Re: [obm-l] Equações trigonométricas [3 problemas]

2004-10-07 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Bom, eu vou tentar dar umas idéias para você fazer estas questões,
qualquer coisa pergunte:
Na primeira, note que sen 1 = cos 89, e portanto você pode agrupar os
termos dos extremos dois a dois e obter algo como (sen 89)(cos 89) *
(sen 87)(cos 87) * ... e prossiga usando fórmulas de somas e produtos,
bem como arco duplo, etc.

Na segunda, o truque é usar números complexos e somar as duas P.Gs que
vão aparecer quando você escrever os cossenos.

A terceira já responderam.

-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

On Wed, 6 Oct 2004 12:07:53 -0700 (PDT), Felipe Torres
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 Olá pessoal.
 Ando uqebrando a cabeça com três problemas, se puderem
 me ajudar em algum deles eu agradeço:
 
 1] sabendo que
 sen1º*sen3º*sen5º.sen87º*sen89º = 2^(-n)
 determine o valor de 2n
 
 2] Mostre que:
 
 1/2 + cos(x)+cos(2x)+cos(3x)++cos(nx)=
 
 = sen[x(2n+1)/2] / 2*sen(x/2)
 
 3] Os ângulos A, B, C de um triângulo satisfazem à
 equação
 (senA + senB + senC)*(senA + senB - senC)= 3*senA*senB
 
 Determine o ângulo C.
 
 Nos dois primeiros eu tentei aplicar a transformação
 da soma em produto mas não deu mto resultado. acho q
 me compliquei no desenvolvimento.
 
 No terceiro problema eu cheguei à um sistema q acho q
 n foi o melhor caminho:
 
 [senA- sen(A+C)]^2 + senA*sen(A+C) = sen^2C
 senA*cos(A+C) + sen(A+C)*cosA = senC
 
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[obm-l] 0! = 1

2004-10-07 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Oct 06, 2004 at 05:42:33PM +, Paulo Santa Rita wrote:
 E vantajoso definir 0!=1 : isso e tudo que, com sinceridade, um Matematico 
 pode justificadamente dizer ... Alem disso, nao ha nenhuma construcao bem 
 estabelecida e aceita da qual possamos derivar esta convencao como uma 
 necessidade logica, apodictica.
 
 Segue dai que, muito provavelmente, estamos tangenciando um objeto que 
 ainda nao compreendemos bem e que devera nos trazer surpresas agradaveis, 
 quem sabe, num futuro nao muito distante ...
 
 Nao faz muito tempo que descobriram uma construcao dos numeros binomiais 
 que permite extender este conceito, preservando as qualidades que 
 conhecemos como um caso particular de uma visao mais ampla e que trouxe uma 
 imensa e antes insuspeitada flexibilidade ... Veja o livro do Prof Nicolau 
 a esse respeito :
 
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/publ/papers/q/index.html
 
 Quem sabe se a flexibilidade ali introduzida nao pode ser util em outros 
 contextos, em Q-triangulos de Pascal, onde a convencao 0!=1 surja como uma 
 necessidade ?
 
 Uma outra maneira de se aproximar deste fenomeno e atraves da funcao gama. 
 Muito ingenuamente afirma-se, com certa frequencia, que esta funcao e uma 
 generalizacao do conceito de fatorial e justifica-se tal assercao 
 apresentando uma propriedade daquela funcao. Ora, podemos contruir miriades 
 de funcoes com esta propriedade e nao existe nenhuma razao mais forte para 
 supormos que a gama e a que deve ser escolhida ...

Antes de mais nada obrigado pela referência elogiosa.

Mas com todo o respeito, eu não concordo com o tema central da sua mensagem.
Acho que os argumentos que foram apresentados nesta lista para justificar
a definição 0!=1 são muito fortes, e eu nunca vi nenhum argumento razoável
a favor de qualquer outra definição.

Quanto à função gama, ela é a única função que satisfaz g(x+1) = x g(x),
[Notem que por alguma razão histórica estranha definimos a função gama
de tal maneira que g(n) = (n+1)! ] g(1) = 1 e tal que a função log(g(x))
é convexa para x suficientemente grande: eu pelo menos considero esta
uma razão mais forte para escolhermos a função gama como a generalização
mais interessante da função fatorial. É verdade que existem outras funções,
mas eu não conheço nenhuma que tenha uma caracterização de elegância comparável.

[]s, N.

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[obm-l] Divisores negativos

2004-10-07 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Oct 06, 2004 at 05:30:33PM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote:
 A Prova de Matematica do ITA em 2003 apresentou a seguinte questao:
 
 Qual e o numero de divisores de 17 640 que, por sua vez, sao divisiveis
 por 3 ?
 
 A resposta correta, considerando divisores positivos e negativos, e 96.
 
 Porem nao tinha nenhuma alternativa com esta resposta, apenas com a
 resposta 48, ou seja, apenas considerando o numero de divisores positivos.
 Acredito que seja esta a questao a que o Prof. Nicolau esteja se referindo.

Não, não era.

Aliás eu acho a questão do ITA perfeitamente razoável dado que a resposta 96
não constava entre as opções; se existissem as *duas* opções (96 e 48),
acho que a questão deveria ser anulada.

A questão de que eu falava caiu no vestibular Cesgranrio de 1980-1981,
não esclarecia se divisores negativos deveriam ser contados ou não,
tinha as duas opções e foi anulada, como a meu ver deveria mesmo ser.

Como já disse, acho bobagem falar de divisores negativos na escola.
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RE: [obm-l] 0! = 1

2004-10-07 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Prof Nicolau !
Mas com todo o respeito, eu não concordo com o tema central da sua 
mensagem.
Acho que os argumentos que foram apresentados nesta lista para justificar
a definição 0!=1 são muito fortes, e eu nunca vi nenhum argumento razoável
a favor de qualquer outra definição.
Eu tambem acho que 0!=1, mais, conforme voce sem duvida sabe, ARGUMENTAR NAO 
E PROVAR. Tambem com todo respeito, vou tentar colocar mais claramente o que 
eu acho.

Dizer que 0! = 1 e uma convencao MUITO UTIL, pois todas as implicacoes que 
dai surgem sao corretas, a utilizacao que damos a elas sao verificaveis e as 
formulas ficariam muito complicadas se adotassemos uma posicao diferente. 
Alem disso, ha varias argumentos externos que reforcam a nossa fe nesta 
igualdade.

Mas, convenhamos, e uma igualdade estranha ...
Como era estranho o 5 postulado de Euclides, nao obstante ele ter sido por 
seculos, MUITO UTIL, pois todas as implicacoes que dele surgiam eram 
corretas, a utilizacao que faziamos eram verificaveis e as formulas 
ficariam muito complicadas se se adotasse uma posicao diferente. Alem disso, 
haviam varios argumentos externos que reforcam a nossa fe naquele postulado.

Bom, o resto da historia acima voce conhece ...
Tambem era estranho a coincidencia entre as massas inercial e 
gravitacional, nao obstante essa igualdade fosse MUITO UTIL, com todas as 
implicacoes que toda grande utilidade comporta, tal como descrevi acima.

