Luiz, vc não entendeu o cerne da questão... Não reclamei de vestimenta
alguma (*releia o texto por favor*), apenas citei que "pretensos sambistas"
se "fantasiam" , vão para roda de samba e sem o menor pudor acendem um
baseado na frente de todos... Não se tocam que além de ilícito, essa prática
não cai bem em um ambiente que foi feito para reverenciarmos o samba, e não
as drogas...

Não se prenda ao meu comentário sobre as vestimentas, isso é secundário...
Preconceituoso seria achar que fumar um baseado no meio do samba da Pedra do
sal é normal e os que se sentem incomodados, os verdadeiros estranhos. Cada
um se veste do jeito que quer, mas nem por isso podemos fazer tudo que
queremos... Para algumas coisas existem leis, e para outras o bom senso.
A "fantasia" que me refiro, é a tentativa de estar dentro de um contexto
cultural, porém se comportar de forma completamente avessa ao que se é
proposto...

Cada um se expressa pela forma que mais convém... Seja por suas vestes, ou
seja pelo seu comportamento... Pouco me importava o que eles vestiam, o que
me incomoda é a falta de modos e falta de respeito. Se você só preocupou com
o que achou preconceito meu, e não percebeu que havia um tema muito mais
importante sendo tratado, infelizmente não poderei dizer mais nada.

Abraço.

 Em 7 de fevereiro de 2011 21:02, Luiz Henrique V. Dunham <
luizhenriquedun...@yahoo.com> escreveu:

>
>
>
> Cara, pra mim a única coisa que pegou foi o 'reclamar' das vestimentas.
> A pessoa se 'fantasia' do que ela quiser e da forma que bem entender.
> Penso ser uma crítica preconceituosa pela forma que os outros resolvem
> expressar suas vestes, apenas isso: todo mundo é livre pra se vestir da
> forma que bem entender.
> Quanto a tudo o mais, acho que está certo.
>
>
> Luiz Henrique Dunham
> 21 9995.5671
> http://coracaodepoeta.wordpress.com/
> http://flickr.com/photos/cooljohnny/
> http://twitter.com/cooljohnny/
>
>
>  ------------------------------
> *From:* Artur de Bem <arturd...@gmail.com>
> *To:* Tribuna <tribuna@samba-choro.com.br>
> *Sent:* Mon, February 7, 2011 8:35:46 PM
> *Subject:* Re: [S-C] RES: Um triste registro.
>
> Sobre a vestimenta, a reclamação foi dos que se fantasiam de sambistas.
> Alguns acham que sambista tem que ser ralé. Andar de sandália de jesus
> cristo, camiseta aberta, bermuda rasgada, cabelo despenteado, ou com dred,
> olheira e tomar banho de 3 em 3 dias.
> Outros acham que o sambista tem que andar de terno e gravata, sapato
> bicolor, chapéu panamá, gel até na sombrancelha...
>
> Entendo a aflição do Flávio.
> A diferença, Lilian, é que hoje, no Brasil, a maconha é uma droga ilícita e
> a cerveja não. Hipocrisia? Talvez.
>
> Mas eu também me sinto mal quando estou no samba e aparece um fumando
> maconha ou querendo cheirar em cima da mesa.
> Se o cara fuma ou cheira antes de ir no samba, quase ngm vai saber. Mas se
> o cara tá fumando ou cheirando no meio do samba, pega mal. Pré-conceito?
> Talvez. Ou talvez os incomodados não queiram problema com a polícia, por
> ser, ainda, droga ilícita.
>
> O que eu fico puto é quando o músico vai fumar ou cheirar no intervalo de
> um samba e volta completamente alterado. Mais banzo ou mais agitado.
>
>
> Felicidades, um forte abraço e um grande beijo.
