[obm-l] Re: [obm-l] Determinantes e Permutações pares e ímpares

2003-02-04 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Caro João Carlos:

A fórmula geral para o determinante de uma matriz A (n x n) é a seguinte:

det(A) = SOMATÓRIO   sgn(p) * A(1,p(1)) * A(2,p(2)) * ... * A(n,p(n))
  p  em  Sn

onde A(i,j) é o elemento da linha i e coluna j, sgn(p) = sinal da permutação
p (+1 se p é par, -1 se p
é ímopar) e onde a soma é tomada sobre cada permutação p dos números 1, 2,
..., n  (o conjunto de todas estas permutações é comumente denominado Sn) ou
seja, é uma soma de n! termos, cada um deles igual ao produto de n elementos
da matriz.

Assim, para n = 4 esta fórmula, apesar de correta (é, de fato, a definição
de determinante) é muito trabalhosa de se aplicar. No entanto, existem
alguns teoremas sobre determinantes - tais como expansão de Laplace ou sobre
o efeito de operações elementares com linhas e colunas - que permitem que
você reduza o problema ao cálculo de determinantes de ordem menor.

O que deve estar acontecendo é que, com n = 4, o número de termos é = 24 e
talvez você esteja esquecendo algum termo ou trocando algum sinal.

Espero que isso ajude.

Um abraço,
Claudio.


- Original Message -
From: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, February 03, 2003 4:08 PM
Subject: [obm-l] Determinantes e Permutações pares e ímpares


No volume 3, A Matemática do Ensino Médio da SBM, p. 137, há regra de
cálculo determinantes por meio de permutações pares e ímpares. Porém, não
estou conseguindo aplicá-la para matrizes quadradas de ordem maior ou igual
a 4. Expliquem-me.


  ATT. João Carlos

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Re: [obm-l] k-esimo numero da sequencia

2003-02-04 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Caro Matteus:

O algoritmo abaixo cria uma sequência X tal que X(1) = 1 ( = 2^0 * 3^0 *
5^0 ) e X(N) = N-ésimo inteiro positivo da forma 2^a * 3^b * 5^c. A
ordenação é a usual  (m  n == X(m)  X(n) )

Input N
a = 0
b = 0
c = 0
K = 1
(***) X(K) = 1
P = 2^(a+1) * 3^b * 5^c
Flag = 1
Se P  2^a * 3^(b+1) * 5^c  então  ( P = 2^a * 3^(b+1) * 5^c   e   Flag =
2 )
Se P  2^a * 3^b * 5^(c+1)  então  ( P = 2^a * 3^b * 5^(c+1)   e   Flag =
3 )
Se Flag = 1  então  a = a+1
Se Flag = 2  então  b = b+1
Se Flag = 3  então  c = c+1
K = K+1
Se K = N  então  Retorna para (***)
Fim

Espero que isso ajude.

Um abraço,
Claudio.

- Original Message -
From: matteus barreto [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, February 03, 2003 6:04 PM
Subject: [obm-l] k-esimo numero da sequencia



Sera que alguem  poderia me sugerir, se nao uma forma
fechada, um passo a passo (um algoritmo) para se
encontrar o k-esimo numero da sequencia:

1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 12, 15..., ou seja, os
números da forma (2^a)*(3^b)*(5^c), com a, b, c
pertencentes ao conjunto dos inteiros nao negativos.
Ja pensei bastante a respeito mas sem resultados mais concludentes.

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[obm-l] Triângulos

2003-02-04 Por tôpico Faelccmm
Olá pessoal,

Vejam a questão:

(MAUÁ-SP) No triângulo ABC, temos: AC= 7m, BC= 8m, beta= ABC (angulo). Determine a área do triângulo.

Resp: 6V3 ou 10V3 m^2

Obs: O triângulo citado possui base BC e a figura não possui aquele quadrado em um dos vertices indicando a perpendicularidade. Eu tentei aplicar a lei da área S=a*b*sen(alfa)/2, mas não consegui achar o valor de AB... Daí eu pensei, se um dos angulos mede 60º o outro angulo da base mede 30º e aplicando a lei da área neste angulo chegarei no resultado, só que eu estava contando com o fato do triângulo ser retângulo, mas fiz a prova e não deu o resultado acima . 

ICQ: 337140512



[obm-l] Re: [obm-l] Taxas relacionadas e problemas de otimização

2003-02-04 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Caro Marcos Reynaldo:

Aqui vão alguns comentários.

1) Um depósito esférico está recoberto uniformemente
por uma camada de gelo de 5 cm de espessura. À medida
que o gelo derrete, a taxa na qual o volume de gelo
diminui é diretamente proporcional à taxa em qua a
área da superfície decresce. Mostre que o diâmetro
externo está decrescendo a uma taxa constante. (página
204)

R = raio do depósito (constante)
x = espessura da camada de gelo (variável)

V(gelo) = (4/3)*Pi*(R+x)^3 - (4/3)*Pi*R^3

A(gelo) = 4*Pi*(R+x)^2

dV/dt = k * dA/dt  ==  dV/dx * dx/dt = k * dA/dx * dx/dt  ==  dV/dx = k *
dA/dx  ==
4*Pi*(R+x)^2 = k * 8*Pi*(R+x)  ==  (R+x)^2 = k * 2*(R+x)  ==  R+x = 2*k
==
x é constante == Dexterno = 2*(R+x) é constante == dDexterno/dt = 0

Realmente, nas condições do problema (dV/dt = k*dA/dt) o diâmetro esté
decrescendo a uma taxa constante e igual a zero == a camada de gelo está
fixa.

Na verdade, o que acontece é o seguinte:

Expressando V(gelo) em função de A(gelo), teremos:

A = 4*Pi*(R+x)^2  ==  (A/(4*Pi))^(3/2) = (R+x)^3 ==
(4/3)*Pi*(R+x)^3 = (4/3)*Pi*[A/(4*Pi)]^(3/2) = 1/(6*raiz(Pi))*A^(3/2)  ==

V = 1/(6*raiz(Pi))*A^(3/2) - (4/3)*Pi*R^3  ==

dV/dA = 1/(4*raiz(Pi))*raiz(A)

dV/dt = (dA/dt) / (dV/dA)  ==  4*raiz(Pi) * (1/raiz(A)) * dA/dt

Ou seja, a taxa de variação no volume é diretamente proporcional à taxa de
variação da Área e INVERSAMENTE PROPORCIONAL À RAIZ QUADRADA DA ÁREA.

**

2)Um muro tem 3 m de altura, é paralelo à parede de um
edifício, e está a 0,30m desta. Determine o
comprimento da menor escada que vá do chão à parede do
edifício, tocando o muro. (página 274)

Eu não tenho o livro mas do jeito que você colocou o enunciado, eu diria que
o comprimento mínimo é de 0,30 m - escada paralela ao chão tocando o muro e
a parede.Será que não tem alguma figura ou alguma restrição adicional?

***

3) A lei de Boyle para gases confinados afirma que, se
a temperatura permanece constante, então p.v=c , onde
é a pressão, v o volume e c uma constante. A certo
instante, o volume é 1,230 cm^3 , a pressão é de 206
k/cm^2 e a pressão decresce à razão de 1 km/cm^2. Em
que taxa está variando o volume nesse instante ?
(página 203)

Realmente, as unidades estão esquisitas, pra dizer o mínimo (pressão
variando a 1 km/cm^2 ) - mesmo que este seja um  um livro de cálculo e
não de física é duro de perdoar

De qualquer forma, supondo que as unidades sejam:
Pressão = kgf/cm^2, Volume = cm^3 e Taxa de Variação da Pressão = kgf/(cm^2
* seg), teremos:

P*V = c  == 206 * 1.230 = c == c = 253.380 kgf * cm

V = c/P  ==  dV/dt = - (c/P^2) * dP/dt = - (253.380/206^2) * (-1) = 5,97
kgf/(cm^2*seg)
(o volume está aumentando)

O que diz seu gabarito?

Um abraço,
Claudio.


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Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_sequências_e_mais_sequências

2003-02-04 Por tôpico Bruno Lima
Sendo assim, la vai. Nao vou provar as coisas que podem ser achadas em um livro que trate de equacoes em diferencas finitas, por exemplo o do Elon de Algebra linear.
Como a equacaoe de ordem 2 seu conjunto solucao e um espaco vetorial de dimensao 2. O polinomio caracteristico da equacao e:
x^2-2a(1)x+1=0
Exigindo-se a existencia de solucao real, concluimos o item a).Observe que,sendo r e s solucoes do polinomio acima. a(n)=r^n e solucao (basta substituir na equacao) a(n)=s^n tambem e. Essas solucoes sao LI logo qualquer outra solucao e da forma:
a(n)=Pr^n+Qs^n, onde P,Q sao coeficientes a determinar, para isso precisamos de duas condicoes iniciais. a(0)=100 ajuda, porem a(100)=0, gera muita conta. Provalvemente tem alguma coisa que nao vi.
Erasmo de Souza Dias [EMAIL PROTECTED] wrote:

valeu pela resposta mas houve um erro no enunciado...]
é como o Bruno disse mesmo...
a(n+1)=2*a1*a(n)-a(n-1)..
O resultado do Claudio é muito bem elaborado, mas a condiçao do item (a) é para esse enunciado aqui!