Tambem aqui, voce deve conhecer o resto da historia ...
Em suma, a historia da Ciencia e da Matematica em particular, esta carregada 
de exemplos de PROGRESSOS ESPETACULARES que surgem quando buscamos uma 
compreensao mais profunda de alguma CONVENIENCIA ou ESTRANHEZA aceita sem 
maiores perguntas por muito tempo ...Eu sei que falar isso pra voce e querer 
ensinar o padre a rezar missa, mas estou apenas tentando tornar claro a 
minha posicao.

0! = 1 e muito estranho !
Eu tenho visto N argumentos que reforcam a nossa fe nesta igualdade, 
acredito nela, mas, voce vai concordar comigo, argumento nao e prova : e eu 
acho que e possivel derivar este resultado logicamente de uma teoria mais 
ampla, isto e, e possivel ter uma compreensao mais profunda sobre estes 
fatos de maneira que, longe de ser uma mera convencao, ele seja um teorema 
ou necessidade em uma teoria mais ampla ...

E acho mais, acho que o desenvolvimento que voce fez sobre numeros quanticos 
pode ajudar muito neste sentido e e uma das razoes de eu ter entusiasmo por 
estas coisas.

Quanto à função gama, ela é a única função que satisfaz g(x+1) = x g(x),
[Notem que por alguma razão histórica estranha definimos a função gama
de tal maneira que g(n) = (n+1)! ] g(1) = 1 e tal que a função log(g(x))
é convexa para x suficientemente grande: eu pelo menos considero esta
uma razão mais forte para escolhermos a função gama como a generalização
mais interessante da função fatorial. É verdade que existem outras funções,
mas eu não conheço nenhuma que tenha uma caracterização de elegância 
comparável.
Concordo ! E e esta elegancia e simetria a que voce se refere que mais 
reforcam a nossa FE de que a funcao gama e a generalizacao natural do 
fatorial. Mas - e aqui e um mas bem grande -  nos nao podemos ficar so na 
FE ... Voce pode mostrar que nenhuma outra funcao imaginavel pode pretender 
ser a generalizacao do conceito de fatorial ?

Voce SENTE que deve ser assim. Eu tambem sinto, mas tambem sinto que uma tal 
prova vai exigir um tratamento do conceito de fatorial no qual, entre outras 
coisas, a nossa tao discutida estranheza, 0! = 1, seja compreendida  de uma 
maneira mais profunda ... ME PARECE que fica dificil produzir uma tal prova 
porque muitas coisas importantes relacionadas estao ainda muito soltas, 
tratadas e compreendidas ainda muito chao e sem as formalizacoes 
adeguadas.

Pra voce, com os meus
melhores votos de paz
profunda, sou
Paulo Santa Rita
5,1023,071004
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Re: [obm-l] raiz(a+raiz(a+raiz(....

2004-10-07 Por tôpico Artur Costa Steiner
Esta sequencia que estamos discutindo pode ser generalizada, conforme um dos
colegas afirmou.
Sendo a=0, definamos 
x[1] = raiz(a)
x[n+1] = raiz(a+x[n])

Para todo u=0, raiz(a+u) =u - a+u  u^2. Desta inequacao do 2o grau,
resulta que raiz(a+u) = u -  0= u =  r =(1+raiz(1+4a))/2. Temos que r =
1/2 +(1/2)(raiz(1+4a)), o que, pela desigualdade de Bernouille, implica que
r = 1/2 + (1/2)(1+2a) = 1+a.
Se 0=a=1, entao raiz(a) = 1 = 1 + a
Se a1, entao raiz(a)  a  1+a, de modo que raiz(a) = 1+a para todo a=0.
Logo x[1]=1+a
Se x[n]=1+a para algum n, entao x[n+1] =raiz(a+x[n]) = raiz(1+2a) =
1+(2a/2) = 1+a, pela desigualdade de Bernouille. Logo x[n] eh limitada
superiormente por 1+a. E como x[n] =1+a  = r para todo n, temos, conforme
vimos, que x[n+1] = raiz(a+x[n]) = x[n], o que mostra que x[n] eh
monotonicamente crescente. Logo, x[n] converge para a raiz postiva de
raiz(a+u) =u, que jah vimos que eh r =(1+raiz(1+4a))/2.

Se a0, temos uma interessante sequencia complexa. Serah que converge?
Artur


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[obm-l] Álgebra/Extensões finitas de Corpos

2004-10-07 Por tôpico lgita-2002
Pessoal,

Alguém poderia me ajudar com a seguinte problema:

Sejam K um corpo e F um subcorpo de K. Se a e b 
são elementos de K algébricos sobre F com graus m 
e n, respectivamente, (ou seja m e n são os graus 
dos polinôminos irredutíveis que têm, respectivamente, 
a e b com raízes) tais que mdc(m,n)=1 então a dimensão 
da extensão simples F(a,b) sobre F é m*n (ou seja, a 
dimensão de F(a,b) com espaço veotioral sobre F é m*n).

Já vi que se m e n não forem relativamente primos 
então [F(a,b):F]m*n. O exemplo que usei foi: 
K= R = conj. dos reais; F= Q conj. dos racionais.

\sqrt[2]{2}=Raiz quadrada de 2 tem polinômio mínimo 
X^2+2 e F(\sqrt[2]{2})=[1,\sqrt[2]{2}] = gerado por 
{1,\sqrt[2]{2}} com coeficientes em Q;

\sqrt[4]{2}= Raíz quarta de 2 tem polinômio minimo 
X^4+2, F(\sqrt[4]{2})=[1,\sqrt[4]{2},\sqrt[4]{4},\sqrt
[4]{8}].

Naturalmente, F(\sqrt[2]{2} está contido em F(\sqrt[4]
{2}).

Agradeço por qualquer ajuda.

Um abraço,
Luiz Gustavo
 
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Re: [obm-l] Álgebra/Extensões finitas de Corpos

2004-10-07 Por tôpico Claudio Buffara
Basta provar que b tem grau n sobre F(a), pois nesse caso teremos
[F(a,b):F(a)] = n e, portanto,[F(a,b):F] = [F(a,b):F(a)]*[F(a):F] = n*m.

Suponhamos que [F(a,b):F(a)] = r e [F(a,b):F(b)] = s.

Entao, teremos: 
[F(a,b):F] = [F(a,b):F(a)]*[F(a):F] = r*m
e tambem
[F(a,b):F] = [F(a,b):F(b)]*[F(b):F] = s*n.
Logo, r*m = s*n e, como mdc(m,n) = 1, concluimos que r = k*n e s = k*m, para
um dado inteiro positivo k.

Mas tambem eh verdade que o polinomio minimal de b sobre F(a) tem grau igual
ou inferior ao do polinomio minimal de b sobre F.
Ou seja, r = [F(a,b):F(a)] = [F(b):F] = n.
Dai temos que r = k*n = n ==
k = 1 == 
k = 1 == 
r = [F(a,b):F(a)] = n.

