[Talk-pt] O CAOP e os limites administrativos portugueses no OSM

2014-09-08 Por tôpico Nuno Gomes Lopes
Bom dia a todos.

@Fernando Santos, em relação à polémica com os limites administrativos, a
wiki feita pelo @Marcos Oliveira parece-me muito mais fácil de utilizar.
Podes achar, duma ótica pessoal, que a tua página seja mais funcional, mas
a página criada pelo Marcos parece-me a mim muito mais simples. Se é pela
questão dos cliques, na do Marco clicas no distrito, clicas no concelho e
encontras a freguesia (dois cliques), e na tua clicas no distrito (um
clique) e tens de andar à procura da freguesia. Não sei onde se perderá
mais tempo.

No entanto, gostaria de ouvir a opinião do fórum nesta questão.

Quanto ao CAOP, ainda ninguém referiu se a sua utilização no OSM é de facto
legal, algo crucial nesta discussão. Alguém sabe? Alguém pode inquirir?


Cumprimentos.
Nuno Gomes Lopes.
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Re: [Talk-pt] O CAOP e os limites administrativos portugueses no OSM

2014-09-08 Por tôpico J. Gustavo Rocha

Olá Nuno, olá a todos,

É perfeitamente legal importar a CAOP no OSM.

Na minha opinião, importar a CAOP para o OSM não tem qualquer interesse 
e só traz problemas. Não é um tema em que os mapeadores possam 
acrescentar o seu conhecimento do local, pois são definidas 
administrativamente. É um tema que está sempre a ser alterado: quer 
pelas autoridades (que alteram a CAOP) quer os mapeadores que sem querer 
mexem nos nodos da CAOP. Por esta razão, a CAOP sobre o OSM não é um 
tema de confiança: ou está desactualizado, ou foi mexido por um 
mapeador, ou foi simplificado por um geo-processamento qualquer e já não 
é fidedigno. Como a CAOP está disponível como serviço WMS e WFS, é muito 
fácil sobrepor a CAOP ao OSM sem infetar o OSM com essa informação. 
Nos editores do OSM (no JOSM, por exemplo) também dá para visualizar a 
CAOP e o OSM, sem ter que os misturar.


Por isso, na minha opinião, a CAOP acrescenta uns 50 Mb de informação em 
que não se pode confiar e, por isso mesmo, não interessa.


Para mim, a solução passa por nos juntarmos e montarmos um 
openstreetmap.pt que permita a visualização do osm juntamente com outras 
fontes de informação disponíveis (CAOP, INE, tracks das parties com as 
fotos, cálculos de rotas, transportes públicos, etc) que não devem ser 
incorporadas no osm. Já começamos a montar isso na última osm party em 
Águeda dedicada à programação. Quase que dava para ter ficado isso a 
bombar, mas não houve tempo/mão de obra...


Saudações,

J. Gustavo

On 08-09-2014 12:12, Nuno Gomes Lopes wrote:

Bom dia a todos.

@Fernando Santos, em relação à polémica com os limites administrativos,
a wiki feita pelo @Marcos Oliveira parece-me muito mais fácil de
utilizar. Podes achar, duma ótica pessoal, que a tua página seja mais
funcional, mas a página criada pelo Marcos parece-me a mim muito mais
simples. Se é pela questão dos cliques, na do Marco clicas no distrito,
clicas no concelho e encontras a freguesia (dois cliques), e na tua
clicas no distrito (um clique) e tens de andar à procura da freguesia.
Não sei onde se perderá mais tempo.

No entanto, gostaria de ouvir a opinião do fórum nesta questão.

Quanto ao CAOP, ainda ninguém referiu se a sua utilização no OSM é de
facto legal, algo crucial nesta discussão. Alguém sabe? Alguém pode
inquirir?


Cumprimentos.
Nuno Gomes Lopes.
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Re: [Talk-pt] O CAOP e os limites administrativos portugueses no OSM

2014-09-08 Por tôpico J. Gustavo Rocha

Olá Nuno, olá a todos,

A piada do OSM é a diversidade e folgo em saber que tens uma opinião 
diferente da minha. Eu partilhei a minha opinião para ajudar a criar um 
consenso a partir dos argumentos de cada um.


On 08-09-2014 15:32, Marcos Oliveira wrote:

Olá Jorge.

