Re: [Talk-br] Mais uma apresentação

2009-10-29 Por tôpico Flavio Bello Fialho
Eu penso em quem vai usar o mapa. O usuário espera que as primary sejam 
mais ou menos semelhantes em termos de trafegabilidade (existe essa 
palavra?). Mesmo que seja a única via de acesso a um lugar, se a estrada 
é ruim ela deve ter uma classificação compatível. Claro que temos que 
usar o bom senso. Existem estradas de terra que são ótimas de dirigir, 
lisas e bem conservadas, enquanto que para algumas pavimentadas o 
tertiary chega a ser bom demais. Só não acho indicado classificar como 
primary uma estrada onde um motorista pode quebrar um eixo do caminhão 
nos buracos (como, infelizmente, existem). O faro dela ser BR, estadual 
ou municipal não faz diferença para quem dirige. O importante é a 
estrada em si.

catdevrandom escreveu:
 Eu gostei bastante da classificação sugerida para vias urbanas. Pelo
 que entendi, no momento está da maneira indicada abaixo. Adicionei
 algumas observações minhas (principalmente baseadas nesta página aqui:
 http://www.euvoupassar.com.br/visao/artigos/completa.php?id=1410, que
 explica o código brasileiro de trânsito para concurseiros.)
 
 Com relação às vias rurais, acho que ainda não chegamos em um consenso
 sobre tagear de acordo com as condições da estrada ou com a
 importância/função. Eu, pessoalmente, acho que BRs devem ser no mínimo
 primary, mesmo não sendo asfaltadas (especialmente se forem a única via
 de acesso aos lugares). Mas, tirando isso, gosto da classificação
 abaixo.
 
 --
 
 motorway:
 vias expressas duplicadas, sem cruzamentos ou
 obstruções (sinaleiras, lombadas, etc), com acesso por entradas e
 saídas, com 2 ou mais pistas em cada sentido e acostamento; sempre
 mapear as duas vias paralelas.
 
 trunk:
 vias de trânsito rápido duplicadas, com cruzamentos ou
 obstruções (sinaleiras, lombadas, etc) e acesso direto por ruas
 transversais, com 2 ou mais pistas em cada sentido; sempre mapear as
 duas vias paralelas.
 
 primary:
 -urbano: vias pavimentadas de transito rápido (normalmente 70-80km/h),
 com uma ou duas pistas em cada sentido, que ligam vários bairros; em
 cidades pequenas, são as vias de entrada e saída da cidade; podem ter
 canteiro central (mapear as duas vias paralelas, nesse caso).
 -rural: rodovias pavimentadas de transito rápido, não duplicadas, que 
 ligam uma cidade a outra.
 
 secondary:
 -urbano: vias pavimentadas de velocidade média (~60km/h), com uma ou
 duas pistas em cada sentido; em cidades pequenas, são as vias de ligação
 entre bairros (arteriais); têm cruzamentos com semáforos; podem ter
 canteiro central (mapear as duas vias paralelas, nesse caso).
 -rural: rodovia pavimentada, não duplicada, de acesso a uma vila ou
 povoado.
 
 tertiary:
 -urbano: vias pavimentadas comerciais (exemplo: centro da cidade) ou
 vias coletoras, de velocidade baixa (~40km/h), com cruzamentos
 e semáforos, conectadas às vias de trânsito rápido ou às arteriais. 
 -rural: rodovia não pavimentada (de terra ou cascalho) que liga um
 lugar a outro. 
 
 residential:
 -urbano: vias pavimentadas residenciais, com cruzamentos e sem
 semáforos, de velocidades baixas (~30km/h)
 
 unclassified:
 -urbano: ruas menores sem denominação oficial, não residenciais, mas que
 não são para pedestres. Possivelmente mais comuns em cidades pequenas e
 povoados
 
 track:
 -urbano: via não pavimentada.
 -rural: via não pavimentada de acesso local.
 
 service:
 -via de acesso restrito ou privado (acesso a posto de gasolina,
 a garagens, a terminais rodoviários, etc.)
 
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Pesquisador, Embrapa Uva e Vinho
be...@cnpuv.embrapa.br

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Aviso de confidencialidade: Esta mensagem da Empresa Brasileira de 
Pesquisa Agropecuária (Embrapa), empresa pública federal regida pelo 
disposto na Lei Federal nº 5.851, de 7 de dezembro de 1972, é enviada 
exclusivamente a seu destinatário e pode conter informações 
confidenciais, protegidas por sigilo profissional. Sua utilização 
desautorizada é ilegal e sujeita o infrator às penas da lei. Se você a 
recebeu indevidamente, queira, por gentileza, reenviá-la ao emitente, 
esclarecendo o equívoco.