>
> Artur de Bem
> (48) 9969-0311
> http://arturdebem.blogspot.com
>
> E o povo continua cantando: "Foi em Diamantina / Onde nasceu JK / Que a
> Princesa Leopoldina / Arresolveu se casá..." (Sérgio Porto)
>
>
> Em 7 de fevereiro de 2011 20:01, Gabriel Gomes <gabrgo...@gmail.com>escreveu:
>
>> Tá atrasado, Gangaz...
>>
>>
>> http://extra.globo.com/retratos-da-vida/pagodao-dos-famosos-shows-do-exaltasamba-no-rio-viram-point-de-famosos-as-segundas-feiras-1008750.html
>>
>> Aquele abraço,
>> Gabriel Gomes
>>
>>
>> 2011/2/7 Phadha Phada <gangazpadi...@gmail.com>
>>
>> Carolina, daqui pouco voce vai ver o  Amauri Jr, numa dessas rodas .
>>> Entrevistando celebridades, convidando a turma do Laque,  "Venha pra
>>> Roda de Samba , como voces podem ver so' tem "gente
>>> bonita, Isso aqui e' melhor do que o  Camarote da Brahma" ... rs rs...
>>>
>>> rs
>>> Fabio Padilha(gangaz)
>>>
>>>
>>> Em 7 de fevereiro de 2011 19:08, Carolina <carolina...@gmail.com>
>>> escreveu:
>>>  > Até quando? Vou lançar um movimento pelo retorno das pessoas normais
>>> às
>>> > rodas de samba. Sinto falta das tiazinhas, dos coroas, da criançada, da
>>> > mulata gostosa, do malandro cheio de estilo, do povo que gruda na roda
>>> e
>>> > sabe todo o repertório, do pé de valsa, do bêbado, da gringa se
>>> amarrando no
>>> > samba, enfim da diversidade na roda. Esse povo fica o tempo todo
>>> > representando. Um saco!
>>> >
>>> > Carol
>>> >
>>> > Em 7 de fevereiro de 2011 18:57, Phadha Phada <gangazpadi...@gmail.com
>>> >
>>> > escreveu:
>>> >>
>>> >> Mas isso so' e' a pontinha do Iceberg,
>>> >>
>>> >> Lembram daquela febre do Forro pe de Serra, voce nao via um cabecinha
>>> >> chata. era so'
>>> >> garotinhos de classe media, lotando casas e mais casas com musica
>>> >> "raiz" do nordeste.
>>> >>
>>> >> Agora com o samba esta sendo a mesma coisa. Um marketing pesado em
>>> >> cima da Lapa, elegeram umas figurinhas
>>> >> boa pinta, carinha de boy zona sul, MTV etc... tem o Diogo Nogueira
>>> >> como o Elvys do Samba , com direito a sambabook e tudo mais.
>>> >> Vamos ver ate quando vai essa moda.
>>> >>
>>> >> Abs
>>> >> Fabio Padilha(gangaz).
>>> >>
>>> >>
>>> >> Em 7 de fevereiro de 2011 18:31, Carolina <carolina...@gmail.com>
>>> >> escreveu:
>>> >> > Esse é um tema difícil né. Mas quando vou à algumas rodas de samba
>>> hoje
>>> >> > também me sinto um pouco incomodada. É tanto modismo que até eu que
>>> >> > sempre
>>> >> > fui adepta do cabelo black, rasta e "cabelo de preto como veio ao
>>> >> > mundo", me
>>> >> > irritei com os homens negros todos usando black power. Isso é coisa
>>> nova
>>> >> > sim. A mesma coisa com as guias, desde quando o mundo todo virou
>>> adepto
>>> >> > do
>>> >> > candomblé? Fica uma coisa chata e a roda da pedra do sal, tem dado
>>> muito
>>> >> > desse tipo "programado para gostar de samba".  Na última
>>> segunda-feira
>>> >> > eu
>>> >> > não aguentei ficar lá um minuto.