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Re: [obm-l] Re:probabilidade e combinatoria

2003-02-04 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
1) Cescem-1968 - Uma urna contem uma bola preta e 9
brancas.Uma segunda urna contem x bolas pretas e as
restantes brancas num total de 10 bolas .Um primeiro
experimento consiste em retirar , ao acaso, uma bola de
cada urna.num segundo experimento , as bolas das duas
urnas são reunidas e destas , duas bolas são retiradas
ao acaso.O valor mínimo de x a fim de que a
probabilidade de sairem duas bolas pretas seja maior no
segundo do que no primeiro experimento é :

Exp 1:  P(2 pretas) = (1/10) * (x/10) = x/100

Exp 2:  P(2 pretas) = ((1+x)/20) *  (x/19) = (x^2 + x)/380

(x^2+x)/380  x/100 == 5*x^2 - 14*x  0  == x  0 ou x  14/5 == x min =
3.

*

2) Numa entrevista comparecem 5 candidatos para serem
avalidados por 7 entrevistadores, cada entrvistador
deverá escolher um candidato.de quantos maneiras as
escolhas podem ser distribuidas?

O primeiro entrevistador tem 5 escolhas:  5
O segundo entrevistador tem 5 escolhas:  5
.
O sétimo entrevistador tem 5 escolhas:  5

Total = 5*5*...*5 = 5^7.

- Original Message -
From: amurpe [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, February 03, 2003 8:00 PM
Subject: [obm-l] Re:probabilidade e combinatoria


 Antes de mais nada , muito abrigado pela ajuda que voce
s
 me deram na resolução dos problemas de combinatoria.
 vi dois problemas que cairam nos vestibulares da cescem
 -
 1968 e da santa vcasa-
1977, se voces puderem me dar uma
 ajuda, ficarei muito grato.Aí vão eles.

 1) Cescem-1968 - Uma urna contem uma bola preta e 9
 brancas.Uma segunda urna contem x bolas pretas e as
 restantes brancas num total de 10 bolas .Um primeiro
 experimento consiste em retirar , ao acaso, uma bola de

 cada urna.num segundo experimento , as bolasdas duas
 urnas são reunidas e destas , duas bolas são retiradas
 ao acaso.O valor mínimo de x a fim de que a
 probabilidade de sairem duas bolas pretas seja maior no

 segundo do que no primeiro experimento é :

 Resp: 3.

  um outro problema que vi numa apostila e não consrgui

 entender é o seguinte:

 Numa entrevista comparecem 5 candidatos para serem
 avalidados por 7 entrevistadores, cada entrvistador
 deverá escolher um candidato.de quantos maneiras as
 escolhas podem ser distribuidas?

 mais uma vez , obrigado.

 Amurpe



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[obm-l] Fw: [obm-l] polinômios

2003-02-04 Por tôpico Bruno



Olá,
== ehidêntidade
Pela 1ª divisão mencionada:
f(x) == (x+2).(x^2 -1) + x-3
f(x) == x^3 + 2x^2 -5
Agora é só dividir pelo método da chave ou pelo difpositivo 
Briot-Ruffini, acha-se a resposta -2.
Até mais...
"Bruno

- Original Message - 
From: [EMAIL PROTECTED] 

To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Monday, February 03, 2003 5:57 PM
Subject: [obm-l] polinômios
Olá pessoal, Como 
resolver está questão: (FCC-BA) Dividindo o polinômio f por x^2- 1, 
obtém-se quociente x+2 e resto x-3. O resto da divisão de f por x-1 é: resp: 
-2 ICQ: 337140512 


[obm-l] Re: [obm-l] Matrizes Simétricas e Inversíveis

2003-02-04 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
A única maneira de provar que a afirmativa é falsa é exibindo um contra
exemplo. Isso ocorre porque há casos onde P^(-1) * A * P também é simétrica.
Seria possível uma prova geral se a afirmativa fosse falsa sempre (nesse
caso a sua negação seria um teorema).

Um exercício pode ser determinar todas as matrizes simétricas A tais que
P^(-1)*A*P é simétrica, qualquer que seja a matriz inversível P, ou então,
dada uma matriz simétrica A, determinar todas as matrizes inversíveis P tais
que P^(-1)*A*P é simétrica.

- Original Message -
From: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, February 03, 2003 4:32 PM
Subject: [obm-l] Matrizes Simétricas e Inversíveis


Sejam as matrizes A e P inversíveis. Seja B igual a P^-1 A P. Há forma de
provar, sem contra-exemplo, a falsidade: se A é simétrica, então B também o
é.

  ATT. João Carlos

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[obm-l] Monótona, contínua, derivável, etc... (continuação)

2003-02-04 Por tôpico Cláudio \(Prática\)



Caros Domingos Jr., Artur e demais 
colegas:

Acho que dá pra eliminar a necessidade de termos f' 
contínua. Basta que f'(x) seja positiva para todo x em algum intervalo [c,d] com 
a = c  d = b. Nesse caso, como f é contínua, será crescente em 
[c,d].

Minha dúvida é: Supondo que f' exista mas seja 
descontínua em todo ponto de [a,b], será que a condição f(a)  f(b) é 
suficiente para garantir que exista um sub-intervalo [c,d] (a = c  d 
= b) onde f é crescente?

Um abraço,
Claudio.


  - Original Message - 
  From: 
  Domingos Jr. 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, February 02, 2003 3:07 
  AM
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] prova de uma 
  afirmação
  
  acho que sem a hipótese de f diferenciável 
  realmente isso não é verdadeiro... 
  dê uma olhada nessas funções que, apesar de serem 
  contínuas, devem conter um intervalo fechado em que o valor de um extremo é 
  maior que o outro e no entanto elas não possuem nenhum intervalo estritamente 
  crescente ou decrescente (é um palpite, não estudei essas funções a 
  fundo):
  http://mathworld.wolfram.com/WeierstrassFunction.html
  http://mathworld.wolfram.com/BlancmangeFunction.html
  
  assumindo f diferenciável, seja f' sua derivada 
  tb contínua no intervalo [a, b]
  se f'(x)  0 para algum valor de x em [a, b] 
  na região em torno a x as derivadas também são maiores que 0 pois f' é 
  contínua, logo existe um intervalo em [a, b] em que f é estritamente 
  crescente.
  
  para suponha que f'(x) = 0 para todo x em [a, 
  b], temos que f(b) = f(a), que não pode ocorrer.
  
  acho que é só, às 2 da manhã é só o que eu 
  consigo pensar :-)
  
- Original Message - 
From: 
Artur Costa 
Steiner 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Saturday, February 01, 2003 8:35 
PM
Subject: [obm-l] prova de uma 
afirmação


Boa noite a todos,

Pediram-se para demonstrar 
a seguinte afirmação, que, embora intiuitivamente pareça ser verdadeira, 
está me causando grande dificuldade:

Seja f: [a, b] - R 
contínua em [a, b] e tal que f(a)  f(b). Existe então um sub-intervalo 
de [a, b] no qual f é estritamente crescente.

Estou começando a achar 
que, embora aparentemente faça sentido, esta afirmação é falsa. Mas também 
não consegui dar um contra exemplo. Talvez exista um não trivial, sendo f dada pelo limite de uma série 
de funções ou por combinações de outras funções. 


Mesmo relaxando o caráter 
estritamente crescente e admitindo que f seja apenas crescente, ainda asim 
não consegui chegar a qualquer conclusão. 

Algúem tem alguma idéia a 
este respeito? Um abraço.
Artur


[obm-l] Quadrados em um Quadriculado - parte 2

2003-02-04 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Caro Paulo:

A parte 2 do problema pede para determinar todos os inteiros p, para os
quais existe um inteiro positivo n tal que:

n * (n+1)^2 * (n+2) / 12 = 10^p  ==
n * (n+1)^2 * (n+2) = 2^(p+2) * 3 * 5^p

No entanto, eu achei que a única solução é p = 0 == n = 1. Será que eu
errei em algum lugar?

E dividi o problema em 3 casos: n ímpar, n = 0 (mod 4) e n = 2 (mod 4):

CASO 1: n é ímpar
n é ímpar  ==  n+1 é par e n+2 é ímpar.