Confidentiality note: This message from Empresa Brasileira de Pesquisa 
Agropecuária (Embrapa) a government company established under Brazilian 
law (5.851/72) is directed exclusively to its addressee and may contain 
confidential data, protected under professional secrecy rules. Its 
unauthorized use is illegal and may subject the transgressor to the 
law's penalties. If you're not the addressee, please send it back, 
elucidating the failure.

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Re: [Talk-br] Mais uma apresentação

2009-10-29 Por tôpico Ricardo Padilha
 2009/10/29 Flavio Bello Fialho be...@cnpuv.embrapa.br
 Eu penso em quem vai usar o mapa. O usuário espera que as primary sejam
 mais ou menos semelhantes em termos de trafegabilidade (existe essa
 palavra?). Mesmo que seja a única via de acesso a um lugar, se a estrada
 é ruim ela deve ter uma classificação compatível. Claro que temos que
 usar o bom senso. Existem estradas de terra que são ótimas de dirigir,
 lisas e bem conservadas, enquanto que para algumas pavimentadas o
 tertiary chega a ser bom demais. Só não acho indicado classificar como
 primary uma estrada onde um motorista pode quebrar um eixo do caminhão
 nos buracos (como, infelizmente, existem). O faro dela ser BR, estadual
 ou municipal não faz diferença para quem dirige. O importante é a
 estrada em si.

Até onde eu entendo, a qualidade da manutenção da estrada não deveria
influenciar a classificação da mesma.

Tomando um exemplo extremo: se houvesse uma rodovia duplicada, de vias
de sentido oposto separadas e com rampas de acesso, mas cheia de
buracos ou cuja superfície é de barro, eu ainda marcaria como
motorway. Mas complementaria com a maior quantidade possível de tags
adicionais para explicar que se trata de uma rodovia muito mal
conservada. Em um sistema ideal, essas tags adicionais seriam usadas
para renderizar a rodovia de maneira diferente no bitmap final.

Concordo que a distinção entre o que seria primary, secondary e
tertiary é bem mais sutil, mas ainda assim acho que o estado de
manutenção não deveria ser um critério para classificação. Até porque,
dado o esforço que os governos federal e estaduais colocam na
manutenção das rodovias, a gente teria que fazer um downgrade da
maior parte das rodovias todos os anos...


2009/10/29 Arlindo Pereira nig...@nighto.net:
 Talvez então a gente devesse ter uma tag para especificar se a rodovia é
 federal, estadual ou municipal? Porque tag por tag, a qualidade da pista
 pode ser definida com tags específicas pra isso, como track-type.

Quanto ao tag para indicar se é federal, estadual ou municipal: não é
para isso que servem as relations?

Att,
Ricardo

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Re: [Talk-br] Mais uma apresentação

2009-10-29 Por tôpico Claudomiro Nascimento Junior
O problema é que o padrão de tags (e os renders) nasceram em países
desenvolvidos onde a relação entre as duas coisas (trafegabilidade e
importancia) é bem estável. Em países continentais e diversificados
como o nosso a relação não é tão direta.

2009/10/29 Bráulio Bezerra da Silva brauliobeze...@gmail.com:
 Uma coisa é trafegabilidade e outra é a importância. Um beco de asfalto de
 100m é mais importante do que uma rodovia de barro de 200Km que passa por 5
 estados, com nome de BR e tudo mais? Além disso, como já foi dito, há tags
 para indicar o terreno. Se o renderizador não indica isso, temos mais um
 problema a resolver, mas em um outro módulo do OpenStreetMap: o problema não
 está nas tags.

 2009/10/29 Flavio Bello Fialho be...@cnpuv.embrapa.br

 Eu penso em quem vai usar o mapa. O usuário espera que as primary sejam
 mais ou menos semelhantes em termos de trafegabilidade (existe essa
 palavra?). Mesmo que seja a única via de acesso a um lugar, se a estrada
 é ruim ela deve ter uma classificação compatível. Claro que temos que
 usar o bom senso. Existem estradas de terra que são ótimas de dirigir,
 lisas e bem conservadas, enquanto que para algumas pavimentadas o
 tertiary chega a ser bom demais. Só não acho indicado classificar como
 primary uma estrada onde um motorista pode quebrar um eixo do caminhão
 nos buracos (como, infelizmente, existem). O faro dela ser BR, estadual
 ou municipal não faz diferença para quem dirige. O importante é a
 estrada em si.

 catdevrandom escreveu:
  Eu gostei bastante da classificação sugerida para vias urbanas. Pelo
  que entendi, no momento está da maneira indicada abaixo. Adicionei
  algumas observações minhas (principalmente baseadas nesta página aqui:
  http://www.euvoupassar.com.br/visao/artigos/completa.php?id=1410, que
  explica o código brasileiro de trânsito para concurseiros.)
 
