;)

Malandragem Dá Um Tempo
Bezerra da Silva
Composição: Popular P. / Moacir Bombeiro / Adelzonilton

Refrão:
Vou apertar
Mas não vou acender agora
Vou apertar
Mas não vou acender agora
Eh! Se segura malandro
Prá fazer a cabeça tem hora
Se segura malandro
Prá fazer a cabeça tem hora...

Eh, você não está vendo
Que a boca tá assim de corujão
Tem dedo de seta adoidado
Todos eles afim
De entregar os irmãos
Malandragem dá um tempo
Deixa essa pá de sujeira ir embora
É por isso que eu vou apertar
Mas não vou acender agora...ihhhhh!

Refrão:

É que o 281 foi afastado
O 16 e o 12 no lugar ficou
E uma muvuca de espertos demais
Deu mole e o bicho pegou
Quando os home da lei grampeia
Coro come a toda hora
É por isso que eu vou apertar
Mas não vou acender agora...ihhhhh!

Refrão:(2x)

É que o 281 foi afastado
O 16 e o 12 no lugar ficou
E uma muvuca de espertos demais
Deu mole e o bicho pegou
Quando os home da lei grampeia
O coro come toda hora
É por isso que eu vou apertar
Mas não vou acender agora...ihhhh!

Refrão: (4x)


On 2/7/11, Flávio Henrique Teixeira de Souza <f....@ig.com.br> wrote:
> Prezados amigos da Tribuna,
>
>
>
> Quero deixar aqui um triste registro do que assisti na última sexta-feira (*
> 04/02*) no samba da Pedra do Sal, lugar de samba legítimo e freqüentado por
> amantes do samba como identidade nacional. Portanto, respeito ao samba e ao
> local seriam obrigações a quem quer que lá esteja.
>
>
>
> Sou admirador e extremamente fiel ao resgate do samba como movimento
> cultural e artístico, porém como hoje o samba alcançou o ambiente dos
> “moderninhos”, algumas coisas deixaram de ser passadas aos que se fantasiam
> de sambistas (que não conhecem nada além de Diogo Nogueira – que adoro! – e
> Maria Rita), usando All Star e chapéu panamenho, bolsa hippie e sandálias de
> couro... Mas que não sabem ao menos se comportar em uma roda de samba e
> próximo a ela.
>
>
>
> O que eu e meu amigo Mauro Nazareth vimos foi uma turminha de “descolados”,
> que bebiam sua cerveja e fumavam seus baseados tranqüilamente no meio de
> todos como se isso fosse absolutamente normal e típico de roda de Samba (com
> “S” maiúsculo mesmo!)... Fumavam como se fosse um simples Carlton, na frente
> de todos, inclusive na frente de gente de cabeça branca que estava lá,
> sambando, cantando velhos sambas e se divertindo.
>
>
>
> Não estou aqui levantando a bandeira antidrogas, ou coisa que o valha; muito
> embora concorde que esse tipo de comportamento fomenta a violência que
> assola nossa cidade e que está sendo combatida a exaustão pela sociedade.
> Cada um fuma ou mete na narina o que bem entender, porém o local para tal
> deve ser direcionado a isso... Sou de uma época em que respeito aos mais
> velhos, as autoridades, as pessoas e a memória dos que já se foram; eram
> aprendidas em casa e postas em prática quando assim se faziam necessárias...
> Sempre se consumiu droga no Rio, nas boites, shows de rock e inclusive em
> rodas de sambas, mas existia o respeito em chegar de “cabeça feita” no
> samba, e não fazê-la ao vivo e a cores para quem quiser assistir. E pior!
> Nesse episódio que narro, quem fumava normalmente o cigarro de maconha, não
> parecia ser morador do Morro da Conceição, ou adjacências... E não eram!
> Faziam parte daqueles que afirmam que curtem samba por que o samba está na
> moda, porque o samba aparece na televisão e nas mídias em geral, porque o
> samba é “cult”... Mas nunca se puseram a esmiuçar a trajetória do samba e
> dos seus personagens notáveis... Nunca ouviram um samba de Cartola, nunca
> ouviram o samba-lamento de Clementina de Jesus, entre outras coisas belas
> que surgiram do samba... Não sabem nem que samba tem gênero e sub-gêneros..
>
>
> Esse tipo de “tribo” não precisa se fazer presente nas rodas, não contribuem
> em nada, não aprendem nada também... O samba é pra todos, mas certamente
> esse tipo de freqüentador, destoa da proposta apresentada pelo samba da
> Pedra do sal e suas raízes históricas.
>
> Querem fumar? Que fumem! Querem cheirar? Que cheirem! Mas por favor,
> respeitem o samba, o local e as pessoas... A sociedade e os verdadeiros
> admiradores do samba agradecem.
>
>
>
>
>
> Flávio Goy.
>
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