Caríssimos participantes da lista,
Estou usando como nomes para o operador doxástico B e seu dual b (~B~) as
expressões "crença necessária" e "crença possível", e também "crença
contingente" para o equivalente hipotético doxástico do operador de
contingência alético. Alguém conhece ou sugere denom
Caro Tony,
Justamente nesta sexta-feira, em nosso Grupode Estudos de Lógica aqui da
UFRN (o GEL), estávamos estudando lógica da crença e pela primeira vez
me dei conta que não temos palavradefinida (nem em inglês nem em
português) para a noção fraca de crença.
Para a maioria das modalidades te
Para encontrar o *dual* de um certo operador, um procedimento útil e
prático é pensar em termos da versão moderna do Quadrado das
Oposições, na qual:
(0) são *contraditórios* os vértices A e O, e os vértices E e I
(1) são *antônimos* ("contrários" ou "subcontrários") os vértices A e
E, e os vértice
Me recordo de uma análise que Stephen Yablo faz da acepção de
'conceivability' no sentido puramente epistêmico, co-extensiva com
'believability', considerando-a insuficiente e irregular para os usos que
anseiam em indicar possibilidade no sentido alético. Desde Kripke,
argumentos que implicitamente
Lendo o que todos me responderam, proporei a seguinte nomenclatura:
Bp, crença, ou seja, p é crido ou acreditado
~B~p, ou bp, credibilidade, ou seja, p é crível ou acreditável;
~B~p & ~Bp, credulidade (corresponde à contingência na lógica alética).
Em 18 de novembro de 2012 00:22, Manuel Doria
Gostei das propostas.
Algumas outras possibilidades; são termos vagos e com muitas sutilezas:
Cognoscibilidade / incognoscibilidade (não recomendo usar este - seu uso em
epistemologia e filosofia da religião é para uma tese bem mais forte,
daquilo que pode ou não ser deliberado racionalmente)
Pl
Oi, Tony,
Sobre sua proposta:
--
Bp, crença, ou seja, p é crido ou acreditado
~B~p, ou bp, credibilidade, ou seja, p é crível ou acreditável;
~B~p & ~Bp, credulidade (corresponde à contingência na lógica alética).
--
Eu só tenho dúvidas com relação à terceira
Literalmente, ~B~p & ~Bp significaria que estamos falando de uma
proposição p que não é acreditada mas é concebível. Isto certamente
está mais próxima do "agnosticismo" descrito por Daniel do que de uma
noção de "credulidade", que pareceria ao contrário descrever a
situação exatamente oposta.
* *
Eu trabalho com revisão de crenças e lógica modal, e de fato o paper e o livro
do Smullyan citados pelo João Marcos são inspiradores nesse sentido. Way to go,
JM. Quem publicou a sua tradução? Não tinha notícia.
Julio Lemos
Enviado via iPhone
Em 17/11/2012, às 22:50, Joao Marcos escreveu:
>
2012/11/18 Julio Lemos :
> Eu trabalho com revisão de crenças e lógica modal, e de fato o paper e
> o livro do Smullyan citados pelo João Marcos são inspiradores nesse sentido.
> Way to go, JM. Quem publicou a sua tradução? Não tinha notícia.
Há algumas versões informais que circularam entre amigo
Acho que vai para o lado do agnosticismo, ou melhor do "apistismos".
Na vida cotidiana, eu falo
~B~p & ~Bp
como "não tenho a menor ideia sobre p".
Talvez "desorientador", "desorientado", etc. também expressem essa
ideia intuitiva. Desorientador(p) como "não dá para acreditar em p nem
em não p".
Caríssimos,
Estou gostando muito da atenção de todos. Muito obrigado mesmo por essa
cooperação.
No tocante ao operador que uns preferem chamar de agnóstico, acho que pesou
muito o modo de escrever as fórmulas, mostrando as negações. Na verdade,
seria talvez mais sugestivo de credulidade tê-la esc
Olá, Tony:
O operador "B" é um operador que se distribui sobre a implicação, como
a necessitação. O seu dual "b" (ou "~B~"), não. Em outras palavras,
modus ponens vale no contexto de B, mas não no contexto de b.
Claro, na sua nova notação o que estava sendo discutido é bp & b~p, ou
~B~p & ~Bp (
Concordo plenamente com a primeira observação, você inclusive lembra um
fato importante.
Quanto a segunda, concordo, mas explico: na verdade, eu também acho que,
como você e outros apontaram acima, nenhuma terminologia excluirá que, de
certo modo, os operadores sempre remetem às questões de consis
não conheço muitos trabalhos sobre lógica doxástica e epistêmica ainda, mas
tenho trabalhado com operadores doxásticos que têm como modelo nossas
próprias operações cognitivas.
se desejo um operador doxástico Bsp, em que *s* é um index para um determinado
agente cognitivo (o qual pode ser escondid
> não conheço muitos trabalhos sobre lógica doxástica e epistêmica ainda, mas
> tenho trabalhado com operadores doxásticos que têm como modelo nossas
> próprias operações cognitivas.
>
> se desejo um operador doxástico Bsp, em que *s* é um index para um determinado
> agente cognitivo (o qual pode s
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