[]s,
Claudio.

on 07.10.04 13:34, lgita-2002 at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Pessoal,
 
 Alguém poderia me ajudar com a seguinte problema:
 
 Sejam K um corpo e F um subcorpo de K. Se a e b
 são elementos de K algébricos sobre F com graus m
 e n, respectivamente, (ou seja m e n são os graus
 dos polinôminos irredutíveis que têm, respectivamente,
 a e b com raízes) tais que mdc(m,n)=1 então a dimensão
 da extensão simples F(a,b) sobre F é m*n (ou seja, a
 dimensão de F(a,b) com espaço veotioral sobre F é m*n).
 
 Já vi que se m e n não forem relativamente primos
 então [F(a,b):F]m*n. O exemplo que usei foi:
 K= R = conj. dos reais; F= Q conj. dos racionais.
 
 \sqrt[2]{2}=Raiz quadrada de 2 tem polinômio mínimo
 X^2+2 e F(\sqrt[2]{2})=[1,\sqrt[2]{2}] = gerado por
 {1,\sqrt[2]{2}} com coeficientes em Q;
 
 \sqrt[4]{2}= Raíz quarta de 2 tem polinômio minimo
 X^4+2, F(\sqrt[4]{2})=[1,\sqrt[4]{2},\sqrt[4]{4},\sqrt
 [4]{8}].
 
 Naturalmente, F(\sqrt[2]{2} está contido em F(\sqrt[4]
 {2}).
 
 Agradeço por qualquer ajuda.
 
 Um abraço,
 Luiz Gustavo
 


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[obm-l] vetores

2004-10-07 Por tôpico Luiz H. Barbosa
Se alguém puder ajudar :
Uma partícula partindo do ponto (1/sqrt(3),0) se move 
com vetor posição p(t)=(x(t),y(t)).Sabe-se que o vetor 
velocidade V(t)=(-y(t),3x(t)).
a)Mostre que em cada instante t , o vetor aceleração é 
paralelo ao vetor posição.
b)Determine o vetor posição p(t).
c)Mostre que a curva descrita pela partícula é uma 
elipse.

No item a, eu fiz :
p(t)=(x(t),y(t))
p’(t)=(x’(t),y’(t)) , mas V(t)=(-y(t),3x(t))
Igualando as componentes :
x’(t)= -y(t)
x’’(t)= -y(t) = -3x(t) [i]  , e 
y’(t) = 3x(t)
y’’(t) = 3x’(t) = -3y(t) [ii]
Como p’’(t) = A(t) = (x’’(t),y’’(t)) ,substituindo [i] 
e[ii] :
A(t) = (-3x(t),-3y(t)) = (-3)*(x(t),y(t)) = (-3)*(p
(t)) , assim eles são paralelos,pois A(t) é igual a p
(t) vezes um escalar , -3 .
Eu cheguei a ver uma outra solução utilizando produto 
vetorial e concluindo que o ângulo entre eles é 180.
Alguma idéia esperta para os outros itens ? 

[]'s Luiz H. Barbosa
 
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[obm-l] Matrizes

2004-10-07 Por tôpico Luiz H. Barbosa
Prove que se uma matriz Anxn tiver suas colunas 
formando um subespaço vetorial , então ela é 
invertível .

[]'s
Luiz H. Barbosa
 
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[obm-l] Provando que n^(1/p) eh irracional

2004-10-07 Por tôpico Ana Evans
Oi,
Sabemos que se n1 e p1 sao inteiros tais que n nao
eh uma potencia perfeita de p,  entao n^(1/p) eh
irracional. Eu conheco uma prova deste fato baseada em
contradicao, a qual vem a ser uma extensao daquela
classica prova de que raiz(2) eh irracional.
Admitindo-se que n^(1/p) seja racional e sendo q1 e
q20 inteiros primos entre si tais que q1/q2 =
n^(1/p), acabamos chegando aa contradicao de que q1 e
q2 tem divisores comums diferentes da unidade.
Minha pergunta: serah que existe alguma outra prova
que nao se baseie em contradicao e permita sentir
melhor o porque de tal fato?  
Obrigada.
Ana


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Re: [obm-l] Matrizes

2004-10-07 Por tôpico Claudio Buffara
on 07.10.04 16:06, Luiz H. Barbosa at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Prove que se uma matriz Anxn tiver suas colunas
 formando um subespaço vetorial , então ela é
 invertível .
 
 []'s
 Luiz H. Barbosa
 
Esse enunciado nao estah legal, pois as colunas de qualquer matriz mxn gera
(palavra usado normalmente, e nao forma) um subespaco vetorial de F^m,
onde F eh o corpo dos coeficientes.

Talvez voce queira dizer que se as colunas de uma matriz A nxn geram F^n
entao esta matriz eh invertivel.

Uma forma de provar isso eh a seguinte:
as colunas de A geram F^n ==
o sistema Ax = b possui solucao qualquer que seja o vetor nx1 b ==
em particular, sejam x_1, x_2, ..., x_n solucoes dos sistemas:
Ax = e_1, Ax = e_2, ..., Ax = e_n, onde e_i = vetor nx1 com 1 na i-esima
linha e 0 nas demais linhas ==
a matriz C, cujas colunas sao x_1, x_2, ..., x_n, eh tal que AC = I ==
A eh invertivel e C eh sua inversa.

[]s,
Claudio.

 


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Re: [obm-l] Provando que n^(1/p) eh irracional

2004-10-07 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi Ana,

Lendo sua pergunta, me ocorreu a seguinte prova, que acho que nao eh muito
difundida. 
Temos que n^(1/p) eh raiz do polinomio P dado por P(x) = x^p - n, cujos
coeficientes sao reais inteiros. Se r eh racional, entao existem inteiros q1
e q20, primos entre si, tais que r = q1/q2. O teorema das raizes racionais
nos diz entao que, se r eh raiz de P, entao q1 divide -n e q2 divide 1.
Neste caso, temos entao, necessariamente, que q2 = 1 ou q2= -1, o que
signfica que r = + ou - q1 eh e que r eh, portanto, um numero inteiro,
divisor de n. Mas, por hipotese, nao existe nenhum inteiro q1 tal que q1^p =
n, o que nos mostra que nenhum real racional pode ser raiz de P. Como
n^(1/p) eh, efetivamente, uma raiz real de P, segue-se necessariamente que
n^(1/p) eh irracional.

Vc acha que esta prova permite ver melhor o que estah acontecendo?

Observe que seria perfeitamente possivel manobrar as palavras de modo que
esta mesma prova fosse por contradicao. Assim como tambem seria possivel
manobrar as palavras de modo que as provas que vc citou nao fossem por
contradicao Muitas vezes o que faz com que uma prova seja por
contradicao, contraposicao, ou uma prova direta eh apenas a forma segundo a
qual se colocam as palavras. Por exemplo, a prova do teorema de Euclides da
infinitude dos primos eh usualmente apresentada por contradicao. Assume-se
que existem um numero apenas finito de primos e chega-se a uma contradicao,
geralmente a de que um primo p divide 1.  Entretanto, utilizando-se
exatamente os mesmos argumentos logicos, poderiamos modificar um pouco as
palavras e mostrar que com um conjunto finito de numeros primos nao
conseguimos expandir em fatores primos a totalidade dos numeros inteiros.
Como o T. Fundamental da Aritmetica garante que isto eh possivel,
concluimos, sem recorrer a contradicao, que tem que existir uma infinidade
de numeros primos.
E assim como este, hah muitos de teoremas na matematica cujas provas sao ou
nao por contradicao dependendo apenas de como se colocam as palavras.

