Até quando? Vou lançar um movimento pelo retorno das pessoas normais às
rodas de samba. Sinto falta das tiazinhas, dos coroas, da criançada, da
mulata gostosa, do malandro cheio de estilo, do povo que gruda na roda e
sabe todo o repertório, do pé de valsa, do bêbado, da gringa se amarrando no
samba, enfim da diversidade na roda. Esse povo fica o tempo todo
representando. Um saco!

Carol

Em 7 de fevereiro de 2011 18:57, Phadha Phada <gangazpadi...@gmail.com>escreveu:

> Mas isso so' e' a pontinha do Iceberg,
>
> Lembram daquela febre do Forro pe de Serra, voce nao via um cabecinha
> chata. era so'
> garotinhos de classe media, lotando casas e mais casas com musica
> "raiz" do nordeste.
>
> Agora com o samba esta sendo a mesma coisa. Um marketing pesado em
> cima da Lapa, elegeram umas figurinhas
> boa pinta, carinha de boy zona sul, MTV etc... tem o Diogo Nogueira
> como o Elvys do Samba , com direito a sambabook e tudo mais.
> Vamos ver ate quando vai essa moda.
>
> Abs
> Fabio Padilha(gangaz).
>
>
> Em 7 de fevereiro de 2011 18:31, Carolina <carolina...@gmail.com>
> escreveu:
>  > Esse é um tema difícil né. Mas quando vou à algumas rodas de samba hoje
> > também me sinto um pouco incomodada. É tanto modismo que até eu que
> sempre
> > fui adepta do cabelo black, rasta e "cabelo de preto como veio ao mundo",
> me
> > irritei com os homens negros todos usando black power. Isso é coisa nova
> > sim. A mesma coisa com as guias, desde quando o mundo todo virou adepto
> do
> > candomblé? Fica uma coisa chata e a roda da pedra do sal, tem dado muito
> > desse tipo "programado para gostar de samba".  Na última segunda-feira eu
> > não aguentei ficar lá um minuto.
> >
> > Vocês viram o filme Brasileirinho sobre o choro, lembram de uma roda que
> foi
> > gravada em frente ao Real Gabinete Português de Leitura. Para mim a roda
> da
> > pedra do sal, tá igual aquela roda. Muito falsa!
> >
> > Nada contra o modismo do samba. Até acho bom o samba cair no gosto da
> povo
> > da zona sul. O que não pode é alterar tanto a forma que essas rodas e
> > manifestações sempre aconteceram. É como dizia o sambista: Tá legal, eu
> > aceito o argumento, mas não me altere o samba tanto assim.
> >
> >
> > Beijos Carol
> >
> > Em 7 de fevereiro de 2011 18:13, Luiz Henrique V. Dunham
> > <luizhenriquedun...@yahoo.com> escreveu:
> >>
> >> Concordo com você, sou absolutamente contra! Mas qual o problema com a
> >> forma que as pessoas se vestem?
> >>
> >> Luiz Henrique Dunham
> >> 21 9995.5671
> >> http://coracaodepoeta.wordpress.com/
> >> http://flickr.com/photos/cooljohnny/
> >> http://twitter.com/cooljohnny/
> >>
> >>
> >> ________________________________
> >> From: Lilian Sapucahy <sapuc...@domain.com.br>
> >> To: Flávio Henrique Teixeira de Souza <f....@ig.com.br>;
> >> tribuna@samba-choro.com.br
> >> Sent: Mon, February 7, 2011 6:10:37 PM
> >> Subject: [S-C] RES: Um triste registro.
> >>
> >> mas beber pode, né?
> >> Aí eu queria que alguém me explicasse a diferença.
> >> (Aaaaaantes que alguém diga que estou advogando em causa própria, ou
> >> alguma coisa parecida, esclareço que não bebo, não fumo nenhum tipo de
> >> cigarro, não uso nenhuma droga, etc, etc, etc...)
> >> ________________________________
> >> De: tribuna-boun...@samba-choro.com.br
> >> [mailto:tribuna-boun...@samba-choro.com.br] Em nome de Flávio Henrique
> >> Teixeira de Souza
> >> Enviada em: segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011 18:06
> >> Para: tribuna@samba-choro.com.br
