Re: [Talk-br] Dúvidas quanto ao mapeamento de trevos
Salve pessoal, Tenho acompanhado essa essa discussão e achei interessante opinar também. O OSM é uma base de dados com informações cartográficas. Então não acho interessante simplificar as classificações, como li em alguma mensagem. Pelo contrário, devemos inserir o máximo possível de informações sobre um determinado elemento. Não podemos classificar os elementos em função do renderizador ou em função de usuários de mapas rodoviários. Abraços, Em 5 de fevereiro de 2013 16:48, Gerald Weber gwebe...@gmail.com escreveu: Oi Wille 2013/2/5 wille wi...@wille.blog.br Usar primary para pista simples, pavimentada e com acostamento Usar secondary para pista simples, pavimentada e sem acostamento. Tenho tentado classificar assim aqui na Bahia, visto que uma pista sem acostamento pode tornar o deslocamento mais lento. Lembre-se que trafegar pelo acostamento é proibido. Acho até interessante, mas via de regra é uma informação inacessível exceto por vistoria em loco (survey). Uma coisa importante seria sempre que possível subsidiar sua decisão através de um note=, por exemplo: highway=secondary surface=paved note:pt=classificado como secondary por não ter acostamento ao longo da via senão a gente bate numa classificação destas e fica coçando a cabeça e perguntando porque o mapeador decidiu fazer assim [?] abraço Gerald ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Atenciosamente, Claiton Neisse 55 8147 1030 361.gif___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Dúvidas quanto ao mapeamento de trevos
Oi Claiton 2013/2/6 Claiton Neisse claiton.nei...@gmail.com O OSM é uma base de dados com informações cartográficas. Sim, que só tomam vida e forma no momento em que são usados e mostrados ;) A gente faz dados para serem usados, não para ficarem enterrados e perdidos numa base :) Por isto a gente precisa pensar em como serão usados ou interpretados, não dá para fugir disto. Então não acho interessante simplificar as classificações, como li em alguma mensagem. Pelo contrário, devemos inserir o máximo possível de informações sobre um determinado elemento. Classificar as vias e inserir o máximo de informação são coisas distintas. Uma classificação mais simples e objetiva ajuda a manter uma consistência entre os dados. Isto não impede em momento nenhum que se adicione o máximo de informação através das tag apropriadas. Infelizmente, hoje no mapeamento do Brasil não acontece nem uma coisa e nem a outra. Não podemos classificar os elementos em função do renderizador ou em função de usuários de mapas rodoviários. Eu usei o o exemplo do mapnik apenas para ilustrar que seria equivocado classificar uma rodovia de pista simples como trunk. Não estou propondo nada em função deste ou aquele renderizador. Sem querer ofender, mas ignorar os renderizadores acho meio ingênuo. Afinal os renderizadores são a cara pública do OSM. Agora, o que eu concordo totalmente é que não se deve mapear para *um* renderizador em particular, isto seria improdutivo. O que o renderizado (qualquer que seja) precisa é de dados que sejam *consistentes entre si*. Nós não temos isto hoje. Uma classificação confusa e sem objetividade não atende a ninguém, incluindo aos usuários de mapas rodoviários. abraço Gerald ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Dúvidas quanto ao mapeamento de trevos
Oi Pedro a discussão sobre classificação de estradas é importante e precisa de uma solução, então não vamos deixar esta discussão morrer. Gerald, o que discordo é a definição de trunk em meio rural: *Rodovia de trânsito rápido, pavimentada e duplicada com, no mínimo, duas pistas por sentido, com cruzamentos ou obstruções (semáforos, lombadas, etc) e acesso direto por ruas transversais, que podem cruzar diretamente o trânsito da rodovia. **[1]* Isso é muito incomum em território brasileiro, o único caso que conheço é a Rodovia do Sol entre Guarapari e Vitória (ES-060), e só por causa dos seus retornos que cruzam a estrada *[2]*. Esses casos quase só acontecem em vias locais (que geralmente já não é em um meio tão rural assim) ou quando há intercalação com vias singelas, como em alguns trechos da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106). *[3]* Hum, creio que é mais comum do que você imagina. Uma rodovia que me veio imediatamente à mente foi a BR-040 entre o trevo de Ouro Preto até Juiz de Fora. http://osm.org/go/PAWboq0f- Note que inclusive já está como trunk. Esta rodovia tem 2 faixas de cada lado, mas não tem canteiro central. Ou seja é quase-duplicada. Note que a BR-356 que liga é de pista simples e deveria ser primary. Deste trevo até BH de fato ela é motorway. Acho que existem muitas vias de trânsito pesado, de suma importância nacional, que ainda não são duplicadas. Por exemplo, a BR-101 Norte tem um grande papel de ligação interestadual, e é rebaixado a mesma importância que rodoviais estaduais marcadas como primary, apenas pela limitação física de não haver duplicação. Poderíamos criar uma nova convenção baseada também na importância de cada via, além das propriedades físicas (faixas, duplicação): Nesta discussão você tem que ter em mente o usuário. Imagina uma pessoa que consulta o mapa e vê que é trunk, ela então assume que se trata de uma via duplicada mas que não chega a ser uma motorway e planeja a sua viagem de acordo. Chegando lá no entanto se depara com uma pista simples coalhada de caminhões. Seria um desserviço. *- motorway:* duplicada sem obstruções; De acordo. *- trunk:* via de importância nacional/interestadual independente de ser duplicada, geralmente federal (poderíamos fazer uma lista desses casos*), ou uma motorway (via duplicada) com obstruções; Discordo. Nenhuma via de pista simples (2 faixas) deveria ser classificada como trunk, por mais importante que seja pois estaria passando uma informação equivocada ao usuário (veja exemplo acima). *- primary:* via de importância regional/estadual, geralmente singela, federal ou estadual; *- secondary:* via de importância intermunicipal/interdistrital, singela, estadual ou municipal; *- tertiary:* via menor de importância municipal/distrital; *- unclassified: *via municipal não pavimentada; Discordo, em parte porque misturar federal e estadual levaria o mapeador a classificar as rodovias de acordo com o órgão administrador, o que é indesejável. E também porque dá margem demais à interpretações conflitantes. Talvez o mais importante é que precisamos de uma classificação simples que dê menos margem à interpretações subjetivas. Então sugiro algo assim. - *motorway* fica como está, descreve o formato da via independente de meio urbano ou rural. *Duplicada, com canteiro central sem cruzamentos e com acessos especiais (trevos).* - *trunk* uma rodovia *quase-duplicada*, com 4 faixas ou 2x2 faixas, como ou sem canteiro central e *que pode ser cruzada* em um ou mais pontos - *primary (rodovia)* pista simples e *pavimentada*. A grande maioria das rodovias se encaixa nesta. - *secondary (rodovia)* *mesmo formato físico de primary*, porém como via alternativa a uma primary ou rodovias de acesso à cidades menores. - *tertiary (rodovia) **sem pavimentação, *ou pavimentada mas sendo via alternativa a uma secondary. Adicionar sempre surface=unpaved quando se tratar de estrada sem pavimentação. - *primary (urbano) *vias principais de trânsito rápido em metrópoles - *secondary (urbano) *vias coletoras de trânsito de primary - *tertiary (urbano) *vias de trânsito principal em bairros ligando a vias primárias ou secundárias, pode ser por exemplo as vias onde passam ônibus no bairro. Eu ainda acho que estradas de terra merecemos uma orientação mais precisa. Que tal algo assim: Estrada de terra (surface=unpaved) classificada como *tertiary, *deve ser de utilização constante, ser larga o suficiente para a passagem de dois veículos em grande parte de sua extensão, ter algum tipo de manutenção periódica. Algunas caraterísticas que podem determinar que a estrada deve ser classificada como tertiary: presença de pontos de ônibus, linhas de ônibus, todas as travessias de rios por pontes ou balsas, tráfego constante de veículos, se consta nos mapas do DNIT ou DER e pode ser atríbuído uma ref (exemplo BR-030 entre Itacaré e Maraú). Estradas de terra (surfave=unpaved)