Artur 

- Mensagem Original 
De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [obm-l] Provando que n^(1/p) eh irracional
Data: 07/10/04 15:25

Oi,
Sabemos que se n1 e p1 sao inteiros tais que n nao
eh uma potencia perfeita de p, entao n^(1/p) eh
irracional. Eu conheco uma prova deste fato baseada em
contradicao, a qual vem a ser uma extensao daquela
classica prova de que raiz(2) eh irracional.
Admitindo-se que n^(1/p) seja racional e sendo q1 e
q20 inteiros primos entre si tais que q1/q2 =
n^(1/p), acabamos chegando aa contradicao de que q1 e
q2 tem divisores comums diferentes da unidade.
Minha pergunta: serah que existe alguma outra prova
que nao se baseie em contradicao e permita sentir
melhor o porque de tal fato? 
Obrigada.
Ana


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[obm-l] Álgebra/Monomorfismo Corpos Primos

2004-10-07 Por tôpico lgita-2002
Alguém saberia esclarecer esta sutileza:

1)Seja K é um corpo de característica p0. Se f:K-K, f
(x)=(x)^{p} para todo elemento de K então f é um 
monomorfismo.

Pensei ter entendido satisfatoriamente a demonstração 
mas, lendo um pouco mais me deparei com:

2)Se K é um corpo primo e f é um monomorfismo então 
f(x)=x.

Qual a sutileza? As duas afirmações acima me parecem 
contraditórias se o corpo for de caracterísitca p0! 

Em 2) eu conseguir porvar a identidade apenas no caso 
do corpo primo ter característica zero (isomorfo a Q). 
Minha demonstração está abaixo. Alguém poderia me 
ajudar com o caso de corpo de característica p0??

Sei que essencialmente existem apenas dois corpos 
primos: Q (racionais) e Z_{p}.

Para demonstrar em Q que f(q)=q fiz:
f(1)=1,
f(1+1)=f(1)+f(1)=1+1=2
Por indução
f(m)=m;

Ainda se n é diferente de zero temos que 
f(n)!= 0 (diferente de zero) pois f é monomorfismo;
Assim, seja n um inteiro nao-nulo:
1=f(1)=f(n*n^(-1))=f(n)*f(n^(-1)) -
f(n^(-1))=f(n)^(-1)
Mas f(n)=n se n é inteiro = f(n^(-1))=1/n

Portanto, se f(m/n)=m/n o que termina a demonstraçao 
no caso do corpo ter caracteristica zero (isomorfo a Q)

Para o caso de corpos de característica p0 não 
consegui concluir nem perceber a sutileza com relação 
a afirmação 1.

Um abraço,
Luiz Gustavo
 
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Re: [obm-l] 0! = 1

2004-10-07 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Oct 07, 2004 at 01:24:17PM +, Paulo Santa Rita wrote:
 Ola Prof Nicolau !

A sua mensagem foi muito interessante e peço desculpas por dar uma resposta
tão sucinta.
 
 Mas com todo o respeito, eu não concordo com o tema central da sua 
 mensagem.
 Acho que os argumentos que foram apresentados nesta lista para justificar
 a definição 0!=1 são muito fortes, e eu nunca vi nenhum argumento 
 razoável
 a favor de qualquer outra definição.
 
 Eu tambem acho que 0!=1, mais, conforme voce sem duvida sabe, ARGUMENTAR 
 NAO E PROVAR. Tambem com todo respeito, vou tentar colocar mais claramente 
 o que eu acho.

Claro que não se trata de provar. Estamos discutindo qual é a definição
mais natural, mais interessante.
 
 Dizer que 0! = 1 e uma convencao MUITO UTIL, pois todas as implicacoes que 
 dai surgem sao corretas, a utilizacao que damos a elas sao verificaveis e 
 as formulas ficariam muito complicadas se adotassemos uma posicao 
 diferente. Alem disso, ha varias argumentos externos que reforcam a nossa 
 fe nesta igualdade.
 
 Mas, convenhamos, e uma igualdade estranha ...

É este o ponto em que parecemos discordar. Eu não vejo 0! = 1 como estranha.
Não me parece mais estranha do que, digamos, (-1)*(-1) = 1, e certamente
o famoso 0^0 = 1 tem mais motivos para gerar polêmica. Como já disse, não vejo
nenhum argumento a favor de outra definição. Nem acho que devessemos dizer
que 0! = 1 é uma convenção, a não ser que universalizássemos o uso da palavra
convenção (tornando-a inútil) e disséssemos também que 0+0 = 0 é uma convenção.

[]s, N.
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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RE: [obm-l] OBM - 03

2004-10-07 Por tôpico Felipe Torres
oi.
Eu acho q se fizer f(x)x^2 + 5x + 23
para x= -1

a gente acha 16
logo 2 divide 16
e é o menor primo positivo.


--- Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Tem um modo bem esperto: tente fazer algo como
 f(y)=y^2+y+k=x^2+5x+23 e as cointas ficam faceis.
 Para
 mmelhor esperteza, calcule f(0),f(1),f(-1),... e
 voce
 percebe que aparecem muitos primos na sequencia.
 E ai o menor deles e 17.
 
 
  --- Marcelo Ribeiro [EMAIL PROTECTED]
 escreveu:
 
  Bom, acho que é mais simples observar que, para
  x=23, existe um primo (no caso o próprio 23) que
  divide x^2+5x+23. Bom, isso restringe bastante o
  nosso universo no problema, pois basta analisar os
  restos de x^2+5x+23 pelos primos menores que 23,
 ou
  seja, 2,3,5,7,11,13,17,19. Que não são
  muitos...fazendo essas contas, você confere que o
  cara onde existe x possível é o 17! =) Se lembro
 bem
  foi assim que fiz esse problema. ;)
   
  []'s, Marcelo
   
  A situação, o problema em si devem ser vistos
 como
  um todo. Não somente o aprendiz considera a
 situação
  como um todo, como o professor deve apresentar-lhe
 a
  situação como um todo, para, então, desmembrar o
  todo em partes, não o contrário
   
  Wertheimer
  João Gilberto Ponciano Pereira
  [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Não sei se esta foi a idéia do Cláudio, mas vamos
  tentar...
  f(x) = x2 + 5x + 23, para x inteiro, o menos valor
  de f(x) = 17 quando x=-2
  
  seja d(x) = f(x+1) - f(x) = (x2 + 2x+1) - x2 + (5x
 +
  5) - 5x +23 - 23 = 2x +
  6
  d(-2) = 2
  d(-1) = 4
  d(0) = 6
  ...
  
