Boa tarde!
Depois me apercebi que quando encontrei x=y=z, não é garantido que x=y
implica em x=z.
Portanto, falta mostrar para x=y<z.
Saudações,
PJMS

Em Sex, 13 de jul de 2018 19:15, Pedro José <petroc...@gmail.com> escreveu:

> Boa noite!
>
> Ontem, num momento solitário e introspectivo, estudando um pouco de
> mitologia grega no livro de Junito Brandão, bebendo um belo e apetitoso
> vinho e a escutar John Coltrane, soprando formosuras em seu sax, veio-me
> uma inspiração. Larguei a leitura, sem deixar os demais prazeres e creio
> ter conseguido solucionar o problema. Com uma parcela bem exagerada de
> paciência e braço.
>
> *Passo 1: Cálculo das derivadas parciais.*
>
> em relação a x (não sei como fazer para símbolos no computador) Gx(x,y,z)
> = [3x^2(xy+9) - (x^3+y^3)y]/(xy+9)^2 + [3x^2(xz+9) - (x^3+z^3)z]/(xz+9)^2
>
> em relação a
> y
> Gy(x,yz) = [3y^2(xy+9) - (x^3+y^3)x]/(xy+9)^2 + [3y^2(yz+9) -
> (y^3+z^3)z]/(yz+9)^2
>
> e em relação a
> z
> Gz(x,yz) = [3z^2(xz+9) - (x^3+z^3)x]/(xz+9)^2 + [3z^2(yz+9) -
> (y^3+z^3)y]/(yz+9)^2
>
>
> *Passo 2. Achando a condição para ser um ponto crítico e um certo ponto
> crítico.*
>
> Por Lagrange Gradiente se (xo,yo,zo) é um ponto crítico: F(xo,yo,zo) = k.
> Gradiente de R(xo,yo,zo) e R(xo,yo,zo)=cte da restrição, onde R(x,y,z)= x+y
> +z e a constante é 9e F(x,y,z) é o que pretendemos minimizar.
>
> R(x,y,z) =(1,1,1) então Gx(xo,yo,zo)=Gy(xo,yo,zo)=Gz(xo,yo,zo)
>
> Gx(xo,yo,zo) - Gy(xo,yo,zo)=0.
>
> Desenvolvendo a expressão chegamos a:
>
> C1(x,y,z,) (x^3-y^3) +[ C2(x,y,z) + C3(x,y,z) + C4(x,y,z) + C5(x,y,z) ]
> (x^2-y^2) + [ C6(x,y,z) +C7(x,y,z) +C8(x,y,z) +C9(x,y,z) +C10(x,y,z) ]
> (x-y)/[(xy+9)(xz+9)(yz+9)]^2=0
>
> onde:
>
> C1(x,y,z) =  -81z(xy+9)^2
>
> C2(x,y,z) = 3(xy+9)(xz+9)^2.(yz+9)^2
> C3(x,y,z) = 27(xy+9)^2(xz+9).(yz+9)
> C4(x,y,z) = -18(xyz^2)(xy+9)^2
> C5(x,y,z) = z^6(xy+9)^2
>
> C6(x,y,z) = 3(xz+9)^2(yz+9)^2(x^3+y^3)
> C7(x,y,z) = 3(xyz)(xz+9)(yz+9)(xy+9)^2
> C8(x,y,z) = -x^2y^2z^3(xy+9)^2
> C9(x,y,z) = 18z^5(xy+9)^2
>
> Logo xo=yo atende a equação acima e xo=zo atenderá a Gx(x,y,z)=Gz(xo,yo,zo)
> Portanto pela restrição x+y+z=9 temos xo=yo=zo=3, formando um ponto
> crítico, ou seja, (3,3,3)
>
> *Passo 3. Provando que o ponto crítico é único*
>
> Agora devemos provar que é único, pois, caso contrário achar as demais
> raízes dessa equação é casca. Foi aqui que sucumbi na primeira tentativa.
> Mas conjecturando sobre o que significaria o fogo no mito de Prometeu, que
> fora trazido para os homens escondido numa férula e com esse ato enfurecido
> Zeus. Se seria simplesmente, o fogo propriamente dito ou algum conhecimento
> específico como o ensinamento das estações, de como fazer o plantio, o
> simbolismo da inteligência...Quando pensei e se para x<>y Provar que todos
> os componentes somados tem o mesmo sinal, só haverá uma raiz, pois a
> expressão total não é uma constante.
> Então como a função a ser minimizada é simétrica, basta mostrar que não
> atende para:
>
> x<y<=z
>
> C3(x,y,z) + C4(x,y,z) > 0, pois 27(xy+9)^2.(xz+9).(yz+9) >
> 18xyz^2(xy+9)^2. Pois, 27(xz+9)(yz+9) > 18xyz^2, pela restrição do problema
> x,y,z positivos.
> C2 e C5 são positivos, então legal para o termo que multiplica (x^2-y^2).
>
> C7(x,y,z) +C8(x,y,z) >0, também é fácil, simplifica (xy+9)^2 e tem um