Assim, (n+1)^2 = 2^(p+2) * 3^x * 5^y   e   n*(n+2) = 3^(1-x) * 5^(p-y)
com 0 = x = 1 e 0 = y = p

(n+1)^2 é quadrado == p+2 é par, x = 0 e y é par

p+2 é par == p é par == p = 2q
y é par == y = 2z == p-y = 2q-2z

Assim:  n+1 = 2^(q+1) * 5^ze   n*(n+2) = 3 * 5^(2q-2z)

Temos dois sub-casos a considerar: 5 divide n+1 ou 5 não divide n+1:

Sub-caso 1: 5 | n+1
5 | n+1 == (5,n) = (5,n+2) = 1  ==  z = q  ==
n+1 = 2^(q+1) * 5^q   e   n*(n+2) = 3  == n = 1 == q = 0 == p = 0

Sub-caso 2: 5 não | n+1
5 não | n+1 == (5,n+1) = 1  == z = 0  ==
n+1 = 2^(q+1)   e   n*(n+2) = 3 * 5^(2q)  ==
n = 2^(q+1) - 1, n+2 = 2^(q+1) + 1  ==  n*(n+2) = 2^(2q+2) - 1 = 4 *
^(2q)  -  1  ==
3 * 5^(2q)  =  4 * 2^(2q) - 1  ==  4 * 2^(2q)  -  3 * 5^(2q)  = 1  ==  q =
0   ==
n+1 = 2  e  n*(n+2) = 3  == n = 1 == p = 0


CASO 2: n = 0 (mod 4)
n = 0 (mod 4)  ==  n+1 é ímpar  e  n+2 = 2 (mod 4)  ==

(n+1)^2 = 3^x * 5^y   en*(n+2) = 2^(p+2) * 3^(1-x) * 5^(p-y)
com 0 = x = 1  e  0 = y = p

(n+1)^2 é quadrado  ==  x = 0  e  y = 2z  ==
n+1 = 5^z   e   n*(n+2) = 2^(p+2) * 3 * 5^(p-2z)

Sub-Caso 1: 5 | n+1
5 | n+1 == (5,n) = (5,n+2) = 1 == n*(n+2) = 2^(p+2) * 3

Sub-Caso 1.1: 5 | n+1  e  3 | n
3 | n ==  (3,n+1) = (3,n+2) = 1 == n = 2^(p+1) * 3   e   n+2 = 2  == XXX

Sub-Caso: 1.2: 5 | n+1 e 3 não | n
3 não | n == 3 | n+1 == n = 2^(p+1)   e   n+2 = 2*3 = 6  == Q(n) = 196 
10^p  == XXX

Sub-Caso 2: 5 não | n+1
5 não | n+1 == n+1 = 1 == XXX


CASO 3: n = 2 (mod 4)
n = 2 (mod 4)  ==  n+1 é ímpar  e  n+2 = 0 (mod 4)  ==

(n+1)^2 = 3^x * 5^y   en*(n+2) = 2^(p+2) * 3^(1-x) * 5^(p-y)
com 0 = x = 1  e  0 = y = p

(n+1)^2 é quadrado  ==  x = 0  e  y = 2z  ==
n+1 = 5^z   e   n*(n+2) = 2^(p+2) * 3 * 5^(p-2z)

Sub-Caso 1: 5 | n+1
5 | n+1  ==  (5,n) = (5,n+2) = 1  ==  n*(n+2) = 2^(p+2) * 3

Sub-Caso 1.1: 5 | n+1  e  3 | n
3 | n  ==  (3,n+1) = (3,n+2) = 1  ==  n = 2*3 = 6  ==  Q(n) = 196  10^p
== XXX

Sub-Caso: 1.2: 5 | n+1  e  3 não | n
3 não | n  ==  3 | n+1  ==  n = 2  ==  Q(n) = 6  10^p == XXX

Sub-Caso 2: 5 não | n+1
5 não | n+1  ==  n+1 = 1  ==  XXX

**

Um abraço,
Claudio.


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[obm-l] Re:probabilidade e combinatoria

2003-02-04 Por tôpico amurpe
oi Pessoal , mais uma vez obrigado pela ajuda que voces
tem me prestado.Ao claudio/pratica/, em especial um
grande abraço , as soluções que voce me envia vem  todas
explicadas e isso me facilita bastante na hora de
estudar e compreender o problema.
Tenho muita dificuldade em problemas de combinatoria e pr
obabilidade.na primeira vez que enviei o arquivo ficou mu
ito grande, de sorte que ficou faltando um problema.

um abraço em todos.

Amurpe


 2) Santa casa - 1977- Dispoe-se de um mapa
 (anexo).Dispoe-se tambem de um dado com 3 faces
 vermelhas e 3 faces azuis.

 i) partindo do quadro1 , pode-se caminhar , no sentido
 indicado pelas setas para os demais quadros , a cada
 lançamento do dado.

 ii) lançando-se o dado , se sair face azul, segue-se
 pela seta da direita até o quadro seguinte.

 iii)lançando-se o dado , se sair face vermelha , segue-
 se pela seta da esquerda até o quadro seguinte. A
 probabilidade de chegar ao quadro 13 , partindo de 1 é:

  resp: 6/16.



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Description: Binary data


Re: [obm-l] dupla desigualdade

2003-02-04 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Caro Rafael:

Seguem-se meus comentários.

Por que quando você chegou em:
a/(a + b + c) = r/h(a)
você fez a constante para calcular os valores máximo
e mínimos de a/(a + b + c)?

*** Eu deveria ter sido mais explícito, mas a minha idéia era simplesmente
achar, em função de a, os valores de b e c que maximizam ou minimizam
a/(a+b+c). Repare que esta expressão é adimensional
(comprimento/comprimento). Logo, o problema poderia ser re-expresso como:
Achar os valores extremos de 1/(1 + (b/a) + (c/a)), sujeito a:
0  b/a  1
0  c/a  1
(b/a)^2 + (c/a)^2 = 1.
E nesse caso teríamos que (b/a) e (c/a) seriam independentes de a (e
também de b e c).
Veja tambem que os valores máximo (1/2) e mínimo (raiz(2)-1) de a/(a+b+c)
independem de a.


Sei que ficaria mais complicado, mas então você poderia considerar b
constante também?

*** Sem dúvida. O problema ficaria:
Achar os valores extremos de (a/b) / ( 1 + (a/b) + (c/b) ), sujeito a:
a/b  1
0  c/b  a/b
(a/b)^2 - (c/b)^2 = 1
Mas, como você disse, mais complicado


Para determinarmos b + c mínimo, será que não
poderíamos considerar direto que b + c  a, pela
condição de existência dos triângulos?

*** Sim. No limite (quando o triângula degenera), teremos b+c = a ==
a/(a+b+c) = 1/2. Como não admitimos um trângulo degenerado, vale a
desigualdade estrita a/(a+b+c)  1/2.


E de onde você tirou que:
(b+c) é máximo == b = c = a/raiz(2)
Eu pensei que você pudesse ter feito isso:
De (b + c)² = a² + 2bc, sabemos que (b + c) será
máximo quando bc for máximo, já que a está
constante.

*** Aqui você poderia ter feito uma simplificação usando a desigualdade
entre as médias geométrica e aritmética de b e c, que é a seguinte:
raiz(b*c) = (b+c)/2, com igualdade == b = c.
Ou seja:  b*c = (b+c)^2/4 == (b+c)^2 = a^2 + 2*b*c = a^2 + (b+c)^2/2  ==
(b+c)^2 = 2*a^2  ==  b+c é máximo e igual a a*raiz(2) == b = c =
a/raiz(2).


Então precisamos ter só b ou só c numa
expressão para achar seu valor máximo. Isolando b em
função de c no teorema de Pitágoras:
b² + c² = a²
b² = a² - c²
b = raiz(a² - c²)

Agora fazendo bc:
bc = raiz(a² - c²) . c
bc = raiz(a².c² - c^4)

E agora bc terá valor máximo quando a².c² - c^4 for
máximo. Transformando isso numa função quadrática,
fazemos x = c²  e achamos o valor máximo que é o
vértice:
= a².c² - c^4
= a²x - x²

Que tem valor mínimo para o x do vértice:
x = -(a²)/2.(-1)
x = a²/2

E como x = c²:
x = a²/2
c² = a²/2
c = a/raiz(2)

Mas não sei se posso fazer essa transformação de uma
função de grau quatro para uma função quadrática para
fins de achar valores máximo e mínimos.
Se puder me ajudar mais um pouco, agradeço.

*** Você fez tudo certinho, só que deu muito mais trabalho

Um abraço,

Claudio.


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[obm-l] Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_sequências_e_mais_sequências

2003-02-04 Por tôpico Cláudio \(Prática\)



Caro Bruno:

Só uma observação:

A solução geral deuma equação de recorrência 
linear homogênea de ordem 2 só é dada pela fórmula:
A(n) = P*r^n + Q*s^n
com r e s raízes do polinômio característico (p.c.) 
== r e s forem distintas. 

Com raízes iguais (a r), a solução geral é da 
forma:
A(n) = (P + Q*n)*r^n.

Além disso, r e s não precisam ser reais. Por 
exemplo, considere a equação de recorrência:
B(n) - 2*B(n-1) + 2*B(n-2) = 0 com as 
condições iniciais: B(1) =0 e B(2) = 4.
P.C.: p(x) = x^2-2*x + 2 == raízes: 
1 + i e 1 - i == B(n) = P*(1+i)^n + 
Q*(1-i)^n

B(1) = (1+i)*P +(1-i)*Q= 0 
e B(2) = 2*i*P - 2*i*Q =4 
== 
P = -1- i e Q = -1 + 
i == B(n) = (-1-i)*(1+i)^n - (-1+i)*(1-i)^n = (1-i)^(n+1) 
- (1+i)^(n+1)

Ou seja, uma fórmula envolvendo números complexos 
que só produz números reais !!!

A sequência dos B(n) seria: 0, 4, 8, 8, 0, -16, 
-32, -32, 0, 64, 128, 128, 0, 


Voltando ao problema original:
Se A(1) = 1, a equação seria:
A(n) = 2*A(n-1) - A(n-2), e o polinômio 
característico: x^2 - 2x + 1 = 0 == (x-1)^2 = 0 
==
Solução geral: A(n) = P + Q*n

A(0) = 100 e A(100) = 0 
== P = 100 eQ = 
-1
Portanto: A(n) = 100 - n == A(2003) = 
-1903.


Também, se A(1) = -1, o p.c. seria p(x) = 
(x+1)^2 == A(n) = (P + Q*n)*(-1)^n

A(0) = 100 e A(100) = 0 
== P = 100 e Q = -1 == A(n) = (100 - n)*(-1)^n 
== A(2003) = 1903. 