  Logo, os possíveis valores de f(x) serão da forma
 17
  + (2+4+6++2*m) = 17
  + 2*(1+2+3+...+m) = 17 + m*(m+1)
  daí, basta analisar os módulos ara cada primo
  
  tirando o módulo, temos:
  Termo1 Termo 2
  mod(17) + mod(m) * mod(m+1) 
  
  os valores possíveis para o termo 2 são:
  0; 2; 6; 12; 20; 30 (0*1, 1*2, 2*3, ...) 
  
  para primo 2, termo 1 = 1 e termo 2 = 0
  para primo 3, termo 1 = 2 e termo 2 = 0 ou 2
  para primo 5, termo 1 = 2 e termo 2 = 0, 2, 1 
  para primo 7, termo 1 = 3 e termo 2 = 0, 2, 6, 5
  para primo 11, termo 1 = 6 e termo 2 = 0, 2, 6, 1,
  9, 8
  para primo 13, termo 1 = 4 e termo 2 = 0, 2, 6,
 12,
  7, 4, 3
  Logo, 17 é o menor primo..
  
  sds
  jg
  
  -Original Message-
  From: claudio.buffara
  [mailto:[EMAIL PROTECTED]
  Sent: Wednesday, September 22, 2004 2:44 PM
  To: obm-l
  Subject: Re:[obm-l] OBM - 03
  
  
  
  
  De: [EMAIL PROTECTED] 
  Para: [EMAIL PROTECTED] 
  Cópia: 
  Data: Wed, 22 Sep 2004 15:08:31 + 
  Assunto: [obm-l] OBM - 03 
  
   Queria q vcs me ajudassem nessa aqui ...
   
   Determine o menor número primo positivo que
 divide
  x^2 + 5x + 23 para
  algum 
   inteiro x.
   
  Dica: Inicialmente faça algumas explorações
  numéricas com valores inteiros
  de x em torno do ponto de mínimo de f(x) = x^2 +
 5x
  + 23 a fim de obter uma
  conjectura.
  Para provar esta conjectura, lembre-se de que se,
  para algum inteiro x, f(x)
  é divisível por n, então se você tomar n valores
  inteiros consecutivos de x,
  algum dos f(x) correspondentes será divisível por
 n
  (por que?).
  
  []s,
  Claudio.
  
  
  
 

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Re: [obm-l] numero primo para (x^2 + 5x+ 23)

2004-10-07 Por tôpico Felipe Torres
n precisam nem comentar a msg anterior... hehehe
foi mal.
mas pelo menos eu achei isto;

se fizermos x=23*3

temos

x^2 + 5x+ 23 = 9*23*23 + 5*23 +23 = 

= (9*23 + 6)*23 = (207 + 6)*23 = 2*109

logo é divisível por 2
[]s
espero ter compensado a msg anterior

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Re: [obm-l] numero primo para (x^2 + 5x+ 23)

2004-10-07 Por tôpico Claudio Buffara
Um probleminha pra voce:

Prove que x^2 + 5x + 23 eh sempre impar, qualquer que seja x inteiro.

[]s,
Claudio.

on 07.10.04 17:37, Felipe Torres at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 n precisam nem comentar a msg anterior... hehehe
 foi mal.
 mas pelo menos eu achei isto;
 
 se fizermos x=23*3
 
 temos
 
 x^2 + 5x+ 23 = 9*23*23 + 5*23 +23 =
 
 = (9*23 + 6)*23 = (207 + 6)*23 = 2*109
 
 logo ? divis?vel por 2
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Re: [obm-l] numero primo para (x^2 + 5x+ 23)

2004-10-07 Por tôpico Qwert Smith
From: Felipe Torres [EMAIL PROTECTED]
n precisam nem comentar a msg anterior... hehehe
foi mal.
Ta bom... entao vou comentar so essa
mas pelo menos eu achei isto;
se fizermos x=23*3
temos
x^2 + 5x+ 23 = 9*23*23 + 5*23 +23 =
Aqui vc usou x=23*3 no primeiro termo e x=23 no segundo
Corrigindo:
x^2 + 5x+ 23 = 9*23*23 + 5*23*3 +23 =
= (9*23 + 6)*23 = (207 + 6)*23 = 2*109
Aqui esta erro numero 2.
Tanto o correto, que seria (207 + 16)*23, ou
o que vc escreveu, (207 + 6)*23, sao impares
e portanto NAO sao divisiveis por 2.
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Re: [obm-l] Álgebra/Monomorfismo Corpos Primos

2004-10-07 Por tôpico Claudio Buffara
on 07.10.04 17:06, lgita-2002 at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Alguém saberia esclarecer esta sutileza:
 
 1)Seja K é um corpo de característica p0. Se f:K-K, f
 (x)=(x)^{p} para todo elemento de K então f é um
 monomorfismo.
 
 Pensei ter entendido satisfatoriamente a demonstração
 mas, lendo um pouco mais me deparei com:
 
 2)Se K é um corpo primo e f é um monomorfismo então
 f(x)=x.
 
 Qual a sutileza? As duas afirmações acima me parecem
 contraditórias se o corpo for de caracterísitca p0!

A sutileza eh que, em Z_p, x^p = x (isso nada mais eh do que o pequeno
teorema de Fermat).
 
 Em 2) eu conseguir porvar a identidade apenas no caso
 do corpo primo ter característica zero (isomorfo a Q).
 Minha demonstração está abaixo. Alguém poderia me
 ajudar com o caso de corpo de característica p0??

O corpo primo de caracteristica p eh Z_p.
Basta ver que, como f eh um monomorfismo, teremos:
f(0) = 0,
f(1) = 1,
f(2) = f(1+1) = f(1)+f(1) = 1+1 = 2
...
f(p-1) = f((p-2)+1) = f(p-2)+f(1) = (p-2)+1 = p-1

[]s,
Claudio.

 Sei que essencialmente existem apenas dois corpos
 primos: Q (racionais) e Z_{p}.
 
 Para demonstrar em Q que f(q)=q fiz:
 f(1)=1,
 f(1+1)=f(1)+f(1)=1+1=2
 Por indução
 f(m)=m;
 
 Ainda se n é diferente de zero temos que
 f(n)!= 0 (diferente de zero) pois f é monomorfismo;
 Assim, seja n um inteiro nao-nulo:
 1=f(1)=f(n*n^(-1))=f(n)*f(n^(-1)) -
 f(n^(-1))=f(n)^(-1)
 Mas f(n)=n se n é inteiro = f(n^(-1))=1/n
 
 Portanto, se f(m/n)=m/n o que termina a demonstraçao
 no caso do corpo ter caracteristica zero (isomorfo a Q)
 
 Para o caso de corpos de característica p0 não
 consegui concluir nem perceber a sutileza com relação
 a afirmação 1.
 
 Um abraço,
 Luiz Gustavo
 


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[obm-l] Cordas no grafico de uma funcao

2004-10-07 Por tôpico Claudio Buffara
A funcao f: R - R eh duas vezes diferenciavel e f''(x)  0 para todo x
real. Prove que duas cordas quaisquer no grafico de f nao se bisectam.
(uma corda eh um segmento de reta que une dois pontos distintos do grafico
de f).

[]s,
Claudio.