Re: [Talk-br] Dúvidas quanto ao mapeamento de trevos
Concordo com você, Gerald! Tenho apenas uma sugestão para as rodovias: Usar primary para pista simples, pavimentada e com acostamento Usar secondary para pista simples, pavimentada e sem acostamento. Tenho tentado classificar assim aqui na Bahia, visto que uma pista sem acostamento pode tornar o deslocamento mais lento. Em 2013-02-05 08:28, Gerald Weber escreveu: Oi Pedro a discussão sobre classificação de estradas é importante e precisa de uma solução, então não vamos deixar esta discussão morrer. Gerald, o que discordo é a definição de trunk em meio rural: _Rodovia de trânsito rápido, pavimentada e duplicada com, no mínimo, duas pistas por sentido, com cruzamentos ou obstruções (semáforos, lombadas, etc) e acesso direto por ruas transversais, que podem cruzar diretamente o trânsito da rodovia. _[1] Isso é muito incomum em território brasileiro, o único caso que conheço é a Rodovia do Sol entre Guarapari e Vitória (ES-060), e só por causa dos seus retornos que cruzam a estrada [2]. Esses casos quase só acontecem em vias locais (que geralmente já não é em um meio tão rural assim) ou quando há intercalação com vias singelas, como em alguns trechos da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106). [3] Hum, creio que é mais comum do que você imagina. Uma rodovia que me veio imediatamente à mente foi a BR-040 entre o trevo de Ouro Preto até Juiz de Fora. http://osm.org/go/PAWboq0f- [1] Note que inclusive já está como trunk. Esta rodovia tem 2 faixas de cada lado, mas não tem canteiro central. Ou seja é quase-duplicada. Note que a BR-356 que liga é de pista simples e deveria ser primary. Deste trevo até BH de fato ela é motorway. Acho que existem muitas vias de trânsito pesado, de suma importância nacional, que ainda não são duplicadas. Por exemplo, a BR-101 Norte tem um grande papel de ligação interestadual, e é rebaixado a mesma importância que rodoviais estaduais marcadas como primary, apenas pela limitação física de não haver duplicação. Poderíamos criar uma nova convenção baseada também na importância de cada via, além das propriedades físicas (faixas, duplicação): Nesta discussão você tem que ter em mente o usuário. Imagina uma pessoa que consulta o mapa e vê que é trunk, ela então assume que se trata de uma via duplicada mas que não chega a ser uma motorway e planeja a sua viagem de acordo. Chegando lá no entanto se depara com uma pista simples coalhada de caminhões. Seria um desserviço. - MOTORWAY: duplicada sem gmail_quote style=margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #c ing-left:1ex- TRUNK: via de importância nacional/interestadual independente de ser duplicada, geralmente federal (p Discordo. Nenhuma via de pista simples (2 faixas) deveria ser classificada como trunk, por mais importante que seja pois estaria passando uma informação equivocada ao usuário (veja exemplo acima). � quote class=gmail_quote style=margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex - PRIMARY: via de importância regional/estadual, geralmente singela, federal ou estadual; - SECONDARY: via de importância intermunicipal/interdistrital, singela, estadual ou municipal; - TERTIARY: via m ; Discordo, em parte porque misturar federal e estadual levaria o mapeador a classificar as rodovias de acordo com o órgão administrador, o que é indesejável. E também porque dá margem demais à interpretações conflitantes. Talvez o mais importante é que precisamos de cação simples que dê menos margem à interpretações subjetivas. Então sugiro algo assim. * MOTORWAY fica como está, descreve o formato da via independente de meio urbano ou rural. _Duplicada, com canteiro central sem cruzamentos e com acessos especiais (trevos)._ * TRUNK uma rodovia _quase-duplicada_, com 4 faixas ou 2x2 faixas, como ou sem canteiro central e _que pode ser cruzada_ em um ou mais pontos * PRIMARY (RODOVIA) pista simples e _pavimentada_. A grande maioria das rodovias se encaixa nesta. * SECONDARY (RODOVIA) _mesmo formato físico de primary_, porém como via alternativa a uma primary ou rodovias de acesso à cidades menores. * TERTIARY (RODOVIA) _sem pavimentação, _ou pavimentada mas sendo via alternativa a uma secondary. Adicionar sempre surface=unpaved quando se tratar de estrada sem pavimentação. * PRIMARY (URBANO) vias principais de trânsito rápido em metrópoles * SECONDARY (URBANO) vias coletoras de trânsito de primary * TERTIARY (URBANO) vias de trânsito principal em bairros ligando a vias primárias ou secundárias, pode ser por exemplo as vias onde passam ônibus no bairro. Eu ainda acho que estradas de terra merecemos uma orientação mais precisa. Que tal algo assim: Estrada de terra (surface=unpaved) classificada como TERTIARY, deve ser de utilização constante, ser larga o suficiente para a passagem de dois veículos em grande parte de sua extensão, ter algum tipo de manutenção periódica. Algunas caraterísticas que podem determinar que a estrada deve
Re: [Talk-br] Dúvidas quanto ao mapeamento de trevos
Pessoal, bom dia. Eu sou um dos gostam de mapear rodovias, mas infelizmente estou sem tempo para acompanhar a discussão. Ao fim das discussões, os colegas poderiam, por favor, apresentar um resumo de como o mapeamento deve ser feito, e atualizar o wiki com essas informações? Assim, quando eu tiver tempo para voltar a mapear, posso começar a utilizar o que foi decidido aqui, bem como corrigir o que for necessário em minha região. Obrigado! -- Rodrigo de Avila Analista de Desenvolvimento rodr...@avila.net.br • www.avila.net.br Em 5 de fevereiro de 2013 11:41, wille wi...