Um abraço,

Claudio.


  - Original Message - 
  From: 
  Bruno 
  Lima 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Tuesday, February 04, 2003 9:46 
  AM
  Subject: Re: [obm-l] 
  Re:_[obm-l]_sequências_e_mais_sequências
  
  Sendo assim, la vai. Nao vou provar as coisas que podem ser achadas em um 
  livro que trate de equacoes em diferencas finitas, por exemplo o do Elon de 
  Algebra linear. 
  Como a equacaoe de ordem 2 seu conjunto solucao e um espaco vetorial 
  de dimensao 2. O polinomio caracteristico da equacao e: 
  x^2-2a(1)x+1=0 
  Exigindo-se a existencia de solucao real, concluimos o item a).Observe 
  que,sendo r e s solucoes do polinomio acima. a(n)=r^n e 
  solucao (basta substituir na equacao) a(n)=s^n tambem e. Essas solucoes sao LI 
  logo qualquer outra solucao e da forma: 
  a(n)=Pr^n+Qs^n, onde 
  P,Q sao coeficientes a determinar, para isso precisamos de duas condicoes 
  iniciais. a(0)=100 ajuda, porem a(100)=0, gera muita conta. Provalvemente tem 
  alguma coisa que nao vi. 
  Erasmo de Souza Dias [EMAIL PROTECTED] 
  wrote: 
  
valeu pela resposta mas houve um erro no enunciado...]
é como o Bruno disse mesmo...
a(n+1)=2*a1*a(n)-a(n-1)..
O resultado do Claudio é muito bem elaborado, mas a condiçao do item (a) 
é para esse enunciado aqui!



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Re: [obm-l] Quadrados em um Quadriculado - parte 2

2003-02-04 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Claudio e demais
colegas desta lista ... OBM-L,

A Resposta esta correta. Eu nao acompanhei todos os seus argumentos, tanto 
por falta de tempo quanto porque ha outras formas mais diretas de 
resolve-lo.

Eu bolei esta questao especificamente para a OBM, nivel medio. Nao sei 
porque a banca nao aceitou propo-la. Nao e uma questao dificil, exige apenas 
um insight para o item 1 e, no item 2, exige conhecimentos bem divulgados.

Segue abaixo uma questao questao que eu propus para o pessoal da OBM de 
nivel 2 ( setima/oitava series do 1 grau ) :

Num conjunto de 100 numeros naturais, dois a dois distintos, verifica-se que 
quaisquer 3 numeros ( iguais ou nao ) podem ser os lados de um triangulo nao 
obtusangulo ( que nao tem um angulo maior que 90 graus ). Seja A a soma de 
todos os perimetros de todos os triangulos ( isosceles, equilateros e 
escalenos ) que podem ser construidos com estes 100 numeros. Qual o valor 
minimo que A pode ter ?

Um Abraco
Paulo Santa Rita
3,1243,040203





From: Cláudio \(Prática\) [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Quadrados em um Quadriculado - parte 2
Date: Tue, 4 Feb 2003 12:02:33 -0200

Caro Paulo:

A parte 2 do problema pede para determinar todos os inteiros p, para os
quais existe um inteiro positivo n tal que:

n * (n+1)^2 * (n+2) / 12 = 10^p  ==
n * (n+1)^2 * (n+2) = 2^(p+2) * 3 * 5^p

No entanto, eu achei que a única solução é p = 0 == n = 1. Será que eu
errei em algum lugar?

E dividi o problema em 3 casos: n ímpar, n = 0 (mod 4) e n = 2 (mod 4):

CASO 1: n é ímpar
n é ímpar  ==  n+1 é par e n+2 é ímpar.

Assim, (n+1)^2 = 2^(p+2) * 3^x * 5^y   e   n*(n+2) = 3^(1-x) * 5^(p-y)
com 0 = x = 1 e 0 = y = p

(n+1)^2 é quadrado == p+2 é par, x = 0 e y é par

p+2 é par == p é par == p = 2q
y é par == y = 2z == p-y = 2q-2z

Assim:  n+1 = 2^(q+1) * 5^ze   n*(n+2) = 3 * 5^(2q-2z)

Temos dois sub-casos a considerar: 5 divide n+1 ou 5 não divide n+1:

Sub-caso 1: 5 | n+1
5 | n+1 == (5,n) = (5,n+2) = 1  ==  z = q  ==
n+1 = 2^(q+1) * 5^q   e   n*(n+2) = 3  == n = 1 == q = 0 == p = 0

Sub-caso 2: 5 não | n+1
5 não | n+1 == (5,n+1) = 1  == z = 0  ==
n+1 = 2^(q+1)   e   n*(n+2) = 3 * 5^(2q)  ==
n = 2^(q+1) - 1, n+2 = 2^(q+1) + 1  ==  n*(n+2) = 2^(2q+2) - 1 = 4 *
^(2q)  -  1  ==
3 * 5^(2q)  =  4 * 2^(2q) - 1  ==  4 * 2^(2q)  -  3 * 5^(2q)  = 1  ==  q 
=
0   ==
n+1 = 2  e  n*(n+2) = 3  == n = 1 == p = 0


CASO 2: n = 0 (mod 4)
n = 0 (mod 4)  ==  n+1 é ímpar  e  n+2 = 2 (mod 4)  ==

(n+1)^2 = 3^x * 5^y   en*(n+2) = 2^(p+2) * 3^(1-x) * 5^(p-y)
com 0 = x = 1  e  0 = y = p

(n+1)^2 é quadrado  ==  x = 0  e  y = 2z  ==
n+1 = 5^z   e   n*(n+2) = 2^(p+2) * 3 * 5^(p-2z)

Sub-Caso 1: 5 | n+1
5 | n+1 == (5,n) = (5,n+2) = 1 == n*(n+2) = 2^(p+2) * 3

Sub-Caso 1.1: 5 | n+1  e  3 | n
3 | n ==  (3,n+1) = (3,n+2) = 1 == n = 2^(p+1) * 3   e   n+2 = 2  == XXX

Sub-Caso: 1.2: 5 | n+1 e 3 não | n
3 não | n == 3 | n+1 == n = 2^(p+1)   e   n+2 = 2*3 = 6  == Q(n) = 196 

10^p  == XXX

Sub-Caso 2: 5 não | n+1
5 não | n+1 == n+1 = 1 == XXX


CASO 3: n = 2 (mod 4)
n = 2 (mod 4)  ==  n+1 é ímpar  e  n+2 = 0 (mod 4)  ==

(n+1)^2 = 3^x * 5^y   en*(n+2) = 2^(p+2) * 3^(1-x) * 5^(p-y)
com 0 = x = 1  e  0 = y = p

(n+1)^2 é quadrado  ==  x = 0  e  y = 2z  ==
n+1 = 5^z   e   n*(n+2) = 2^(p+2) * 3 * 5^(p-2z)

Sub-Caso 1: 5 | n+1
5 | n+1  ==  (5,n) = (5,n+2) = 1  ==  n*(n+2) = 2^(p+2) * 3

Sub-Caso 1.1: 5 | n+1  e  3 | n
3 | n  ==  (3,n+1) = (3,n+2) = 1  ==  n = 2*3 = 6  ==  Q(n) = 196  
10^p
== XXX

Sub-Caso: 1.2: 5 | n+1  e  3 não | n
3 não | n  ==  3 | n+1  ==  n = 2  ==  Q(n) = 6  10^p == XXX

Sub-Caso 2: 5 não | n+1
5 não | n+1  ==  n+1 = 1  ==  XXX

**

Um abraço,
Claudio.


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Re: [obm-l] Re:probabilidade e combinatoria

2003-02-04 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Caro Amurpe:

É um prazer poder ajudar.

Quanto ao problema:
As setas não apareceram, mas eu estou supondo que você só possa ir de um
quadro para os dois mais próximos na linha de baixo (por exemplo, do 2 só
para o 4 ou o 5; do 9 só para o 13 ou o 14, etc..)

Nesse caso, o dado é como se fosse uma moeda não viciada:  P(azul) =
P(vermelho) = 1/2.

Uma forma de atacar este problema é ir de trás pra frente.

Você só chega no 13 a partir do 8 ou do 9. Além, disso, estando no 8, a
probabilidade de se chegar no 13 é igual a 1/2. Da mesma forma, estando no
9, P(13|9) = 1/2
(estou chamando P(M|N) = probabilidade de se chegar em M a partir de N)

Usando uma propriedade das probabilidades condicionais (acho que se chama
teorema da probabilidade total, ou algo assim), você chega à equação: P(13)
= P(13|8)*P(8) + P(13|9)*P(9) = P(8)*1/2 + P(9)*1/2.

Agora, o problema é calcular P(8) e P(9).

Raciocinando de forma análoga, você obtém:
P(8) = P(5)*1/2 + P(4)*1/2
P(9) = P(5)*1/2 + P(6)*1/2   ==   P(13) = P(4)*1/4 + P(5)*1/2 + P(6)*1/4

Prosseguindo:
P(4) = P(2)*1/2  (você consegue ver porque?)
P(5) = P(2)*1/2 + P(3)*1/2
P(6) = P(3)*1/2==

P(13) = [P(2)*1/2]*1/4  +  [P(2)*1/2+P(3)*1/2]*1/2  +  [P(3)*1/2]*1/2, ou
seja:

P(13) = P(2)*3/8 + P(3)*3/8

Finalmente:
P(2) = P(3) = 1/2  ==  P(13) = 1/2*3/8 + 1/2*3/8 = 3/8 = 6/16.