  Com relação às vias rurais, acho que ainda não chegamos em um consenso
  sobre tagear de acordo com as condições da estrada ou com a
  importância/função. Eu, pessoalmente, acho que BRs devem ser no mínimo
  primary, mesmo não sendo asfaltadas (especialmente se forem a única via
  de acesso aos lugares). Mas, tirando isso, gosto da classificação
  abaixo.
 
  --
 
  motorway:
  vias expressas duplicadas, sem cruzamentos ou
  obstruções (sinaleiras, lombadas, etc), com acesso por entradas e
  saídas, com 2 ou mais pistas em cada sentido e acostamento; sempre
  mapear as duas vias paralelas.
 
  trunk:
  vias de trânsito rápido duplicadas, com cruzamentos ou
  obstruções (sinaleiras, lombadas, etc) e acesso direto por ruas
  transversais, com 2 ou mais pistas em cada sentido; sempre mapear as
  duas vias paralelas.
 
  primary:
  -urbano: vias pavimentadas de transito rápido (normalmente 70-80km/h),
  com uma ou duas pistas em cada sentido, que ligam vários bairros; em
  cidades pequenas, são as vias de entrada e saída da cidade; podem ter
  canteiro central (mapear as duas vias paralelas, nesse caso).
  -rural: rodovias pavimentadas de transito rápido, não duplicadas, que
  ligam uma cidade a outra.
 
  secondary:
  -urbano: vias pavimentadas de velocidade média (~60km/h), com uma ou
  duas pistas em cada sentido; em cidades pequenas, são as vias de ligação
  entre bairros (arteriais); têm cruzamentos com semáforos; podem ter
  canteiro central (mapear as duas vias paralelas, nesse caso).
  -rural: rodovia pavimentada, não duplicada, de acesso a uma vila ou
  povoado.
 
  tertiary:
  -urbano: vias pavimentadas comerciais (exemplo: centro da cidade) ou
  vias coletoras, de velocidade baixa (~40km/h), com cruzamentos
  e semáforos, conectadas às vias de trânsito rápido ou às arteriais.
  -rural: rodovia não pavimentada (de terra ou cascalho) que liga um
  lugar a outro.
 
  residential:
  -urbano: vias pavimentadas residenciais, com cruzamentos e sem
  semáforos, de velocidades baixas (~30km/h)
 
  unclassified:
  -urbano: ruas menores sem denominação oficial, não residenciais, mas que
  não são para pedestres. Possivelmente mais comuns em cidades pequenas e
  povoados
 
  track:
  -urbano: via não pavimentada.
  -rural: via não pavimentada de acesso local.
 
  service:
  -via de acesso restrito ou privado (acesso a posto de gasolina,
  a garagens, a terminais rodoviários, etc.)
 
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 Pesquisa Agropecuária (Embrapa), empresa pública federal regida pelo
 disposto na Lei Federal nº 5.851, de 7 de dezembro de 1972, é enviada
 exclusivamente a seu destinatário e pode conter informações
 confidenciais, protegidas por sigilo profissional. Sua 

Re: [Talk-br] Mais uma apresentação

2009-10-29 Por tôpico Samuel Vale
Em Qui, 2009-10-29 às 16:57 +0100, Ricardo Padilha escreveu:
  2009/10/29 Flavio Bello Fialho be...@cnpuv.embrapa.br
  Eu penso em quem vai usar o mapa. O usuário espera que as primary sejam
  mais ou menos semelhantes em termos de trafegabilidade (existe essa
  palavra?). Mesmo que seja a única via de acesso a um lugar, se a estrada
  é ruim ela deve ter uma classificação compatível. Claro que temos que
  usar o bom senso. Existem estradas de terra que são ótimas de dirigir,
  lisas e bem conservadas, enquanto que para algumas pavimentadas o
  tertiary chega a ser bom demais. Só não acho indicado classificar como
  primary uma estrada onde um motorista pode quebrar um eixo do caminhão
  nos buracos (como, infelizmente, existem). O faro dela ser BR, estadual
  ou municipal não faz diferença para quem dirige. O importante é a
  estrada em si.
 
