
> que é FIRMWARES e não Softwares).
> Em cada reunião que tivemos, esse assunto é pauta garantida. Queremos e 
> idealizamos a realização de um FLISOL como ele realmente deve ser, porém 
> desde os primórdios ele é assim, e não é em 1 ou 2 anos que tudo mudará.
> 
> Em 2015, a carta do #FLISOLsemUbuntu foi e ainda é fundamental para gerar a 
> reflexão pela Comunidade de Software Livre Brasileira. Embora ela tenha 
> gerado ruídos, principalmente por parte de pessoas que não carregam consigo a 
> verdadeira ideologia do SL.
> 
> Optamos em 2016 por uma "estratégia" um pouco mais branda, contudo jamais 
> mais relaxada. A cada instalação, a cada abordagem, nosso foco é e sempre 
> será a Liberdade do Usuário. As únicas exceções é a instalação de Firmwares 
> não-livres quando não houver possibilidades e isto será feito somente com a 
> devida explicação ao dono da máquina e o mesmo optar por tal. 
> Poderíamos, fazer um script e dizer para ele apertar o enter e "sujar as 
> mãos", mas sinceramente isso não iria fazer diferença alguma para o movimento 
> e para o usuário. 
> Iremos fazer durante as instalações uma coleta dos dados das máquinas 
> (principalmente as que tiverem problemas de HW) para gerar estatísticas e se 
> preparar para que em 2017 estas necessidades sejam ainda menores.
> 
> 
> Saudações
> 
> - Em 12 de Fev de 2016, em 2:22,  anah...@anahuac.eu escreveu:
> 
>> Olá Paulo,
>>
>> Não vou insistir mais.
>> Entendo definitivamente que você não pretende mudar de opinião e não importa
>> qual argumento eu use.
>>
>> Se for pela coerência plena você me acusará de estar sendo incoerente com o
>> manifesto do FLISOL #semUbuntu e se não for por ela, é por que não posso 
>> cobrar
>> nada mesmo :-)
>>
>> Ponto para você.
>>
>> Vou responder as comparações abaixo para que fique o registro histórico. Nada
>> mais.
>>
>>
>>>
>>> Copio abaixo uma das recomendações do seu texto "FLISOL 2016 #semUbuntu":
>>
>> Aquele manifesto que você mesmo não apoia, mas vira sua referência para
>> desqualificar minha critica?
>> Interessante você usar um texto com o qual não concorda para justificar um 
>> outro
>> que, supostamente diz o mesmo, e com o qual você concorda.
>>
>> Tudo bem, vamos lá
>>
>>>
>>> "E qual é a sugestão?
>>> ...
>>> e) Automatizem via script a instalação dos pacotes não livres mais comuns:
>>> codecs multimídia privativos, Java, e outros, mas não executem vocês mesmos.
>>> Deixem que as pessoas façam isso elas mesmas."
>>>
>>> E copio abaixo uma das nossas orientações de Curitiba:
>>>
>>> "Sempre que um voluntário/instalador achar necessário instalar um software 
>>> não
>>> livre, como por exemplo o Flash Player da Adobe para execução de alguns 
>>> sites
>>> ou blobs binários para o funcionamento de algum hardware, ele deverá 
>>> explicar
>>> ao visitante quais os motivos envolvidos (fabricantes que não tem interesse 
>>> em
>>> desenvolver ou disponibilizar especificações para o desenvolvimento de 
>>> drivers
>>> livres), quais as consequências dessa ação (falta de privacidade, falta de
>>> segurança, etc),  e que a partir daquele momento, o computador/notebook não
>>> terá apenas softwares livres. Após o visitante se sentir esclarecido sobre 
>>> esse
>>> assunto, o voluntário/instalador deverá perguntar se ele concorda ou não 
>>> com a
>>> instalação de softwares não livres, e apenas dar continuidade a instalação 
>>> com
>>> o consentimento do vistante."
>>
>> Na minha sugestão é o usuário quem "suja as mãos" e age de forma livre e
>> autônoma para infectar seu equipamento com softwares não livres.
>> Vocês do Curitiba Livre preferem sujar as próprias mãos em vez de delegar 
>> isso
>> ao usuário final.
>>
>> A diferença é simbólica mas fundamental: eu sugiro que no FLISOL não 
>> queremos e
>> achamos tão ruim instalar software não livre deixamos esse "trabalho sujo" 
>> para
>> o usuário.
>>
>>
>>>
>>> Outro trecho do seu texto:
>>>
>>> "O terceiro é trazer de volta a discussão sobre os problemas que os drivers
>>> privativos e dados funcionais não livres causam: dependência tecnológica
>>> imposta pelo poder econômico dos donos/proprietários. Neste momento é o
>>> inconveniente do DRM e amanhã será o boot restrito. 

Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"

2016-02-12 Por tôpico Adonay Felipe Nogueira
Desculpe-me pela minha completa ignorância e ingenuidade, Thiago
Zoroastro, mas sou obrigado a perguntar: Por qual motivo mencionaste
a proposta de fazer uma organização focada em fabricação de
hardware compatível com software livre? E onde queres chegar com isso,
exatamente?

Para que uma organização se mantenha na direção correta de sua missão,
é necessário que os diretores desta tenham completa confiança uns nos
outros e sigam um mesmo pensamento. E primariamente devido ao fato de
que temos vários brasileiros proponentes do modelo de desenvolvimento de
[código] fonte aberto que se disfarçam de proponentes do movimento
filosófico do software livre (o que coloca em risco a confiança
entre um e outro), isso aumenta a preocupação entre os ativistas de
nosso movimento sobre o quão alinhados os companheiros diretores estarão
alinhados com sua filosofia, principalmente quando colocados em
posições estratégicas como esta.

Lancei a pergunta pois nem a resposta que replicaste, nem mesmo o
tópico discutido atualmente, evidenciam explicitamente o interesse
nisso. Não estou dizendo que não há interesse, só estou dizendo que não
cabe esta discussão aqui. E, ademais, estou alertando para a delicada
situação que se encontra o movimento filosófico do software livre aqui
no Brasil (basta ler o parágrafo anterior), o que coloca a confiança
dos verdadeiros ativistas em estado volátil (exceto, logicamente, nos
casos em que os verdadeiros ativistas se conhecem e se identificam uns
aos outros como alinhados).
___
psl-brasil mailing list
psl-brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/cgi-bin/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista:
http://wiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
SAIR DA LISTA ou trocar a senha:
http://listas.softwarelivre.org/mailman/options/psl-brasil


Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"

2016-02-12 Por tôpico Paulo Henrique Santana
- Mensagem original -
> De: anah...@anahuac.eu
>
> Olá Paulo,

Olá.
 
