Paulo Mora de Freitas wrote:
> 
>  Caro Aristóteles,
> 
...
>  Veja: você pega de maneira aleatória um número N de urnas prontas a
> serem utilizadas de verdade no pleito, N de maneira a ter algo
> significativo. Se as urnas são sorteadas realmente ao acaso e se a
> amostra é significativa, existe uma grande probabilidade de que você
> pegue no flaga algum conjunto urna+software corrompido. Seja lá por quem
> for, seja lá como foi implementada a tramóia, hardware ou software.

De fato este teste aumenta o risco de eventual fraude ou erro de
programa
ou equipamento ser detectado.
Nao eh porem tao bom quanto ter-se o voto impresso e permitir que qq
secao
seja verificada, a pedido de qq partido, e mais algumas sorteadas.

Poderiamos melhor um pouco o teste que voce defende fazendo com que 
as urnas a testar fossem sorteadas entre as designadas para as secoes.
Aquelas sorteadas serao separadas antes da votacao, enquanto novas urnas
seriam colocadas no lugar.
Mas mesmo assim ainda eh um teste menos abrangente.

E o que fazer se a(s) urna(s) de teste confirmassem erro?
As demais poderiam ter o mesmo erro.
Anular a eleicao?
O que mais caso se caracterize o erro, se nao haja o voto impresso?

...
>  O teste também me parece simples: você tira aleatoriamente o número de
> votos p/ cada candidato, brancos e nulos, e os entra de maneira
> aleatória em cada urna. Inclusive em intervalos de tempo aleatórios, se
> preciso. Depois você verifica se no fim do dia o total bate com o que
> entrou e etc.

Diga-me uma coisa: como voce garante que nao se enganou na digitacao do
teste?
Vai comparar o resultado com o que? 
Eh igual fazer conta de cabeca: distraiu, perdeu a conta ...

>  Diga-me se você concorda com os fatos de que:
> 
>  - esse teste é eficaz;
Pelos fatos acima, NAO.


Benjamin Azevedo
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