Um abraço,
Claudio.

- Original Message -
From: amurpe [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, February 04, 2003 12:06 PM
Subject: [obm-l] Re:probabilidade e combinatoria


oi Pessoal , mais uma vez obrigado pela ajuda que voces
tem me prestado.Ao claudio/pratica/, em especial um
grande abraço , as soluções que voce me envia vem  todas
explicadas e isso me facilita bastante na hora de
estudar e compreender o problema.
Tenho muita dificuldade em problemas de combinatoria e pr
obabilidade.na primeira vez que enviei o arquivo ficou mu
ito grande, de sorte que ficou faltando um problema.

um abraço em todos.

Amurpe


 2) Santa casa - 1977- Dispoe-se de um mapa
 (anexo).Dispoe-se tambem de um dado com 3 faces
 vermelhas e 3 faces azuis.

 i) partindo do quadro1 , pode-se caminhar , no sentido
 indicado pelas setas para os demais quadros , a cada
 lançamento do dado.

 ii) lançando-se o dado , se sair face azul, segue-se
 pela seta da direita até o quadro seguinte.

 iii)lançando-se o dado , se sair face vermelha , segue-
 se pela seta da esquerda até o quadro seguinte. A
 probabilidade de chegar ao quadro 13 , partindo de 1 é:

  resp: 6/16.



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Fw: [obm-l] Re:probabilidade e combinatoria

2003-02-04 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Amurpe:

Você consegue ver a relação entre este problema e o problema de se
determinar a probabilidade de se obter 2 caras e 2 coroas (em qualquer
ordem) lançando-se uma moeda honesta 4 vezes? (Moeda honesta == P(cara) =
P(coroa) = 1/2)

Pense no problema geral: Lançando-se uma moeda honesta N vezes, qual a
probabilidade de se obter K caras (portanto, N-K coroas) em qualquer ordem?
E se a moeda for viciada, com P(cara) = p e P(coroa) = 1-p ?

Um abraço,
Claudio.

- Original Message -
From: Cláudio (Prática) [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, February 04, 2003 2:37 PM
Subject: Re: [obm-l] Re:probabilidade e combinatoria


 Caro Amurpe:

 É um prazer poder ajudar.

 Quanto ao problema:
 As setas não apareceram, mas eu estou supondo que você só possa ir de um
 quadro para os dois mais próximos na linha de baixo (por exemplo, do 2 só
 para o 4 ou o 5; do 9 só para o 13 ou o 14, etc..)

 Nesse caso, o dado é como se fosse uma moeda não viciada:  P(azul) =
 P(vermelho) = 1/2.

 Uma forma de atacar este problema é ir de trás pra frente.

 Você só chega no 13 a partir do 8 ou do 9. Além, disso, estando no 8, a
 probabilidade de se chegar no 13 é igual a 1/2. Da mesma forma, estando no
 9, P(13|9) = 1/2
 (estou chamando P(M|N) = probabilidade de se chegar em M a partir de N)

 Usando uma propriedade das probabilidades condicionais (acho que se chama
 teorema da probabilidade total, ou algo assim), você chega à equação:
P(13)
 = P(13|8)*P(8) + P(13|9)*P(9) = P(8)*1/2 + P(9)*1/2.

 Agora, o problema é calcular P(8) e P(9).

 Raciocinando de forma análoga, você obtém:
 P(8) = P(5)*1/2 + P(4)*1/2
 P(9) = P(5)*1/2 + P(6)*1/2   ==   P(13) = P(4)*1/4 + P(5)*1/2 + P(6)*1/4

 Prosseguindo:
 P(4) = P(2)*1/2  (você consegue ver porque?)
 P(5) = P(2)*1/2 + P(3)*1/2
 P(6) = P(3)*1/2==

 P(13) = [P(2)*1/2]*1/4  +  [P(2)*1/2+P(3)*1/2]*1/2  +  [P(3)*1/2]*1/2, ou
 seja:

 P(13) = P(2)*3/8 + P(3)*3/8

 Finalmente:
 P(2) = P(3) = 1/2  ==  P(13) = 1/2*3/8 + 1/2*3/8 = 3/8 = 6/16.


 Um abraço,
 Claudio.

 - Original Message -
 From: amurpe [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Tuesday, February 04, 2003 12:06 PM
 Subject: [obm-l] Re:probabilidade e combinatoria


 oi Pessoal , mais uma vez obrigado pela ajuda que voces
 tem me prestado.Ao claudio/pratica/, em especial um
 grande abraço , as soluções que voce me envia vem  todas
 explicadas e isso me facilita bastante na hora de
 estudar e compreender o problema.
 Tenho muita dificuldade em problemas de combinatoria e pr
 obabilidade.na primeira vez que enviei o arquivo ficou mu
 ito grande, de sorte que ficou faltando um problema.

 um abraço em todos.

 Amurpe


  2) Santa casa - 1977- Dispoe-se de um mapa
  (anexo).Dispoe-se tambem de um dado com 3 faces
  vermelhas e 3 faces azuis.
 
  i) partindo do quadro1 , pode-se caminhar , no sentido
  indicado pelas setas para os demais quadros , a cada
  lançamento do dado.
 
  ii) lançando-se o dado , se sair face azul, segue-se
  pela seta da direita até o quadro seguinte.
 
  iii)lançando-se o dado , se sair face vermelha , segue-
  se pela seta da esquerda até o quadro seguinte. A
  probabilidade de chegar ao quadro 13 , partindo de 1 é:
 
   resp: 6/16.
 
 
 
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[obm-l] Combinatoria na IMO

2003-02-04 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Turma,to tentando resolve esse problema da IMO da Alemanha:
Chame uma permutaçao dos elementos 1,2,3,...,2n de legal se existe pelo menos um par de elementos consecutivos cuja diferença seja n.Mostre que ha mais legais do que nao-legais nessas permutaçoes.
Tentei achar soluçoes assim:
1)Defina uma funçao que transforma uma permutaçao legal numa ilegal,de modo que ela seja injetiva(duas permutaçoes legais cujas correspondentes ilegais sao iguais sao necessariamente iguais) e nao-sobrejetiva(e possivel escolher pelo menos uma permutaçao ilegal que nao e correspondente de nenhuma legal).Desse jeito acabou!
2)Calcule o numero de permutaçoes ilegais explicitamente e verifique que o total e menor que (2n)!/2.Minha ideia era usar inclusao e exclusao(e um teorema poderoso sobre uniao de conjuntos finitos e seus numero de elementos).Busca Yahoo! 
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[obm-l] Re: [obm-l] circunferências tangentes

2003-02-04 Por tôpico RICARDO CHAVES




Pitagoras,oras!Trace os raios ortogonais a reta e voce tera a figura.


From: [EMAIL PROTECTED] 

Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 

To: [EMAIL PROTECTED] 

Subject: [obm-l] circunferências tangentes 

Date: Mon, 3 Feb 2003 14:56:55 EST 

 

Olá pessoal, 

 

Vejam a questão: 

 

Na figura, calcule o comprimento x da tangente comum externa às 

circunferências. 

 

Resp: 24 

 

Obs: A figura é a seguinte: 

Esbocem duas circunferências de tamanhos diferentes sendo que estas sejam 

tangentes externas. O raio da maior vale 18 e o da menor 8. Agora esboce o um 

segmento que vai de uma circunferência a outra, ou seja, o comprimento desta 

tangente é a incógnita. A figura é bem simples, é muito parecido com uma 

polia onde o comprimento de x é como se fosse o cordame da polia. 

 

 

 

ICQ: 337140512 


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[obm-l] Combinatoria na IMO

2003-02-04 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Turma,to tentando resolve esse problema da IMO da Alemanha:
Chame uma permutaçao dos elementos 1,2,3,...,2n de legal se existe pelo menos um par de elementos consecutivos cuja diferença seja n.Mostre que ha mais legais do que nao-legais nessas permutaçoes.
Tentei achar soluçoes assim:
1)Defina uma funçao que transforma uma permutaçao legal numa ilegal,de modo que ela seja injetiva(duas permutaçoes legais cujas correspondentes ilegais sao iguais sao necessariamente iguais) e nao-sobrejetiva(e possivel escolher pelo menos uma permutaçao ilegal que nao e correspondente de nenhuma legal).Desse jeito acabou!
2)Calcule o numero de permutaçoes ilegais explicitamente e verifique que o total e menor que (2n)!/2.
Minha ideia era usar inclusao e exclusao(e um teorema poderoso sobre uniao de conjuntos finitos.O caso de dois conjuntos e facil.A uniao de dois conjuntos e o primeiro mais o segundo menos a intersecçao deles.A generalizaçao e imediata).
O primeiro parece facil mas nao achei a tal funçao.O segundo eu nao consigo arquitetar as contas direito.Sou muito lerdo e ainda to meio enrolado.Quem puder ajudar,valeu!!!TRANSIRE SVVM PECTVS MVNDOQUE POTIRE
CONGREGATI EX TOTO ORBE MATHEMATICI OB SCRIPTA INSIGNIA TRIBVERE
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[obm-l] Desigualdade de Schur(nao acredito!!!)