> Não vou insistir mais.
> Entendo definitivamente que você não pretende mudar de opinião e não importa
> qual argumento eu use.

É, não vou mudar, e tenho certeza que tudo que eu disser você também não vai 
mudar.
Mas como "insistiu", vou insistir mais um pouco também :-)

> Se for pela coerência plena você me acusará de estar sendo incoerente com o
> manifesto do FLISOL #semUbuntu e se não for por ela, é por que não posso 
> cobrar
> nada mesmo :-)

Você está nos acusando de ser complacentes com a instalação de softwares não 
livres e você mesmo admite em seu texto que, se necessário, os instaladores 
devem abrir exceção para instalar softwares não livres.
Não estou te acusando, estou mostrando que você está alinhado com o nosso 
pensamento aqui, de que infelizmente será preciso abrir concessões.

 
> Aquele manifesto que você mesmo não apoia, mas vira sua referência para
> desqualificar minha critica?
> Interessante você usar um texto com o qual não concorda para justificar um 
> outro
> que, supostamente diz o mesmo, e com o qual você concorda.

Pois é, eu não concordo com a campanha contra uma distribuição porque acho que 
hoje ela é um tiro no pé, mas ontem fui reler o texto porque eu lembrava que 
havia uma recomendação para instalação de softwares não livres.
E tá lá, esse trecho mostra que você está alinhado com o nosso pensamento aqui, 
de que infelizmente será preciso abrir concessões.

Infelizmente foi mais fácil pra você apontar o dedo para o nosso texto e 
começar a nos desqualificar.

> Na minha sugestão é o usuário quem "suja as mãos" e age de forma livre e
> autônoma para infectar seu equipamento com softwares não livres.
> Vocês do Curitiba Livre preferem sujar as próprias mãos em vez de delegar isso
> ao usuário final.
> 
> A diferença é simbólica mas fundamental: eu sugiro que no FLISOL não queremos 
> e
> achamos tão ruim instalar software não livre deixamos esse "trabalho sujo" 
> para
> o usuário.

Vou imaginar dois cenários:

Cenário 1: O instalador percebe que terá que instalar algum driver fechado ou 
pacote de codec fechado.
Ele explica a situação para o visitante, que a partir daquele momento o 
notebook dele não terá mais apenas softwares livres, que isso é ruim, etc, etc, 
etc, e pergunta se o visitante concorda com a instalação.
O visitante lamenta a situação, fica revoltado com os fabricantes de hardware, 
com as empresas que desenvolvem os codecs, mas ok, concorda em instalar.
Então o instalador digita no terminal:
"apt-get install pacote-de-codecs-fechados driver-fechado"
E dá enter.

Cenário 2: O instalador percebe que terá que instalar algum driver fechado ou 
pacote de codec fechado.
Ele explica a situação para o visitante, que a partir daquele momento o 
notebook dele não terá mais apenas softwares livres, que isso é ruim, etc, etc, 
etc, e pergunta se o visitante concorda com a instalação.
O visitante lamenta a situação, fica revoltado com os fabricantes de hardware, 
com as empresas que desenvolvem os codecs, mas ok, concorda em instalar.
Então o instalador digita no terminal:
"./pacote-que-instalar-codecs-fechados-e-driver-fechado.sh"
E diz ao visitante que ele (o visitante) terá que dá enter.
O visitante então dirige o seu dedo até a tecla enter e a aperta.

No cenário 1, o instalador "sujou as mãos" ao apertar o enter, no cenário 2 o 
instalador se isentou de toda a responsabilidade porque foi o visitante que 
apertou o enter.
Minha avaliação é: "aham... bem diferente mesmo..."

> Minha sugestão é trazer o debate para o centro da atividade com o objetivo de
> educar o participante.
> Vocês do Curitiba Livre dizem que não querem instalar antes de explicar... e
> depois de explicar quererão?

Sim, depois de explicar, se o visitante mesmo assim quiser, o instalador vai 
instalar.
Ah, pela sua recomendação também. 
Mas ok, a ***sua*** recomendação para fazer uma discussão a respeito desses 
problemas é mais valiosa do que a nossa né? 
Afinal, ou mudamos a nossa carta ou qualquer coisa dita por nós não é válida 
para o debate. 

 
> A diferença é que eu não proponho um método para poder instalar softwares não
> livres. A redação do seu texto, como está posta, diz claramente que depois de
> explicar os malefícios, vocês instalarão sim software não livre. Portanto esta
> ai o passo-a-passo para justificar a instalação de software não livre no
> FLISOL. É como se explicar os malefícios anulasse a ação de instalar softwares
> não livres.
> 
> Infelizmente o termo "indiscriminadamente" não tem nenhuma relevância nesse
> texto, por que vocês deixam claro que fica a critério do voluntário decidir
> qual(ais) e quanto(s) softwares não livres ele vai instalar.

Desculpe Anahauc, você se perdeu. 
Não há mais o que comentar sobre isso. Se pra você há diferença nos textos 
quando as recomendações, aí realmente eu não tenho mais nada pra argumentar.


> Minha sugestão é que façamos uma ação 

Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"

2016-02-12 Por tôpico Claudia Costa
Olá Pessoal,

- Mensagem original -
De: Paulo Henrique Santana 
Para: PSL-Brasil 
Enviadas: Fri, 12 Feb 2016 11:04:56 -0200 (BRST)
Assunto: Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba 
rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"

- Mensagem original -
> De: anah...@anahuac.eu
>
> Olá Paulo,

Olá.
 
> Não vou insistir mais.
> Entendo definitivamente que você não pretende mudar de opinião e não importa
> qual argumento eu use.

   É, não vou mudar, e tenho certeza que tudo que eu disser você também não vai 
mudar.
   Mas como "insistiu", vou insistir mais um pouco também :-)


A decisão da carta foi coletiva, e embora você, Daniel e eu tenhamos assinado o 
manifesto em 2015, 
acredito que como eu, por entendermos que é uma discussão válida e necessária 
(em relação aos softwares não livres, não à distribuição)!
O que aconteceu foi uma total discórdia na comunidade, o que na minha opinião 
não nos leva a nada! 


