Em Floripa inventaram uma mania que eu acho um verdadeiro absurdo.
O tall de cidadao samba. Quando se pensa em cidadao samba voce lembra
da figura parecida com delegado certo. Aqui inverteram totalmente a situacao.

O cidadao lembra um sujeito ,estilo Ney Matogro,   sambando igual a lacraia.



http://2.bp.blogspot.com/_c2-7XqVLLY8/SMXiFKKiFUI/AAAAAAAAAjc/HcN-VWvV4Ts/s400/Cidadãosamba7.jpg


http://www.fotoflagrante.com.br/wp-content/uploads/2010/05/CS-130210-7-e1273058491421.jpg


fabio padilha(gangaz)


Em 7 de fevereiro de 2011 19:59, Gabriel Gomes <gabrgo...@gmail.com> escreveu:
> O ser humano gosta mesmo é de exclusividade né? Como se existisse uma prova
> ou coisa parecida para a pessoa poder frequentar roda de samba, usar black
> power e colar de contas (guia é guia, colar é colar).
>
> Se acostumem minha gente, o samba tá na moda mais do que nunca,
> principalmente entre a classe média e média-alta que anda sem opção de
> música cult. Ainda mais com a explosão de cantoras de MPB gravando samba,
> tipo Maria irRita, Roberta Sá e etc.
>
> Aquelea abraço,
> Gabriel Gomes
>
>
>
> 2011/2/7 Carolina <carolina...@gmail.com>
>>
>> Até quando? Vou lançar um movimento pelo retorno das pessoas normais às
>> rodas de samba. Sinto falta das tiazinhas, dos coroas, da criançada, da
>> mulata gostosa, do malandro cheio de estilo, do povo que gruda na roda e
>> sabe todo o repertório, do pé de valsa, do bêbado, da gringa se amarrando no
>> samba, enfim da diversidade na roda. Esse povo fica o tempo todo
>> representando. Um saco!
>>
>> Carol
>>
>> Em 7 de fevereiro de 2011 18:57, Phadha Phada <gangazpadi...@gmail.com>
>> escreveu:
>>>
>>> Mas isso so' e' a pontinha do Iceberg,
>>>
>>> Lembram daquela febre do Forro pe de Serra, voce nao via um cabecinha
>>> chata. era so'
>>> garotinhos de classe media, lotando casas e mais casas com musica
>>> "raiz" do nordeste.
>>>
>>> Agora com o samba esta sendo a mesma coisa. Um marketing pesado em
>>> cima da Lapa, elegeram umas figurinhas
>>> boa pinta, carinha de boy zona sul, MTV etc... tem o Diogo Nogueira
>>> como o Elvys do Samba , com direito a sambabook e tudo mais.
>>> Vamos ver ate quando vai essa moda.
>>>
>>> Abs
>>> Fabio Padilha(gangaz).
>>>
>>>
>>> Em 7 de fevereiro de 2011 18:31, Carolina <carolina...@gmail.com>
>>> escreveu:
>>> > Esse é um tema difícil né. Mas quando vou à algumas rodas de samba hoje
>>> > também me sinto um pouco incomodada. É tanto modismo que até eu que
>>> > sempre
>>> > fui adepta do cabelo black, rasta e "cabelo de preto como veio ao
>>> > mundo", me
>>> > irritei com os homens negros todos usando black power. Isso é coisa
>>> > nova
>>> > sim. A mesma coisa com as guias, desde quando o mundo todo virou adepto
>>> > do
>>> > candomblé? Fica uma coisa chata e a roda da pedra do sal, tem dado
>>> > muito
>>> > desse tipo "programado para gostar de samba".  Na última segunda-feira
>>> > eu
>>> > não aguentei ficar lá um minuto.
>>> >
>>> > Vocês viram o filme Brasileirinho sobre o choro, lembram de uma roda
>>> > que foi
>>> > gravada em frente ao Real Gabinete Português de Leitura. Para mim a
>>> > roda da
>>> > pedra do sal, tá igual aquela roda. Muito falsa!
>>> >
>>> > Nada contra o modismo do samba. Até acho bom o samba cair no gosto da
>>> > povo
>>> > da zona sul. O que não pode é alterar tanto a forma que essas rodas e
>>> > manifestações sempre aconteceram. É como dizia o sambista: Tá legal, eu
>>> > aceito o argumento, mas não me altere o samba tanto assim.
>>> >
>>> >
>>> > Beijos Carol
>>> >
>>> > Em 7 de fevereiro de 2011 18:13, Luiz Henrique V. Dunham
>>> > <luizhenriquedun...@yahoo.com> escreveu:
>>> >>
>>> >> Concordo com você, sou absolutamente contra! Mas qual o problema com a
>>> >> forma que as pessoas se vestem?
>>> >>
>>> >> Luiz Henrique Dunham
>>> >> 21 9995.5671
>>> >> http://coracaodepoeta.wordpress.com/
>>> >> http://flickr.com/photos/cooljohnny/
>>> >> http://twitter.com/cooljohnny/
>>> >>
>>> >>
>>> >> ________________________________
>>> >> From: Lilian Sapucahy <sapuc...@domain.com.br>
>>> >> To: Flávio Henrique Teixeira de Souza <f....@ig.com.br>;
>>> >> tribuna@samba-choro.com.br
>>> >> Sent: Mon, February 7, 2011 6:10:37 PM
>>> >> Subject: [S-C] RES: Um triste registro.
>>> >>
>>> >> mas beber pode, né?