@wille.blog.br escreveu: Concordo com você, Gerald! Tenho apenas uma sugestão para as rodovias: Usar primary para pista simples, pavimentada e com acostamento Usar secondary para pista simples, pavimentada e sem acostamento. Tenho tentado classificar assim aqui na Bahia, visto que uma pista sem acostamento pode tornar o deslocamento mais lento. Em 2013-02-05 08:28, Gerald Weber escreveu: Oi Pedro a discussão sobre classificação de estradas é importante e precisa de uma solução, então não vamos deixar esta discussão morrer. Gerald, o que discordo é a definição de trunk em meio rural: _Rodovia de trânsito rápido, pavimentada e duplicada com, no mínimo, duas pistas por sentido, com cruzamentos ou obstruções (semáforos, lombadas, etc) e acesso direto por ruas transversais, que podem cruzar diretamente o trânsito da rodovia. _[1] Isso é muito incomum em território brasileiro, o único caso que conheço é a Rodovia do Sol entre Guarapari e Vitória (ES-060), e só por causa dos seus retornos que cruzam a estrada [2]. Esses casos quase só acontecem em vias locais (que geralmente já não é em um meio tão rural assim) ou quando há intercalação com vias singelas, como em alguns trechos da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106). [3] Hum, creio que é mais comum do que você imagina. Uma rodovia que me veio imediatamente à mente foi a BR-040 entre o trevo de Ouro Preto até Juiz de Fora. http://osm.org/go/**PAWboq0f-http://osm.org/go/PAWboq0f-[1] Note que inclusive já está como trunk. Esta rodovia tem 2 faixas de cada lado, mas não tem canteiro central. Ou seja é quase-duplicada. Note que a BR-356 que liga é de pista simples e deveria ser primary. Deste trevo até BH de fato ela é motorway. Acho que existem muitas vias de trânsito pesado, de suma importância nacional, que ainda não são duplicadas. Por exemplo, a BR-101 Norte tem um grande papel de ligação interestadual, e é rebaixado a mesma importância que rodoviais estaduais marcadas como primary, apenas pela limitação física de não haver duplicação. Poderíamos criar uma nova convenção baseada também na importância de cada via, além das propriedades físicas (faixas, duplicação): Nesta discussão você tem que ter em mente o usuário. Imagina uma pessoa que consulta o mapa e vê que é trunk, ela então assume que se trata de uma via duplicada mas que não chega a ser uma motorway e planeja a sua viagem de acordo. Chegando lá no entanto se depara com uma pista simples coalhada de caminhões. Seria um desserviço. - MOTORWAY: duplicada sem gmail_quote style=margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #c ing-left:1ex- TRUNK: via de importância nacional/interestadual independente de ser duplicada, geralmente federal (p Discordo. Nenhuma via de pista simples (2 faixas) deveria ser classificada como trunk, por mais importante que seja pois estaria passando uma informação equivocada ao usuário (veja exemplo acima). � quote class=gmail_quote style=margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex - PRIMARY: via de importância regional/estadual, geralmente singela, federal ou estadual; - SECONDARY: via de importância intermunicipal/interdistrital, singela, estadual ou municipal; - TERTIARY: via m ; Discordo, em parte porque misturar federal e estadual levaria o mapeador a classificar as rodovias de acordo com o órgão administrador, o que é indesejável. E também porque dá margem demais à interpretações conflitantes. Talvez o mais importante é que precisamos de cação simples que dê menos margem à interpretações subjetivas. Então sugiro algo assim. * MOTORWAY fica como está, descreve o formato da via independente de meio urbano ou rural. _Duplicada, com canteiro central sem cruzamentos e com acessos especiais (trevos)._ * TRUNK uma rodovia _quase-duplicada_, com 4 faixas ou 2x2 faixas, como ou sem canteiro central e _que pode ser cruzada_ em um ou mais pontos * PRIMARY (RODOVIA) pista simples e _pavimentada_. A grande maioria das rodovias se encaixa nesta. * SECONDARY (RODOVIA) _mesmo formato físico de primary_, porém como via alternativa a uma primary ou rodovias de acesso à cidades menores. * TERTIARY (RODOVIA) _sem pavimentação, _ou pavimentada mas sendo via alternativa a uma secondary. Adicionar sempre surface=unpaved quando se tratar de estrada sem pavimentação.
Re: [Talk-br] Dúvidas quanto ao mapeamento de trevos
Oi, Minha opinião é que a classificação de highways é muito mal feita. A própria palavra highway já é errada. Quando diferenciarem VISUALMENTE estradas de terra e a quantidade de faixas tudo vai ficar mais fácil de ser mapeado, pois o tipo de terreno e largura da pista poderá ser desvinculado da classificação hierárquica. Do jeito que está tá uma bagunça só. É muito significado implícito em cada um desses nomes trunk, motorway, primary, etc. E também são muitos os casos que não são cobertos por essa classificação. Uma ideia seria deixar todas as estradas bem finas e com uma cor sem graça enquanto não forem colocadas tags de faixas e de terreno. Assim todo mundo se sentiria obrigado a mapear corretamente tais tags. O estilo principal do OSM é feito justamente para mostrar o máximo de informações, então não vejo problema nisso. Quanto a não haver ligação direta entre vias de níveis hierárquicos não vizinhos, é impossível não haver. Só o que tem por aí é rua ligada diretamente a rodovias federais. Quem criou essa regra vive em alguma cidade muito organizada, pelo visto, pois o resto do mundo não é assim. Fora que isso não atrapalha roteamento e nem visualização. Então não vejo o por quê dessa recomendação. Enquanto isso não muda (se um dia mudar), o jeito é lidar com as inconsistências entre nós mapeadores e fazer o que sempre deve ser feito: mapear a realidade. Bráulio Bezerra 2013/1/31 Gerald Weber gwebe...@gmail.com Olá Pedro a discussão é importante sim, mesmo porque esta é infelizmente uma das maiores inconsistências do OSM. Nada ilustra isto melhor do que colocar highway=road para uma estrada *sem* classificação e highway=unclassified para uma estrada *com* classificação* [?]*. Outro problema na classificação de highways é a mistura de prioridades de roteamento com o formato da estrada, assim como usar a mesma classificação em vias urbanas e não-urbanas. Mas enfim, já que é assim temos que adaptar sem perder o foco da realidade das nossas estradas. O precisamos é definir um conjunto de regras simples que sejam aplicáveis e façam sentido no Brasil. Temos de ter em mente que a principal utilização das hierarquias rodoviárias é no roteamento usado em navegadores GPS e no roteamento vísual (o sujeito que olha o mapa e decide por onde vai). Ou seja, um erro ou inconsistência na classificação podem gerar inúmeros transtornos para as pessoas que usam o sistema. Assim, não é possível classificar as vias por sua esfera administrativa se é municipal, estadual ou federal (ou particular) como está sugerido na wiki. Também gostaria de dizer que discordo da definição de vias trunk em meio rural. Me perdõe, mas eu realmente não entendi o que você quis dizer aqui. Há muitas trunk e motorway em meio rural na europa, porque não poderia haver aqui? Não podem ser vias não duplicadas! Imagine uma auto-estrada duplicada importante que a um certo momento vai pra via simples: simplesmente teria que passar de motorway para primary, o que é desencorajado em ferramentas como o Keep it Right (motorway só se ligaria com trunk, motorway_link e service). Ou seja, estamos oficialmente fora de uma das poucas convenções globais do OSM. Eu não vejo problema algum em passar de motorway para primary se a * realidade* é esta. O fato é que não europa é muito raro uma motorway não ser motorway contínuamente mesmo atravessando vários paises. Já aqui é comum demais. E mesmo assim na europa você tem casos onde passa de motorway para primary, veja só: http://osm.org/go/euoajNCR-- Então minha recomendação é esta: tem que refletir a realidade e tem que refletir a importância real da via. Se neste processo tiver de violar uma ou outra convenção, então paciência. O usuário comum dos nossos mapas não sabe nada sobre estas convenções, ele precisa olhar o mapa e saber o que fazer. Se uma rodovia é duplicada por uns 10 km que seja, para ele pode ser crucial saber disto. Por isto mapear estes 10 km como motorway e o restante como primary reflete a realidade e só assim será útil, mesmo que não siga rigorosamente algumas convenções. Legal que você esteja fazendo um tutorial, seria interessante adaptá-lo e passar para a wiki? abraço Gerald ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br 361.gif___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Dúvidas quanto ao mapeamento de trevos