> Se for pela coerência plena você me acusará de estar sendo incoerente com o
> manifesto do FLISOL #semUbuntu e se não for por ela, é por que não posso 
> cobrar
> nada mesmo :-)

  Você está nos acusando de ser complacentes com a instalação de softwares não 
livres e você mesmo admite em seu texto que, se necessário, os instaladores 
devem 
abrirexceção para instalar softwares não livres.
   Não estou te acusando, estou mostrando que você está alinhado com o nosso 
pensamento aqui, de que infelizmente será preciso abrir concessões.

 
> Aquele manifesto que você mesmo não apoia, mas vira sua referência para
> desqualificar minha critica?
> Interessante você usar um texto com o qual não concorda para justificar um 
> outro
> que, supostamente diz o mesmo, e com o qual você concorda.

Pois é, eu não concordo com a campanha contra uma distribuição porque acho que 
hoje ela é um tiro no pé, mas ontem fui reler o texto porque eu lembrava que 
havia uma recomendação para instalação de softwares não livres.
E tá lá, esse trecho mostra que você está alinhado com o nosso pensamento aqui, 
de que infelizmente será preciso abrir concessões.

Infelizmente foi mais fácil pra você apontar o dedo para o nosso texto e 
começar a nos desqualificar.


Sempre é mais fácil!


> Na minha sugestão é o usuário quem "suja as mãos" e age de forma livre e
> autônoma para infectar seu equipamento com softwares não livres.
> Vocês do Curitiba Livre preferem sujar as próprias mãos em vez de delegar isso
> ao usuário final.
> 
> A diferença é simbólica mas fundamental: eu sugiro que no FLISOL não queremos 
> e
> achamos tão ruim instalar software não livre deixamos esse "trabalho sujo" 
> para
> o usuário.

Vou imaginar dois cenários:

Cenário 1: O instalador percebe que terá que instalar algum driver fechado ou 
pacote de codec fechado.
Ele explica a situação para o visitante, que a partir daquele momento o 
notebook dele não terá mais apenas softwares livres, que isso é ruim, etc, etc, 
etc, e pergunta se o visitante concorda com a instalação.
O visitante lamenta a situação, fica revoltado com os fabricantes de hardware, 
com as empresas que desenvolvem os codecs, mas ok, concorda em instalar.
Então o instalador digita no terminal:
"apt-get install pacote-de-codecs-fechados driver-fechado"
E dá enter.

Cenário 2: O instalador percebe que terá que instalar algum driver fechado ou 
pacote de codec fechado.
Ele explica a situação para o visitante, que a partir daquele momento o 
notebook dele não terá mais apenas softwares livres, que isso é ruim, etc, etc, 
etc, e pergunta se o visitante concorda com a instalação.
O visitante lamenta a situação, fica revoltado com os fabricantes de hardware, 
com as empresas que desenvolvem os codecs, mas ok, concorda em instalar.
Então o instalador digita no terminal:
"./pacote-que-instalar-codecs-fechados-e-driver-fechado.sh"
E diz ao visitante que ele (o visitante) terá que dá enter.
O visitante então dirige o seu dedo até a tecla enter e a aperta.

No cenário 1, o instalador "sujou as mãos" ao apertar o enter, no cenário 2 o 
instalador se isentou de toda a responsabilidade porque foi o visitante que 
apertou o enter.
Minha avaliação é: "aham... bem diferente mesmo..."



> Minha sugestão é trazer o debate para o centro da atividade com o objetivo de
> educar o participante.
> Vocês do Curitiba Livre dizem que não querem instalar antes de explicar... e
> depois de explicar quererão?

Sim, depois de explicar, se o visitante mesmo assim quiser, o instalador vai 
instalar.
Ah, pela sua recomendação também. 
Mas ok, a ***sua*** recomendação para fazer uma discussão a respeito desses 
problemas é mais valiosa do que a nossa né? 
Afinal, ou mudamos a nossa carta ou qualquer coisa dita por nós não é válida 
para o debate. 


Não temos que mudar nada! Também militamos há aos em prol do software livre! Eu 
particularmente, milito mesmo pelo seu modelo de 

Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"

2016-02-12 Por tôpico anahuac

Paulo,


"Amigos, amigos. Negócios à parte" :-)




- Mensagem original -
> De: "Paulo Henrique Santana" 
> Para: "PSL-Brasil" 
> Enviadas: Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016 10:04:56
> Assunto: Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba 
> rejeita repeteco da campanha querendo
> dividir as comunidades no evento"

