Flávio,

Não desejo esticar flames, não é o propósito.

Mas não é ficar preso ao passado, é permitir uma instalação selecionável
para os softs (ou até sem eles) e mais abrangente na detecção de hards
por um liveCD.
Passado era medido em séculos, depois em décadas, agora em meses. 

"Que procure uma distro" é um termo mal colocado, me desculpe: Se
estamos procurando divulgar o Linux, implantar sua utilização por
pessoas sem recursos, isto é praticamente um "Não, você está excluido,
use um Windows 95". 
Quem mal tem um computador, não terá uma distro Linux, muito menos
procurar por ela.
Se nossa posição como incentivadores do uso do Linux é a de seguir os
passos da evolução e esquecer os motivos reais de sua criação... estamos
atropelando o idealismo e a filosofia em questão.
Se assim o for me perdoe, jamais assinarei como "Linux User" pois será o
mesmo que assinar como "Microsoft User".

Perdoem-me a sinceridade.

Salles (Nethell)  

 
Em Qui, 2008-06-26 às 09:22 -0400, Flávio Barros escreveu:
> Quem tem uma máquina com 32Mb de RAM e HD de 1Gb que procure uma
> distro/gerenciador de janela que rode nessa máquina. O que não pode é
> o pessoal do Ubuntu ou de qualquer outra distro ficar preso ao passado
> e com isso não evoluir no que diz respeito ao desktop.  O hardware
> avança e consequentemente o software faz uso desse hardware. Por isso
> temos hoje o KDE 4 e o GNOME. Ou seria melhor ficar a vida toda no
> blackbox ?
> 
> 
> Abraços,
> 
> 
> 2008/6/26 Salles <[EMAIL PROTECTED]>:
> > Prezados,
> >
> > O assunto exposto pela Jenny e comentado pelo Caruso é polêmico mas
> > verdadeiro, uma realidade que desenvolvedores deveriam observar para
> > adequar sistemas para os menos favorecidos.
> > Aqui no Brasil temos uma grande maioria da população totalmente excluida
> > de informação e os méritos disto são o desenvolvimento desordenado e o
> > crescimento desenfreado da tecnologia e consumismo.
> > Feliz ou infelizmente isto é uma tendência global irreversível, mas
> > podemos contornar a situação destes por meio da reciclagem tecnológica,
> > como tantos o fazem.
> > Se podemos reciclar a tecnologia, podemos permitir a participação e
> > interação, mas os meios tem que estar disponíveis que, neste caso em
> > particular, são os sistemas operacionais.
> > Por que não manter disponíveis distros alternativas mais leves,
> > simplificadas, que permitam o uso de sistemas atualizados excluindo
> > efeitos e softs desenvolvidos para tecnologias avançadas?
> > Para um estudante sem recursos, o simples fato de ganhar um PII 300 com
> > um editor de texto, um visualizador de pdfs, uma planilha de cálculos e
> > um navegador leve que o permita realizar pesquisas e trabalhos, é uma
> > festa. Se dermos a ele aquele pendrive de 256Mb obsoleto que jogamos
> > dentro de uma gaveta, permitimos a ele uma interação com os colegas que
> > ele jamais pensou em ter.
> > Os desenvolvedores devem, sim, pensar nisso. Ainda tem muita gente
> > espalhada pelo Brasil com monitores de 14 polegadas, impressoras
> > arcaicas, máquinas com 32Mb de RAM e HDs de 1Gb. É arcaico? É :( Mas dá
> > para usar, dá para estudar, dá para tentar ser algo mais que um
> > semi-analfabeto. Só precisamos dar um empurrão e permitir sua interação.
> > Se for expor aqui a demagogia educacional brasileira... isto vai longe,
> > não é assunto para Ubuntu :)
> >
> > Updatear sim, sem aptgetar muito :b
> >
> > Salles (Nethell)
> >
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> Desde já agradeço,
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> Flávio de Oliveira Barros
> Manaus - Amazonas - Brasil
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> Seja Legal
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