Eu não concordo com a tua opinião de que os limites devem estar numa
base de dados diferentes do OSM. O OSM é precisamente isso, uma base de
dados comum para agregar todas as informações relativas a mapas.



Discordo completamente. Não serve para agregar TODAS as informações. Em 
primeiro lugar só serve para informações que sejam livres, certo? Em 
segundo lugar, para informações que sejam recolhidas pelos mapeadores. 
Ainda não conheço nenhum método para recolher e reconhecer limites 
administrativos. São invisíveis.


As minhas contribuições para o OSM resultam do que eu vi (com os olhos, 
GPS, máq. fotográfica) e posso comprovar (é a regra que uso para 
acrescentar alguma coisa ao OSM).



Se formos por essa lógica, então não haveria problema em ter dezenas de
bases de dados diferentes para cada tipo de coisa: uma para limites,
outra para endereços, ainda outra para casas... Não tem sentido nenhum.



Achas que tem sentido colocar os dados do INE no OSM? As subseções 
estatísticas e os respetivos dados estatísticos?
São outro exemplo de coisas que não se vêem facilmente no terreno e, 
portanto, não podem contar com a ajuda dos mapeadores.



Não é por 50 MB que o OSM fica lento e não são as pessoas que danificam
os limites que ficamos mal: podemos sempre corrigir (tal como fazemos
com estradas e POI's mal colocados) e actualizar os limites.



Vê a história da CAOP portuguesa no OSM. Nunca esteve bem.

É evidente que, havendo uma vontade coletiva de ter a CAOP no OSM, a 
mesma deve ser gerida por um robot e não por mapeadores.



Concluindo, não disponibilizar essas informações no OSM base é suprimir
informações e eu não acho isso correto.



A CAOP está disponível, mas é noutra fonte, assim como muita outra 
informação está disponível noutras fontes, como o Google Maps, Bing, etc.


Espero que estas explicações ajudem a que o meu ponto de vista seja mais 
percetível.


Até já,

J. Gustavo




No dia 8 de Setembro de 2014 às 14:15, J. Gustavo Rocha
j...@di.uminho.pt mailto:j...@di.uminho.pt escreveu:

Olá Nuno, olá a todos,

É perfeitamente legal importar a CAOP no OSM.

Na minha opinião, importar a CAOP para o OSM não tem qualquer
interesse e só traz problemas. Não é um tema em que os mapeadores
possam acrescentar o seu conhecimento do local, pois são definidas
administrativamente. É um tema que está sempre a ser alterado: quer
pelas autoridades (que alteram a CAOP) quer os mapeadores que sem
querer mexem nos nodos da CAOP. Por esta razão, a CAOP sobre o OSM
não é um tema de confiança: ou está desactualizado, ou foi mexido
por um mapeador, ou foi simplificado por um geo-processamento
qualquer e já não é fidedigno. Como a CAOP está disponível como
serviço WMS e WFS, é muito fácil sobrepor a CAOP ao OSM sem
infetar o OSM com essa informação. Nos editores do OSM (no JOSM,
por exemplo) também dá para visualizar a CAOP e o OSM, sem ter que
os misturar.

Por isso, na minha opinião, a CAOP acrescenta uns 50 Mb de
informação em que não se pode confiar e, por isso mesmo, não interessa.

Para mim, a solução passa por nos juntarmos e montarmos um
openstreetmap.pt http://openstreetmap.pt que permita a
visualização do osm juntamente com outras fontes de informação
disponíveis (CAOP, INE, tracks das parties com as fotos, cálculos de
rotas, transportes públicos, etc) que não devem ser incorporadas no
osm. Já começamos a montar isso na última osm party em Águeda
dedicada à programação. Quase que dava para ter ficado isso a
bombar, mas não houve tempo/mão de obra...

Saudações,

J. Gustavo


On 08-09-2014 12:12, Nuno Gomes Lopes wrote:

Bom dia a todos.

@Fernando Santos, em relação à polémica com os limites
administrativos,
a wiki feita pelo @Marcos Oliveira parece-me muito mais fácil de
utilizar. Podes achar, duma ótica pessoal, que a tua página seja
mais
funcional, mas a página criada pelo Marcos parece-me a mim muito
mais
simples. Se é pela questão dos cliques, na do Marco clicas no
distrito,
clicas no concelho e encontras a freguesia (dois cliques), e na tua
clicas no distrito (um clique) e tens de andar à procura da
freguesia.
Não sei onde se perderá mais tempo.