> - Mensagem original -
>> De: anah...@anahuac.eu
>>
>> Olá Paulo,
> 
> Olá.
> 
>> Não vou insistir mais.
>> Entendo definitivamente que você não pretende mudar de opinião e não importa
>> qual argumento eu use.
> 
> É, não vou mudar, e tenho certeza que tudo que eu disser você também não vai
> mudar.
> Mas como "insistiu", vou insistir mais um pouco também :-)
> 
>> Se for pela coerência plena você me acusará de estar sendo incoerente com o
>> manifesto do FLISOL #semUbuntu e se não for por ela, é por que não posso 
>> cobrar
>> nada mesmo :-)
> 
> Você está nos acusando de ser complacentes com a instalação de softwares não
> livres e você mesmo admite em seu texto que, se necessário, os instaladores
> devem abrir exceção para instalar softwares não livres.
> Não estou te acusando, estou mostrando que você está alinhado com o nosso
> pensamento aqui, de que infelizmente será preciso abrir concessões.
> 
> 
>> Aquele manifesto que você mesmo não apoia, mas vira sua referência para
>> desqualificar minha critica?
>> Interessante você usar um texto com o qual não concorda para justificar um 
>> outro
>> que, supostamente diz o mesmo, e com o qual você concorda.
> 
> Pois é, eu não concordo com a campanha contra uma distribuição porque acho que
> hoje ela é um tiro no pé, mas ontem fui reler o texto porque eu lembrava que
> havia uma recomendação para instalação de softwares não livres.
> E tá lá, esse trecho mostra que você está alinhado com o nosso pensamento 
> aqui,
> de que infelizmente será preciso abrir concessões.
> 
> Infelizmente foi mais fácil pra você apontar o dedo para o nosso texto e 
> começar
> a nos desqualificar.
> 
>> Na minha sugestão é o usuário quem "suja as mãos" e age de forma livre e
>> autônoma para infectar seu equipamento com softwares não livres.
>> Vocês do Curitiba Livre preferem sujar as próprias mãos em vez de delegar 
>> isso
>> ao usuário final.
>> 
>> A diferença é simbólica mas fundamental: eu sugiro que no FLISOL não 
>> queremos e
>> achamos tão ruim instalar software não livre deixamos esse "trabalho sujo" 
>> para
>> o usuário.
> 
> Vou imaginar dois cenários:
> 
> Cenário 1: O instalador percebe que terá que instalar algum driver fechado ou
> pacote de codec fechado.
> Ele explica a situação para o visitante, que a partir daquele momento o 
> notebook
> dele não terá mais apenas softwares livres, que isso é ruim, etc, etc, etc, e
> pergunta se o visitante concorda com a instalação.
> O visitante lamenta a situação, fica revoltado com os fabricantes de hardware,
> com as empresas que desenvolvem os codecs, mas ok, concorda em instalar.
> Então o instalador digita no terminal:
> "apt-get install pacote-de-codecs-fechados driver-fechado"
> E dá enter.
> 
> Cenário 2: O instalador percebe que terá que instalar algum driver fechado ou
> pacote de codec fechado.
> Ele explica a situação para o visitante, que a partir daquele momento o 
> notebook
> dele não terá mais apenas softwares livres, que isso é ruim, etc, etc, etc, e
> pergunta se o visitante concorda com a instalação.
> O visitante lamenta a situação, fica revoltado com os fabricantes de hardware,
> com as empresas que desenvolvem os codecs, mas ok, concorda em instalar.
> Então o instalador digita no terminal:
> "./pacote-que-instalar-codecs-fechados-e-driver-fechado.sh"
> E diz ao visitante que ele (o visitante) terá que dá enter.
> O visitante então dirige o seu dedo até a tecla enter e a aperta.
> 
> No cenário 1, o instalador "sujou as mãos" ao apertar o enter, no cenário 2 o
> instalador se isentou de toda a responsabilidade porque foi o visitante que
> apertou o enter.
> Minha avaliação é: "aham... bem diferente mesmo..."
> 
>> Minha sugestão é trazer o debate para o centro da atividade com o objetivo de
>> educar o participante.
>> Vocês do Curitiba Livre dizem que não querem instalar antes de explicar... e
>> depois de explicar quererão?
> 
> Sim, depois de explicar, se o visitante mesmo assim quiser, o instalador vai
> instalar.
> Ah, pela sua recomendação também.
> Mas ok, a ***sua*** recomendação para fazer uma discussão a respeito desses
> problemas é mais valiosa do que a nossa né?
> Afinal, ou mudamos a nossa carta ou qualquer coisa dita por nós não é válida
> para o debate.
> 
> 
>> A diferença é que eu não proponho um método para poder instalar softwares não
>> livres. A redação do seu texto, como está posta, diz claramente que depois de
>> explicar os malefícios, vocês instalarão sim software não livre. Portanto 
>> esta
>> ai o passo-a-passo para justificar a instalação de 

Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"

2016-02-12 Por tôpico Claudia Costa
Enviei antes de terminar... sorry!


Faltou uma coisa, deveríamos usar toda está energia contra o UBUNTU, para frear 
o governo federal no retrocesso de retorno ao uso do M$, mesmo onde já estava 
funcionando 
sistema em Software Livre, como o expresso! As pessoas falam mal do expresso, 
eu usei o expresso há anos atrás, no começo da implantação na Dataprev e eu não 
tive problema.

Porque o MPOG retornou a usar outlook? Porque acabou com CISL? Porque não cita 
no novo decreto o Software Livre?

O FLISOL é uma instância para conquistar novos usuários, não de radicalismos é 
para convencer, e se não temos drivers livres, o ideal seria uma campanha junto 
aos desenvolvedores, para desenvolve-los, assim não precisaríamos dos 
proprietários! Brigaríamos só pelo hardware livre!


Saudações LIVRES!

Está é minha participação nessa tread. FIM!



- Mensagem original -
De: Claudia Costa 
Para: PSL-Brasil 
Enviadas: Fri, 12 Feb 2016 12:20:24 -0200 (BRST)
Assunto: Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba 
rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"

Olá Pessoal,

- Mensagem original -
De: Paulo Henrique Santana 
Para: PSL-Brasil 
Enviadas: Fri, 12 Feb 2016 11:04:56 -0200 (BRST)
Assunto: Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba 
rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"

- Mensagem original -
> De: anah...@anahuac.eu
>
> Olá Paulo,

Olá.
 
> Não vou insistir mais.
> Entendo definitivamente que você não pretende mudar de opinião e não importa
> qual argumento eu use.

   É, não vou mudar, e tenho certeza que tudo que eu disser você também não vai 
mudar.
   Mas como "insistiu", vou insistir mais um pouco também :-)


A decisão da carta foi coletiva, e embora você, Daniel e eu tenhamos assinado o 
manifesto em 2015, 
acredito que como eu, por entendermos que é uma discussão válida e necessária 
(em relação aos softwares não livres, não à distribuição)!
O que aconteceu foi uma total discórdia na comunidade, o que na minha opinião 
não nos leva a nada! 


> Se for pela coerência plena você me acusará de estar sendo incoerente com o
> manifesto do FLISOL #semUbuntu e se não for por ela, é por que não posso 
> cobrar
> nada mesmo :-)

  Você está nos acusando de ser complacentes com a instalação de softwares não 
livres e você mesmo admite em seu texto que, se necessário, os instaladores 
devem 
abrirexceção para instalar softwares não livres.
   Não estou te acusando, estou mostrando que você está alinhado com o nosso 
pensamento aqui, de que infelizmente será preciso abrir concessões.

 
> Aquele manifesto que você mesmo não apoia, mas vira sua referência para
> desqualificar minha critica?
> Interessante você usar um texto com o qual não concorda para justificar um 
> outro
> que, supostamente diz o mesmo, e com o qual você concorda.

  Pois é, eu não concordo com a campanha contra uma distribuição porque acho 
que hoje ela é um tiro no pé, mas ontem fui reler o texto porque eu lembrava 
que havia uma 
  recomendação para instalação de softwares não livres.
  E tá lá, esse trecho mostra que você está alinhado com o nosso pensamento 
aqui, de que infelizmente será preciso abrir concessões.

  Infelizmente foi mais fácil pra você apontar o dedo para o nosso texto e 
começar a nos desqualificar.


Sempre é mais fácil!