> >> Assunto: [S-C] Um triste registro.
> >>
> >> Prezados amigos da Tribuna,
> >>
> >>
> >>
> >> Quero deixar aqui um triste registro do que assisti na última
> sexta-feira
> >> (04/02) no samba da Pedra do Sal, lugar de samba legítimo e freqüentado
> por
> >> amantes do samba como identidade nacional. Portanto, respeito ao samba e
> ao
> >> local seriam obrigações a quem quer que lá esteja.
> >>
> >>
> >>
> >> Sou admirador e extremamente fiel ao resgate do samba como movimento
> >> cultural e artístico, porém como hoje o samba alcançou o ambiente dos
> >> “moderninhos”, algumas coisas deixaram de ser passadas aos que se
> fantasiam
> >> de sambistas (que não conhecem nada além de Diogo Nogueira – que adoro!
> – e
> >> Maria Rita), usando All Star e chapéu panamenho, bolsa hippie e
> sandálias de
> >> couro... Mas que não sabem ao menos se comportar em uma roda de samba e
> >> próximo a ela.
> >>
> >>
> >>
> >> O que eu e meu amigo Mauro Nazareth vimos foi uma turminha de
> >> “descolados”, que bebiam sua cerveja e fumavam seus baseados
> tranqüilamente
> >> no meio de todos como se isso fosse absolutamente normal e típico de
> roda de
> >> Samba (com “S” maiúsculo mesmo!)... Fumavam como se fosse um simples
> >> Carlton, na frente de todos, inclusive na frente de gente de cabeça
> branca
> >> que estava lá, sambando, cantando velhos sambas e se divertindo.
> >>
> >>
> >>
> >> Não estou aqui levantando a bandeira antidrogas, ou coisa que o valha;
> >> muito embora concorde que esse tipo de comportamento fomenta a violência
> que
> >> assola nossa cidade e que está sendo combatida a exaustão pela
> sociedade.
> >> Cada um fuma ou mete na narina o que bem entender, porém o local para
> tal
> >> deve ser direcionado a isso... Sou de uma época em que respeito aos mais
> >> velhos, as autoridades, as pessoas e a memória dos que já se foram; eram
> >> aprendidas em casa e postas em prática quando assim se faziam
> necessárias...
> >> Sempre se consumiu droga no Rio, nas boites, shows de rock e inclusive
> em
> >> rodas de sambas, mas existia o respeito em chegar de “cabeça feita” no
> >> samba, e não fazê-la ao vivo e a cores para quem quiser assistir. E
> pior!
> >> Nesse episódio que narro, quem fumava normalmente o cigarro de maconha,
> não
> >> parecia ser morador do Morro da Conceição, ou adjacências... E não eram!
> >> Faziam parte daqueles que afirmam que curtem samba por que o samba está
> na
> >> moda, porque o samba aparece na televisão e nas mídias em geral, porque
> o
> >> samba é “cult”... Mas nunca se puseram a esmiuçar a trajetória do samba
> e
> >> dos seus personagens notáveis... Nunca ouviram um samba de Cartola,
> nunca
> >> ouviram o samba-lamento de Clementina de Jesus, entre outras coisas
> belas
> >> que surgiram do samba... Não sabem nem que samba tem gênero e
> sub-gêneros..
> >>
> >>
> >>
> >> Esse tipo de “tribo” não precisa se fazer presente nas rodas, não
> >> contribuem em nada, não aprendem nada também... O samba é pra todos, mas
> >> certamente esse tipo de freqüentador, destoa da proposta apresentada
> pelo
> >> samba da Pedra do sal e suas raízes históricas.
> >>
> >> Querem fumar? Que fumem! Querem cheirar? Que cheirem! Mas por favor,
> >> respeitem o samba, o local e as pessoas... A sociedade e os verdadeiros
> >> admiradores do samba agradecem.
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >> Flávio Goy.
> >>
> >>
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> > Beijos Carol.
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