Também gostaria de dizer que discordo da definição de vias trunk em meio rural. Me perdõe, mas eu realmente não entendi o que você quis dizer aqui. Há muitas trunk e motorway em meio rural na europa, porque não poderia haver aqui? Não podem ser vias não duplicadas! Imagine uma auto-estrada duplicada importante que a um certo momento vai pra via simples: simplesmente teria que passar de motorway para primary, o que é desencorajado em ferramentas como o Keep it Right (motorway só se ligaria com trunk, motorway_link e service). Ou seja, estamos oficialmente fora de uma das poucas convenções globais do OSM. Então minha recomendação é esta: tem que refletir a realidade e tem que refletir a importância real da via. Se neste processo tiver de violar uma ou outra convenção, então paciência. O usuário comum dos nossos mapas não sabe nada sobre estas convenções, ele precisa olhar o mapa e saber o que fazer. Se uma rodovia é duplicada por uns 10 km que seja, para ele pode ser crucial saber disto. Por isto mapear estes 10 km como motorway e o restante como primary reflete a realidade e só assim será útil, mesmo que não siga rigorosamente algumas convenções. Legal que você esteja fazendo um tutorial, seria interessante adaptá-lo e passar para a wiki? Gerald, o que discordo é a definição de trunk em meio rural: *Rodovia de trânsito rápido, pavimentada e duplicada com, no mínimo, duas pistas por sentido, com cruzamentos ou obstruções (semáforos, lombadas, etc) e acesso direto por ruas transversais, que podem cruzar diretamente o trânsito da rodovia. **[1]* Isso é muito incomum em território brasileiro, o único caso que conheço é a Rodovia do Sol entre Guarapari e Vitória (ES-060), e só por causa dos seus retornos que cruzam a estrada *[2]*. Esses casos quase só acontecem em vias locais (que geralmente já não é em um meio tão rural assim) ou quando há intercalação com vias singelas, como em alguns trechos da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106). *[3]* Acho que existem muitas vias de trânsito pesado, de suma importância nacional, que ainda não são duplicadas. Por exemplo, a BR-101 Norte tem um grande papel de ligação interestadual, e é rebaixado a mesma importância que rodoviais estaduais marcadas como primary, apenas pela limitação física de não haver duplicação. Poderíamos criar uma nova convenção baseada também na importância de cada via, além das propriedades físicas (faixas, duplicação): *- motorway:* duplicada sem obstruções; *- trunk:* via de importância nacional/interestadual independente de ser duplicada, geralmente federal (poderíamos fazer uma lista desses casos*), ou uma motorway (via duplicada) com obstruções; *- primary:* via de importância regional/estadual, geralmente singela, federal ou estadual; *- secondary:* via de importância intermunicipal/interdistrital, singela, estadual ou municipal; *- tertiary:* via menor de importância municipal/distrital; *- unclassified: *via municipal não pavimentada; Isso representa um gradiente mais suave do que hoje em dia, que tem um abismo entre trunk e primary. Pode-se ver que apenas contesto a definição de trunk, e ainda parcialmente, já que concordo com a definição atual: é só uma adição. Quanto às vias em meio urbano, acho perfeito do jeito que está, mas poderíamos discutir essa minha doutrina de hierarquia entre caminhos ao invés de interpretar tudo como uma mera hierarquia entre vias. Por exemplo, podemos encontrar pequenas exceções, como por exemplo, uma via indubitavelmente trunk por quilômetros que se divide em um binário por alguns metros (que pela definição representaria no máximo primary) e depois volta a ser indubitavelmente trunk, como em Botafogo *[4]* ou talvez Vila Velha *[5]* (entre a Terceira Ponte e a Rodovia do Sol existe um binário). É aquilo: temos que assumir o *caminho como um todo*, senão poderíamos classificar as trunks como motorway com exceção nos trechos em que existem obstruções. *[1]:* http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:Guia_de_Mapeamento_do_Territ%C3%B3rio_Brasileiro *[2]: *http://osm.org/go/PA50uOgVo *[3]: *http://osm.org/go/OVe9aNdN *[4]:* http://osm.org/go/OVcxz6Q1 *[5]: *http://osm.org/go/PA8i3Ghh *: Já posso adiantar as BRs 040, 101, 116 e 262 como candidatas à lista. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Dúvidas quanto ao mapeamento de trevos
Apesar de não mapear tanto rodovias - prefiro, por preferência pessoal, focar em POIs e micromapping - dar meus 2 centavos dizendo que concordo plenamente com a sua opinião, Pedro. De fato, é estranho cair de trunk pra primary e depois voltar a trunk quando as vias são ligações naturais, como é o caso da Pasteur - Praia de Botafogo - Pinheiro Machado (exemplo [4]). []s 2013/1/31 Pedro Geaquinto pedrodi...@gmail.com Também gostaria de dizer que discordo da definição de vias trunk em meio rural. Me perdõe, mas eu realmente não entendi o que você quis dizer aqui. Há muitas trunk e motorway em meio rural na europa, porque não poderia haver aqui? Não podem ser vias não duplicadas! Imagine uma auto-estrada duplicada importante que a um certo momento vai pra via simples: simplesmente teria que passar de motorway para primary, o que é desencorajado em ferramentas como o Keep it Right (motorway só se ligaria com trunk, motorway_link e service). Ou seja, estamos oficialmente fora de uma das poucas convenções globais do OSM. Então minha recomendação é esta: tem que refletir a realidade e tem que refletir a importância real da via. Se neste processo tiver de violar uma ou outra convenção, então paciência. O usuário comum dos nossos mapas não sabe nada sobre estas convenções, ele precisa olhar o mapa e saber o que fazer. Se uma rodovia é duplicada por uns 10 km que seja, para ele pode ser crucial saber disto. Por isto mapear estes 10 km como motorway e o restante como primary reflete a realidade e só assim será útil, mesmo que não siga rigorosamente algumas convenções. Legal que você esteja fazendo um tutorial, seria interessante adaptá-lo e passar para a wiki? Gerald, o que discordo é a definição de trunk em meio rural: *Rodovia de trânsito rápido, pavimentada e duplicada com, no mínimo, duas pistas por sentido, com cruzamentos ou obstruções (semáforos, lombadas, etc) e acesso direto por ruas transversais, que podem cruzar diretamente o trânsito da rodovia. **[1]* Isso é muito incomum em território brasileiro, o único caso que conheço é a Rodovia do Sol entre Guarapari e Vitória (ES-060), e só por causa dos seus retornos que cruzam a estrada *[2]*. Esses casos quase só acontecem em vias locais (que geralmente já não é em um meio tão rural assim) ou quando há intercalação com vias singelas, como em alguns trechos da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106). *[3]* Acho que existem muitas vias de trânsito pesado, de suma importância nacional, que ainda não são duplicadas. Por exemplo, a BR-101 Norte tem um grande papel de ligação interestadual, e é rebaixado a mesma importância que rodoviais estaduais marcadas como primary, apenas pela limitação física de não haver duplicação. Poderíamos criar uma nova convenção baseada também na importância de cada via, além das propriedades físicas (faixas, duplicação): *- motorway:* duplicada sem obstruções; *- trunk:* via de importância nacional/interestadual independente de ser duplicada, geralmente