>>> >> Aí eu queria que alguém me explicasse a diferença.
>>> >> (Aaaaaantes que alguém diga que estou advogando em causa própria, ou
>>> >> alguma coisa parecida, esclareço que não bebo, não fumo nenhum tipo de
>>> >> cigarro, não uso nenhuma droga, etc, etc, etc...)
>>> >> ________________________________
>>> >> De: tribuna-boun...@samba-choro.com.br
>>> >> [mailto:tribuna-boun...@samba-choro.com.br] Em nome de Flávio Henrique
>>> >> Teixeira de Souza
>>> >> Enviada em: segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011 18:06
>>> >> Para: tribuna@samba-choro.com.br
>>> >> Assunto: [S-C] Um triste registro.
>>> >>
>>> >> Prezados amigos da Tribuna,
>>> >>
>>> >>
>>> >>
>>> >> Quero deixar aqui um triste registro do que assisti na última
>>> >> sexta-feira
>>> >> (04/02) no samba da Pedra do Sal, lugar de samba legítimo e
>>> >> freqüentado por
>>> >> amantes do samba como identidade nacional. Portanto, respeito ao samba
>>> >> e ao
>>> >> local seriam obrigações a quem quer que lá esteja.
>>> >>
>>> >>
>>> >>
>>> >> Sou admirador e extremamente fiel ao resgate do samba como movimento
>>> >> cultural e artístico, porém como hoje o samba alcançou o ambiente dos
>>> >> “moderninhos”, algumas coisas deixaram de ser passadas aos que se
>>> >> fantasiam
>>> >> de sambistas (que não conhecem nada além de Diogo Nogueira – que
>>> >> adoro! – e
>>> >> Maria Rita), usando All Star e chapéu panamenho, bolsa hippie e
>>> >> sandálias de
>>> >> couro... Mas que não sabem ao menos se comportar em uma roda de samba
>>> >> e
>>> >> próximo a ela.
>>> >>
>>> >>
>>> >>
>>> >> O que eu e meu amigo Mauro Nazareth vimos foi uma turminha de
>>> >> “descolados”, que bebiam sua cerveja e fumavam seus baseados
>>> >> tranqüilamente
>>> >> no meio de todos como se isso fosse absolutamente normal e típico de
>>> >> roda de
>>> >> Samba (com “S” maiúsculo mesmo!)... Fumavam como se fosse um simples
>>> >> Carlton, na frente de todos, inclusive na frente de gente de cabeça
>>> >> branca
>>> >> que estava lá, sambando, cantando velhos sambas e se divertindo.
>>> >>
>>> >>
>>> >>
>>> >> Não estou aqui levantando a bandeira antidrogas, ou coisa que o valha;
>>> >> muito embora concorde que esse tipo de comportamento fomenta a
>>> >> violência que
>>> >> assola nossa cidade e que está sendo combatida a exaustão pela
>>> >> sociedade.
>>> >> Cada um fuma ou mete na narina o que bem entender, porém o local para
>>> >> tal
>>> >> deve ser direcionado a isso... Sou de uma época em que respeito aos
>>> >> mais
>>> >> velhos, as autoridades, as pessoas e a memória dos que já se foram;
>>> >> eram
>>> >> aprendidas em casa e postas em prática quando assim se faziam
>>> >> necessárias...
>>> >> Sempre se consumiu droga no Rio, nas boites, shows de rock e inclusive
>>> >> em
>>> >> rodas de sambas, mas existia o respeito em chegar de “cabeça feita” no
>>> >> samba, e não fazê-la ao vivo e a cores para quem quiser assistir. E
>>> >> pior!
>>> >> Nesse episódio que narro, quem fumava normalmente o cigarro de
>>> >> maconha, não
>>> >> parecia ser morador do Morro da Conceição, ou adjacências... E não
>>> >> eram!
>>> >> Faziam parte daqueles que afirmam que curtem samba por que o samba
>>> >> está na
>>> >> moda, porque o samba aparece na televisão e nas mídias em geral,
>>> >> porque o
>>> >> samba é “cult”... Mas nunca se puseram a esmiuçar a trajetória do
>>> >> samba e
>>> >> dos seus personagens notáveis... Nunca ouviram um samba de Cartola,
>>> >> nunca
>>> >> ouviram o samba-lamento de Clementina de Jesus, entre outras coisas
>>> >> belas
>>> >> que surgiram do samba... Não sabem nem que samba tem gênero e
>>> >> sub-gêneros..
>>> >>
>>> >>
>>> >>
>>> >> Esse tipo de “tribo” não precisa se fazer presente nas rodas, não
>>> >> contribuem em nada, não aprendem nada também... O samba é pra todos,
>>> >> mas
>>> >> certamente esse tipo de freqüentador, destoa da proposta apresentada
>>> >> pelo
>>> >> samba da Pedra do sal e suas raízes históricas.
>>> >>
>>> >> Querem fumar? Que fumem! Querem cheirar? Que cheirem! Mas por favor,
>>> >> respeitem o samba, o local e as pessoas... A sociedade e os
>>> >> verdadeiros
>>> >> admiradores do samba agradecem.
>>> >>
>>> >>
>>> >>
>>> >>
>>> >>
>>> >> Flávio Goy.
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