Mas será que o tamanho da conurbação é um bom parâmetro? Digamos que temos 2 vias idênticas - 1 pista, com acostamento, bem sinalizadas. Uma das vias liga duas cidades de 1.000.000 de habitantes sem conurbações no caminho. A outra liga outras duas cidades passando por uma conurbação de 1.000 habitantes. As duas vias devem ter a mesma classificação ou não? E se as duas tiverem tamanhos radicalmente diferentes, a classificação mudaria?
2013/5/20 Vitor Sessak <vitor1...@gmail.com>: > Ola Pedro, > > Eu achei bem legal seus esquemas, mas eu daria uma sugestao: trocar o termo > "acesso a pequenas conurbaçoes isoladas" por "acesso principal de zona > urbana de mais de 1000 habitantes" (e inverter o "sim" com o "nao). > > A razao é que existem estradas de terra que nao sao acessos a nenhuma > conurbaçao, so a fazendas isoladas. Levando seu esquema ao pé da letra, elas > deveriam ser tertiary. > > Na minha opiniao, falta também a distinçao entre estradas de terra que > servem principalmente como acesso a fazendas (mesmo se ela liga duas BRs ou > duas cidades), com as que servem como acesso principal a uma regiao ou > cidade... > > -Vitor > > 2013/5/20 Pedro Geaquinto <pedrodi...@gmail.com> >> >> Oi pessoal. >> >> Como prometido, fiz os fluxogramas. Acho que ajudaria os iniciantes a se >> habituarem com nossas adaptações ao sistema inglês. >> Mesmo assim, vão haver muitos erros. Aqui no Rio percebo que os novatos >> não se importam muito com a hierarquia e muitas vias que devem ser >> tipicamente tertiary estão com a tag secondary. Só querem dizer que aquela >> rua é importante. >> Não é um problema muito grave, já que para quem está habituado é bem >> trivial entender o sistema e corrigir toda uma região de uma vez. >> >> Voltando aos fluxogramas, fiz 3 versões para o meio rural: >> >> - Um muito próximo do que está escrito na wiki, que é a interpretação >> livre do Gerald: http://i.imgur.com/2IAfQT7.gif >> - Um intermediário da minha sugestão. Só com alguns parâmetros a mais que >> adicionei, para padronizar por exemplo o uso de "unclassified": >> http://i.imgur.com/rcY2LC6.gif >> - Minha sugestão. Com o conceito de "importância" que depende da >> interpretação da comunidade: http://i.imgur.com/MsqrZlp.gif >> >> Ah, e quanto a essa questão (meio off) de que se houvesse infraestrutura >> não haveria essa indagação: foi exatamente assim que eu comecei a me >> questionar. Essas vias que eu sugiro serem marcadas como trunk, por serem >> mais importantes que meras primary, deveriam ter sido duplicadas há tempos >> pelo tráfego pesado que recebem. Acaba que no Brasil temos corredores muito >> importantes com um formato totalmente desproporcional. É um atraso que temos >> no país, infelizmente. >> >> Um abraço! >> >> Pedro >> >> >> Em 19 de maio de 2013 01:26, Fernando Trebien <fernando.treb...@gmail.com> >> escreveu: >> >>> Gerald, pensei mais um pouco sobre a questão, tentei refinar o texto >>> que eu coloquei no wiki, e acho que concordo com você que motorways >>> precisam ter acostamento e pelo menos 2 pistas, senão dirigir na >>> velocidade máxima (e eventualmente ter que parar por causa de >>> problemas com o veículo) seria de fato muito perigoso mesmo para um >>> motorista habilidoso. Seria certamente um caso de "velocidade >>> incompatível com a via", um erro grosseiro do nosso governo, e a via >>> não corresponderia aos requisitos mínimos de uma autoestrada pelos >>> padrões internacionais. Para as trunk, que são de 80 km/h, acho >>> possível que sejam de pista simples (como na sua segunda proposta), há >>> muitas rodovias nacionais assim aqui no RS e elas são relativamente >>> seguras. Eu fui tentar fundamentar melhor isso procurando nos artigos >>> da Wikipédia sobre esses tipos de via pelas palavras "acostamento" e >>> "shoulder" e só as encontrei no artigo referente a autoestradas. >>> >>> Estou relendo as suas propostas anteriores e pensando como posso >>> conciliá-las com o que eu escrevi no wiki, aceito sugestões. Reli >>> também algumas páginas no wiki, onde notei que o texto da sua proposta >>> é bem parecido com o que está lá. >>> >>> 2013/5/18 Fernando Trebien <fernando.treb...@gmail.com>: >>> > Concordo que é complicado para um iniciante (eu já fui um) e acho que >>> > o seu guia seria ideal para vias recém mapeadas, que ainda não constam >>> > no mapa. Desde o início eu senti falta de uma especificação mais clara >>> > do que cada coisa é. >>> > >>> > O meu problema é com as vias existentes. Há várias que não são primary >>> > e não têm uma tag note explicando o motivo da diferença. Como saber, >>> > então, se foram classificadas desta forma por um motivo >>> > suficientemente "forte"? Eu diria inclusive suficientemente >>> > "coerente", compatível com as expectativas de um usuário do >>> > OpenStreetMap que, digamos, vem de outro país - por exemplo, turistas. >>> > Sei que a maioria deve estar com a classificação que resultou de algum >>> > processo de importação de dados em massa de alguma outra base de dados >>> > (cuja qualidade eu desconheço). Seria interessante que a importação >>> > estivesse descrita em algum lugar para sabermos quais os critérios que >>> > foram usados. >>> > >>> > Se você quiser, podemos, por exemplo, acrescentar à regra que todas as >>> > vias "motorway" precisam de acostamento. Ao escrever a regra dessa >>> > forma, eu me baseei na definição