federal (poderíamos fazer uma lista desses casos*), ou uma motorway (via duplicada) com obstruções; *- primary:* via de importância regional/estadual, geralmente singela, federal ou estadual; *- secondary:* via de importância intermunicipal/interdistrital, singela, estadual ou municipal; *- tertiary:* via menor de importância municipal/distrital; *- unclassified: *via municipal não pavimentada; Isso representa um gradiente mais suave do que hoje em dia, que tem um abismo entre trunk e primary. Pode-se ver que apenas contesto a definição de trunk, e ainda parcialmente, já que concordo com a definição atual: é só uma adição. Quanto às vias em meio urbano, acho perfeito do jeito que está, mas poderíamos discutir essa minha doutrina de hierarquia entre caminhos ao invés de interpretar tudo como uma mera hierarquia entre vias. Por exemplo, podemos encontrar pequenas exceções, como por exemplo, uma via indubitavelmente trunk por quilômetros que se divide em um binário por alguns metros (que pela definição representaria no máximo primary) e depois volta a ser indubitavelmente trunk, como em Botafogo *[4]* ou talvez Vila Velha *[5]* (entre a Terceira Ponte e a Rodovia do Sol existe um binário). É aquilo: temos que assumir o *caminho como um todo*, senão poderíamos classificar as trunks como motorway com exceção nos trechos em que existem obstruções. *[1]:* http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:Guia_de_Mapeamento_do_Territ%C3%B3rio_Brasileiro *[2]: *http://osm.org/go/PA50uOgVo *[3]: *http://osm.org/go/OVe9aNdN *[4]:* http://osm.org/go/OVcxz6Q1 *[5]: *http://osm.org/go/PA8i3Ghh *: Já posso adiantar as BRs 040, 101, 116 e 262 como candidatas à lista. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org
Re: [Talk-br] Dúvidas quanto ao mapeamento de trevos
Hehe, nesse caso, eu estava querendo dizer: Av. Nações Unidas (trunk) - binário Túnel do Pasmado/Pasteur (trunk/primary) - Lauro Sodré (trunk). Mas interessante esse caso que você atentou, não tinha percebido! :D Em 31 de janeiro de 2013 18:01, Arlindo Pereira openstreet...@arlindopereira.com escreveu: Apesar de não mapear tanto rodovias - prefiro, por preferência pessoal, focar em POIs e micromapping - dar meus 2 centavos dizendo que concordo plenamente com a sua opinião, Pedro. De fato, é estranho cair de trunk pra primary e depois voltar a trunk quando as vias são ligações naturais, como é o caso da Pasteur - Praia de Botafogo - Pinheiro Machado (exemplo [4]). []s 2013/1/31 Pedro Geaquinto pedrodi...@gmail.com Também gostaria de dizer que discordo da definição de vias trunk em meio rural. Me perdõe, mas eu realmente não entendi o que você quis dizer aqui. Há muitas trunk e motorway em meio rural na europa, porque não poderia haver aqui? Não podem ser vias não duplicadas! Imagine uma auto-estrada duplicada importante que a um certo momento vai pra via simples: simplesmente teria que passar de motorway para primary, o que é desencorajado em ferramentas como o Keep it Right (motorway só se ligaria com trunk, motorway_link e service). Ou seja, estamos oficialmente fora de uma das poucas convenções globais do OSM. Então minha recomendação é esta: tem que refletir a realidade e tem que refletir a importância real da via. Se neste processo tiver de violar uma ou outra convenção, então paciência. O usuário comum dos nossos mapas não sabe nada sobre estas convenções, ele precisa olhar o mapa e saber o que fazer. Se uma rodovia é duplicada por uns 10 km que seja, para ele pode ser crucial saber disto. Por isto mapear estes 10 km como motorway e o restante como primary reflete a realidade e só assim será útil, mesmo que não siga rigorosamente algumas convenções. Legal que você esteja fazendo um tutorial, seria interessante adaptá-lo e passar para a wiki? Gerald, o que discordo é a definição de trunk em meio rural: *Rodovia de trânsito rápido, pavimentada e duplicada com, no mínimo, duas pistas por sentido, com cruzamentos ou obstruções (semáforos, lombadas, etc) e acesso direto por ruas transversais, que podem cruzar diretamente o trânsito da rodovia. **[1]* Isso é muito incomum em território brasileiro, o único caso que conheço é a Rodovia do Sol entre Guarapari e Vitória (ES-060), e só por causa dos seus retornos que cruzam a estrada *[2]*. Esses casos quase só acontecem em vias locais (que geralmente já não é em um meio tão rural assim) ou quando há intercalação com vias singelas, como em alguns trechos da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106). *[3]* Acho que existem muitas vias de trânsito pesado, de suma importância nacional, que ainda não são duplicadas. Por exemplo, a BR-101 Norte tem um grande papel de ligação interestadual, e é rebaixado a mesma importância que rodoviais estaduais marcadas como primary, apenas pela limitação física de não haver duplicação. Poderíamos criar uma nova convenção baseada também na importância de cada via, além das propriedades físicas (faixas, duplicação): *- motorway:* duplicada sem obstruções; *- trunk:* via de importância nacional/interestadual independente de ser duplicada, geralmente federal (poderíamos fazer uma lista desses casos*), ou uma motorway (via duplicada) com obstruções; *- primary:* via de importância regional/estadual, geralmente singela, federal ou estadual; *- secondary:* via de importância intermunicipal/interdistrital, singela, estadual ou municipal; *- tertiary:* via menor de importância municipal/distrital; *- unclassified: *via municipal não pavimentada; Isso representa um gradiente mais suave do que hoje em dia, que tem um abismo entre trunk e primary. Pode-se ver que apenas contesto a definição de trunk, e ainda parcialmente, já que concordo com a definição atual: é só uma adição. Quanto às vias em meio urbano, acho perfeito do jeito que está, mas poderíamos discutir essa minha doutrina de hierarquia entre caminhos ao invés de interpretar tudo como uma mera hierarquia entre vias. Por exemplo, podemos encontrar pequenas exceções, como por exemplo, uma via indubitavelmente trunk por quilômetros que se divide em um binário por alguns metros (que pela definição representaria no máximo primary) e depois volta a ser indubitavelmente trunk, como em Botafogo *[4]* ou talvez Vila Velha *[5]* (entre a Terceira Ponte e a Rodovia do Sol existe um binário). É aquilo: temos que assumir o *caminho como um todo*, senão poderíamos classificar as trunks como motorway com exceção nos trechos em que existem obstruções. *[1]:* http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:Guia_de_Mapeamento_do_Territ%C3%B3rio_Brasileiro *[2]: *http://osm.org/go/PA50uOgVo *[3]: *http://osm.org/go/OVe9aNdN *[4]:* http://osm.org/go/OVcxz6Q1 *[5]: *http://osm.org/go/PA8i3Ghh *: Já posso adiantar as
Re: [Talk-br] Dúvidas quanto ao mapeamento de trevos