> termo de C7(x,y,z) que é 27xyz^2, ue já é suficiente e os outros são
> positivos.
>
> O patinho feio C1(x,y,z) é negativo.
>
> então tentei com uns termos que sobraram em (x^2-y^2), mostrar que.
>
> -(xy+9)(xz+9)^2.(yz+9)^2 (x^2-y^2) + z^6(xy+9)^2 (x^2-y^2) > 81z(xy+9)^2
> (y^3-x^3), para garantir que C1 ((x^3-y3) + (C2+C5) (x^2-y2) < 0, com sinal
> igual as demais parcelas. (x+y
>
> (x+y)(y^2-x^2) + yx^2 - xy^2 = y^3-x^3. Como 0<x<y ==> yx^2<xy^2 e
> portanto y3-x^3 < (x+y) (y^2-x2)
>
> Mas pela ordem assumida como premissa x+y<6, pois se x+y>=6 ==> z<=3 e
> fere a ordem da premissa.
>
> então: 81z(xy+9)^2 (y^3-x^3) < 486z(xy+9)^2 (y^2-x^2)
>
> Se provar que -[3(xy+9)(xz+9)^2.(yz+9)^2 + z^6(xy+9)^2 ](x^2-y^2) >
> 486z(xy+9)^2 (y^2-x^2) só há um ponto crítico.
>
> Dividindo por(y^2-x^2)>0, por hipótese, temos: (xy+9)(xz+9)^2.(yz+9)^2 +
> z^6(xy+9)^2 > 486z(xy+9)^2
>
> 3(xy+9)(xz+9)^2.(yz+9)^2> (-z^6+ 486z) (xy+9)^2 mas -z6+486z é monótona
> crescente para z>raizquinta(81)~2,41.
>
> Como z>3 (-z^6+ 486z) (xy+9)^2 < 729 (xy+9)^2
> Como (zx+9)>(xy+9)
> Basta provar que: 3(xz+9)(yz+9)^2 > 729, só o termo independente atende
> 2187 e os demais da esquerda são positivos.
> O ponto crítico é único.
>
> *Passo 4, FINAL. Provando que é um ponto de mínimo.*
>
> Para compor a hessiana,tentei achar a folha que tinha feito as segundas
> derivadas parciais, mas não tive sucesso. Ainda teria que calcular as
> parciais em x,y em x,z e em y,z.
>
> Então pensei:
>
> O ponto crítico é único e a função é contínua.
>
> O ponto pode ser de máximo local, mínimo local ou ponto de sela.
>
> Se for mínimo local, o valor da função aplicado em (3,3,3) que é 9 é o
> valor mínimo da função.
>
> Caso contrário haverá um limitante, menor que 9, mas não haverá solução,
> visto que o domínio dá um triângulo aberto e o mínimo estaria na borda que
> não faz parte do conjunto.
>
> Para ser mínimo local e global, não pode haver um ponto na borda que
> apresente um valor menor que 9. Optei por esse caminho. Se o raciocínio
> estiver errado, por favor, indiquem, que voltarei para o calvário da
> hessiana.
>
> Como a função é simétrica, basta verificar para um segmento da borda.
>
> Escolhi z=0 e x+y = 9 com x,y>=0 e
>
>
> Nas extremidades (0,9) ou (9,0) dá o mesmo valor 162 > 9.
>
> Agora vamos achar o mínimo da função L(x,y,z) = (x^3+y^3)/(xy+9) + x^3/9 +
> y^3/9 com a restrição x,y>0 e x+y = 9.
>
> Derivada em relação a x
> [3x^2(xy+9)^2-(x^3+y^3)y]/(xy+9)^2 + x^2/3
> Em relação a y
> [3y^2(xy+9)^2-(x^3+y^3)x]/(xy+9)^2 + y^2/3
> Da mesma forma da anterior, devido ao gradiente da função da restrição ser
> (1,1) essas derivadas devem ser iguais:
>
> 3(xy+9)^2+1/3) (x^2-y^2) + (x^3+y^3) (x-y) = 0, que pelos sinais das
> parcelas só é atendido se x=y=4,5 que dá um mínimo de borda de  10,125 > 9.
>
> Portanto o ponto(3,3,3) é ponto de mínimo local e consequentemente global
> por ser único, sendo o valor mínimo = 9.
>
>
> Saudações,
> PJMS.
>
>
> Em 11 de julho de 2018 16:31, Claudio Buffara <claudio.buff...@gmail.com>
> escreveu:
>
>> Oi, Marcone:
>>
>> De onde você tirou este problema?
>>
>> []s,
>> Claudio.
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>
>

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.

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