2003-02-04 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Primeiro vou me auto-responder
x^r(x-y)(x-z)+y^r(y-x)(y-z)+z^r(z-x)(z-y) nao e negativo e so e nulo quando os 3 caras sao iguais ou dois sao iguais e outro e nulo.
Basta supor x=y=z=0 e fatorar o x-y na expressao.E so analisar os sinais.E como nao percebi isso antes?Valeu Emanuel
Essa aqui eu to na viagem mas nao vejo Schur em nada.
Tome reais positivos ou nulos a,b,c,d tais que
ab+ac+ad+bc+bd+cd+abc+abd+acd+bcd=2.
Mostre que
3(a+b+c+d)=4(ab+ac+ad+bc+bd+cd).
Alias tem alguma sugestao para desigualdades e coisas do genero?Busca Yahoo! 
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[obm-l] Truângulos não-obtusângulos

2003-02-04 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Caro Paulo:

Segue minha solução para o seguinte problema. Acho que a minha idéia inicial
é correta, mas posso ter me enrolado nas somas no final...

Num conjunto de 100 numeros naturais, dois a dois distintos, verifica-se que
quaisquer 3 numeros ( iguais ou nao ) podem ser os lados de um triangulo nao
obtusangulo ( que nao tem um angulo maior que 90 graus ). Seja A a soma de
todos os perimetros de todos os triangulos ( isosceles, equilateros e
escalenos ) que podem ser construidos com estes 100 numeros. Qual o valor
minimo que A pode ter ?

Chame o conjunto de X, e suponha que seus elementos estão ordenados:
a1  a2  ...  a100.

O triângulo com lados (a1,a1,a100) é não-obtusângulo == todos os outros
triângulos são não-obtusângulos e, além disso:
a100^2 = a1^2 + a1^2 - 2*a1^2*cos(A) = a1^2 + a1^2 - 2*a1^2*cos(Pi/2) =
a1^2 + a1^2  ==
a100 = a1*raiz(2)

A menor soma dos perímetros irá corresponder aos menores lados. Isso implica
que os elementos de X são naturais consecutivos e a1 é o menor natural N tal
que N+99 = N*raiz(2)  ==
(N+99)^2 = 2*N^2  ==
N^2 - 198*N - 9801 = 0  ==
N = 99 + 99*raiz(2) == N = 240

Assim, X = {240, 241, ..., 339 }  ==
S = soma dos elementos de X = 28.950.

Sejam:
E = soma dos perímetros dos equiláteros
I = soma dos perímetros dos isósceles não-equiláteros
C = soma dos perímetros dos escalenos

Então:
E = 3*S = 86.850
I = 99*2*S + 100*S - S = 297*S = 8.598.150
C = C(99,2)*S = 4.851*S = 140.436.450

Logo, A = E + I + C = 149.121.450


Um abraço,
Claudio.




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[obm-l] Re: [obm-l] Truângulos não-obtusângulos

2003-02-04 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Claudio e demais
colegas desta lista ... OBM-L,

O que importa e a ideia ... Como se pode observar abaixo, o unico 
conhecimento realmente necessario e saber - como sabem todos os bons alunos 
da 7 serie - que NUM TRIANGULO NAO OBTUSANGULO O QUADRADO DE QUALQUER LADO 
E, NO MAXIMO, IGUAL A SOMA DOS QUADRADOS DOS OUTROS DOIS LADOS.

Alem disso, so e necessario ter a coragem de pensar e errar tantas vezes 
quantas forem necessarias ate esclarecer o enigma. Nunca e vergonhoso errar, 
quando estamos tentamos acertar. Claramente que so nao erram Deus e os 
Imbecis. Como diria Schiller : Oh discipulo covarde ! Rompe a inercia e a 
sonolencia e engolfa-te brioso no arrebol que anteves !

A questao seguinte foi proposta pelo *Conway em outra lista :

Seja f(x)=x^2 + x + 1. Prove que para todo numero natural N  1, os numeros 
f(N), f(f(N)), f(f(f(N))), f(f(f(f(N, ... sao dois a dois primos entre 
si.

Um Abraco
Paulo Santa Rita
3,1752,040203

*Ou foi pelo Conway ou foi pelo Katz. Nao me lembro ao certo.

From: Cláudio \(Prática\) [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Truângulos não-obtusângulos
Date: Tue, 4 Feb 2003 17:10:04 -0200

Caro Paulo:

Segue minha solução para o seguinte problema. Acho que a minha idéia 
inicial
é correta, mas posso ter me enrolado nas somas no final...

Num conjunto de 100 numeros naturais, dois a dois distintos, verifica-se 
que
quaisquer 3 numeros ( iguais ou nao ) podem ser os lados de um triangulo 
nao
obtusangulo ( que nao tem um angulo maior que 90 graus ). Seja A a soma de
todos os perimetros de todos os triangulos ( isosceles, equilateros e
escalenos ) que podem ser construidos com estes 100 numeros. Qual o valor
minimo que A pode ter ?

Chame o conjunto de X, e suponha que seus elementos estão ordenados:
a1  a2  ...  a100.

O triângulo com lados (a1,a1,a100) é não-obtusângulo == todos os outros
triângulos são não-obtusângulos e, além disso:
a100^2 = a1^2 + a1^2 - 2*a1^2*cos(A) = a1^2 + a1^2 - 2*a1^2*cos(Pi/2) =
a1^2 + a1^2  ==
a100 = a1*raiz(2)

A menor soma dos perímetros irá corresponder aos menores lados. Isso 
implica
que os elementos de X são naturais consecutivos e a1 é o menor natural N 
tal
que N+99 = N*raiz(2)  ==
(N+99)^2 = 2*N^2  ==
N^2 - 198*N - 9801 = 0  ==
N = 99 + 99*raiz(2) == N = 240

Assim, X = {240, 241, ..., 339 }  ==
S = soma dos elementos de X = 28.950.

Sejam:
E = soma dos perímetros dos equiláteros
I = soma dos perímetros dos isósceles não-equiláteros
C = soma dos perímetros dos escalenos

Então:
E = 3*S = 86.850
I = 99*2*S + 100*S - S = 297*S = 8.598.150
C = C(99,2)*S = 4.851*S = 140.436.450

Logo, A = E + I + C = 149.121.450


Um abraço,
Claudio.




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Re: [obm-l] Re:probabilidade e combinatoria

2003-02-04 Por tôpico Luiz Antonio Ponce Alonso


Caro amigo,
Uma possivel sugesto para o seu problema 
Consideremos que tanto as bolas da primeira urna quanto as da segunda
so distinguveis somente pela cor.
Chamando de P1 a probabilidade pedida no primeiro experimento e de
P2 a do segundo, tem-se :
Do primeiro experimento, P1 =

Do segundo experimento, P2 =

Por outro lado, para que tenhamos P2 > P1, devemos ter :

Da segue-se que
x+1 > 3,8 , ou seja x > 2,8.
Portanto, sendo x um nmero inteiro, o valor mnimo de
x para que tenhamos P2 > P1
Isto  , x > 2,8, 
3.
PONCE

amurpe wrote:
> Antes de mais nada , muito abrigado pela ajuda
que voce
s
> me deram na resoluo dos problemas de combinatoria.
> vi dois problemas que cairam nos vestibulares da cescem
-
> 1968 e da santa vcasa-
1977, se voces puderem me dar uma
> ajuda, ficarei muito grato.A vo eles.
>
> 1) Cescem-1968 - Uma urna contem uma bola preta e 9
> brancas.Uma segunda urna contem x bolas pretas e as
> restantes brancas num total de 10 bolas .Um primeiro
> experimento consiste em retirar , ao acaso, uma bola de
> cada urna.num segundo experimento , as bolasdas duas
> urnas so reunidas e destas , duas bolas so retiradas
> ao acaso.O valor mnimo de x a fim de que a
> probabilidade de sairem duas bolas pretas seja maior no
> segundo do que no primeiro experimento  :
>
> Resp: 3.
>
> > um outro problema que vi numa apostila e no consrgui
> entender  o seguinte:
>
> Numa entrevista comparecem 5 candidatos para serem
> avalidados por 7 entrevistadores, cada entrvistador
> dever escolher um candidato.de quantos maneiras as
> escolhas podem ser distribuidas?
>
> mais uma vez , obrigado.
>
> Amurpe
>
>
>
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[obm-l] Função Iterada

2003-02-04 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Caro Paulo:

Acho que o enunciado abaixo não está correto, pois encontrei um
contra-exemplo: N = 4

Seja f(x)=x^2 + x + 1. Prove que para todo numero natural N  1, os numeros
f(N), f(f(N)), f(f(f(N))), f(f(f(f(N, ... sao dois a dois primos entre
si.

N = 4 ==
f(4) = 4^2 + 4 + 1 = 21 ==
f(f(4)) = 21^2 + 21 + 1 = 463  ==
f(f(f(4))) = 463^2 + 463 + 1 = 214.833

Mas MDC( f(4) , f(f(f(4))) ) = MDC( 21, 214.833 ) = 3



Você chegou a olhar o problema da Loteria Matemática?
Escolha 9 subconjuntos de 6 elementos de {1, 2, ..., 36 } tais que, qualquer
que seja T - subconjunto de 6 elementos de { 1, 2, ..., 36 } - a interseção
de T com pelo menos um dos 9 subconjuntos escolhidos é vazia.

Eu achei que tinha resolvido, mas descobri um furo na minha solução.



Um abraço,
Claudio.


