Olá Tony.
Eu gostaria de discordar de você quando v diz que conjecturas simples
devem ter demonstrações simples.
Uma vez eu tive uma conversa absolutamente informal, bate papo mesmo,
com o Ruy Exel, em que a gente convergiu para uma medida do grau de
interesse de um resultado matemático. E o
Sentimental não, racional. A eficiente pressupõe sempre a busca pela
simplicidade das explicações. Agora, essas conjecturas enunciadas em termos
simples não têm demonstrações simples, mas isso não é uma necessidade. Logo
logo alguém conseguirá demonstrações muito mais eficientes. É só uma
questão
É uma opinião bem argumentada. Mas, eu me reservo ao direito de desconfiar
dessa medida. Afinal de contas, uma comparação cabível é com o tratamento
da gripe: se alguém pode ser curado com vitamina C e repouso não vale a
penas apelar para radioterapia, ainda que alguém descubra alguma
radioterapia
Oi Tony.
Talvez o que v queira seja impossível. Ou indemonstrável.
Uma das estratégias para provar que P =/= NP é mostrar que NP =/=
coNP. E uma das formas de demostrar este último é mostrar que em
qualquer método de prova existe um teorema que só possui provas
exponencialmente grandes.
Se
O Boolos tem um artiguinho bem conhecido (A curious inference) no
qual ele exibe um exemplo de um teorema de primeira ordem cuja
demonstração mais curta tem tamanho astronômico:
http://www.jstor.org/discover/10.2307/30226368?uid=2uid=4sid=21102251570291
(A ideia passar por uma codificação da
Dividir o átomo já foi impossível, considerando que átomo significa
indivisível.
Mas, a questão que você coloca abaixo já não faz parte dos enunciados que
eu considero simples. Não falo da simplicidade do formato do enunciado,
falo do conhecimento necessário para entender o que é enunciado. O
Pois é, disseste bem: do que sabemos. Mas, o que sabemos não é o limite
de tudo. O saber constantemente se amplia. Do que se sabia no século XIV,
nada indicava que fosse possível fazer máquinas voadoras que chegassem a
Vênus.
Em 23 de maio de 2013 11:59, Joao Marcos botoc...@gmail.com escreveu:
Para quem não pensa que matemática avançada deve necessariamente ser
incompreensível, ou que conjecturas simples devem necessariamente ter
demonstrações simples, seguem notícias de custosos avanços recentes
sobre uma versão mais fraca da conjectura sobre a infinitude dos
números primos gêmeos (e
Encaminho o artigo sobre a versão ternária da conjetura de Goldbach, sobre
a que fala o João, se alguém quiser dar uma olhada:
http://arxiv.org/pdf/1305.2897v1.pdf
Abraço da Colômbia,
Pedro Zambrano.
2013/5/22 Joao Marcos botoc...@gmail.com
Para quem não pensa que matemática avançada deve
Mas, independentemente de ser avançado ou não, conjecturas simples devem ter
demonstrações simples. Mas, dever ter não quer dizer que tenham de fato.
É, imagino que o seu dever ter dever ser no sentido moral, ou sentimental.
Infelizmente, contudo, a natureza é amoral e sem sentimentos.
JM
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