Pode ser até apenas uma parte do PT. Mas é a parte
que está por cima. Zé Dirceu, Lula, Genoíno, Mercadante,
Vicentinho......
É a parte que manda.
----- Original Message -----
Sent: Sunday, July 14, 2002 8:45 AM
Subject: [VotoEletronico] Re: PT NA
CONTRA-MÃO
Sergio,
Nao desista so por isto, mas que eh um
absurdo, eh. E mais do que isto, tem o mesmo cheiro de coisa plantada dos
releases que saem por inspiracao do TSE. Isto reforca a tese
conspiracionista de que a uma parte do PT pode ter sido prometida uma parto do
botim, sem saberem que com esta gente, combinam uma coisa e fazem outra. Os
Senadores Requiao e Tuma, mais o governador Leonel Brizola viveram isto
diverss vezes com promessas e posteriores manobras do ministro Jobim para
nao fazer o que prometeu.
Seria muito, mas muito interessante organizar
um debate com este pessoal que assumiu esta nova linha de frente da defesa
do indefensavel sistema eleitoral. Propositalmente fazem de conta que
ignoram que as suspeitas mais graves nao sao de uma fraude externa, uma
invasao de hackers ou falsificacao nas secoes eleitorais, mas sim por quem
acesso ao sistema. Fraude interna.
Outra digressao diversionista eh
quando diz que nao seria possivel a fraude na transmissao criptografada pois
os partidos terão documentados os resultados antes da
transmissão e poderão conferir se eles chegam ao destino intactos. Ora
a fraude ja pode ter ocorrido quando sao impressos os BUs! E alem disto
como o TSE nao tem mostrado os resultados dos BUs individualmente durante a
totalizacao, nao eh possivel saber se os BUs corretos foram usados na
totalizacao.
E por ai vai.
Sergio, o que eh mais revoltante eh
que este pessoal nao esta analisando nada. O artigo mostra que eles
prepararam argumentos para defender a posicao do TSE, em lugar de fazer uma
analise isenta e criteriosa.
E colocaram isto hoje, logo no dia de
maior circulacao. Aposto que mandaram release pra todo mundo. Precisamos
esclarecer os leitores.
A unica coisa boa nesta historia eh que eles
vao mostrando a cara. Apesar de estarem ai tentando defender uma causa
podre como esta. Indefensavel.
Benjamin Azevedo
Sérgio
Salgado wrote:
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Pessoal, bom dia !!!
Encaminhado por um petroleiro, que está em outro
fórum nosso e que pegou hoje em torno da zero hora no JB on-line
(são três artigos relacionados).
Assim eu desisto de ser petista
SUBEDITOR DE
BRASIL
O
engenheiro Artur Obino Neto, coordenador da equipe técnica do PT que auditou
as urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições gerais deste ano, faz
sobre elas uma avaliação bastante positiva. ''Embora ainda possa ser
aperfeiçoado em alguns aspectos, em geral o sistema é bastante avançado e
seguro. Eu lhe daria nota 9''.
A opinião de Obino, que é analista de sistemas
da Coppe/UFRJ, tem o endosso de três outros especialistas petista no
relatório apresentado pelo grupo há duas semanas à direção nacional do
partido.
Para eles, qualquer tentativa de fraudar as
eleições adulterando os resultados da votação nas urnas seria imediatamente
descoberta porque há mecanismos que permitem o controle por parte dos
partidos. Obino vai mais longe. Para ele, a tecnologia desenvolvida para o
voto eletrônico no país deve ser motivo de orgulho para a engenharia
brasileira.
O engenheiro lembra que uma equipe de
especialistas da Unicamp chegou à mesma conclusão que os técnicos do PT
sobre a confiabilidade das urnas e do sistema de voto eletrônico. A
universidade fez uma auditoria no istema, a pedido do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), depois de uma sugestão dos partidos nesse sentido,
encampada pelos presidentes da Câmara, Aécio Neves, e do Senado, Ramez
Tebet.
Os especialistas da Unicamp fazem sugestões
para o aperfeiçoamento do sistema, mas, ainda assim, nas conclusões do
relatório o classificam como ''robusto, seguro e confiável, atendendo a
todos os requisitos''. O trabalho é assinado pelos oito integrantes da
equipe, dirigida pelo professor Clésio Luís Tozzi.