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Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_Re:_[obm-l]_sequências_e_mais_sequências

2003-02-04 Por tôpico Bruno Lima
Vc esta certo, mas nao entendi uma coisa, pq no final vc supos |a1|=1 ?
Cláudio_(Prática) [EMAIL PROTECTED] wrote:




Caro Bruno:

Só uma observação:

A solução geral deuma equação de recorrência linear homogênea de ordem 2 só é dada pela fórmula:
A(n) = P*r^n + Q*s^n
com r e s raízes do polinômio característico (p.c.) == r e s forem distintas. 

Com raízes iguais (a r), a solução geral é da forma:
A(n) = (P + Q*n)*r^n.

Além disso, r e s não precisam ser reais. Por exemplo, considere a equação de recorrência:
B(n) - 2*B(n-1) + 2*B(n-2) = 0 com as condições iniciais: B(1) =0 e B(2) = 4.
P.C.: p(x) = x^2-2*x + 2 == raízes: 1 + i e 1 - i == B(n) = P*(1+i)^n + Q*(1-i)^n

B(1) = (1+i)*P +(1-i)*Q= 0 e B(2) = 2*i*P - 2*i*Q =4 == 
P = -1- i e Q = -1 + i == B(n) = (-1-i)*(1+i)^n - (-1+i)*(1-i)^n = (1-i)^(n+1) - (1+i)^(n+1)

Ou seja, uma fórmula envolvendo números complexos que só produz números reais !!!

A sequência dos B(n) seria: 0, 4, 8, 8, 0, -16, -32, -32, 0, 64, 128, 128, 0, 


Voltando ao problema original:
Se A(1) = 1, a equação seria:
A(n) = 2*A(n-1) - A(n-2), e o polinômio característico: x^2 - 2x + 1 = 0 == (x-1)^2 = 0 ==
Solução geral: A(n) = P + Q*n

A(0) = 100 e A(100) = 0 == P = 100 eQ = -1
Portanto: A(n) = 100 - n == A(2003) = -1903.


Também, se A(1) = -1, o p.c. seria p(x) = (x+1)^2 == A(n) = (P + Q*n)*(-1)^n

A(0) = 100 e A(100) = 0 == P = 100 e Q = -1 == A(n) = (100 - n)*(-1)^n == A(2003) = 1903. 


Um abraço,

Claudio.


- Original Message - 
From: Bruno Lima 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Tuesday, February 04, 2003 9:46 AM
Subject: Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_sequências_e_mais_sequências

Sendo assim, la vai. Nao vou provar as coisas que podem ser achadas em um livro que trate de equacoes em diferencas finitas, por exemplo o do Elon de Algebra linear. 
Como a equacaoe de ordem 2 seu conjunto solucao e um espaco vetorial de dimensao 2. O polinomio caracteristico da equacao e: 
x^2-2a(1)x+1=0 
Exigindo-se a existencia de solucao real, concluimos o item a).Observe que,sendo r e s solucoes do polinomio acima. a(n)=r^n e solucao (basta substituir na equacao) a(n)=s^n tambem e. Essas solucoes sao LI logo qualquer outra solucao e da forma: 
a(n)=Pr^n+Qs^n, onde P,Q sao coeficientes a determinar, para isso precisamos de duas condicoes iniciais. a(0)=100 ajuda, porem a(100)=0, gera muita conta. Provalvemente tem alguma coisa que nao vi. 
Erasmo de Souza Dias [EMAIL PROTECTED] wrote: 

valeu pela resposta mas houve um erro no enunciado...]
é como o Bruno disse mesmo...
a(n+1)=2*a1*a(n)-a(n-1)..
O resultado do Claudio é muito bem elaborado, mas a condiçao do item (a) é para esse enunciado aqui!



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Re: [obm-l] Desigualdade de Schur(nao acredito!!!)

2003-02-04 Por tôpico Bruno Lima
Temum livro de Polya  Hardy chamado Inequalities, nunca estudei mais e bem popular. Tem tb um artigo na Eureka nº5 (eu acho). Ou entao o livro de Bartle Analise I, tb tem alguns exemplos. 
Quanto a pre requisitos:pra ler o Bartle, precisa de pelo menos calculo em uma variavel, o artigo da eureka acho que e nivel 3, ja o Inequalities eu nao tenho a menor ideia.
Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet [EMAIL PROTECTED] wrote:

Primeiro vou me auto-responder
x^r(x-y)(x-z)+y^r(y-x)(y-z)+z^r(z-x)(z-y) nao e negativo e so e nulo quando os 3 caras sao iguais ou dois sao iguais e outro e nulo.
Basta supor x=y=z=0 e fatorar o x-y na expressao.E so analisar os sinais.E como nao percebi isso antes?Valeu Emanuel
Essa aqui eu to na viagem mas nao vejo Schur em nada.
Tome reais positivos ou nulos a,b,c,d tais que
ab+ac+ad+bc+bd+cd+abc+abd+acd+bcd=2.
Mostre que
3(a+b+c+d)=4(ab+ac+ad+bc+bd+cd).
Alias tem alguma sugestao para desigualdades e coisas do genero?


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[obm-l] Re: [obm-l] Loteria Matemática / olimpiada

2003-02-04 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Caro Rafael:

A minha solução anterior para o item (a) estava errada. Segue abaixo a
solução revisada.
A do item (b) continua valendo, mas seria legal se alguém conferisse.

SOLUÇÃO REVISADA DE (a):

Suponha que cada cartão é um subconjunto de 6 elementos de {1,2,3,...,36}.

Considere os seguintes cartões:
C1 = {1,2,3,4,5,6}
C2 = {4,5,6,7,8,9}
C3 = {1,2,3,7,8,9}
C4 = {10,11,12,13,14,15}
C5 = {16,17,18,19,20,21}

C6 = {22,23,24,25,26,27}
C7 = {25,26,27,28,29,30}
C8 = {22,23,24,28,29,30}

C9 = {31,32,33,34,35,36}

Forme os conjuntos:
A = C1 U C2 U C3 U C4 U C5
B = C6 U C7 U C8

Seja T um subconjunto qualquer de {1,2,...,36} com 6 elementos.

Se T intercepta A em no máximo 3 elementos ou B em no máximo 1 elemento,
então um dos cartões componentes de A ou de B é disjunto de T.
Se T intercepta A em 4 ou mais elementos e B em 2 ou mais elementos, então T
intercepta A em exatamente 4 elementos e B em exatamente 2 elementos
== T é disjunto de C9.

Conclusão: um destes 9 cartões é ganhador.

Um abraço,
Claudio.

- Original Message -
From: Rafael [EMAIL PROTECTED]
To: OBM [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, January 24, 2003 7:28 PM
Subject: [obm-l] olimpiada


Não consigo resolver essa questão que me disseram que
foi aplicada pela OBM. Se alguém souber me explicar ou
se esta resposta já estiver em algum lugar da Internet
que não achei, agradeceria.

5 - O cartão da Loteria Matemática é um tabuleiro 6
x 6. O apostador marca 6 cruzes em seis casas do
cartão e envia ao concurso. O cartão oficial é
publicado no jornal, com seis cruzes marcadas que
indicam as seis casas perdedoras. O apostador ganha se
não marcou nenhuma cruz em uma casa perdedora.
a)  Marcar e demonstrar que o jogador pode
preencher 9 cartões de modo que pelo menos um deles
seja ganhador.
b)  Demonstrar que 8 cartões não são suficientes
para ter certeza de ganhar.

E se o tabuleiro for 10 x 10. O apostador marca 20
cruzes em 20 casas do cartão e envia ao concurso. O
cartão oficial é publicado no jornal, com 20 cruzes
marcadas que indicam as 20 casas perdedoras. O
apostador ganha se não marcou nenhuma cruz em uma casa
perdedora.
c)  Marcar e demonstrar quantos cartões deve
preencher o jogador de modo que pelo menos um deles
seja ganhador.
d)  Demonstrar quantos cartões não são suficientes
para ter certeza de ganhar.


Abraços,

Rafael.

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[obm-l] Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_Re:_[obm-l]_sequências_e_mais_sequências

2003-02-04 Por tôpico Cláudio \(Prática\)



Caro Bruno:

Desculpe se eu dei a impressão errada, mas eu não 
supuz nada. Só quis mostrar o que aconteceria se | a(1) | = 1.

De fato, ainda não provei que a fim de que a(0) = 
100 e a(100) = 0 é necessário que | a(1) | = 1. Um caminho poderia ser por 
absurdo, talvez separando os casos a(1)  1 e a(1)  -1. Se eu conseguir 
algo, te falo.

Um abraço,
Claudio.

  - Original Message - 
  From: 
  Bruno 
  Lima 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Tuesday, February 04, 2003 7:45 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] 
  Re:_[obm-l]_Re:_[obm-l]_sequências_e_mais_sequências
  
  Vc esta certo, mas nao entendi uma coisa, pq no final vc supos |a1|=1 
  ? 
  Cláudio_(Prática) [EMAIL PROTECTED] 
  wrote: 
  



Caro Bruno:

Só uma observação:

A solução geral deuma equação de 
recorrência linear homogênea de ordem 2 só é dada pela fórmula:
A(n) = P*r^n + Q*s^n
com r e s raízes do polinômio característico 
(p.c.) == r e s forem distintas. 

Com raízes iguais (a r), a solução geral é da 
forma:
A(n) = (P + Q*n)*r^n.