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[obm-l] Semelhanca de Triangulos

2004-10-07 Por tôpico Claudio Buffara
Sao dados os triangulos ABC e PQR, com medianas AD e PS, respectivamente.
Valem as seguintes igualdades de angulos: BAD = QPS  e  CAD = RPS.
Prove que ABC e PQR sao semelhantes.

[]s,
Claudio.  

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[obm-l] Nao-quadrados perfeitos

2004-10-07 Por tôpico Claudio Buffara
Prove que 2^n + 3^n nao eh quadrado perfeito para nenhum inteiro positivo n.

[]s,
Claudio.

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Re: [obm-l] Nao-quadrados perfeitos

2004-10-07 Por tôpico Domingos Jr.
Claudio Buffara wrote:
Prove que 2^n + 3^n nao eh quadrado perfeito para nenhum inteiro positivo n.
 

2^n + 3^n é ímpar, logo se x^2 = 2^n + 3^n então x^2 ~ 1 (mod 4).
para n = 2, temos que x^2 ~ 3^n (mod 4), logo n é par.
seja n = 2r.
2^(2r) + 3^(3r) = x^2
3^(2r) = (x - 2^r)(x + 2^r)
como 3 é primo, devemos ter, para algum inteiro s
x - 2^r = 3^s   (1)
x + 2^r = 3^(2r - s)  (2)
(1) + (2) : 2x = 3^s + 3^(2r - s)
note que s  2r - s e, portanto, 3^s divide x
mas se s  0 então 2^n = x^2 - 3^n e 3 divide o lado direito, o que é 
absurdo.
se s = 0, então x - 2^r = 1 = x = 2^r + 1
x + 2^r = 2^(r + 1) + 1  3^(2r), absurdo.

[ ]'s
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[obm-l] Re: [obm-l] Equações trigonométricas [3 problemas]

2004-10-07 Por tôpico Edward Elric
Vamos lá, primeiro vamos fazer a segunda:
2) Mostre que:
D=1/2 + cos(x)+cos(2x)+cos(3x)++cos(nx)= sen[x(2n+1)/2] / 2*sen(x/2)
Essa igualdade é valida se, e somente se, 2*sen(x/2)*( 1/2 + 
cos(x)+cos(2x)+cos(3x)++cos(nx))= sen[x(2n+1)/2].
Assim: D= 2*sen(x/2)*( 1/2 + cos(x)+cos(2x)+cos(3x)++cos(nx)) = sen(x/2) 
+ 2*sen(x/2)*cos(x) + 2*sen(x/2)*cos(2x) ++ 2*sen(x/2)*cos(nx).
Note que 2*sen(x/2)*cos(kx)= sen((x/2)*(2k+1)) - sen((x/2)*(2k-1))  
(utilizando a formula de produto em soma). Assim temos:
D= sen(x/2) + sen((x/2)*3) - sen((x/2)) + sen((x/2)*5) - sen((x/2)*3) + 
sen((x/2)*7) - sen((x/2)*5) + ... + sen((x/2)*(2n+1)) - sen((x/2)*(2n-1))
Fazendo as devidas simplificaçoes temos: D= sen((x/2)*(2n+1)), como 
queriamos demontrar.

Agora vamos ao primeiro problema:
1) sabendo que D= sen1º*sen3º*sen5º.sen87º*sen89º = 2^(-n) determine o 
valor de 2n
Note que sen(89)=cos(1), sen(87)= cos(3), sen(85)= cos(5), sen(83)= 
cos(7),..., sen(47)=cos(43).
Olhando para o produto D, de forma diferente temos:
D= sen(45)*[sen(1)*sen(89)]*[sen(3)*sen(87)]*...[sen(43)*sen(47)]= 
sen(45)*[sen(1)*cos(1))]*[sen(3)*cos(3)]*...[sen(43)*cos43]
Sabemos que sen(2x)= 2*sen(x)*cos(x), logo:
D= (2^(-22))*sen(45)*sen(2)*sen(6)*sen(10)*...*sen(46)
Porem sen(45)*sen(2)*sen(6)*sen(10)*...*sen(46) nao pode ser trivialmente 
calculado... e mesmo que pudesse ser calculado facilmente e ele nao seria 
potencia de 2, logo o enunciado deve estar errado.

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Re:[obm-l] vetores

2004-10-07 Por tôpico Osvaldo Mello Sponquiado
 Se alguém puder ajudar :
 Uma partícula partindo do ponto (1/sqrt(3),0) se move 
 com vetor posição p(t)=(x(t),y(t)).Sabe-se que o 
vetor 
 velocidade V(t)=(-y(t),3x(t)).
 a)Mostre que em cada instante t , o vetor aceleração 
é 
 paralelo ao vetor posição.
 b)Determine o vetor posição p(t).
 c)Mostre que a curva descrita pela partícula é uma 
 elipse.


b)(-y(t);3x(t))=(x'(t);y'(t))

-x'(t)=y(t) (I)
y'(t)=3x(t) (II)

Derivando I com relação a t, vem

y'(t) = -x''(t) (III)

Substituindo III em II, vem

x''(t)+3x(t)=0 (Eq. dif. ord. linear homogênea)

Para determinar x(t), basta portanto resolver o PVI:

x''(t)+3x(t)=0
x(0)=1/sqrt(3)

(supondo que o corpo parta da origem dos tempos)

Dai basta resolver esta EDO linear pela meta-variação 
dos parâmetros, por exemplo, e substituir a condição de 
contorno para encontrar a constante (Essa parte deixo 
para você).

Encontrado x(t) deriva-se com relação a t e substitua 
x'(t) em I para encontrar y(t).

Assim você terá o vetor posição.


Essa parte deixo para você.

Até mais.



Atenciosamente,

Osvaldo Mello Sponquiado 
Engenharia Elétrica, 2ºano 
UNESP - Ilha Solteira

 
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[obm-l] MELHOR PREDIÇÃO!

2004-10-07 Por tôpico jorgeluis
Ok! Pessoal! Grato pela atenção de resposta, pois desconhecia o porquê do 0!=1?

Um departamento do governo cria cinco grupos para estudar o problema da
discriminação de sexo em empregos. Os grupos contém 1, 2, 5, 1 e 6 mulheres e
são encaminhados aleatoriamente a várias cidades. O prefeito de uma cidade
contrata um consultor para predizer quantas mulheres estarão no grupo enviado à
sua cidade. O consultor será remunerado com $100 mais um bônus de $200 se sua
predição estiver certa. Qual predição maximiza a importância que o consultor
pode ganhar? Suponha que o consultor receba $300 menos uma importância igual a
40 vezes o valor absoluto do seu erro. Que predição maximizará a importância
que ele espera ganhar? Suponha que o consultor receba $300 menos uma
importância igual a 20 vezes o quadrado do erro. Qual predição maximizará a
quantia que ele pode esperar ganhar?

Em cidades grandes é possível com uma amostragem pequena, 1000 eleitores, por
exemplo, prever o resultado das eleições com certa segurança. Mas numa cidade
pequena, com cerca de 2000 eleitores, digamos, é possível usar uma amostra de
30 pessoas e ter a mesma segurança? Existe uma proporcionalidade entre o
tamanho da amostra e a população?