da via no artigo em inglês >>> > (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Motorway) que começa dizendo: "Use >>> > highway=motorway to identify the highest-performance roads within a >>> > territory". Não entrei nos detalhes do número de pistas e da separação >>> > dos sentidos para não tornar essa regra muito complexa, mas se você >>> > acha fundamental isso, vamos acrescentar. >>> > >>> > Eu penso que os casos que você citou (motorways a 60km/h e vias sem >>> > acostament a 110km/h) são as exceções da regra e claramente são erros >>> > de projeto ou de administração do governo. Esses são os casos em que >>> > eu acho que vale à pena discutir e anotar na tag note a justificativa. >>> > Os outros (a maioria) não. >>> > >>> > O que eu quero saber é com o que a comunidade (brasileira) concorda e >>> > discorda, especialmente para fundamentar a discussão dos casos >>> > ambíguos. Eu ainda estaria mapeando várias vias como "track" onde não >>> > fossem pavimentadas se não tivesse levantado a questão, e talvez daqui >>> > a alguns meses (ou anos) alguém ia ter que desfazer tudo o que eu fiz >>> > porque a opinião da comunidade tendeu a outra coisa. E assim como eu, >>> > outros podem estar mapeando segundo as suas próprias impressões. >>> > >>> > 2013/5/18 Gerald Weber <gwebe...@gmail.com>: >>> >> Oi Fernando >>> >> >>> >> eu ia escrever um email dizendo que estava meio perdido no meio de >>> >> tantos >>> >> comentários, até que veio este pondo ordem na casa. Legal, obrigado >>> >> Fernando. >>> >> >>> >> Uma coisa que precisamos ter em mente é o seguinte: comparado com a >>> >> malha >>> >> viária européia densa (na qual a o OSM é fortemente baseado), a malha >>> >> Brasileira é muito esparsa. Mesmo estradas que para padrões normais >>> >> seriam >>> >> secondary ou tertiary aqui no Brasil teria que por primary porque >>> >> simplesmente não existem outras opções. >>> >> >>> >> Isto é um fator que em grande parte inviabiliza uma busca por >>> >> hierarquias >>> >> viárias coerentes (motorway terminando em trunk, que termina em >>> >> primary >>> >> etc). A nossa realidade é outra. >>> >> >>> >> Da mesma maneira, a atribuições de velocidades das rodovias é muito >>> >> sem >>> >> qualquer padrão. Já andei em rodovias tipo motorway onde se colocou >>> >> velocidade máxima de 60km/h e rodovias sem acostamento com velocidade >>> >> máxima >>> >> de 110 km/h. >>> >> >>> >> Na prática, a velocidade real de transito acaba sendo bem outra. No >>> >> meu >>> >> exemplo da BR-101 no norte do Espírito Santo, minha velocidade média >>> >> não >>> >> passou de 60 km/h. >>> >> >>> >> Assim, tem hora que nem sei se compensa tanto entrar em tantos >>> >> detalhes >>> >> assim sobre o que dever ser primary, secondary ou mesmo tertiary. >>> >> >>> >> O que precisamos é um guia simples que orienta o mapeador >>> >> (principalmente >>> >> aquele que inicia no OSM) e principalmente que orienta no seguinte >>> >> >>> >> para rodovias novas no OSM, escolha um tipo de highway= preliminar, na >>> >> dúvida ponha primary >>> >> se a rodovia já existe, deixe a highway= como está, a menos que tenha >>> >> um >>> >> motivo muito forte para mudar >>> >> acrescente a fonte dos seus dados novos em source= >>> >> se alterou a highway= acrescente uma tag note= explicando sua escolha >>> >> pelo >>> >> tipo de highway >>> >> na dúvida, discuta com o grupo no talk-br@openstreetmap.org >>> >> >>> >> abraços >>> >> >>> >> Gerald >>> >> >>> >> >>> >> 2013/5/18 Fernando Trebien <fernando.treb...@gmail.com> >>> >>> >>> >>> Revisei o meu rascunho e coloquei no wiki: >>> >>> >>> >>> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#M.C3.A9todo_objetivo >>> >>> >>> >>> Tentei incorporar as visões do Nelson e do Gerald sobre o uso de >>> >>> "highway=track", mas não sei se ficou bom o bastante. Acho que há >>> >>> espaço para melhorias, então vamos discutindo, talvez votando quando >>> >>> houver divergências ou surgirem idéias melhores, e melhorando essa >>> >>> metodologia. >>> >>> >>> >> >>> >> _______________________________________________ >>> >> Talk-br mailing list >>> >> Talk-br@openstreetmap.org >>> >> http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br >>> >> >>> > >>> > >>> > >>> > -- >>> > Fernando Trebien >>> > +55 (51) 9962-5409 >>> > >>> > "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law) >>> > "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law) >>> >>> >>> >>> -- >>> Fernando Trebien >>> +55 (51) 9962-5409 >>> >>> "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law) >>> "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law) >>> >>> _______________________________________________ >>> Talk-br mailing list >>> Talk-br@openstreetmap.org >>> http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br >> >> >> >> _______________________________________________ >> Talk-br mailing list >> Talk-br@openstreetmap.org >> http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br >> > > > _______________________________________________ > Talk-br mailing list > Talk-br@openstreetmap.org > http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br > -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law) "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law) _______________________________________________ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br