> Na minha sugestão é o usuário quem "suja as mãos" e age de forma livre e
> autônoma para infectar seu equipamento com softwares não livres.
> Vocês do Curitiba Livre preferem sujar as próprias mãos em vez de delegar isso
> ao usuário final.
> 
> A diferença é simbólica mas fundamental: eu sugiro que no FLISOL não queremos 
> e
> achamos tão ruim instalar software não livre deixamos esse "trabalho sujo" 
> para
> o usuário.

  Vou imaginar dois cenários:

  Cenário 1: O instalador percebe que terá que instalar algum driver fechado ou 
pacote de codec fechado.
  Ele explica a situação para o visitante, que a partir daquele momento o 
notebook dele não terá mais apenas softwares livres, que isso é ruim, etc, etc, 
etc, e pergunta se 
  o visitante concorda com a instalação.
  O visitante lamenta a situação, fica revoltado com os fabricantes de 
hardware, com as empresas que desenvolvem os codecs, mas ok, concorda em 
instalar.
  Então o instalador digita no terminal:
  "apt-get install pacote-de-codecs-fechados driver-fechado"
  E dá enter.

   Cenário 2: O instalador percebe que terá que instalar algum driver fechado 
ou pacote de codec fechado.
   Ele explica a situação para o visitante, que a partir daquele momento o 
notebook dele não terá mais apenas softwares livres, que isso é ruim, etc, etc, 
etc, e pergunta 
   se o visitante concorda com a instalação.
   O visitante lamenta a situação, fica revoltado com os fabricantes de 

Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"

2016-02-12 Por tôpico Thiago
É mais questão de sobrevivência que as pessoas fazem escolhas.

Eu disse em um e-mail anterior que "Os equívocos são a fonte de todo o
Mal" e é nisso que deveríamos justificar a diferenciação de "Software
Livre" e "Programa de Código Aberto". Para o Bem da Humanidade, todas as
pessoas deveriam evitar equívocos de todos os tipos. Tem gente que gosta
de mover avalanches de equívocos, então cuidado.

Não é aceitável um passar-se pelo outro. Mas respeitando as diferenças,
que mal haveria os dois convivendo?

A distanciação entre ambos pode ocasionar em outro período de hardware
inóspito para Software Livre uma vez que é tendência das grandes
fábricas de hardware implementarem mais DRMs. Seria muito ruim.

De duas uma: (1) Ou você sabe negociar e respeitar as diferenças para
poder ter mercado consumidor suficiente para eles pensarem e respeitarem
na minoria que não poderá utilizar um Novo Hardware; (2) Ou começa-se
empreendimentos de todo tipo para fabricar Hardware "Free As In
Freedom". Como o Patola disse, "Free Hardware" é estranho para quem fala
inglês. Mas para fazermos os empreendimentos e fabricar computador para
não depender dos Hardwares PRIVATIVOS (que privam a liberdade do
usuário), isto pode acontecer mais cedo ou mais tarde na história da
computação. Considera-se o contínuo avanço do desenvolvimento
tecnológico que possibilitaria o aparecimento de processadores para
rodar os sistemas operacionais GNU. Para sobreviver o GNU precisa fazer
dinheiro, nem que seja para ele mesmo. Depender do que fabricam não é
garantia de sobrevivência tecnológica.

Com relação a novos DRMs, eu estive acompanhando as discussões de outras
listas de e-mail e referenciei indiretamente ao que estão falando sobre
as possíveis DRMs que estão por vir nos Novos Computadores colocados no
mercado. Mas não soube citar a página da conversa, aonde no Mailman você
consegue isso?

E alem do mais, para nós sobrevivermos da forma que esperamos, sem
depender de Software Privativo de qualquer tipo, dependeremos de uma
empresa em comum, bem sucedida e que possibilite a expansão da
utilização dos softwares livres. Dependeremos de emprego que queira que
trabalhemos com isso e dependeremos do sucesso alheio que faça as
pessoas quererem usar o _ (tanto faz nome final [0] do
GNU/Linux).


[0] RMS disse isso ao final da palestra dele no FLISOL 2013 quando
perguntei a ele por bilhete: "Is GNU with Linux a GNUX ?"


Em 12-02-2016 11:08, Adonay Felipe Nogueira escreveu:
> Desculpe-me pela minha completa ignorância e ingenuidade, Thiago
> Zoroastro, mas sou obrigado a perguntar: Por qual motivo mencionaste
> a proposta de fazer uma organização focada em fabricação de
> hardware compatível com software livre? E onde queres chegar com isso,
> exatamente?
> 
> Para que uma organização se mantenha na direção correta de sua missão,
> é necessário que os diretores desta tenham completa confiança uns nos
> outros e sigam um mesmo pensamento. E primariamente devido ao fato de
> que temos vários brasileiros proponentes do modelo de desenvolvimento de
> [código] fonte aberto que se disfarçam de proponentes do movimento
> filosófico do software livre (o que coloca em risco a confiança
> entre um e outro), isso aumenta a preocupação entre os ativistas de
> nosso movimento sobre o quão alinhados os companheiros diretores estarão
> alinhados com sua filosofia, principalmente quando colocados em
> posições estratégicas como esta.
> 
> Lancei a pergunta pois nem a resposta que replicaste, nem mesmo o
> tópico discutido atualmente, evidenciam explicitamente o interesse
> nisso. Não estou dizendo que não há interesse, só estou dizendo que não
> cabe esta discussão aqui. E, ademais, estou alertando para a delicada
> situação que se encontra o movimento filosófico do software livre aqui
> no Brasil (basta ler o parágrafo anterior), o que coloca a confiança
> dos verdadeiros ativistas em estado volátil (exceto, logicamente, nos
> casos em que os verdadeiros ativistas se conhecem e se identificam uns
> aos outros como alinhados).
> ___
> psl-brasil mailing list
> psl-brasil@listas.softwarelivre.org
> http://listas.softwarelivre.org/cgi-bin/mailman/listinfo/psl-brasil
> Regras da lista:
> http://wiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
> SAIR DA LISTA ou trocar a senha:
> http://listas.softwarelivre.org/mailman/options/psl-brasil
> 



signature.asc
Description: OpenPGP digital signature
___
psl-brasil mailing list
psl-brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/cgi-bin/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista:
http://wiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
SAIR DA LISTA ou trocar a senha:
http://listas.softwarelivre.org/mailman/options/psl-brasil

Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"

2016-02-12 Por tôpico corvolino
Paulo a sua analise de cenário foi perfeita até imaginei a cena do apertar o 
enter.