Abraços!



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RE: [obm-l] Re: [obm-l] Equações trigonométricas [3 problemas]

2004-10-07 Por tôpico LEANDRO L RECOVA
Eu nao concordo com sua solucao ! Voce ja partiu do resultado que queremos 
demonstrar. O resultado e verdadeiro e voce so fez provar a igualdade.

A ideia e a seguinte:
a) Substitua cos(kx)=[exp(ikx)+(exp(-ikx)]/2
b) Entao, agrupe em duas somas:
S = (1/2) + S1 + S2,
S1 = [exp(ix)+exp(i2x)+...+exp(inx)]/2
S2 = [exp(-ix)+exp(-i2x)+...+exp(-inx)]/2
c) Use a formula da soma de uma serie geometrica para S1 e S2.
d) Fazendo umas breves manipulacoes chega ao resultado.
Se nao conseguir, me avise, que eu mando a solucao completa para a lista.


From: Edward Elric [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Equações trigonométricas [3 problemas]
Date: Thu, 07 Oct 2004 23:20:53 +
Vamos lá, primeiro vamos fazer a segunda:
2) Mostre que:
D=1/2 + cos(x)+cos(2x)+cos(3x)++cos(nx)= sen[x(2n+1)/2] / 2*sen(x/2)
Essa igualdade é valida se, e somente se, 2*sen(x/2)*( 1/2 + 
cos(x)+cos(2x)+cos(3x)++cos(nx))= sen[x(2n+1)/2].
Assim: D= 2*sen(x/2)*( 1/2 + cos(x)+cos(2x)+cos(3x)++cos(nx)) = 
sen(x/2) + 2*sen(x/2)*cos(x) + 2*sen(x/2)*cos(2x) ++ 
2*sen(x/2)*cos(nx).
Note que 2*sen(x/2)*cos(kx)= sen((x/2)*(2k+1)) - sen((x/2)*(2k-1))  
(utilizando a formula de produto em soma). Assim temos:
D= sen(x/2) + sen((x/2)*3) - sen((x/2)) + sen((x/2)*5) - sen((x/2)*3) + 
sen((x/2)*7) - sen((x/2)*5) + ... + sen((x/2)*(2n+1)) - sen((x/2)*(2n-1))
Fazendo as devidas simplificaçoes temos: D= sen((x/2)*(2n+1)), como 
queriamos demontrar.

Agora vamos ao primeiro problema:
1) sabendo que D= sen1º*sen3º*sen5º.sen87º*sen89º = 2^(-n) determine o 
valor de 2n
Note que sen(89)=cos(1), sen(87)= cos(3), sen(85)= cos(5), sen(83)= 
cos(7),..., sen(47)=cos(43).
Olhando para o produto D, de forma diferente temos:
D= sen(45)*[sen(1)*sen(89)]*[sen(3)*sen(87)]*...[sen(43)*sen(47)]= 
sen(45)*[sen(1)*cos(1))]*[sen(3)*cos(3)]*...[sen(43)*cos43]
Sabemos que sen(2x)= 2*sen(x)*cos(x), logo:
D= (2^(-22))*sen(45)*sen(2)*sen(6)*sen(10)*...*sen(46)
Porem sen(45)*sen(2)*sen(6)*sen(10)*...*sen(46) nao pode ser trivialmente 
calculado... e mesmo que pudesse ser calculado facilmente e ele nao seria 
potencia de 2, logo o enunciado deve estar errado.

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RE: [obm-l] OBM - 03

2004-10-07 Por tôpico Osvaldo Mello Sponquiado
Determine o menor número primo positivo que
divide x^2 + 5x + 23 para algum inteiro x.

Eu pensei assim:

x^2 + 5x + 23 =(x+2)(x+2)+1.(x+2)+17=(x+2)(x+3)+17
Observe que x^2 + 5x + 23 é impar para qualquer x 
natural.

A parcela (x+2)(x+3) é par e 17 é impar.

É imediato que 2 não divide x^2 + 5x + 23 pelo fato 
desta ser sempre ímpar. Logo o menor primo que divide 
x^2 + 5x + 23 é um certo p ímpar.

Nota se que p nunca divide (x+2)(x+3) pois o dividendo 
e o divisor têm paridades distintas. 
Já a segunda parcela é divisível por um único primo 
natural, 17.

A partir dai encontrei resultados estranhos. Alguém tem 
uma ideia para continuar a partir daqui ?

Até mais.



 

Atenciosamente,

Osvaldo Mello Sponquiado 
Engenharia Elétrica, 2ºano 
UNESP - Ilha Solteira

 
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equações trigonométricas [3 problemas]

2004-10-07 Por tôpico Marcio Cohen
A prova do Edward me parece estar perfeita. Ele não usou hora alguma o
que queria provar. Apenas demonstrou um resultado obviamente equivalente ao
pedido (como ele mesmo mencionou).
[]s
Marcio

- Original Message - 
From: LEANDRO L RECOVA [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, October 07, 2004 9:42 PM
Subject: RE: [obm-l] Re: [obm-l] Equações trigonométricas [3 problemas]


 Eu nao concordo com sua solucao ! Voce ja partiu do resultado que queremos
 demonstrar. O resultado e verdadeiro e voce so fez provar a igualdade.

 A ideia e a seguinte:

 a) Substitua cos(kx)=[exp(ikx)+(exp(-ikx)]/2
 b) Entao, agrupe em duas somas:

 S = (1/2) + S1 + S2,

 S1 = [exp(ix)+exp(i2x)+...+exp(inx)]/2
 S2 = [exp(-ix)+exp(-i2x)+...+exp(-inx)]/2

 c) Use a formula da soma de uma serie geometrica para S1 e S2.

 d) Fazendo umas breves manipulacoes chega ao resultado.

 Se nao conseguir, me avise, que eu mando a solucao completa para a lista.




 From: Edward Elric [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Equações trigonométricas [3 problemas]
 Date: Thu, 07 Oct 2004 23:20:53 +
 
 Vamos lá, primeiro vamos fazer a segunda:
 2) Mostre que:
 D=1/2 + cos(x)+cos(2x)+cos(3x)++cos(nx)= sen[x(2n+1)/2] / 2*sen(x/2)
 Essa igualdade é valida se, e somente se, 2*sen(x/2)*( 1/2 +
 cos(x)+cos(2x)+cos(3x)++cos(nx))= sen[x(2n+1)/2].
 Assim: D= 2*sen(x/2)*( 1/2 + cos(x)+cos(2x)+cos(3x)++cos(nx)) =
 sen(x/2) + 2*sen(x/2)*cos(x) + 2*sen(x/2)*cos(2x) ++
 2*sen(x/2)*cos(nx).
 Note que 2*sen(x/2)*cos(kx)= sen((x/2)*(2k+1)) - sen((x/2)*(2k-1))
 (utilizando a formula de produto em soma). Assim temos:
 D= sen(x/2) + sen((x/2)*3) - sen((x/2)) + sen((x/2)*5) - sen((x/2)*3) +
 sen((x/2)*7) - sen((x/2)*5) + ... + sen((x/2)*(2n+1)) - sen((x/2)*(2n-1))
 Fazendo as devidas simplificaçoes temos: D= sen((x/2)*(2n+1)), como
 queriamos demontrar.
 