No entanto, gostaria de ouvir a opinião do fórum nesta questão.

Quanto ao CAOP, ainda ninguém referiu se a sua utilização no OSM
é de
facto legal, algo crucial nesta discussão. Alguém sabe? Alguém pode
inquirir?


Cumprimentos.
Nuno Gomes Lopes.
--
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Re: [Talk-pt] O CAOP e os limites administrativos portugueses no OSM

2014-09-08 Por tôpico Alexandre Moleiro
Olá!

Do ponto de vista do utilizador final acho que as divisões administrativas
com que as pessoas lidam no dia-à-dia devem estar no OSM.

Embora os limites de freguesias e concelhos não sejam realidades físicas
existem placas e painéis informativos, e isso é algo que os mapeadores usam.

Se vos perguntarem em que concelho fica Morronhanha de cima onde se
lembram primeiro de procurar ?
Gostava que o OSM fosse uma resposta maioritária.

Já em relação as divisões que não são usadas pelas pessoas normais, como
NUTS, comarcas, etc. devem ficar para outras bases de dados.

Se for possível importar a CAOP de forma automática melhor, se não for
então deixem os viciados em mapear (como eu) desenhar os limites à mão
como já fiz na minha freguesia, concelho e distrito.

Saudações
Alexandre Moleiro


2014-09-08 17:15 GMT+01:00 J. Gustavo Rocha j...@di.uminho.pt:

 Olá Nuno, olá a todos,

 A piada do OSM é a diversidade e folgo em saber que tens uma opinião
 diferente da minha. Eu partilhei a minha opinião para ajudar a criar um
 consenso a partir dos argumentos de cada um.

 On 08-09-2014 15:32, Marcos Oliveira wrote:

 Olá Jorge.

 Eu não concordo com a tua opinião de que os limites devem estar numa
 base de dados diferentes do OSM. O OSM é precisamente isso, uma base de
 dados comum para agregar todas as informações relativas a mapas.


 Discordo completamente. Não serve para agregar TODAS as informações. Em
 primeiro lugar só serve para informações que sejam livres, certo? Em
 segundo lugar, para informações que sejam recolhidas pelos mapeadores.
 Ainda não conheço nenhum método para recolher e reconhecer limites
 administrativos. São invisíveis.

 As minhas contribuições para o OSM resultam do que eu vi (com os olhos,
 GPS, máq. fotográfica) e posso comprovar (é a regra que uso para
 acrescentar alguma coisa ao OSM).

  Se formos por essa lógica, então não haveria problema em ter dezenas de
 bases de dados diferentes para cada tipo de coisa: uma para limites,
 outra para endereços, ainda outra para casas... Não tem sentido nenhum.


 Achas que tem sentido colocar os dados do INE no OSM? As subseções
 estatísticas e os respetivos dados estatísticos?
 São outro exemplo de coisas que não se vêem facilmente no terreno e,
 portanto, não podem contar com a ajuda dos mapeadores.

  Não é por 50 MB que o OSM fica lento e não são as pessoas que danificam
 os limites que ficamos mal: podemos sempre corrigir (tal como fazemos
 com estradas e POI's mal colocados) e actualizar os limites.


 Vê a história da CAOP portuguesa no OSM. Nunca esteve bem.

 É evidente que, havendo uma vontade coletiva de ter a CAOP no OSM, a mesma
 deve ser gerida por um robot e não por mapeadores.

  Concluindo, não disponibilizar essas informações no OSM base é suprimir
 informações e eu não acho isso correto.


 A CAOP está disponível, mas é noutra fonte, assim como muita outra
 informação está disponível noutras fontes, como o Google Maps, Bing, etc.

 Espero que estas explicações ajudem a que o meu ponto de vista seja mais
 percetível.

 Até já,

 J. Gustavo



 No dia 8 de Setembro de 2014 às 14:15, J. Gustavo Rocha
 j...@di.uminho.pt mailto:j...@di.uminho.pt escreveu:

 Olá Nuno, olá a todos,

 É perfeitamente legal importar a CAOP no OSM.