Vou dar uma olhada sim nesse material, já que sou aficcionado no assunto e penso em fazer uma pós em Engenharia de Transportes. Em 31 de janeiro de 2013 18:42, Gerente de Sistemas via...@gmail.comescreveu: Olá, sugiro consultar o Manual de Projeto Geométrico do DNIT e um livro sobre Engenharia de Tráfego. Creio que seria interessante ter alguém da área junto do grupo, convidem o curso de engenharia de tráfego da Universidade de Minas Gerais, o Maderna Leite é professor lá (ou era) e o livro dele é muito bom. Em 31 de janeiro de 2013 02:57, Pedro Geaquinto pedrodi...@gmail.comescreveu: Foi bom terem levantado essa discussão. Bom, eu já meio que estudei as convenções mundo afora, e em certas combinações de tipos de highway isso é bem complexo mesmo, muitas vezes a escolha da tag fica por critério do mapeador. Então comecei a refletir e fiz um pequeno tutorial sobre links e hierarquias. [1] Ainda está incompleto, porque existem outras exceções à idéia de hierarquia entre caminhos que é a doutrina que sigo quando mapeio estradas e ruas. São alguns binários viários incomuns. Isso acontece principalmente por falta de construção de infra-estrutura pelo governo, ou às vezes por outras limitações que impossibilitam a construção (técnicas, ecológicas, sociais...). Também gostaria de dizer que discordo da definição de vias trunk em meio rural. Não podem ser vias não duplicadas! Imagine uma auto-estrada duplicada importante que a um certo momento vai pra via simples: simplesmente teria que passar de motorway para primary, o que é desencorajado em ferramentas como o Keep it Right (motorway só se ligaria com trunk, motorway_link e service). Ou seja, estamos oficialmente fora de uma das poucas convenções globais do OSM. Um abraço. Vejam abaixo o tutorial que fiz: [1]: http://i.imgur.com/xpuqmgm.gif Em 30 de janeiro de 2013 17:24, Gerente de Sistemas via...@gmail.comescreveu: Alguém da lista tem mestrado em engenharia de tráfego? A Cartografia do Exército está envolvida na lista e nos trabalhos? É possível envolver alguém com estas características? Em 30 de janeiro de 2013 14:35, Tymon Douglas tymondoug...@gmail.comescreveu: Muito obrigado pela ajuda! Vou seguir esse padrão de hoje em diante. Em 30 de janeiro de 2013 14:11, Bráulio brauliobeze...@gmail.comescreveu: (O Leandro foi mais rápido, mas como eu já tinha quase terminado de redigir...) Tymon, Do jeito que você fez o roteamento não funciona corretamente. Por exemplo, quem vem da estrada de terra e quer virar à esquerda na direção sudeste tem que dar essa volta toda: http://i.imgur.com/7O8iok1.jpg Então o correto seria assim: http://i.imgur.com/zDYkv3N.jpg Fica meio torto, mas não tenho uma ideia melhor de como mapear. O ideal seria o OSM e os roteadores terem suporte a estradas mapeadas como áreas, mas ainda estamos longe disso. Bráulio Bezerra 2013/1/30 Leandro Motta Barros l...@stackedboxes.org Boa tarde, Tymon! Só para facilitar caso alguém mais queira participar da discussão, creio que estejas falando deste trevo aqui: http://osm.org/go/M42Gszri~-- (O que eu vou dizer abaixo é o que eu costumo fazer; não é necessariamente O Jeito Certo. Vamos conversando :-) ) Eu teria mapeado um pouco diferente. Dá uma olhada nessa outra rótula ali perto (que acho que fui eu que mapeei em detalhes há um tempo atrás): http://osm.org/go/M4zeq4tIH-- Principais diferenças: 1) Eu sempre penso no link como sendo algum tipo de transição. Imagine alguém andando pela 471/392 e passando pelo trevo. Ele não saiu da estrada primária 471/392. Pelo teu mapeamento, alguém indo pela 471/392 teria saído por um momento da rodovia primária, entrado num link, e retornado à primária. Eu não acho que seria nenhum absurdo considerar o trevo um link (como fizestes), mas, para mim, a ideia de que a pessoa não deixou a estrada primária é mais forte. 2) Esse é um pouco mais grave: Imagine alguém cruzando o trevo no sentido indo de Canguçu-Pelotas. Ele consegue simplesmente cruzar o trevo sem desviar o caminho para fora da 471/392, certo? Mas vai seguindo cada um dos trechos de caminho, respeitando todos os oneway, tais como estão mapeados ali. O cara teria que sair da rodovia principal, entrar na via de acesso a Morro Redondo, fazer um retorno e só depois retomar a 471/392. (Deu para entender? Não sei se a minha explicação foi clara.) É exatamente isso que um sistema de roteamento faz (num GPS automotivo, por exemplo), então esse mapeamento como está vai causar uma certa confusão nestes casos. É detalhe pequeno, mas faz a diferença. Mas em geral, acho que o mapeando está bem bom. Abraço, LMB PS: Legal ver alguém mapeando a metade sul do RS! De vez em quando mapeio algumas coisas por aí (tenho familiares aí pela volta), mas acho uma região bem carente de gente trabalhando. 2013/1/30 Tymon Douglas tymondoug...@gmail.com: Olá, estou com algumas dúvidas em relação à trevos com
Re: [Talk-br] Dúvidas quanto ao mapeamento de trevos
Aun Johnsen On 31. jan. 2013, at 17:53, Pedro Geaquinto pedrodi...@gmail.com wrote: - trunk: via de importância nacional/interestadual independente de ser duplicada, geralmente federal (poderíamos fazer uma lista desses casos*), ou uma motorway (via duplicada) com obstruções; Varias paises aumentou o definição do primary e trunk com motorroad=yes Im motorroad e um trunk ou primary com restrições de accesso parecindo com super-estrada (motorway), assim, se tua definição do trunk passando, estes poucos trechos como Rodovia do Sol (ES-060) poder ser trunk+motorroad Assim, podemos mapear BR-101, BR-116 e outros rodovias com importance nacional como trunk sem problema___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Dúvidas quanto ao mapeamento de trevos
Muito bom esse tutorial. Eu particularmente gosto de mapear trevos, não me incomodo e faço rápido. Foco mais em estradas e áreas rurais do que cidades. Sou motorista e não existe algo pior do que passar em um trevo e no GPS ter apenas 1 ponto de interseção sem informação nenhuma. att Blademir de Lima Date: Thu, 31 Jan 2013 02:57:50 -0200 From: pedrodi...@gmail.com To: talk-br@openstreetmap.org Subject: Re: [Talk-br] Dúvidas quanto ao mapeamento de trevos Foi bom terem levantado essa discussão. Bom, eu já meio que estudei as convenções mundo afora, e em certas combinações de tipos de highway isso é bem complexo mesmo, muitas vezes a escolha da tag fica por critério do mapeador. Então comecei a refletir e fiz um pequeno tutorial sobre links e hierarquias. [1] Ainda está incompleto, porque existem outras exceções à idéia de hierarquia entre caminhos que é a doutrina que sigo quando mapeio estradas e ruas. São alguns binários viários incomuns. Isso acontece principalmente por falta de construção de infra-estrutura pelo governo, ou às vezes por outras limitações que impossibilitam a construção (técnicas, ecológicas, sociais...). Também gostaria de dizer que discordo da definição de vias trunk em meio rural. Não podem ser vias não duplicadas! Imagine uma auto-estrada duplicada importante que a um certo momento vai pra via simples: simplesmente teria que passar de motorway para primary, o que é desencorajado em ferramentas como o Keep it Right (motorway só se ligaria com trunk, motorway_link e service). Ou seja, estamos oficialmente fora de uma das poucas convenções globais do OSM. Um abraço. Vejam abaixo o tutorial que fiz: [1]: http://i.imgur.com/xpuqmgm.gif Em 30 de janeiro de 2013 17:24, Gerente de Sistemas via...@gmail.com escreveu: Alguém da lista tem mestrado em engenharia de tráfego? A Cartografia do Exército está envolvida na lista e nos trabalhos? É possível envolver alguém com estas características? Em 30 de janeiro de 2013 14:35, Tymon Douglas tymondoug...@gmail.com escreveu: Muito obrigado pela ajuda! Vou seguir esse padrão de hoje em diante. Em 30 de janeiro de 2013 14:11, Bráulio brauliobeze...@gmail.com escreveu: (O Leandro foi mais rápido, mas como eu já tinha quase terminado de redigir...) Tymon, Do jeito que você fez o roteamento não funciona corretamente. Por exemplo, quem vem da estrada de terra e quer virar à esquerda na direção sudeste tem que dar essa volta toda: http://i.imgur.com/7O8iok1.jpg Então o correto seria assim: http://i.imgur.com/zDYkv3N.jpg Fica meio torto, mas não tenho uma ideia melhor de como mapear. O ideal seria o OSM e os roteadores terem suporte a estradas mapeadas como áreas, mas ainda estamos longe disso. Bráulio Bezerra 2013/1/30 Leandro Motta Barros l...