 Agora vamos ao primeiro problema:
 1) sabendo que D= sen1º*sen3º*sen5º.sen87º*sen89º = 2^(-n) determine
o
 valor de 2n
 Note que sen(89)=cos(1), sen(87)= cos(3), sen(85)= cos(5), sen(83)=
 cos(7),..., sen(47)=cos(43).
 Olhando para o produto D, de forma diferente temos:
 D= sen(45)*[sen(1)*sen(89)]*[sen(3)*sen(87)]*...[sen(43)*sen(47)]=
 sen(45)*[sen(1)*cos(1))]*[sen(3)*cos(3)]*...[sen(43)*cos43]
 Sabemos que sen(2x)= 2*sen(x)*cos(x), logo:
 D= (2^(-22))*sen(45)*sen(2)*sen(6)*sen(10)*...*sen(46)
 Porem sen(45)*sen(2)*sen(6)*sen(10)*...*sen(46) nao pode ser trivialmente
 calculado... e mesmo que pudesse ser calculado facilmente e ele nao seria
 potencia de 2, logo o enunciado deve estar errado.
 
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Re: [obm-l] Matrizes

2004-10-07 Por tôpico Igor Oliveira
O que é um SUBESPAÇO VETORIAL??





 on 07.10.04 16:06, Luiz H. Barbosa at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Prove que se uma matriz Anxn tiver suas colunas
 formando um subespaço vetorial , então ela é
 invertível .

 []'s
 Luiz H. Barbosa

 Esse enunciado nao estah legal, pois as colunas de qualquer matriz mxn gera
 (palavra usado normalmente, e nao forma) um subespaco vetorial de F^m,
 onde F eh o corpo dos coeficientes.

 Talvez voce queira dizer que se as colunas de uma matriz A nxn geram F^n
 entao esta matriz eh invertivel.

 Uma forma de provar isso eh a seguinte:
 as colunas de A geram F^n ==
 o sistema Ax = b possui solucao qualquer que seja o vetor nx1 b ==
 em particular, sejam x_1, x_2, ..., x_n solucoes dos sistemas:
 Ax = e_1, Ax = e_2, ..., Ax = e_n, onde e_i = vetor nx1 com 1 na i-esima
 linha e 0 nas demais linhas ==
 a matriz C, cujas colunas sao x_1, x_2, ..., x_n, eh tal que AC = I ==
 A eh invertivel e C eh sua inversa.

 []s,
 Claudio.




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Re: [obm-l] Múltiplos de 9 - problema de 5ª série

2004-10-07 Por tôpico Faelccmm
Na verdade  um problema olmpico (Cone Sul), mas coloquei "problema de 5 srie" sem nenhuma ironia, mas apenas enfatizando a criatividade do examinador que ao criar este problema, que possui conceitos de Ens.Fun., faz com que at mesmo aqueles que fazem ps em Matemtica no saibam resolv-lo sem utilizar matemtica de superior. Acredito que haja alguma soluo de E.M (envolvendo binomiais), ou melhor, vou mais longe. Pelos elementos do enunciado, deve haver uma soluo bem mgica e elegante com conceitos de E.F (mltiplos, divisores, etc...). De qualquer forma, tentei resolver utilizando conceitos de E.M, mas no sei se est certo ou no.
Vejam e, se possvel, me corrijam ...


Em uma mensagem de 7/10/2004 01:16:55 Hora padro leste da Am. Sul, [EMAIL PROTECTED] escreveu:




Ol pessoal, 

O problema abaixo j passou pela lista, mas no tinha entendido a resoluo, foi a partir da que resolvi tentar uma outra resoluo para ele. Abaixo esta o problema e a resoluo. Se errei em algo, me digam por favor ! 


Seja n um nmero natural, n  3. 
Demonstrar que entre os mltiplos de 9 menores que 10^n h mais nmeros com a soma de seus dgitos igual a 9(n-2) que nmeros com a soma de seus dgitos igual a 9(n-1). 


Para n = 4 (caso 9(n-2)) 

mltiplos de 9 menores que 10^4 e soma dos dgitos igual a 9(4-2) = 18 

x + y + z + w = 18 (Para 0 = x,y,z,w = 9) (I) 
x + y + z = 18 (Para 0 = x,y,z,w = 9) (II) 
x + y = 18 (Para 0 = x,y,z,w = 9) (III) 

Por funes geratrizes tem-se que: 

O nmero de solues de (I)  670 
O nmero de solues de (II)  55 
O nmero de solues de (III)  1 
TOTAL = 670 + 55 + 1 = 726 

Para n = 4 (caso 9(n-1)) 

mltiplos de 9 menores que 10^4 e soma dos dgitos igual a 9(4-1) = 27 

x + y + z + w = 27 (Para 0 = x,y,z,w = 9) (I-a) 
x + y + z = 27 (Para 0 = x,y,z,w = 9) (II-b) 
x + y = 27 (Para 0 = x,y,z,w = 9) (III-c) 

Por funes geratrizes tem-se que: 

O nmero de solues de (I-a)  220 
O nmero de solues de (II-b)  1 
O nmero de solues de (III-c)  0 
TOTAL = 220 + 1 + 0 = 221 

Prova-se, pois, que para n = 4 (base da induo) a afirmao do enunciado est correta ! 

Vou tentar resolver por induo, atravs das etapas: 
Hiptese de induo: Admitir que valha para qualquer n (n  4) 
Provar: Vale para qualquer n + 1 (n  4) 

Admitindo que seja correto o caso: 

Para mltiplos de 9 menores que 10^n 

9(n-2)  9(n-1) OU como preferirem: 9n  18  9n  9 n  2  n  1 (acho que eu deveria fazer isso no incio, pois iria facilitar... De qualquer forma vou continuar !) Temos que provar que: mltiplos de 9 menores que 10^(n+1) e ... Obs: 10^(n+1) = 10^n / 10 (=solues em II e III. E em II-b e III-c, ou seja, no contamos as solues I e I-a) ...e soma dos dgitos igual a 9((n+1) - 2)  9((n+1) - 2). Calculando: 

9((n+1) - 2)  9((n+1) - 1) 
9(n-1)  9n (dividindo por 9) 
n-1  n (somando (-1) em ambos os lados) 
n-2  n-1 (multiplicando por 9) 
9(n-2)  9(n-1) HIPTESE DE INDUO 

Est certa esta resoluo? 








Re: [obm-l] Matrizes

2004-10-07 Por tôpico Claudio Buffara
on 08.10.04 00:28, Igor Oliveira at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 O que é um SUBESPAÇO VETORIAL??
  
Eh um subconjunto de um espaco vetorial que, por si soh, eh um espaco
vetorial. Ou seja, se u e v pertencem ao subespaco e a eh um escalar
qualquer, entao a*u + v pertence ao subespaco. Se isso nao ficou claro, o
melhor eh pegar qualquer livro de algebra linear e dar uma olhada.

[]s,
Claudio.



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