A mesma pessoa que recomenda a instalação de softwares não livres é a mesma que 
reclama que um grupo vai fazer isso(?) mesmo avisando ao usuário os motivos de 
fazer tal coisa. Eu realmente não entendo essa visão de que "a minha 
recomendação de instalar é ok, a sua não".

Tenho certeza que os voluntários do Curitiba Livre, e das demais cidades, não 
vão instalar softwares não livres por conta própria sem aviso prévio do dono do 
computador.




_
Linux User #459152
Colaborador do Arch Linux Brasil. (corvolino)
blog; http://www.corvolinopunk.wordpress.com
twitter; @corvolinoPUNK



 Original Message 
Subject: Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba 
rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"
Local Time: February 12, 2016 11:52 am
UTC Time: February 12, 2016 2:52 PM
From: anah...@anahuac.eu
To: psl-brasil@listas.softwarelivre.org


Paulo,


"Amigos, amigos. Negócios à parte" :-)




- Mensagem original -
> De: "Paulo Henrique Santana" 
> Para: "PSL-Brasil" 
> Enviadas: Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016 10:04:56
> Assunto: Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba 
> rejeita repeteco da campanha querendo
> dividir as comunidades no evento"

> - Mensagem original -
>> De: anah...@anahuac.eu
>>
>> Olá Paulo,
>
> Olá.
>
>> Não vou insistir mais.
>> Entendo definitivamente que você não pretende mudar de opinião e não importa
>> qual argumento eu use.
>
> É, não vou mudar, e tenho certeza que tudo que eu disser você também não vai
> mudar.
> Mas como "insistiu", vou insistir mais um pouco também :-)
>
>> Se for pela coerência plena você me acusará de estar sendo incoerente com o
>> manifesto do FLISOL #semUbuntu e se não for por ela, é por que não posso 
>> cobrar
>> nada mesmo :-)
>
> Você está nos acusando de ser complacentes com a instalação de softwares não
> livres e você mesmo admite em seu texto que, se necessário, os instaladores
> devem abrir exceção para instalar softwares não livres.
> Não estou te acusando, estou mostrando que você está alinhado com o nosso
> pensamento aqui, de que infelizmente será preciso abrir concessões.
>
>
>> Aquele manifesto que você mesmo não apoia, mas vira sua referência para
>> desqualificar minha critica?
>> Interessante você usar um texto com o qual não concorda para justificar um 
>> outro
>> que, supostamente diz o mesmo, e com o qual você concorda.
>
> Pois é, eu não concordo com a campanha contra uma distribuição porque acho que
> hoje ela é um tiro no pé, mas ontem fui reler o texto porque eu lembrava que
> havia uma recomendação para instalação de softwares não livres.
> E tá lá, esse trecho mostra que você está alinhado com o nosso pensamento 
> aqui,
> de que infelizmente será preciso abrir concessões.
>
> Infelizmente foi mais fácil pra você apontar o dedo para o nosso texto e 
> começar
> a nos desqualificar.
>
>> Na minha sugestão é o usuário quem "suja as mãos" e age de forma livre e
>> autônoma para infectar seu equipamento com softwares não livres.
>> Vocês do Curitiba Livre preferem sujar as próprias mãos em vez de delegar 
>> isso
>> ao usuário final.
>>
>> A diferença é simbólica mas fundamental: eu sugiro que no FLISOL não 
>> queremos e
>> achamos tão ruim instalar software não livre deixamos esse "trabalho sujo" 
>> para
>> o usuário.
>
> Vou imaginar dois cenários:
>
> Cenário 1: O instalador percebe que terá que instalar algum driver fechado ou
> pacote de codec fechado.
> Ele explica a situação para o visitante, que a partir daquele momento o 
> notebook
> dele não terá mais apenas softwares livres, que isso é ruim, etc, etc, etc, e
> pergunta se o visitante concorda com a instalação.
> O visitante lamenta a situação, fica revoltado com os fabricantes de hardware,
> com as empresas que desenvolvem os codecs, mas ok, concorda em instalar.
> Então o instalador digita no terminal:
> "apt-get install pacote-de-codecs-fechados driver-fechado"
> E dá enter.
>
> Cenário 2: O instalador percebe que terá que instalar algum driver fechado ou
> pacote de codec fechado.
> Ele explica a situação para o visitante, que a partir daquele momento o 
> notebook
> dele não terá mais apenas softwares livres, que isso é ruim, etc, etc, etc, e
> pergunta se o visitante concorda com a instalação.
> O visitante lamenta a situação, fica revoltado com os fabricantes de hardware,
> com as empresas que desenvolvem os codecs, mas ok, concorda em instalar.
> Então o instalador digita no terminal:
> "./pacote-que-instalar-codecs-fechados-e-driver-fechado.sh"
> E diz ao visitante que ele (o visitante) terá que dá enter.
> O visitante então dirige o seu dedo até a tecla enter e a aperta.
>
> No cenário 1, o instalador "sujou as mãos" ao apertar o enter, no cenário 2 o
> instalador se isentou de toda a 

Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"

2016-02-12 Por tôpico anahuac
> Paulo a sua analise de cenário foi perfeita até imaginei a cena do apertar o
> enter.
Mas segundo a sugestão do Paulo o usuário não vai apertar o enter, porque isso 
não faz diferença alguma. 
Caberá ao voluntário sujar as mãos o tanto que ele decidir fazê-lo. 

> A mesma pessoa que recomenda a instalação de softwares não livres é a mesma 
> que
> reclama que um grupo vai fazer isso(?) mesmo avisando ao usuário os motivos de
> fazer tal coisa. Eu realmente não entendo essa visão de que "a minha
> recomendação de instalar é ok, a sua não".

Vindo de você, não me espanta nada que não entenda. E a carta do Curitiba Livre 
incita esse desentendimento, é o que venho criticando repetidamente. 

> Tenho certeza que os voluntários do Curitiba Livre, e das demais cidades, não
> vão instalar softwares não livres por conta própria sem aviso prévio do dono 
> do
> computador.

Sempre foi assim e, sob o critério do voluntário continuará sendo assim. 