 Na minha opinião, importar a CAOP para o OSM não tem qualquer
 interesse e só traz problemas. Não é um tema em que os mapeadores
 possam acrescentar o seu conhecimento do local, pois são definidas
 administrativamente. É um tema que está sempre a ser alterado: quer
 pelas autoridades (que alteram a CAOP) quer os mapeadores que sem
 querer mexem nos nodos da CAOP. Por esta razão, a CAOP sobre o OSM
 não é um tema de confiança: ou está desactualizado, ou foi mexido
 por um mapeador, ou foi simplificado por um geo-processamento
 qualquer e já não é fidedigno. Como a CAOP está disponível como
 serviço WMS e WFS, é muito fácil sobrepor a CAOP ao OSM sem
 infetar o OSM com essa informação. Nos editores do OSM (no JOSM,
 por exemplo) também dá para visualizar a CAOP e o OSM, sem ter que
 os misturar.

 Por isso, na minha opinião, a CAOP acrescenta uns 50 Mb de
 informação em que não se pode confiar e, por isso mesmo, não
 interessa.

 Para mim, a solução passa por nos juntarmos e montarmos um
 openstreetmap.pt http://openstreetmap.pt que permita a

 visualização do osm juntamente com outras fontes de informação
 disponíveis (CAOP, INE, tracks das parties com as fotos, cálculos de
 rotas, transportes públicos, etc) que não devem ser incorporadas no
 osm. Já começamos a montar isso na última osm party em Águeda
 dedicada à programação. Quase que dava para ter ficado isso a
 bombar, mas não houve tempo/mão de obra...

 Saudações,

 J. Gustavo


 On 08-09-2014 12:12, Nuno Gomes Lopes wrote:

 Bom dia a todos.

 @Fernando Santos, em relação à polémica com os limites
 

Re: [Talk-pt] O CAOP e os limites administrativos portugueses no OSM

2014-09-08 Por tôpico Nuno Gomes Lopes
Olá de novo. Fui muito intempestivo na minha anterior resposta, por isso
vou tentar aqui elencar todas as questões em cima da mesa e expressar a
minha opinião.
Pelo que percebi, existem três 'escolas de pensamento' em cima da mesa:

-a minha (partilhada pelo Marcos Oliveira e, tanto quanto sei, pelo
Alexandre Moleiro). Consiste no alinhamento de Portugal com o que faz lá
fora no OSM. Eu e o Marcos criamos a wiki dos limites administrativos, que
correu paralela à já existente (criada pelo

-Jorge Gustavo, Tozé Silva

-Fernando Santos


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Re: [Talk-pt] O CAOP e os limites administrativos portugueses no OSM

2014-09-08 Por tôpico Nuno Gomes Lopes
Peço desculpa, seguiu sem acabar. Aqui vai a mensagem completa:

Olá de novo. Fui muito intempestivo na minha anterior resposta, por isso
vou tentar elencar aqui todas as questões em cima da mesa e expressar a
minha opinião.
Pelo que percebi, existem três 'escolas de pensamento':

-a minha (partilhada pelo Marcos Oliveira e, tanto quanto sei, pelo
Alexandre Moleiro). Consiste no alinhamento de Portugal com o que faz lá
fora no OSM. Não somos contra a importação dos dados do CAOP nem contra a
sua manutenção automática. O que estamos a fazer é a organizar os dados, a
coser a informação já existente, etc. Pouco temos feito de efetivo
mapeamento dos limites.

-a escola do Jorge Gustavo e do Tozé Silva, que acham que o CAOP não tem
lugar no OSM, e o acesso aos dados dos limites administrativos deve ser
feito em paralelo ao OSM português.

-e a escola do Fernando Santos (não será o único a pensar assim, mas não
sei de cor os nomes dos que concordam com ele). O Fernando defende uma
importação massiva dos dados através duma automação e a sua manutenção
através dum bot (falei bem?).

Vou tentar uma ténue resenha do trabalho que eu e o Marcos temos feito
dentro do OSM e nas wikis. Criámos a wiki dos limites administrativos (
http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Portugal/Divis%C3%B5es_Administrativas),
que correu paralela à já existente (
https://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Portugal/Limites_administrativos).
Tanto uma como outra servem para repositório das relations já criadas.
Achamos que a nossa estrutura funciona melhor que a anterior. Através do
ITO (http://www.itoworld.com/map/2?lon=-8.22063lat=41.45128zoom=9) fomos
tentando perceber em que situação estávamos no contexto europeu. Apesar de
o ITO não ler relações, logo percebemos que estávamos a anos-luz do que se
fazia Europa fora e mundo fora.