Além disso, r e s não precisam ser reais. Por 
exemplo, considere a equação de recorrência:
B(n) - 2*B(n-1) + 2*B(n-2) = 0 com 
as condições iniciais: B(1) =0 e B(2) = 4.
P.C.: p(x) = x^2-2*x + 2 == 
raízes: 1 + i e 1 - i == B(n) = 
P*(1+i)^n + Q*(1-i)^n

B(1) = (1+i)*P +(1-i)*Q= 0 
e B(2) = 2*i*P - 2*i*Q 
=4 == 
P = -1- i e Q = 
-1 + i == B(n) = (-1-i)*(1+i)^n - (-1+i)*(1-i)^n = 
(1-i)^(n+1) - (1+i)^(n+1)

Ou seja, uma fórmula envolvendo números 
complexos que só produz números reais !!!

A sequência dos B(n) seria: 0, 4, 8, 8, 0, -16, 
-32, -32, 0, 64, 128, 128, 0, 


Voltando ao problema original:
Se A(1) = 1, a equação seria:
A(n) = 2*A(n-1) - A(n-2), e o polinômio 
característico: x^2 - 2x + 1 = 0 == (x-1)^2 = 0 
==
Solução geral: A(n) = P + Q*n

A(0) = 100 e A(100) = 0 
== P = 100 eQ = 
-1
Portanto: A(n) = 100 - n == A(2003) = 
-1903.


Também, se A(1) = -1, o p.c. seria p(x) = 
(x+1)^2 == A(n) = (P + Q*n)*(-1)^n

A(0) = 100 e A(100) = 0 
== P = 100 e Q = -1 == A(n) = (100 - 
n)*(-1)^n == A(2003) = 1903. 


Um abraço,

Claudio.


  - Original Message - 
  From: 
  Bruno 
  Lima 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Tuesday, February 04, 2003 9:46 
  AM
  Subject: Re: [obm-l] 
  Re:_[obm-l]_sequências_e_mais_sequências
  
  Sendo assim, la vai. Nao vou provar as coisas que podem ser achadas em 
  um livro que trate de equacoes em diferencas finitas, por exemplo o do 
  Elon de Algebra linear. 
  Como a equacaoe de ordem 2 seu conjunto solucao e um espaco 
  vetorial de dimensao 2. O polinomio caracteristico da equacao e: 
  x^2-2a(1)x+1=0 
  Exigindo-se a existencia de solucao real, concluimos o item a).Observe 
  que,sendo r e s solucoes do polinomio acima. a(n)=r^n 
  e solucao (basta substituir na equacao) a(n)=s^n tambem e. Essas solucoes 
  sao LI logo qualquer outra solucao e da forma: 
  a(n)=Pr^n+Qs^n, 
  onde P,Q sao coeficientes a determinar, para isso precisamos de duas 
  condicoes iniciais. a(0)=100 ajuda, porem a(100)=0, gera muita conta. 
  Provalvemente tem alguma coisa que nao vi. 
  Erasmo de Souza Dias [EMAIL PROTECTED] 
  wrote: 
  
valeu pela resposta mas houve um erro no enunciado...]
é como o Bruno disse mesmo...
a(n+1)=2*a1*a(n)-a(n-1)..
O resultado do Claudio é muito bem elaborado, mas a condiçao do item 
(a) é para esse enunciado aqui!



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[obm-l] Re: [obm-l] Dominó: reformulação

2003-02-04 Por tôpico Cláudio \(Prática\)



Caro Tertuliano:

Se você ainda estiver interessado neste problema, 
talvez uma idéia que funcione seja uma simulação por computador.

Como as regras são simples, dominó deve ser um jogo 
que é facilmente programável. Com um pouco mais de trabalho, talvez até dê pra 
eliminar as tais jogadas esdrúxulas - ou seja, além de programar as regras, você 
também pode programar algumas táticas básicas que evitem grandes besteiras por 
parte de algum jogador.

Fora isso, você só precisa de um gerador de números 
aleatórios para a distribuição inicial de peças e deixar o program rodar N vezes 
(N bem grande), contando o número de vezes em que ocorre um "Chico 
Romero"...

Um abraço,
Claudio.

  - Original Message - 
  From: 
  Tertuliano 
  Carneiro 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Friday, January 31, 2003 11:58 
  AM
  Subject: [obm-l] Dominó: 
  reformulação
  
  Olá, todos da lista!
  Há poucos dias eu coloquei aqui na lista um problema com dominó, o qual eu 
  já imaginava q fosse difícil de resolver, visto q o máximo q consegui 
  foicriar uma situação pouco provável (possível, portanto!) em q 
  umdos quatro jogadores ficaria sem "colar" uma peça sequer durante a 
  partida ("chico romero"). A saber: qual a probabilidade de um 
  jogadorlevar um "chico romero"?
  Na relidade, quando eu pensei no problema, supus q os jogadores não 
  "conhecem" as estratégias vencedoras do jogo, pois, caso contrário, a resposta 
  iria depender da habilidade dos jogadores e, portanto, seria variável. Muito 
  embora ninguemseja obrigado a desprezar as habilidades dos jogadores, me 
  parecebastante razoável q coloquemos algumas restrições.
  Suponhamos, p.ex.,uma partida entre os jogadores A, B, C e 
  D,dispostos nesta ordem na mesa. Tomemos o jogador C como alvo do nosso 
  "chico romero". Supondo q C jogue depois de B, devemos considerar, para 
  efeitos de simplificação, q B não é afetado pelo fato de saber quais peças C 
  não possui.Isso não querdizer, no entanto, qB não vá jogar 
  uma peça q ele saiba previamentenão pertencer a C. Essa será apenas uma 
  dentre asvárias possibilidades de jogadas de B,ainda q estejamos 
  interessados somente no fato de C não possuir a peça jogada por B. Desse modo, 
  acredito, não precisamos excluir as jogadas esdrúxulas, como quer o Claúdio. O 
  q irá acontecer é q a probabilidade tornar-se-ámuito menor (na 
  realidade,me parece ser pequeníssima). 
  Em verdade, o q queromesmo é criar uma discussãoacerca do 
  problema, ainda q não cheguemos a um resultadopreciso. Falando 
  honestamente,achoesse problema bastante interessante (muito 
  difícil, tb) e gostaria de discuti-lo mais com todos da lista. Espero ter 
  esclarecido melhor.
  
  Um abraço a todos.
  Tertuliano Carneiro.
  
   
  
  
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  acessórios.


[obm-l] Função uniformemente diferenciável

2003-02-04 Por tôpico Artur Costa Steiner
Aos amigos que curtem Análise Real proponho o seguinte problema, que
acho bastante interessante. Antes, porém, lembro o conceito não muito
difundido de função uniformemente diferenciável. Dizemos que f é
uniformemente diferenciável em um intervalo I se, dado qualquer eps0,
existir d0 tal que, se x e y estiverem em I e se 0  |x-y|  d, então
|[f(x)-f(y)]/(x-y) - f'(x)| eps. Observamos aqui a similaridade com
continuidade uniforme. O delta depende apenas do eps, vale dizer, um
mesmo delta é bom para todos os elementos do intervalo.

Mostre que f uniformemnte diferenciável em um intervalo I se, e somente
se, f' for uniformemente contínua em I.

Ah, outra conclusão simples mas interessante. Mostre que se f for
diferenciável em I, então f' é limitada em I se, e somente se, f
satisfizer neste intervalo à condicão de Lipschitz. Lembro que f
satisfaz à condicão de Lipschitz em I se existir uma constante K0 tal
que |f(x) - f(y)| = K |x-y| para todos x e y em I.

Ah, para terminar, espero não estar sendo chato... É imediato que se f
satisfizer à condicão de Lipschitz em I então f é uniformemente contínua
em I. Basta fazer delta = eps/K. Mas a recíproca não é verdadeira. Um
contra exemplo interessante é f(x) = raiz(x) em [0, 1]. 

Abraços.
Artur

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HEHE = Re: [obm-l] nao estao chegando e-mails!!!

2003-02-04 Por tôpico Jose Augusto
Pra vcs terem ideia , eu nem sabia q a msg do nicolau tinha sido enviada
 talvez ela chegue aqui daqui alguns dias ...
 Eu tinha olhado na pagina do arquivo e tive certeza de que muitos
emails eu nao tinha recebido ! As vezes alguns estao chegando aqui fora de
ordem e deveras atrasado ! heheh 
Jose Augusto Tavares
- Original Message -
From: Davidson Estanislau [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, January 31, 2003 2:48 PM
Subject: Re: [obm-l] nao estao chegando e-mails!!!



Estou recebendo normalmente.

Davidson Estanislau


 -Mensagem Original-
 De: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
 Para: [EMAIL PROTECTED]
 Enviada em: Sexta-feira, 31 de Janeiro de 2003 14:25
 Assunto: Re: [obm-l] nao estao chegando e-mails!!!


  On Fri, Jan 31, 2003 at 01:37:48AM -0200, Jose Augusto wrote:
Nao sei se eh so comigo ... mas há e-mails que chegam so a resposta
( e
 por
   sorte as vezes sao reply, dando pra ver a pergunta) ... mas as vezes
so
 a
   resposta da resposta ... esta havendo algum problema 
 
  Não que eu saiba. Alguém mais tem notado algo de anormal?
  Pq você não dá uma olhada nos arquivos para ver se existem
  mensagens lá que você não recebeu?
 
  []s, N.
 
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