@stackedboxes.org Boa tarde, Tymon! Só para facilitar caso alguém mais queira participar da discussão, creio que estejas falando deste trevo aqui: http://osm.org/go/M42Gszri~-- (O que eu vou dizer abaixo é o que eu costumo fazer; não é necessariamente O Jeito Certo. Vamos conversando :-) ) Eu teria mapeado um pouco diferente. Dá uma olhada nessa outra rótula ali perto (que acho que fui eu que mapeei em detalhes há um tempo atrás): http://osm.org/go/M4zeq4tIH-- Principais diferenças: 1) Eu sempre penso no link como sendo algum tipo de transição. Imagine alguém andando pela 471/392 e passando pelo trevo. Ele não saiu da estrada primária 471/392. Pelo teu mapeamento, alguém indo pela 471/392 teria saído por um momento da rodovia primária, entrado num link, e retornado à primária. Eu não acho que seria nenhum absurdo considerar o trevo um link (como fizestes), mas, para mim, a ideia de que a pessoa não deixou a estrada primária é mais forte. 2) Esse é um pouco mais grave: Imagine alguém cruzando o trevo no sentido indo de Canguçu-Pelotas. Ele consegue simplesmente cruzar o trevo sem desviar o caminho para fora da 471/392, certo? Mas vai seguindo cada um dos trechos de caminho, respeitando todos os oneway, tais como estão mapeados ali. O cara teria que sair da rodovia principal, entrar na via de acesso a Morro Redondo, fazer um retorno e só depois retomar a 471/392. (Deu para entender? Não sei se a minha explicação foi clara.) É exatamente isso que um sistema de roteamento faz (num GPS automotivo, por exemplo), então esse mapeamento como está vai causar uma certa confusão nestes casos. É detalhe pequeno, mas faz a diferença. Mas em geral, acho que o mapeando está bem bom. Abraço, LMB PS: Legal ver alguém mapeando a metade sul do RS! De vez em quando mapeio algumas coisas por aí (tenho familiares aí pela volta), mas acho uma região bem carente de gente trabalhando. 2013/1/30 Tymon Douglas tymondoug...@gmail.com: Olá, estou com algumas dúvidas em relação à trevos com rótulas. Fiz alguns refinamentos ao trevo de Morro Redondo / BR-471; BR-392, e gostaria de saber se ficaram corretas, ou
Re: [Talk-br] Dúvidas quanto ao mapeamento de trevos
Que mais! Eu principalmente tracendo por Bing em volta onde morou ou onde trabalho me levar alem do alguns trabalho random com dados do importação. Trabalhando em setor maritimo, assim visitando various lugares. Também mapeando por observação do lado pasageiro, principalmente os trechos Rio - Macae e Macae - Vitoria mas também outros cantos quando passando. Aun Johnsen On 31. jan. 2013, at 20:03, Arlindo Pereira openstreet...@arlindopereira.com wrote: Que legal termos colaboradores assim =) Eu já sou o extremo oposto: não dirijo, só ando entre cidades de ônibus ou avião, então não me importo muito com o que tem fora da mancha urbana e dos locais que visito. Por outro lado, me incomoda terrivelmente quando eu tenho que visitar um local que não conheço, procuro a rua no OSM, não consigo encontrar e sou obrigado a usar o Google Maps... aí acabo indo uma hora mais cedo ou voltando uma hora mais tarde e fazendo uma mini mapping party no local, inserindo o máximo de informações possível. =) []s 2013/1/31 Blademir Andrade de Lima blademi...@hotmail.com Muito bom esse tutorial. Eu particularmente gosto de mapear trevos, não me incomodo e faço rápido. Foco mais em estradas e áreas rurais do que cidades. Sou motorista e não existe algo pior do que passar em um trevo e no GPS ter apenas 1 ponto de interseção sem informação nenhuma. att Blademir de Lima Date: Thu, 31 Jan 2013 02:57:50 -0200 From: pedrodi...@gmail.com To: talk-br@openstreetmap.org Subject: Re: [Talk-br] Dúvidas quanto ao mapeamento de trevos Foi bom terem levantado essa discussão. Bom, eu já meio que estudei as convenções mundo afora, e em certas combinações de tipos de highway isso é bem complexo mesmo, muitas vezes a escolha da tag fica por critério do mapeador. Então comecei a refletir e fiz um pequeno tutorial sobre links e hierarquias. [1] Ainda está incompleto, porque existem outras exceções à idéia de hierarquia entre caminhos que é a doutrina que sigo quando mapeio estradas e ruas. São alguns binários viários incomuns. Isso acontece principalmente por falta de construção de infra-estrutura pelo governo, ou às vezes por outras limitações que impossibilitam a construção (técnicas, ecológicas, sociais...). Também gostaria de dizer que discordo da definição de vias trunk em meio rural. Não podem ser vias não duplicadas! Imagine uma auto-estrada duplicada importante que a um certo momento vai pra via simples: simplesmente teria que passar de motorway para primary, o que é desencorajado em ferramentas como o Keep it Right (motorway só se ligaria com trunk, motorway_link e service). Ou seja, estamos oficialmente fora de uma das poucas convenções globais do OSM. Um abraço. Vejam abaixo o tutorial que fiz: [1]: http://i.imgur.com/xpuqmgm.gif Em 30 de janeiro de 2013 17:24, Gerente de Sistemas via...@gmail.com escreveu: Alguém da lista tem mestrado em engenharia de tráfego? A Cartografia do Exército está envolvida na lista e nos trabalhos? É possível envolver alguém com estas características? Em 30 de janeiro de 2013 14:35, Tymon Douglas tymondoug...@gmail.com escreveu: Muito obrigado pela ajuda! Vou seguir esse padrão de hoje em diante. Em 30 de janeiro de 2013 14:11, Bráulio brauliobeze...@gmail.com escreveu: (O Leandro foi mais rápido, mas como eu já tinha quase terminado de redigir...) Tymon, Do jeito que você fez o roteamento não funciona corretamente. Por exemplo, quem vem da estrada de terra e quer virar à esquerda na direção sudeste tem que dar essa volta toda: http://i.imgur.com/7O8iok1.jpg Então o correto seria assim: http://i.imgur.com/zDYkv3N.jpg Fica meio torto, mas não tenho uma ideia melhor de como mapear. O ideal seria o OSM e os roteadores terem suporte a estradas mapeadas como áreas, mas ainda estamos longe disso. Bráulio Bezerra 2013/1/30 Leandro Motta Barros l...@stackedboxes.org Boa tarde, Tymon! Só para facilitar caso alguém mais queira participar da discussão, creio que estejas falando deste trevo aqui: http://osm.org/go/M42Gszri~-- (O que eu vou dizer abaixo é o que eu costumo fazer; não é necessariamente O Jeito Certo. Vamos conversando :-) ) Eu teria mapeado um pouco diferente. Dá uma olhada nessa outra rótula ali perto (que acho que fui eu que mapeei em detalhes há um tempo atrás): http://osm.org/go/M4zeq4tIH-- Principais diferenças: 1) Eu sempre penso no link como sendo algum tipo de transição. Imagine alguém andando pela 471/392 e passando pelo trevo. Ele não saiu da estrada primária 471/392. Pelo teu mapeamento, alguém indo pela 471/392 teria saído por um momento da rodovia primária, entrado num link, e retornado à primária. Eu não acho que seria nenhum absurdo considerar o trevo um link (como fizestes), mas, para mim, a ideia de que a pessoa não deixou a estrada primária é mais forte. 2) Esse é um pouco mais grave: Imagine alguém
Re: [Talk-br] Dúvidas quanto ao mapeamento de trevos