>>> >> >
>>> >> > Vocês viram o filme Brasileirinho sobre o choro, lembram de uma roda
>>> que
>>> >> > foi
>>> >> > gravada em frente ao Real Gabinete Português de Leitura. Para mim a
>>> roda
>>> >> > da
>>> >> > pedra do sal, tá igual aquela roda. Muito falsa!
>>> >> >
>>> >> > Nada contra o modismo do samba. Até acho bom o samba cair no gosto
>>> da
>>> >> > povo
>>> >> > da zona sul. O que não pode é alterar tanto a forma que essas rodas
>>> e
>>> >> > manifestações sempre aconteceram. É como dizia o sambista: Tá legal,
>>> eu
>>> >> > aceito o argumento, mas não me altere o samba tanto assim.
>>> >> >
>>> >> >
>>> >> > Beijos Carol
>>> >> >
>>> >> > Em 7 de fevereiro de 2011 18:13, Luiz Henrique V. Dunham
>>> >> > <luizhenriquedun...@yahoo.com> escreveu:
>>> >> >>
>>> >> >> Concordo com você, sou absolutamente contra! Mas qual o problema
>>> com a
>>> >> >> forma que as pessoas se vestem?
>>> >> >>
>>> >> >> Luiz Henrique Dunham
>>> >> >> 21 9995.5671
>>> >> >> http://coracaodepoeta.wordpress.com/
>>> >> >> http://flickr.com/photos/cooljohnny/
>>> >> >> http://twitter.com/cooljohnny/
>>> >> >>
>>> >> >>
>>> >> >> ________________________________
>>> >> >> From: Lilian Sapucahy <sapuc...@domain.com.br>
>>> >> >> To: Flávio Henrique Teixeira de Souza <f....@ig.com.br>;
>>> >> >> tribuna@samba-choro.com.br
>>> >> >> Sent: Mon, February 7, 2011 6:10:37 PM
>>> >> >> Subject: [S-C] RES: Um triste registro.
>>> >> >>
>>> >> >> mas beber pode, né?
>>> >> >> Aí eu queria que alguém me explicasse a diferença.
>>> >> >> (Aaaaaantes que alguém diga que estou advogando em causa própria,
>>> ou
>>> >> >> alguma coisa parecida, esclareço que não bebo, não fumo nenhum tipo
>>> de
>>> >> >> cigarro, não uso nenhuma droga, etc, etc, etc...)
>>> >> >> ________________________________
>>> >> >> De: tribuna-boun...@samba-choro.com.br
>>> >> >> [mailto:tribuna-boun...@samba-choro.com.br] Em nome de Flávio
>>> Henrique
>>> >> >> Teixeira de Souza
>>> >> >> Enviada em: segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011 18:06
>>> >> >> Para: tribuna@samba-choro.com.br
>>> >> >> Assunto: [S-C] Um triste registro.
>>> >> >>
>>> >> >> Prezados amigos da Tribuna,
>>> >> >>
>>> >> >>
>>> >> >>
>>> >> >> Quero deixar aqui um triste registro do que assisti na última
>>> >> >> sexta-feira
>>> >> >> (04/02) no samba da Pedra do Sal, lugar de samba legítimo e
>>> freqüentado
>>> >> >> por
>>> >> >> amantes do samba como identidade nacional. Portanto, respeito ao
>>> samba
>>> >> >> e ao
>>> >> >> local seriam obrigações a quem quer que lá esteja.
>>> >> >>
>>> >> >>
>>> >> >>
>>> >> >> Sou admirador e extremamente fiel ao resgate do samba como
>>> movimento
>>> >> >> cultural e artístico, porém como hoje o samba alcançou o ambiente
>>> dos
>>> >> >> “moderninhos”, algumas coisas deixaram de ser passadas aos que se
>>> >> >> fantasiam
>>> >> >> de sambistas (que não conhecem nada além de Diogo Nogueira – que
>>> adoro!
>>> >> >> – e
>>> >> >> Maria Rita), usando All Star e chapéu panamenho, bolsa hippie e
>>> >> >> sandálias de
>>> >> >> couro... Mas que não sabem ao menos se comportar em uma roda de
>>> samba e
>>> >> >> próximo a ela.