Obino afirma, também, que houve uma relação de
diálogo entre os especialistas do partidos e os técnicos da área de
informática do TSE. Segundo ele, muitas sugestões apresentadas para aumentar
a segurança e a confiabilidade do sistema foram acolhidas. ''Só surgiram
dificuldades quando as propostas tinham como conseqüência alguma limitação
no poder de juízes eleitorais''. ''Aí, a resistência do TSE era imediata'',
diz ele. ''Tudo o que cheirasse a controle externo encontrava
dificuldades''.
Obino lembra, por exemplo, que o TSE não
aceitou a sugestão do PT para que os juízes deixassem de ter consigo um
disquete que permite alterar a data e a hora do relógio interno da urna,
após a carga do sistema de votação. Isso, em tese, permite nova carga na
urna, inserindo distorções. Mas, ainda assim, tal procedimento seria
percebido. O tribunal alegou que esse poder em mãos dos juízes se justifica
pelos diferentes fusos horários no país.
De qualquer forma, segundo o especialista do
PT, todos os passos do processo do voto eletrônico serão acompanhados por
fiscais dos partidos: a preparação das urnas, com a inseminação dos
programas, a votação, o envio dos resultados parciais e sua totalização.
Obino assegura que qualquer interferência externa inevitavelmente deixará
rastros.
[14/JUL/2002]
Equipe da Abin não preocupa
petista
Para o
coordenador do grupo de técnicos do PT, Artur Obino Neto, um dos argumentos
mais usados pelos opositores das urnas eletrônicas - a participação da
Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na criptografia dos resultados da
votação de cada urna, antes de eles serem enviados para a totalização - não
procede. Esse trabalho é necessário para que os dados sejam transmitidos em
segurança, sem a possibilidade de alteração por um hacker.
Segundo Obino, apenas cinco grupos têm
condições técnicas no Brasil para executar esse tipo de trabalho.
''Os quatro primeiros são empresas privadas -
três estrangeiras, que não abrem o código-fonte do programa, e outra de
militares que, no passado, tiveram ligações com o Cenimar (Centro de
Informações da Marinha). O quinto é um grupo de técnicos hoje na Abin.''
''Mas este'' - diz - ''é uma equipe antes
vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, que, quando o governo
passou para a Abin o trabalho de segurança na área de informática, foi
transferido para lá em bloco''.
Ainda assim, segundo Obino há um argumento que
anula a crítica relacionada com a participação da Abin : os partidos terão
os dados, documentados, antes que sejam enviados. ''Assim, se eles partirem
de um jeito e chegarem ao destino de outro, facilmente se poderá provar a
fraude. Até por isso não procede essa crítica''. (C.B.)
Para Obino, críticas não se
sustentam
O
engenheiro petista Artur Obino Neto rebateu as principais objeções ao
sistema de votação eletrônica implantado pelo TSE. Elas são:
1. As urnas não permitiriam recontagem.
Segundo Obino, 50 mil urnas (1/6 do total)
terão um mecanismo de impressão do voto, que poderá ser conferido
visualmente pelo eleitor e ficará depositado numa urna fechada, permitindo a
contagem manual posteriormente em caso de dúvida.
2. O resultado da votação nas urnas
eletrônicas poderia ser fraudado por meio da programação.
Obino diz que técnicos dos partidos tiveram
acesso aos programas e poderão acompanhar sua implantação nas urnas, que na
ocasião deverão estar zeradas.
3. O TSE estaria mantendo secreta a
maior parte dos programas utilizados.
Obino diz que isso não é verdade e só ocorre
no caso do programa de criptografia para a transmissão dos dados de cada
urna, antes da totalização - o que seria justificável. Mas lembra que, mesmo
aí, os partidos terão documentados os resultados antes da transmissão e
poderão conferir se eles chegam ao destino intactos.
4. A digitação do número do título
eleitoral na urna permitiria identificar como votou cada eleitor.
Obino nega a possibilidade e diz que a Unicamp
chegou à mesma conclusão. (C.B.)
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