 Até onde eu entendo, a qualidade da manutenção da estrada não deveria
 influenciar a classificação da mesma.
 
 Tomando um exemplo extremo: se houvesse uma rodovia duplicada, de vias
 de sentido oposto separadas e com rampas de acesso, mas cheia de
 buracos ou cuja superfície é de barro, eu ainda marcaria como
 motorway. Mas complementaria com a maior quantidade possível de tags
 adicionais para explicar que se trata de uma rodovia muito mal
 conservada. Em um sistema ideal, essas tags adicionais seriam usadas
 para renderizar a rodovia de maneira diferente no bitmap final.
 
 Concordo que a distinção entre o que seria primary, secondary e
 tertiary é bem mais sutil, mas ainda assim acho que o estado de
 manutenção não deveria ser um critério para classificação. Até porque,
 dado o esforço que os governos federal e estaduais colocam na
 manutenção das rodovias, a gente teria que fazer um downgrade da
 maior parte das rodovias todos os anos...
 

Olá,

Há algum tempo estava pensando em voltar nessa discussão. Concordo com o
Ricardo, existem etiquetas para especificar condições e piso da estrada.
A classificação dela nunca deveria ser feita com base nisso, nem mesmo
de velocidade. Existem cidades neste Brasil cujo o único acesso é por
uma estrada esburacada ou mesmo de terra batida. E eu marcaria este
acesso como primário!

Tenho usado o seguinte (em BH, Contagem, etc...):

- Primária para acesso primário entre as cidades, sejam avenidas ou
rodovias não BRs;
- Secundárias em avenidas que ligam regiões da cidade, geralmente de
grande movimento;
- Terciárias em vias que são principais em um bairro, talvez dois;
- Residenciais ou unclassified para as locais, sendo a segunda etiqueta
para vias mais movimentadas, geralmente com comércio ou indústrias (não
não classificadas como uma das anteriores;

No entanto, tenho respeitado o que os outros já etiquetaram, pois não
aparenta existir um padrão (após verificar várias outras cidades).

Eu espero que cheguemos a um consenso e um padrão adequado para nossa
realidade.

Abraço,

-- 
Samuel Vale srcv...@minaslivre.org


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Re: [Talk-br] Mais uma apresentação

2009-10-29 Por tôpico Flavio Bello Fialho
Ok, o estado de conservação não conta. Mesmo assim, acho que devemos 
olhar para a estrada na hora de classificá-la e compará-la com uma 
imagem padrão.

Para mim, motorway e trunk são as mais fáceis. Motorway é a freeway de 
Porto Alegre a Osório. Trunk é a Av. Ipiranga, em Porto Alegre. 
Dificilmente vai ter algo assim em cidades pequenas. Já Brasília tem um 
monte dessas.

Uma primary deve comportar mais trânsito que uma secondary e essa que 
uma tertiary. O critério deve ser comparável, pelo menos numa mesma região.

Samuel Vale escreveu:
 Em Qui, 2009-10-29 às 16:57 +0100, Ricardo Padilha escreveu:
 2009/10/29 Flavio Bello Fialho be...@cnpuv.embrapa.br
 Eu penso em quem vai usar o mapa. O usuário espera que as primary sejam
 mais ou menos semelhantes em termos de trafegabilidade (existe essa
 palavra?). Mesmo que seja a única via de acesso a um lugar, se a estrada
 é ruim ela deve ter uma classificação compatível. Claro que temos que
 usar o bom senso. Existem estradas de terra que são ótimas de dirigir,
 lisas e bem conservadas, enquanto que para algumas pavimentadas o
 tertiary chega a ser bom demais. Só não acho indicado classificar como
 primary uma estrada onde um motorista pode quebrar um eixo do caminhão
 nos buracos (como, infelizmente, existem). O faro dela ser BR, estadual
 ou municipal não faz diferença para quem dirige. O importante é a
 estrada em si.
 Até onde eu entendo, a qualidade da manutenção da estrada não deveria
 influenciar a classificação da mesma.