Muito obrigado pela ajuda! Vou seguir esse padrão de hoje em diante. Em 30 de janeiro de 2013 14:11, Bráulio brauliobeze...@gmail.com escreveu: (O Leandro foi mais rápido, mas como eu já tinha quase terminado de redigir...) Tymon, Do jeito que você fez o roteamento não funciona corretamente. Por exemplo, quem vem da estrada de terra e quer virar à esquerda na direção sudeste tem que dar essa volta toda: http://i.imgur.com/7O8iok1.jpg Então o correto seria assim: http://i.imgur.com/zDYkv3N.jpg Fica meio torto, mas não tenho uma ideia melhor de como mapear. O ideal seria o OSM e os roteadores terem suporte a estradas mapeadas como áreas, mas ainda estamos longe disso. Bráulio Bezerra 2013/1/30 Leandro Motta Barros l...@stackedboxes.org Boa tarde, Tymon! Só para facilitar caso alguém mais queira participar da discussão, creio que estejas falando deste trevo aqui: http://osm.org/go/M42Gszri~-- (O que eu vou dizer abaixo é o que eu costumo fazer; não é necessariamente O Jeito Certo. Vamos conversando :-) ) Eu teria mapeado um pouco diferente. Dá uma olhada nessa outra rótula ali perto (que acho que fui eu que mapeei em detalhes há um tempo atrás): http://osm.org/go/M4zeq4tIH-- Principais diferenças: 1) Eu sempre penso no link como sendo algum tipo de transição. Imagine alguém andando pela 471/392 e passando pelo trevo. Ele não saiu da estrada primária 471/392. Pelo teu mapeamento, alguém indo pela 471/392 teria saído por um momento da rodovia primária, entrado num link, e retornado à primária. Eu não acho que seria nenhum absurdo considerar o trevo um link (como fizestes), mas, para mim, a ideia de que a pessoa não deixou a estrada primária é mais forte. 2) Esse é um pouco mais grave: Imagine alguém cruzando o trevo no sentido indo de Canguçu-Pelotas. Ele consegue simplesmente cruzar o trevo sem desviar o caminho para fora da 471/392, certo? Mas vai seguindo cada um dos trechos de caminho, respeitando todos os oneway, tais como estão mapeados ali. O cara teria que sair da rodovia principal, entrar na via de acesso a Morro Redondo, fazer um retorno e só depois retomar a 471/392. (Deu para entender? Não sei se a minha explicação foi clara.) É exatamente isso que um sistema de roteamento faz (num GPS automotivo, por exemplo), então esse mapeamento como está vai causar uma certa confusão nestes casos. É detalhe pequeno, mas faz a diferença. Mas em geral, acho que o mapeando está bem bom. Abraço, LMB PS: Legal ver alguém mapeando a metade sul do RS! De vez em quando mapeio algumas coisas por aí (tenho familiares aí pela volta), mas acho uma região bem carente de gente trabalhando. 2013/1/30 Tymon Douglas tymondoug...@gmail.com: Olá, estou com algumas dúvidas em relação à trevos com rótulas. Fiz alguns refinamentos ao trevo de Morro Redondo / BR-471; BR-392, e gostaria de saber se ficaram corretas, ou se devo mapear todos os acessos por dentro da rótula. E quanto aos primary_links, todos aqueles acessos, incluindo a rótula, são links? ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Dúvidas quanto ao mapeamento de trevos
Foi bom terem levantado essa discussão. Bom, eu já meio que estudei as convenções mundo afora, e em certas combinações de tipos de highway isso é bem complexo mesmo, muitas vezes a escolha da tag fica por critério do mapeador. Então comecei a refletir e fiz um pequeno tutorial sobre links e hierarquias. [1] Ainda está incompleto, porque existem outras exceções à idéia de hierarquia entre caminhos que é a doutrina que sigo quando mapeio estradas e ruas. São alguns binários viários incomuns. Isso acontece principalmente por falta de construção de infra-estrutura pelo governo, ou às vezes por outras limitações que impossibilitam a construção (técnicas, ecológicas, sociais...). Também gostaria de dizer que discordo da definição de vias trunk em meio rural. Não podem ser vias não duplicadas! Imagine uma auto-estrada duplicada importante que a um certo momento vai pra via simples: simplesmente teria que passar de motorway para primary, o que é desencorajado em ferramentas como o Keep it Right (motorway só se ligaria com trunk, motorway_link e service). Ou seja, estamos oficialmente fora de uma das poucas convenções globais do OSM. Um abraço. Vejam abaixo o tutorial que fiz: [1]: http://i.imgur.com/xpuqmgm.gif Em 30 de janeiro de 2013 17:24, Gerente de Sistemas via...@gmail.comescreveu: Alguém da lista tem mestrado em engenharia de tráfego? A Cartografia do Exército está envolvida na lista e nos trabalhos? É possível envolver alguém com estas características? Em 30 de janeiro de 2013 14:35, Tymon Douglas tymondoug...@gmail.comescreveu: Muito obrigado pela ajuda! Vou seguir esse padrão de hoje em diante. Em 30 de janeiro de 2013 14:11, Bráulio brauliobeze...@gmail.comescreveu: (O Leandro foi mais rápido, mas como eu já tinha quase terminado de redigir...) Tymon, Do jeito que você fez o roteamento não funciona corretamente. Por exemplo, quem vem da estrada de terra e quer virar à esquerda na direção sudeste tem que dar essa volta toda: http://i.imgur.com/7O8iok1.jpg Então o correto seria assim: http://i.imgur.com/zDYkv3N.jpg Fica meio torto, mas não tenho uma ideia melhor de como mapear. O ideal seria o OSM e os roteadores terem suporte a estradas mapeadas como áreas, mas ainda estamos longe disso. Bráulio Bezerra 2013/1/30 Leandro Motta Barros l...@stackedboxes.org Boa tarde, Tymon! Só para facilitar caso alguém mais queira participar da discussão, creio que estejas falando deste trevo aqui: http://osm.org/go/M42Gszri~-- (O que eu vou dizer abaixo é o que eu costumo fazer; não é necessariamente O Jeito Certo. Vamos conversando :-) ) Eu teria mapeado um pouco diferente. Dá uma olhada nessa outra rótula ali perto (que acho que fui eu que mapeei em detalhes há um tempo atrás): http://osm.org/go/M4zeq4tIH-- Principais diferenças: 1) Eu sempre penso no link como sendo algum tipo de transição. Imagine alguém andando pela 471/392 e passando pelo trevo. Ele não saiu da estrada primária 471/392. Pelo teu mapeamento, alguém indo pela 471/392 teria saído por um momento da rodovia primária, entrado num link, e retornado à primária. Eu não acho que seria nenhum absurdo considerar o trevo um link (como fizestes), mas, para mim, a ideia de que a pessoa não deixou a estrada primária é mais forte. 2) Esse é um pouco mais grave: Imagine alguém cruzando o trevo no sentido indo de Canguçu-Pelotas. Ele consegue simplesmente cruzar o trevo sem desviar o caminho para fora da 471/392, certo? Mas vai seguindo cada um dos trechos de caminho, respeitando todos os oneway, tais como estão mapeados ali. O cara teria que sair da rodovia principal, entrar na via de acesso a Morro Redondo, fazer um retorno e só depois retomar a 471/392. (Deu para entender? Não sei se a minha explicação foi clara.) É exatamente isso que um sistema de roteamento faz (num GPS automotivo, por exemplo), então esse mapeamento como está vai causar uma certa confusão nestes casos. É detalhe pequeno, mas faz a diferença. Mas em geral, acho que o mapeando está bem bom. Abraço, LMB PS: Legal ver alguém mapeando a metade sul do RS! De vez em quando mapeio algumas coisas por aí (tenho familiares aí pela volta), mas acho uma região bem carente de gente trabalhando. 2013/1/30 Tymon Douglas tymondoug...@gmail.com: Olá, estou com algumas dúvidas em relação à trevos com rótulas. Fiz alguns refinamentos ao trevo de Morro Redondo / BR-471; BR-392, e gostaria de saber se ficaram corretas, ou se devo mapear todos os acessos por dentro da rótula. E quanto aos primary_links, todos aqueles acessos, incluindo a rótula, são links? ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br