Isto foi corroborado pelo Vincent Van Eyken, que começou a trabalhar nas
divisões administrativas (começou pelo norte, e pelos distritos), usando a
nossa wiki como base. A motivação do Vincent foi ter percebido que Portugal
era uma exceção em termos europeus, e quis ajudar-nos nisso. Ele parte do
CAOP e exporta as shapefiles para o OSM (acho que é assim), tendo o cuidado
de respeitar cursos de rios e trabalho já feito nos limites administrativos.

Quanto ao que defende o Fernando Santos, estou como o Alexandre Moleiro: a
ideia da importação e manutenção automática não está mal, mas até que se
concretize, deixem aos mapeadores o viciozinho de mapear, que nos trouxe
todos aqui.

Quanto ao que defende o Gustavo, sinceramente, estou um pouco sem saber o
que pensar. De onde foi buscar essa ideia que o OSM serve apenas para
representar o que é palpável? A ignorância, confesso, pode ser minha, mas
nunca vi isso escrito. E não é o que se vê por todo o mundo - os limites
administrativos são primários no mapeamento. Fazem parte do OSM como as
ruas e os rios. Levando o que o Gustavo disse ao extremo, os limites
administrativos dos países também não são palpáveis (tirando aquilo na
Palestina), por isso também não têm lugar no OSM.

Eu acredito que os limites administrativos são essenciais no OSM, tanto em
Portugal como em qualquer outro sítio. Como já referiu (e muito bem) o
Marcos, tendo os limites no mapa podemos ter uma informação de moradas
muito mais simplificada, sem ter de recorrer logo à partida a address e a
street number. Como alguns de vós saberão, faço parte da equipa do
TransportesPublicos.pt e a nossa busca por moradas é baseada no OSM. Como
operamos apenas em Pt, podem imaginar a má qualidade do resultado.


Saudações a todos.

No dia 8 de Setembro de 2014 às 18:51, Nuno Gomes Lopes 
n.gomeslo...@gmail.com escreveu:

 Olá de novo. Fui muito intempestivo na minha anterior resposta, por isso
 vou tentar aqui elencar todas as questões em cima da mesa e expressar a
 minha opinião.
 Pelo que percebi, existem três 'escolas de pensamento' em cima da mesa:

 -a minha (partilhada pelo Marcos Oliveira e, tanto quanto sei, pelo
 Alexandre Moleiro). Consiste no alinhamento de Portugal com o que faz lá
 fora no OSM. Eu e o Marcos criamos a wiki dos limites administrativos, que
 correu paralela à já existente (criada pelo

 -Jorge Gustavo, Tozé Silva

 -Fernando Santos


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Re: [Talk-pt] O CAOP e os limites administrativos portugueses no OSM

2014-09-08 Por tôpico f . dos . santos
Viva,

Prazer em ver um topico bem animado :-)

Na lista internacional também houve a conversa de ter os limites administrativo 
separados :

https://lists.openstreetmap.org/pipermail/talk/2013-November/068528.html

E concordo com muitos argumentos já dado aqui e lá : dificuldade para ver no 
terreno, já disponível com outras fontes, trabalho ingrato para mapeadores, 
...
Ter os limites separados também traz vantagen : por exemplo é possível que cada 
país mostra os seus proprios limites (território disputado, não esquecer que 
mesmo se os politicos não querem entrar neste assunto também há um território 
disputado entre Portugal e Espanha).

Também não sou muito a favor de importar dados : o OSM não é uma caixa para 
depositar todos os dados aberta criado por agencia governamentais.

Mas no caso dos limites administrativo o meu ponte de visto é igual a este :

https://lists.openstreetmap.org/pipermail/talk/2013-October/068341.html

Acho que é melhor e é uma vantagem termos os limites administrativo no OSM, é 
tempo perdido fazer isto a mão, é melhor investir o tempo em fazer um robot que 
faz a manutenção : encontrar as alterações da CAOP e encontrar os limites 
partidos dado a erros humanos (o mesmo programa vai fazer esses 2 trabalhos ao 
mesmo tempo).

O meu discurso é quando mapear não preocupar-se dos limites administrativo, há 
um robot que faz (ou vai fazer) o trabalho para mim.

Francisco (decidido a seguir em frente com o robot).


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