 Tomando um exemplo extremo: se houvesse uma rodovia duplicada, de vias
 de sentido oposto separadas e com rampas de acesso, mas cheia de
 buracos ou cuja superfície é de barro, eu ainda marcaria como
 motorway. Mas complementaria com a maior quantidade possível de tags
 adicionais para explicar que se trata de uma rodovia muito mal
 conservada. Em um sistema ideal, essas tags adicionais seriam usadas
 para renderizar a rodovia de maneira diferente no bitmap final.

 Concordo que a distinção entre o que seria primary, secondary e
 tertiary é bem mais sutil, mas ainda assim acho que o estado de
 manutenção não deveria ser um critério para classificação. Até porque,
 dado o esforço que os governos federal e estaduais colocam na
 manutenção das rodovias, a gente teria que fazer um downgrade da
 maior parte das rodovias todos os anos...

 
 Olá,
 
 Há algum tempo estava pensando em voltar nessa discussão. Concordo com o
 Ricardo, existem etiquetas para especificar condições e piso da estrada.
 A classificação dela nunca deveria ser feita com base nisso, nem mesmo
 de velocidade. Existem cidades neste Brasil cujo o único acesso é por
 uma estrada esburacada ou mesmo de terra batida. E eu marcaria este
 acesso como primário!
 
 Tenho usado o seguinte (em BH, Contagem, etc...):
 
 - Primária para acesso primário entre as cidades, sejam avenidas ou
 rodovias não BRs;
 - Secundárias em avenidas que ligam regiões da cidade, geralmente de
 grande movimento;
 - Terciárias em vias que são principais em um bairro, talvez dois;
 - Residenciais ou unclassified para as locais, sendo a segunda etiqueta
 para vias mais movimentadas, geralmente com comércio ou indústrias (não
 não classificadas como uma das anteriores;
 
 No entanto, tenho respeitado o que os outros já etiquetaram, pois não
 aparenta existir um padrão (após verificar várias outras cidades).
 
 Eu espero que cheguemos a um consenso e um padrão adequado para nossa
 realidade.
 
 Abraço,
 
 
 
 
 
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disposto na Lei Federal nº 5.851, de 7 de dezembro de 1972, é enviada 
exclusivamente a seu destinatário e pode conter informações 
confidenciais, protegidas por sigilo profissional. Sua utilização 
desautorizada é ilegal e sujeita o infrator às penas da lei. Se você a 
recebeu indevidamente, queira, por gentileza, reenviá-la ao emitente, 
esclarecendo o equívoco.

Confidentiality note: This message from Empresa Brasileira de Pesquisa 
Agropecuária (Embrapa) a government company established under Brazilian 
law (5.851/72) is directed exclusively to its addressee and may contain 
confidential data, protected under professional secrecy rules. Its 
unauthorized use is illegal and may subject the transgressor to the 
law's penalties. If you're not the addressee, please send it back, 
elucidating the failure.

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Re: [Talk-br] Mais uma apresentação

2009-10-29 Por tôpico Rodrigo de Avila
2009/10/29 Flavio Bello Fialho be...@cnpuv.embrapa.br:
 Ok, o estado de conservação não conta. Mesmo assim, acho que devemos
 olhar para a estrada na hora de classificá-la e compará-la com uma
 imagem padrão.

 Para mim, motorway e trunk são as mais fáceis. Motorway é a freeway de
 Porto Alegre a Osório. Trunk é a Av. Ipiranga, em Porto Alegre.
 Dificilmente vai ter algo assim em cidades pequenas. Já Brasília tem um
 monte dessas.

 Uma primary deve comportar mais trânsito que uma secondary e essa que
 uma tertiary. O critério deve ser comparável, pelo menos numa mesma região.


E se a gente pensasse em 'quantos passam por ela', ao invés de
'quantos ela aguenta'?

Exemplo: No centro de Montenegro, muitos usam a Ramiro Barcelos,
Osvaldo Aranha, João Pessoa e Santos Dumond. Essas ruas são de centro,
e tem muitas lojas e circulação de carros muito grande.

Mas o centro da cidade tem mais umas 15 ruas... e a circulação de
veículos é bem menor nessas outras. E todas as ruas tem a mesma
largura, todas são asfaltadas... ou seja: todas elas aguentariam o
mesmo número de veículos.

Então, no caso, as ruas mencionadas poderiam ser 'secondary', e as
outras 'tertiary' ? Ou todas elas devem ser 'secondary'?

Eu não usaria 'primary' para as mencionadas, porque tem uma rodovia
estadual que corta a cidade. Esta está como 'primary'.

Isto está correto?