A diferença agora é que isso está documentado em um passo-a-passo detalhado :-) 

> _
> Linux User #459152
> Colaborador do Arch Linux Brasil. (corvolino)
> blog; http://www.corvolinopunk.wordpress.com
> twitter; @corvolinoPUNK

>>  Original Message 
>> Subject: Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba
>> rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"
>> Local Time: February 12, 2016 11:52 am
>> UTC Time: February 12, 2016 2:52 PM
>> From: anah...@anahuac.eu
>> To: psl-brasil@listas.softwarelivre.org

>> Paulo,

>> "Amigos, amigos. Negócios à parte" :-)

>> - Mensagem original -
>> > De: "Paulo Henrique Santana" 
>> > Para: "PSL-Brasil" 
>> > Enviadas: Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016 10:04:56
>>> Assunto: Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de 
>>> Curitiba
>> > rejeita repeteco da campanha querendo
>> > dividir as comunidades no evento"

>> > - Mensagem original -
>> >> De: anah...@anahuac.eu

>> >> Olá Paulo,

>> > Olá.

>> >> Não vou insistir mais.
>> >> Entendo definitivamente que você não pretende mudar de opinião e não 
>> >> importa
>> >> qual argumento eu use.

>> > É, não vou mudar, e tenho certeza que tudo que eu disser você também não 
>> > vai
>> > mudar.
>> > Mas como "insistiu", vou insistir mais um pouco também :-)

>> >> Se for pela coerência plena você me acusará de estar sendo incoerente com 
>> >> o
>> >> manifesto do FLISOL #semUbuntu e se não for por ela, é por que não posso 
>> >> cobrar
>> >> nada mesmo :-)

>> > Você está nos acusando de ser complacentes com a instalação de softwares 
>> > não
>> > livres e você mesmo admite em seu texto que, se necessário, os instaladores
>> > devem abrir exceção para instalar softwares não livres.
>> > Não estou te acusando, estou mostrando que você está alinhado com o nosso
>> > pensamento aqui, de que infelizmente será preciso abrir concessões.


>> >> Aquele manifesto que você mesmo não apoia, mas vira sua referência para
>> >> desqualificar minha critica?
>> >> Interessante você usar um texto com o qual não concorda para justificar 
>> >> um outro
>> >> que, supostamente diz o mesmo, e com o qual você concorda.

>> > Pois é, eu não concordo com a campanha contra uma distribuição porque acho 
>> > que
>> > hoje ela é um tiro no pé, mas ontem fui reler o texto porque eu lembrava 
>> > que
>> > havia uma recomendação para instalação de softwares não livres.
>> > E tá lá, esse trecho mostra que você está alinhado com o nosso pensamento 
>> > aqui,
>> > de que infelizmente será preciso abrir concessões.

>> > Infelizmente foi mais fácil pra você apontar o dedo para o nosso texto e 
>> > começar
>> > a nos desqualificar.

>> >> Na minha sugestão é o usuário quem "suja as mãos" e age de forma livre e
>> >> autônoma para infectar seu equipamento com softwares não livres.
>> >> Vocês do Curitiba Livre preferem sujar as próprias mãos em vez de delegar 
>> >> isso
>> >> ao usuário final.

>> >> A diferença é simbólica mas fundamental: eu sugiro que no FLISOL não 
>> >> queremos e
>> >> achamos tão ruim instalar software não livre deixamos esse "trabalho 
>> >> sujo" para
>> >> o usuário.

>> > Vou imaginar dois cenários:

>> > Cenário 1: O instalador percebe que terá que instalar algum driver fechado 
>> > ou
>> > pacote de codec fechado.
>> > Ele explica a situação para o visitante, que a partir daquele momento o 
>> > notebook
>> > dele não terá mais apenas softwares livres, que isso é ruim, etc, etc, 
>> > etc, e
>> > pergunta se o visitante concorda com a instalação.
>> > O visitante lamenta a situação, fica revoltado com os fabricantes de 
>> > hardware,
>> > com as empresas que desenvolvem os codecs, mas ok, concorda em instalar.
>> > Então o instalador digita no terminal:
>> > "apt-get install pacote-de-codecs-fechados driver-fechado"
>> > E dá enter.

>> > Cenário 2: O instalador percebe que terá que instalar algum driver fechado 
>> > 

Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"

2016-02-12 Por tôpico corvolino
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Linux User #459152
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 Original Message 
Subject: Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba 
rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"
Local Time: February 12, 2016 1:00 pm
UTC Time: February 12, 2016 4:00 PM
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To: corvol...@protonmail.com,psl-brasil@listas.softwarelivre.org



--

Paulo a sua analise de cenário foi perfeita até imaginei a cena do apertar o 
enter.


Mas segundo a sugestão do Paulo o usuário não vai apertar o enter, porque isso 
não faz diferença alguma.
Caberá ao voluntário sujar as mãos o tanto que ele decidir fazê-lo.





A mesma pessoa que recomenda a instalação de softwares não livres é a mesma que 
reclama que um grupo vai fazer isso(?) mesmo avisando ao usuário os motivos de 
fazer tal coisa. Eu realmente não entendo essa visão de que "a minha 
recomendação de instalar é ok, a sua não".
Vindo de você, não me espanta nada que não entenda. E a carta do Curitiba Livre 
incita esse desentendimento, é o que venho criticando repetidamente.

Meu caro, um forte abraço e felicidades. De você eu não quero que venha 
absolutamente nada.

Abraço







Tenho certeza que os voluntários do Curitiba Livre, e das demais cidades, não 
vão instalar softwares não livres por conta própria sem aviso prévio do dono do 
computador.
Sempre foi assim e, sob o critério do voluntário continuará sendo assim.

A diferença agora é que isso está documentado em um passo-a-passo detalhado :-)







_
Linux User #459152
Colaborador do Arch Linux Brasil. (corvolino)
blog; http://www.corvolinopunk.wordpress.com
twitter; @corvolinoPUNK



 Original Message 
Subject: Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba 
rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"
Local Time: February 12, 2016 11:52 am
UTC Time: February 12, 2016 2:52 PM
From: anah...@anahuac.eu
To: psl-brasil@listas.softwarelivre.org


Paulo,


"Amigos, amigos. Negócios à parte" :-)




- Mensagem original -
> De: "Paulo Henrique Santana" 
> Para: "PSL-Brasil" 
> Enviadas: Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016 10:04:56
> Assunto: Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba 
> rejeita repeteco da campanha querendo
> dividir as comunidades no evento"

