Não se preocupem, estou anotando tudo. Mas, correndo o risco de iniciar uns flames, quero me opor à contextualização -- pelo menos, ao exagero.
Por quê? Considere a seguinte situação. Como todos sabem, ambientação traduzida completa é um sonho distante. Imagine um programador brasileiro qualquer, que jogou bastante videogame e aprendeu a ler inglês. Ele instala um pacote que está com a descrição e potfile traduzidos, mas a documentação e o website não. Ele terá que "adivinhar" qual tradução corresponde à qual expressão em inglês. Por exemplo, digamos que a descrição fale em "repositório" e o potfile "arquivo". O usuário vai ter que adivinhar que os dois se referem à mesma coisa. Acho que todos aqui já passaram por isso, certo? Sendo mais claro, não devemos nos preocupar apenas com clareza na tradução inglês > português. Devemos pensar também na facilidade de "adivinhação" português > inglês! De fato, contextualização é necessária. Eu só acho que deveríamos mudar nossa visão de "vamos contextualizar tudo" para "vamos tentar alcançar a máxima clareza objetiva (contextualizar o mínimo possível)".