--
Rodrigo de Avila
Analista de Desenvolvimento

+55 51 9733.3488 • rodr...@avila.net.br • www.avila.eti.br

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Re: [Talk-br] Mais uma apresentação

2009-10-29 Por tôpico Rodrigo de Avila
2009/10/29 Rodrigo de Avila rodr...@avila.net.br:
 Exemplo: No centro de Montenegro, muitos usam a Ramiro Barcelos,
 Osvaldo Aranha, João Pessoa e Santos Dumond. Essas ruas são de centro,
 e tem muitas lojas e circulação de carros muito grande.

Em tempo: se quiserem ver o tamanho da cidade: http://osm.org/go/M5t4P9r_N-

--
Rodrigo de Avila
Analista de Desenvolvimento

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Re: [Talk-br] Mais uma apresentação

2009-10-29 Por tôpico catdevrandom

On Thu, 29 Oct 2009 17:20:15 -0200
Flavio Bello Fialho be...@cnpuv.embrapa.br wrote:

 Para mim, motorway e trunk são as mais fáceis. Motorway é a freeway
 de Porto Alegre a Osório. Trunk é a Av. Ipiranga, em Porto Alegre. 
 Dificilmente vai ter algo assim em cidades pequenas. Já Brasília tem
 um monte dessas.

Neste momento, estou mapeando Brasília, e na verdade estou com dúvida
se as nossas ruas imensas devem ser marcadas como motorway ou mesmo
trunk. Adoraria palpites nisso.

Eixão (DF-002): via que corta o Plano Piloto (área central de Brasília)
de cabo a rabo, 3 faixas para cada sentido, com área central (não é
canteiro, mas sim marcação no chão, onde não passam carros) sem
acostamento, sem cruzamentos ou sinais, velocidade máxima 80km/h.
Ônibus não passam (ou não deveriam passar) nela. Marquei como primária.

Eixinhos: vias paralelas ao Eixão, duas faixas para cada sentido, sem
cruzamentos, sem sinais, velocidade máxima 60km/h, ônibus circulam.
Marquei como secundárias.

Eixo Monumental: via que tem os órgãos do governo federal e distrital,
6 faixas para cada sentido, com canteiro central (gigante), com sinais,
sem cruzamentos, velocidade máxima 60km/h, ônibus circulam nela.
Marquei como primária.

Vias L4 Norte e Sul: vias expandidas há pouco tempo, com poucos sinais
em locais de travessia de pedestres, sem cruzamentos, 3 faixas para cada
sentido, velocidade máxima 70km/h. Marquei como primárias.

Vias W3 e L2, sul e norte: vias com sinais, com cruzamentos, com
travessia de pedestres, 3 faixas para cada sentido, velocidade máxima
60km/h, ônibus circulam (e muito!). A via W3 terá em breve um trem leve
também. Marquei como secundárias.

Vias principais dos Lagos Sul e Norte: 2 faixas para cada sentido, sem
cruzamentos, com sinais, velocidade máxima 70km/h, ônibus circulam.
Marquei como primárias.

EPTG: Principal via de ligação entre Brasília e a maior cidade satélite
do DF, Taguatinga), está sendo expandida para comportar o dobro de
carros de hoje com três faixas em cada sentido, vai ter corredor de
ônibus, vias marginais (com duas faixas pra cada lado), ciclovia. Creio
que essa, quando pronta, eu marcaria como motorway.

Do ponto de vista de tamanho das pistas, talvez o Eixão e Eixo
Monumental deveriam ser motorway ou trunk, as vias W3 e L2, primárias.
Mas Brasília é meio aberração... uma via de 12 faixas com velocidade de
60km/h não merece ser chamada de motorway. As vias W3 e L2, apesar de
largas, são lentas, têm bastante circulação de ônibus, pedestres,
acesso a escolas, igrejas... Em Brasília, creio que a marcação tem que
ter sua própria escala, baseada na função das vias e não no tanto de
trânsito que comportam. 

Mas estou em dúvida no seguinte: o Eixão deveria ser trunk ao invés
de primária? E o Eixo Monumental, imenso mas com velocidade baixa,
primário ou secundário? 

(Eu não gostaria de ter minha cidade marcada como cheia de motorways
ou mesmo trunks, se isso estimular ainda mais os motoristas a voarem
baixo feito loucos! Apesar de largas, são vias onde ciclistas tentam
compartilhar o espaço, por onde pessoas tentam atravessar já que não há
faixas de pedestres por perto, e por aí vai.)

Comentários?

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catdevrandom


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