> - Mensagem original -
>> De: anah...@anahuac.eu
>>
>> Olá Paulo,
>
> Olá.
>
>> Não vou insistir mais.
>> Entendo definitivamente que você não pretende mudar de opinião e não importa
>> qual argumento eu use.
>
> É, não vou mudar, e tenho certeza que tudo que eu disser você também não vai
> mudar.
> Mas como "insistiu", vou insistir mais um pouco também :-)
>
>> Se for pela coerência plena você me acusará de estar sendo incoerente com o
>> manifesto do FLISOL #semUbuntu e se não for por ela, é por que não posso 
>> cobrar
>> nada mesmo :-)
>
> Você está nos acusando de ser complacentes com a instalação de softwares não
> livres e você mesmo admite em seu texto que, se necessário, os instaladores
> devem abrir exceção para instalar softwares não livres.
> Não estou te acusando, estou mostrando que você está alinhado com o nosso
> pensamento aqui, de que infelizmente será preciso abrir concessões.
>
>
>> Aquele manifesto que você mesmo não apoia, mas vira sua referência para
>> desqualificar minha critica?
>> Interessante você usar um texto com o qual não concorda para justificar um 
>> outro
>> que, supostamente diz o mesmo, e com o qual você concorda.
>
> Pois é, eu não concordo com a campanha contra uma distribuição porque acho que
> hoje ela é um tiro no pé, mas ontem fui reler o texto porque eu lembrava que
> havia uma recomendação para instalação de softwares não livres.
> E tá lá, esse trecho mostra que você está alinhado com o nosso pensamento 
> aqui,
> de que infelizmente será preciso abrir concessões.
>
> Infelizmente foi mais fácil pra você apontar o dedo para o nosso texto e 
> começar
> a nos desqualificar.
>
>> Na minha sugestão é o usuário quem "suja as mãos" e age de forma livre e
>> autônoma para infectar seu equipamento com softwares não livres.
>> Vocês do Curitiba Livre preferem sujar as próprias mãos em vez de delegar 
>> isso
>> ao usuário final.
>>
>> A diferença é simbólica mas fundamental: eu sugiro que no FLISOL não 
>> queremos e
>> achamos tão ruim instalar software não livre deixamos esse "trabalho sujo" 
>> para
>> o usuário.
>
> Vou imaginar dois cenários:
>
> Cenário 1: O instalador percebe que terá que instalar algum driver fechado ou
> pacote de codec fechado.
> Ele explica a situação para o visitante, que a partir daquele momento o 
> notebook
> dele não terá mais apenas softwares livres, que isso é ruim, etc, etc, etc, e
> pergunta se o visitante concorda com a instalação.
> O visitante 

Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"

2016-02-12 Por tôpico Rodrigo Robles
Em 11 de fevereiro de 2016 17:04,  escreveu:

>
> É isso ai Patolão!
>
> Incrível como a comunidade Software Livre se acovardou frente ao mercado e
> suas forças.
>

A comunidade do passado era melhor que a de hoje? Há dez anos atrás as
pessoas já estavam felizes se conseguissem fazer todo o hardware funcionar
e sequer sabiam que estavam usando blobs binários. Sem contar alguns
ativistas daquele tempo que literalmente foram para o lado negro da força e
foram trabalhar para a m$. A comunidade de Software Livre de hoje está
muito à frente daquela de 10 anos atrás. Não é possível recuar de uma
posição que ainda não foi atingida.


> Subitamente, defender o Software Livre em um evento de Software Livre
> virou radicalismo religioso.
>
>
Muitos concordam a maioria dos itens de seu manifesto, eu inclusive. Talvez
o que venha atraindo mais antipatia seja focar no ubuntu. É uma das
distribuições que mais avacalharam, mas existem outras que talvez sejam
ainda mais indignas.


> Eu realmente sinto muitíssimo pela postura adotada pelo Coletivo Curitiba
> Livre e espero que o seu manual de justificativas para instalação de
> software não livre no FLISOL não seja copiado ou usado como referência por
> outros organizadores e voluntários do FLISOL.
>
>
Eu sei que você conhece alguns membros da Comunidade Curitiba Livre, mas
talvez não conheça bem o cenário de Software Livre em Curitiba e no Paraná.
Então vamos lá: Embora tenhamos uma posição democrática, do tipo cada um
usa a distro que quiser, saiba que a popularidade do ubuntu na comunidade
de Curitiba é muito baixa. Por razões históricas, a distro predominante
aqui é o Debian, cuja participação cresceu ainda mais depois das pisadas de
bola da canonical.

A participação de Curitiba e do Paraná no Software Livre vem de longa data.
Quando comecei a cursar Engenharia Elétrica na UFPR em 1994, nosso
laboratório já tinha Linux em todos os computadores, onde tive a honra de
utilizar Linux 0.9.algumacoisa e o netscape 1.

Alguns anos depois o Departamento de Informática da UFPR faz uma migração
massiva para Linux, mantendo apenas uns poucos computadores com windows. A
partir dali o departamento demonstra uma preferência pelo Debian que se
espalhou por Curitiba e o Paraná e perdura até hoje.

Mais tarde tivemos importantes conquistas como uma massiva implantação de
Software Livre no governo estadual, pelas mãos de Marcos Mazoni, e as leis
estaduais 14058 - Lei do Software Livre, 14195 - Sistema Operacional Aberto
para a execução de programas de computador (Serviços Eletrônicos) e 15742 -
Padronização na linguagem de documentos públicos - ODF.

Mais recentemente o assunto dos blobs binários é recorrente em nossas
reuniões, e estamos determinados a combater este mal. Entretanto não nos
identificamos com o conceito #SEMUBUNTU porquê não vemos razão em "eleger"
uma distribuição como a pior de todas. Por outro lado não temos lá muita
simpatia por esta distribuição, tanto que no FLISOL 2015 em Curitiba nenhum
ubuntu foi instalado.

Então definimos nossa linha de combate em instalar o mínimo de blobs
binários possível e identificar os hardwares problemáticos para então gerar
ações práticas do tipo cobrar os fabricantes e apoiar os desenvolvedores de
drivers livres.

Nosso documento em
http://curitibalivre.org.br/blog/posicionamento-dos-organizadores-do-flisol-2016-em-curitiba-sobre-a-campanha-semubuntu
representa o posicionamento de uma comunidade madura e experiente. Por
acaso nosso posicionamento não é idêntico ao seu (embora semelhante em
muitos pontos, como já pontuou o Paulo). Parabéns pela convicção em seu
posicionamento, mas saiba que nós também temos a firme convicção de que
nosso posicionamento é a maneira mais rápida de atingir o objetivo da
eliminação dos blobs binários.

Se o seu objetivo também é a eliminação dos blobs binários e o uso de
distribuições 100% livres, então estamos do mesmo lado.

Saudações Livres! Que o fonte esteja com vocês!
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