Senhores, De certo que este assunto sempre volta à lista, e já devo te-lo respondido em vezes passadas. Não me lembro o que respondi nas outras vezes, nem vou pesquisar... rsrsr
Penso o seguinte: 1) Preço: Se o Windows ou o Office (ou o Delphi rsrsr ) custassem 100, 200, 300 reais, quem teria cópia pirata? Quem se daria ao trabalho de criar keygens e "estudar" a forma como foi feita a protecao para entao "quebrá-la"? Se o produto tem um preço "aceitável" é "mais barato" comprá-lo do que pirateá-lo. Comprando-o, o usuário tem suporte, atualizações gratuitas, treinamento, "socialmente correto", etc, etc, etc... 2) Hard-Lock: Se a proteção por dongle (usb ou paralela) fosse taaaao eficiente, programas como o Autocad, 3D Studio ( entre outros ) não estariam disponíveis assim que lançados. Basta uma busca no oráculo por "dongle emulator" ou "dongle crack" para entender a dimensao ( e "facilidade") em quebrar tais proteçoes. 3) Soft-Lock: O mesmo que aplicado ao Hard-Lock. O exemplo mais recente foi o IPhone... 4) Web-lock: O mesmo que soft-lock. Uma linha inserida no "hosts" e um http.get podem fazer milagres... rsrsr Acredito que qualquer carro pode ser furtado, no entanto, o meu carro além do alarme tem uma corrente grossa e um cadeado "de segredo" (nao é o de chave) enrolado no volante. Sei que, se o ladrao "resolver" levar meu carro, ele vai levar. Acontece que ao olhar para o carro estacionado ao lado do meu, verá que o cara nao tem a tal "corrente com cadeado". A idéia é simples.... é mais facil ( mais rápido) levar o carro ao lado do que o meu. O que eu quero dizer? Que vale sim usar esquemas de proteção, mas não se prenda a apenas um método. Acho que a combinação de preço acessível + suporte + atualizaçoes + pós-venda + soft-lock + web-lock + hard-lock não vai impedir alguem de piratear teu software, mas vai ficar tão problemático, que deixa de valer a pena. No livro "o segredo da coca-cola" ( depois digo o nome correto do livro e autor ), o autor do livro recebeu e publicou a formula da coca-cola, ingredientes e forma de fazer. A justificativa que o presidente da coca-cola deu me pareceu muito inteligente..... Mesmo que alguem resolva usar a formula, como vai chamar o novo refrigerante? Yam-Yam? Ok, e ainda assim, ele vai conseguir distribuir e vender pelo mesmo preço? Por que alguem pagaria mais caro ou o mesmo preço para beber "yam-yam" se ele pode comprar a "coca-cola" que ele ja conhece, pelo mesmo preco ou mais barato? Eu desenvolvo softwares específicos, entao... a) O cliente compra meu software. Pra mim, é como se ele tivesse comprando um televisor no mercado. Ele ja me pagou o preço que eu pedi. Se ele quiser vender, alugar, emprestar, dar, etc.. eu nao to nem ai!! É dele, ele comprou, ele me pagou. b) O cliente adquire licença de uso do meu software. Ele usa a vontade, empresta, aluga, vende... mas acontece que o software tem os dados dele criptografados, e eu uso a combinacao de soft-lock personalizada + web-lock + preco + suporte + atualizacoes automáticas (via web) + pós-venda. c) O cliente me contrata para desenvolver um software para ele. Normalmente opto para que o software, inclusive os fontes, sejam do meu cliente. Se ele vai ficar rico ou pobre com isso, nao me importo. Ja cobrei pelo meu trabalho. Desculpem o longo post.... abracos, Sergio Eurico. [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]