>>> >> >>
>>> >> >>
>>> >> >>
>>> >> >> O que eu e meu amigo Mauro Nazareth vimos foi uma turminha de
>>> >> >> “descolados”, que bebiam sua cerveja e fumavam seus baseados
>>> >> >> tranqüilamente
>>> >> >> no meio de todos como se isso fosse absolutamente normal e típico
>>> de
>>> >> >> roda de
>>> >> >> Samba (com “S” maiúsculo mesmo!)... Fumavam como se fosse um
>>> simples
>>> >> >> Carlton, na frente de todos, inclusive na frente de gente de cabeça
>>> >> >> branca
>>> >> >> que estava lá, sambando, cantando velhos sambas e se divertindo.
>>> >> >>
>>> >> >>
>>> >> >>
>>> >> >> Não estou aqui levantando a bandeira antidrogas, ou coisa que o
>>> valha;
>>> >> >> muito embora concorde que esse tipo de comportamento fomenta a
>>> >> >> violência que
>>> >> >> assola nossa cidade e que está sendo combatida a exaustão pela
>>> >> >> sociedade.
>>> >> >> Cada um fuma ou mete na narina o que bem entender, porém o local
>>> para
>>> >> >> tal
>>> >> >> deve ser direcionado a isso... Sou de uma época em que respeito aos
>>> >> >> mais
>>> >> >> velhos, as autoridades, as pessoas e a memória dos que já se foram;
>>> >> >> eram
>>> >> >> aprendidas em casa e postas em prática quando assim se faziam
>>> >> >> necessárias...
>>> >> >> Sempre se consumiu droga no Rio, nas boites, shows de rock e
>>> inclusive
>>> >> >> em
>>> >> >> rodas de sambas, mas existia o respeito em chegar de “cabeça feita”
>>> no
>>> >> >> samba, e não fazê-la ao vivo e a cores para quem quiser assistir. E
>>> >> >> pior!
>>> >> >> Nesse episódio que narro, quem fumava normalmente o cigarro de
>>> maconha,
>>> >> >> não
>>> >> >> parecia ser morador do Morro da Conceição, ou adjacências... E não
>>> >> >> eram!
>>> >> >> Faziam parte daqueles que afirmam que curtem samba por que o samba
>>> está
>>> >> >> na
>>> >> >> moda, porque o samba aparece na televisão e nas mídias em geral,
>>> porque
>>> >> >> o
>>> >> >> samba é “cult”... Mas nunca se puseram a esmiuçar a trajetória do
>>> samba
>>> >> >> e
>>> >> >> dos seus personagens notáveis... Nunca ouviram um samba de Cartola,
>>> >> >> nunca
>>> >> >> ouviram o samba-lamento de Clementina de Jesus, entre outras coisas
>>> >> >> belas
>>> >> >> que surgiram do samba... Não sabem nem que samba tem gênero e
>>> >> >> sub-gêneros..
>>> >> >>
>>> >> >>
>>> >> >>
>>> >> >> Esse tipo de “tribo” não precisa se fazer presente nas rodas, não
>>> >> >> contribuem em nada, não aprendem nada também... O samba é pra
>>> todos,
>>> >> >> mas
>>> >> >> certamente esse tipo de freqüentador, destoa da proposta
>>> apresentada
>>> >> >> pelo
>>> >> >> samba da Pedra do sal e suas raízes históricas.
>>> >> >>
>>> >> >> Querem fumar? Que fumem! Querem cheirar? Que cheirem! Mas por
>>> favor,
>>> >> >> respeitem o samba, o local e as pessoas... A sociedade e os
>>> verdadeiros
>>> >> >> admiradores do samba agradecem.
>>> >> >>
>>> >> >>
>>> >> >>
>>> >> >>
>>> >> >>
>>> >> >> Flávio Goy.
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